Nem tudo está perdido. Mesmo em meio ao caos, há esperança. A devastação que deixou boa parte do Rio Grande do Sul submerso, com destruição material incalculável, milhares de desabrigados e dezenas de mortos, também instigou manifestações de solidariedade e compaixão.
Desse lado extremo, no RN, surgiram casos de voluntariado e empenho pessoal importantes, como das mossoroenses Stella Cristiny Silveira de Araújo e a enfermeira Polyanna Gurgel. Elas passaram a integrar a Força Nacional do SUS no socorro aos enfermos. De Natal, tem ainda o médico João Tito, lotado no SAMU.
Os três compõem uma equipe de 60 voluntários desse grupamento especial e o Nordeste com uma esmagadora maioria de voluntários (quase 70%). Apenas de Vitória da Conquista-BA, são 11, todos do Samu de lá. Da região Sudeste, nesta equipe, apenas 03 profissionais.
A dedicação e a solidariedade deles em face da adversidade mostraram que, apesar dos desafios, há uma nova geração disposta a construir um mundo melhor. Parece utópico, mas é como aquela gota descarregada sobre o oceano, que Madre Teresa de Calcutá falava: “Sem ela, o oceano será menor.”
Operação de guerra
O grupo de 60 profissionais teve distribuição por cidades, formando equipes com 06 pessoas cada. Com a médica mossoroense Stella Cristiny, foram agregadas a médica paulista Isabella Saraiva e os enfermeiros baianos Graci Tavares, Grazi Laranjeira, Antônio Sinron e Lucimário Santos.
Com eles, a exemplo dos demais, a missão de salvar vidas em condições inóspitas e de profundo flagelo humano.
Faça um Comentário