O "morto" no caixão
Comunicado da morte de um servidor municipal, o prefeito mossoroense Raimundo Soares toma providências para entrega do caixão funerário na casa do finado, homem de origem muito humilde.
Apesar do pânico de cemitério, caixão e tudo que se relacione à morte, o motorista José Moura é encarregado de cumprir a ordem. Resigna-se.
Mas no trajeto, esquece o endereço do falecido. Daí, acaba retornando à casa do prefeito para checar toda a informação.
Nesse ínterim, sem que ele percebesse, um dos filhos de Raimundo soca-se no caixão e se acomoda em seu interior.
No percurso à casa do morto, proximidades da Rua João da Escóssia, lateral do Cemitério São Sebastião, o menino do prefeito executa a segunda parte do seu plano. Abre lentamente a tampa do caixão e sussurra com voz cavernosa empostada:
– Zé Moura, pra onde você vai nessa pressa??
É o suficiente para o motorista saltar do carro, deixando-o à deriva.
FOLCLORE DE CAMINHADAS:Aldeci da ótica lincoln caminha há mais de 30 anos com Anchieta da Volcar e outros. Mês passado 4,30 da madrugada, para um carro igual ao de Anchieta e adentra Aldeci com uma faca na mão, uma garrafa de água, uma melancia e uma toalha, que será a merenda do pós caminhada, ao que o motorista apavorou-se e sai do carro gritando…. SOCORRAM-ME ESTOU SENDO ASSALTADO POR ESSE VELHO, ACUDAM-ME e Aldeci correndo atrás dele e dizendo AMIGO eu não sou assaltante vou apenas caminhar. Tornou-se necessária a intervenção do porteiro do edificio para acalmar os animos.