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terça-feira - 11/04/2023 - 18:02h
Manifesto

Sindicato e oposição pedem apoio à greve, mas evitam judicialização

Como parte das ações da greve que já chega aos 49 dias, sindicalistas e professores da rede municipal de ensino de Mossoró foram nesta terça-feira (11) à Câmara Municipal de Mossoró colher assinatura dos vereadores. Trata-se de um manifesto que cobra do Executivo mossoroense propostas para o fim da paralisação que tem 11 pontos, sendo o principal o pagamento do Piso Nacional do Magistério.

Protestos ocorreram nas galerias e no plenário, com vereadores da oposição (Foto: Sindiserpum)

Protestos ocorreram nas galerias e no plenário, com vereadores da oposição (Foto: Sindiserpum)

A vereadora e dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), Marleide Cunha (PT), além de outros oposicionistas como Tony Fernandes (Solidariedade) e Omar Nogueira (Patriota), cobraram o fim da greve, responsabilizando o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) pelo problema.

O governista Raério Araújo (PSD) sugeriu que o próprio Sindiserpum, tão seguro do seu pleito, buscasse judicializar o caso. Para ele, nada mais oportuno. Porém, Marleide desconsiderou a proposta. Em sua réplica, afirmou que essa seria uma forma de tirar responsabilidades do prefeito.

Nas galerias, com máscaras, cartazes e outros tipos de manifestações, a mobilização comandada pelo Sindiserpum ocorreu de forma pacífica, com apoio dos parlamentares da oposição, focando principalmente o executivo municipal.

A favor do manifesto:

Isaac da Casca

Francisco Carlos

Marleide Cunha

Pablo Aires

Larissa Rosado

Carmem Julia

Omar Nogueira

Tony Fernandes

Lawrence Amorim (presidente da CMM)

Não assinaram:

Edson Carlos

Wignis do Gás

Francisco Lourenço da Costa Neto, o “Costinha”

Raério Cabeção

Ricardo de Dodoca

Markrute da Maísa

Genilson Alves

Naldo Feitosa

Lamarque Oliveira

Didi de Arnor

Faltaram à sessão:

*Paulo Igor

Zé Peixeiro

Gideon Ismaias

Lucas das Malhas

*Apesar de ausente à sessão o vereador Paulo Igor já se comprometeu a assinar o documento.

Nota do Canal BCS – Uma greve que está em quase 50 dias já deu errado para os dois lados litigantes e mais ainda para crianças e adolescentes sem aula, sem merenda escolar, sem convívio social, imersos no obscurantismo. Se o Sindiserpum teme a judicialização, o prefeito que assuma essa posição.

Ou vamos perder todo um ano letivo? O mesmo acontece em relação a outros municípios e governo estadual. Judicializa e pronto.

Quanto a esse manifesto, o seu valor é zero à causa. Serve politicamente para ser usado contra os vereadores que não o avalizaram, na campanha eleitoral do próximo ano. Nada mais.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Roncalli Guimarães diz:

    Essa gestão é muito engraçada pra não dizer trágica. Vereadores governistas e o executivo pedem pra judicializar a greve dos professores e diz que se a justiça mandar a prefeitura paga o piso . Essa postura só comprova a inabilidade da gestão e do seu gestor. Se tem dinheiro pra pagar os professores por decisão judicial é pq tem como pagar e se não paga é pq nem sabe negociar e não se importa com o prejuízo dos estudantes. Mas isso é uma característica desse pessoal, pq pra comprar fralda geriatrica foi necessário ” judicializar ” . Vereadores governistas deveriam logo solicitar que o MP governe , pq jaja vem outras greves, aí aproveita logo e transfere a responsabilidade que não tem pra quem tem .

  2. Gilmar diz:

    Como apoiar uma coisa que está prejudicando meu filho? Já passou da hora da justiça ver quem tem razão e definir metas para o outro lado, o que não pode é filhos e filhas serem prejudicados com pessoas que não estão mostrando nenhuma vontade de resolver…..

    Sugiro que os professores que julgam prejudicados, postem o último contra cheque para população ver que está sendo pago abaixo do teto. Se fizerem isso eu começo a apoiar.

    Vamos judiciário, resolver esse impasse, alunos não pode serem prejudicados (repito).

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