Ele revela a complexidade do caso e o rol de interesses em jogo – com claros prejuÃzos à sociedade.
Leia-o abaixo:
Carlos Santos,
É verdade que o pobre está interessado no atendimento. No entanto, temos certeza que se ele compreendesse o que significa entregar a saúde pública na mãos de algozes, mercadores e muitas vezes corruptos, dirigentes de cooperativas – cujo conceito e princÃpios da verdadeira cooperativa distoam de seus propósitos e objetivos reais, continuarem enriquecendo às custas do dinheiro público para quando estiverem bastante fartos, virarem a cara para os pobres.
Na verdade, muitos desses senhores não perdoam o fim do INAMPS, assim como odeiam o SUS (que mesmo sem o devido controle social, de certo modo tem reduzido as margens de ação). Antes qualquer um preenchia os formulários de AIHs a seu bel prazer, hoje existe mais dificuldades.
Vez por outra a PolÃcia Federal dá notÃcia de algum sanguessuga.
Eis para que servirão as cooperativas!!!!!!!. Vou afirmar-lhe uma coisa: daqui a pouco o nosso Hospital Regional TarcÃsio Maia será notÃcia, lamentável, caminhando como determinado crustáceo. A Prefeitura Municipal de Mossoró, de forma sutil (pasme, legal) está distribuindo recursos para seus aliados e quem se dispuser a ser cooptado, através de convênios com planos de saúde privado (para fazer exames de fezes, por exmplo), contrato de prestação de serviços com segmentos da área médica etc.
Começou com os anestesistas, vem mais.
É verdade, os pobres querem é o atendimento. Se eles compreendessem o custo, continuariam a querer o atendimento, não por essas vias, tenho certeza.
Um abraço. Neto Vale.
Prezado amigo Carlos Santos,
Achei a fórmula para resolver o problema da saúde: basta baixar um decreto, obrigando os médicos atenderem seus pacientes recebendo R$ 2,50 por cada consulta e ao final do mês seria complementado, com uma cesta básica, o salário deste profissional, que “estupidamente” estudou durante seis anos de curso médico e mais pelo menos quatro de residência, num paÃs onde educação e saúde é peso morto. Pronto! Resolvido o problema. Assim, sobrará mais dinheiro para os sindicatos e quem sabe também para os cartões corporativos, mensalões, etc etc… Amigo, o que falta ao mundo é uma boa leitura da bÃblia, principalmente, o Evangélio de Mateus 7 :1-5.
Abs,
Do Dr. Edilson Pinto