Temos uma mistura de credulidade-preguiça (não se checa a versão) com camaradagem maquiadora. A opinião pública tem que se desdobrar para encontrar a realidade.
Édson foi para a Superintendência da PolÃcia Federal (PF) em Belo Horizonte, após ser detido em São Paulo-SP. Ele e mais 25 pessoas estão em "Belô" por iniciativa da PF, que centraliza as investigações nessa capital. São 38 mandados de prisão.
Na onda de defesa prévia, correu a informação fantasiosa em Natal de que o preso seria um homônimo e não o filho do ex-deputado federal potiguar João Faustino (PSDB). Logo desmentida. Depois, o próprio Faustino informou que Édson (ex-secretário estadual de Turismo) tinha sido apenas chamado a depoimento. Lorota. Outra.
Subsecretário do Gabinete Civil paulista, João Faustino não estaria sendo investigado pela PF. Édson é acusado de fazer lobby para desvio de mais de R$ 700 milhões, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da União. Ele, num primeiro momento, prestou depoimento em São Paulo.
A PF aguarda pedido de decisão judicial, para efetuar novas prisões em sete estados, além de buscas e apreensões. Em Natal, um dos endereços elegantes visitados, foi do próprio João Faustino. Foram recolhidos documentos e computador.
Carlos sou sua fã pelo bom jornalismo que vc faz.Não é complacente com polÃticos ou não envolvidos em denúncias.Não defende nem acusa,simplesmente mostra os fatos tais como aconteceram.O leitor que tire suas próprias conclusões.Lendo seu blog a gente respira o clima de liberdade que ele tão bem expressa.
Quando a PF prende filho de “A”, a imprensa divulga até em rede nacional. Quando é filho de “B”, não se diz que é filho de uma pessoa que participa de governo do PSDB paulista.