Hoje faz dois meses que acontecimentos, isolados e cumulativamente, abalaram Mossoró. Ambos mexeram e remexem as entranhas da política local.
No dia 14 de novembro passado, era desencadeada a "Operação Sal Grosso", investigação que apura supostos casos de corrupção na Câmara de Vereadores.
À ocasião, policiais civis e militares cumpriram sete mandados de busca e apreensão. Até o presidente da Casa, vereador Júnior Escóssia (DEM), terminou sendo preso. Entretanto, por um detalhe até burlesco: detinha em casa algumas cápsulas de armas de uso exclusivo das Forças Armadas.
O outro episódio, é o que marca o grupo do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB). Decisão no âmbito da Justiça Fedeal bloqueou seus bens e de mais 15 pessoas. Atendeu a pedido do Ministério Público Federal.
Laíre é acusado de envolvimento em desvio de recursos que seriam para compra de remédios. O dinheiro seria proveniente de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU), época em que ele ainda exercia mandato federal.
O processo em questão, é um dos quais onde ele aparece em situação muito delicada. O principal está concluso para sentença, na Justiça Federal de Mato Grosso, no rumoroso caso denominado de "Máfia dos Sanguessugas."
Faça um Comentário