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terça-feira - 17/04/2012 - 19:24h
Areia Branca

Souza defende nome de Bruno como seu candidato

O prefeito Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”, de Areia Branca, atiçou mais ainda o imaginário e a suscetibilidade de muitos personagens que fazem a política contemporânea do município. Também deixou a opinião pública de orelha em pé.

Foi hoje, com entrevista que concedeu à FM Costa Branca.

Souza diz que lutará por Bruno até última instância

Ele dissertou sobre um tema que tem sido tabu dentro do esquema governista e é visto com ansiedade pela alquebrada oposição. Trata-se da situação do pré-candidato a prefeito e atual vice-prefeito, José Bruno Filho (PMDB), perante a Justiça Eleitoral.

Sem tergiversar, evitando rodeios ou veto ao tema, ele pronunciou-se com clareza cristalina.

– Qual o problema de Bruno com a Justiça Eleitoral?

Diante da pergunta direta, que lhe chegou como um soco de Anderson Silva, rei do MMA (Artes Marciais Mistas), Souza abriu o verbo:

– Muitas pessoas, nos meios políticos, dizem que Bruno está inelegível em virtude de um processo do Ministério Público sobre prestações de contas de sua gestão, já com julgamento de colegiado, o que o tornaria inelegível. Eu tenho outro entendimento e, por isso, juntamente com os nossos advogados, estamos lutando para garantir sua candidatura. Vamos até a última instância para derrubar esse julgamento contra ele, até mesmo porque Bruno nada fez de errado. A questão apenas se deveu a prazos de apresentação das contas. Essa é a questão. Temos que derrubar o processo do Ministério Público contra ele. E estamos lutando para isso.

Nota do Blog – A oposição aposta na inelegibilidade de José Bruno Filho, para sonhar com uma disputa teoricamente mais isonômica. Até aqui, Bruno – que também já foi prefeito por dois mandatos (cassado em 2004) -, é tido como ‘prefeito em férias’, com apoio de todas as alas do governismo.

O pronunciamento de Souza alija parte do discurso da oposição, que aposta na verbalização do medo para instigar um racha no governismo.

Ao mesmo tempo, situa definitivamente Souza à frente do processo político à sua própria sucessão.

Entretanto, não aponta caminho, pelo menos visível, para uma alternativa – caso Bruno não consiga superar essa dificuldade provocada pelo Ministério Público.

Caberá ao próprio Souza, em caso de impedimento de seu vice, costurar montagem de uma chapa viável, ou seja, competitiva, sem Bruno. Essa delegação sua é intransferível, a partir de agora.

Sua posição, hoje, legitima de vez sua liderança e fortalece seus laços políticos com Bruno, seu candidato prioritário.

O governismo e sua militância, também, têm motivos para ficar menos inquieto. Pelo menos até o desfecho dessa novela que se arrasta nos labirintos e escaninhos do Judiciário.

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Categoria(s): Política

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