Uma comissão formada por membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Mossoró), da comunidade, prefeitura e outros segmentos vai tentar encontrar solução rápida e factível para a situação de moradores da favela do Wilson Rosado, que passaram ao desabrigo devido despejo por determinação judicial. Esse o resultado da reunião realizada nessa quarta-feira (18) na sede da OAB.
Ficou definido que as famílias removidas da comunidade receberão auxílio por meio de programa social e que a comissão irá buscar uma solução para as outras 47 famílias.
O vereador Tomaz Neto (PDT) propôs a criação de uma comissão. Advogou um basta no disse-me-disse quanto a culpados etc.
Remoção
Segundo o presidente da OAB/Mossoró, Aldo Fernandes de Sousa Neto, a assessoria jurídica da Companhia Hidrelétrica do Vale São Francisco (CHESF) informou que ainda existem outras 47 famílias morando em local que é considerado como área de risco. A remoção faz-se imprescindível por uma questão de segurança e preservação de vidas.
Situação semelhante àquelas outras que foram removidas na sexta-feira passada (14), por determinação judicial. A OAB atuou como mediadora do conflito e agora estuda quais medidas devem ser adotadas, junto com a comissão.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/Mossoró, Diego Tobias, fez questão de destacar que a Ordem tem buscado intermediar o diálogo entre as famílias, a Chesf e as demais instituições.
Além da OAB, integram a comissão especial um representante dos moradores, representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura Municipal de Mossoró, além do Conselho Tutelar.
Com informações da OAB e da Assessoria de Imprensa de Tomaz Neto.
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