A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró, Marleide Cunha, emite nota com contraditório em relação à manifestação de Raimundo Nonato Sobrinho (PSOL), conhecido por “Cinquentinha”, expostas nesta página hoje (AQUI).
Veja abaixo:
A respeito de publicação no Blog do jornalista Carlos Santos sobre declarações irresponsáveis envolvendo o Sindiserpum, segue nota de esclarecimento:
Prezado Jornalista Carlos Santos,
Em respeito à matéria veiculada em seu conceituado blog nesta terça-feira (29) sob o título “Ex-candidato a prefeito descredencia sindicato para nova greve”, ficamos pensando se valeria a pena responder acusações de um cidadão, ao nosso ver, sem nenhuma credibilidade, mas, atendendo aos servidores que se sentiram indignados diante da tentativa de enfraquecer a unidade e a história do seu sindicato e nos pediram resposta, decidimos fazê-lo.
O senhor Raimundo Nonato Sobrinho, como dito, não tem nenhum respaldo ou influência perante os servidores, ou ainda nenhum poder (já que não é sócio) para “credenciar” ou “descredenciar” este sindicato, nem qualquer outro.
O SINDISERPUM age com responsabilidade e respeito aos servidores públicos municipais e a população, garantindo a conquista de direitos na medida em que a correlação de forças permite. Não é inconsequente, constrói a luta buscando unificar os servidores públicos em um sentimento de classe, e, no qual alguns, de forma irresponsável, tentam em vão destruir.
Greve deliberada
A possibilidade de entrar em greve no próximo dia 04 de janeiro, caso não seja paga a folha de pagamento do mês de dezembro em dia, foi deliberada a partir de uma assembleia com servidores públicos municipais de diferentes segmentos. O SINDISERPUM é mediador e representante legal destes servidores e é quem tem legitimidade, tanto jurídica quanto social para deflagrar uma greve, isso incomoda tanto quem estar no poder municipal quanto quem quer TER o poder.
Acreditamos que se há alguma “desconfiança e descrédito”, estas não são com as entidades sindicais. Assim dizer é generalizar várias instituições que muito bem tem defendido os direitos dos seus associados.
O que há, é, de fato, uma tentativa, por parte de uma minoria, instigada por motivos políticos-eleitorais, de dividir a classe trabalhadora, enfraquecendo-a e semeando discórdia entre aqueles que verdadeiramente se expõem e expõem seus descontentamentos e lutam sem medo contra os desmandos dos poderes constituídos.
DISCORDAMOS do senhor acima citado quando ele diz que as últimas greves dos servidores públicos municipais foram “mal-sucedidas”, no entanto, entendemos que a compreensão do processo de luta de classes só pode ser sentida por quem tem o eu coletivo maior que o eu individual, o que para alguns é um grande desafio.
Destacamos que a mais importante vitória foi iniciar um processo de unificação na área da saúde que sempre foi esfacelada. Com a força da unidade, o pensamento limitado e interessado de alguns tenta destruir o que foi construído com muito esforço. E só para ativar as memórias mais fracas ou desmistificar o discurso derrotista interesseiro, segue uma relação de conquistas advindas das paralizações de 2014 e 2015:
Aprovação e implementação do Piso salarial dos Agentes Comunitários e Agentes de Endemias; Cálculo da insalubridade sobre o salário base (conquista importante que beneficiou todos os servidores); Aprovação da Lei do PMAQ (Mesmo que ainda não cumprida, ter um instrumento legal é um avanço importante); Plano de carreira dos fiscais ambientais e urbanísticos (Corrigiu uma grande injustiça com esses servidores que recebiam como nível médio, mesmo sendo todos de nível superior); Reajuste no valor do teto do auxílio transporte (beneficiou os servidores que tem salários mais baixos).
Enfim, estas conquistas são apenas alguns dos passos desta caminhada ainda com muita estrada pela frente.
Enfrentar as forças poderosas da Prefeitura de Mossoró exige um sindicato fortalecido pela sua base, com estratégia e táticas de lutas, como em uma guerra, onde a causa maior é um serviço público de qualidade para a população com servidores públicos valorizados.
O SINDISERPUM tem sido a força dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró, sem interesses políticos em jogo. O servidor público tem acreditado nesta força, o que nos deixa tranquilos quanto ao posicionamento individual do dito senhor.
Não nos deixaremos dividir por declarações mesquinhas e irresponsáveis, não mudaremos nosso foco de luta, como se pretende fazer.
Aos nossos associados, reiteramos o agradecimento pelo apoio, não se deixem levar por discursos maledicentes, falsos e descabidos. Isto nos torna frágeis na luta, sejamos mais, sejamos fortes, não é hora de dividir, como diz Marx: uni-vos trabalhadores!
Marleide Cunha
Presidente do Sindiserpum
Quero saber ate quando essa logica idiota de ferrar toda uma população com a justificativa de “luta legitima dos trabalhadores”.
Se o cidadão não esta satisfeito com o trabalho vai lutar por um melhor, mais prejudicar uma maioria para beneficio as vezes impossivel de uma minoria é no minimo irracional.
O cidadão brasileiro tem que o poder publico não tem o dever de ser pai ou mae de ninguem.
Veja o resultado do ESTADO GRANDE E FORTE DO PT, deu em um oaís quebrado, que não tem nem condições de prover o nescessario a população.
E pior, os recursos tomados do cidadao não será suficiente para pagar sequer o juros da divida.
IMAGINE UM CIDADÃO QUE TOMOU UM EMPRESTIMO DE UM AGIOTA PARA PAGAR UMA CONTA, O AGIOTA MES A MES FOI AUMENTANDO O PORCENTUAL DO JUROS QUE CHEGOU AO PONTO DO CIDADÃO NÃO TER SEQUER DINHEIRO PARA PAGAR O JUROS DA DIVIDA, AI ELE TOMA EMPRESTIMO DE OUTRO AGIOTA PARA PAGAR O JUROS DO PRIMEIRO AGIOTA, ASSIM HJ É O ESTADO BEASILEIRO, NAO CONSEGUE NEM PAGAR O JUROS DAS DIVIDAS QUE TEM.
MAIS VAI TER QUE SOBRAR PARA ALGUEM, NOS É CLARO!!!!!
O sindicato ta certo, o sindicato não tem de Silveira ser pior prefeito q Mossoró já teve e ele não gostar de pagar nem promessa a Luzia. Quer um motivo melhor q não pagar para o sindicato fazer greve? Acho legítimo a luta do sindicato e tem q aumentar isso sim