No caso do sequestro do jovem empresário Fábio Porcino Rosado Chaves, o “Fabinho Porcino”, ocorrido à semana passada em Mossoró (veja postagem mais abaixo), um detalhe passa quase despercebido da cobertura policial. Não deveria ser assim.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte só chegou rapidamente ao cativeiro de Fabinho (quatro dias), com plena segurança da operação, graças à intervenção da Polícia do Ceará, que forneceu informações vitais para desvendamento do crime.
Há tempos que a inteligência do aparelho de Segurança Pública do Ceará vinha monitorando alguns homens envolvidos com determinados crimes, como tráfico de drogas etc.
Numa conversação grampeada, logo após o sequestro, houve identificação do envolvimento de algumas pessoas rastreadas pela polícia nesse crime no Rio Grande do Norte. A partir daí, a colaboração entre as forças policiais de ambos estados e Polícia Federal, rapidamente ensejou a captura de dois bandidos e o resgate de Fabinho Porcino.
Helicópteros
O que isso sinaliza: dois pontos em especial.
Primeiro, é fundamental um maior consórcio entre as polícias dos entes da Federação contra o crime organizado.
Segundo, sem um poderoso serviço de inteligência, polícia técnica, homens preparados e equipamentos (como helicópteros), o Estado estará sempre em desvantagem em relação à bandidagem.
O “Caso Fabinho Porcino” é um alerta.
Sem essa “sorte”, é bem provável que o jovem empresário ainda estivesse em poder dos sequestradores. Seu destino poderia ser outro, em vez da salvaguarda do Estado e os braços de sua família e amigos.
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