Em assembleia realizada nesta quinta-feira (7), com o Sindicato dos Médicos do RN (SINMED/RN), os profissionais da clínica médica do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró, que trabalham pela empresa de Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA), definiram os últimos ajustes para a greve que tem início nesta sexta-feira (8).
A decisão de entrar em greve por tempo indeterminado foi aprovada por unanimidade na última terça-feira (5), como forma de pressionar o Governo do RN a cumprir acordo de pagamento dos serviços médicos. A informação é passada pelo próprio Sinmed/RN em sua página na Internet (veja AQUI).
Entretanto, em consulta à direção da empresa Sama e à escala on-line de todos os seus plantões no HRTM, observa-se que o atendimento ocorre normalmente. No Tarcísio Maia (veja AQUI e em print abaixo), dez médicos estão trabalhando neste momento. Segundo uma fonte hospitalar, mesmo com a insatisfação, até aqui os plantões não estão sendo boicotados pelos médicos.
Por enquanto, não existe denúncia de que esteja ocorrendo anormalidade. O atendimento não foi afetado.
A greve – afirma o Sinmed/RN – “teve início a partir das 7h desta sexta-feira com restrições no atendimento, apesar dos médicos estarem presentes no hospital. No final do dia, a categoria se reúne novamente com o Sindicato para avaliar e definir os próximos passos do movimento.”
O acordo firmado entre a Secretaria de Estado da Saúde do RN (SESAP/RN) e a SAMA, na Justiça do Trabalho, prevê o pagamento dos salários atrasados dos médicos da seguinte forma: até o final de novembro, pagamento do mês de julho; e em dezembro, pagamento do mês de agosto. Mas apenas o mês de junho foi pago.
Hoje, o débito do Governo do Estado com a Sama é de R$ 10.069,785,49 – referindo-se aos meses de julho, agosto, setembro e outubro. Somente com médicos que prestam serviços no HRTM, a dívida nesses quatro meses atinge o cumulativo de R$ 3.135.002,81.
A Sama oferta cerca de 100 médicos ao preenchimento dos serviços demandados do Tarcísio Maia.
Nota do BCS – Os anestesiologistas estavam parados, com nove meses pagamentos em atraso. Deram voto de confiança para o Governo do Estado (veja AQUI), mas admitindo que se não houver cumprimento do que foi acordado, vão parar de vez.
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