sexta-feira - 05/10/2007 - 12:51h

STF embaraça vários projetos políticos no RN

 
E agora?

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela cassação de quem mudar – ou mudou de partido, depois de 27 de março deste ano, deixa a política do RN num oito. Alguns políticos que projetavam mudança de sigla, em nome tão-somente de seus interesses particulares, passam a refletir sobre o risco.

Não sou poucos os afetados pelo STF.

Comecemos pelo presidente da Assembléia Legislativa do RN, dirigente estadual do PMN, deputado Robinson Farias. Ele já tinha praticamente acertado seu ingresso no PP, com a morte do deputado federal Nélio Dias no dia 20 de abril deste ano.

Agora, é marcha à-ré.

Robinson e outros que tinham igual projeto, seguindo-o, como os deputados Raimundo Fernandes (PSB), Antônio Jácome (sem partido) e Ricardo Motta (PMN) estão sitiados.

"Apalavrado" para ficar com o PP que fora controlado por Nélio, Robinson também não terá o filho e deputado federal Fábio Farias (PMN) na empreitada.

Os deputados Micarla de Souza do PV, Gesane Marinho do PDT e Gilson Moura do PV, além de Nélter Queiroz do PMDB estão em igual situação. Por bem ou por mal, terminam ficando onde estão.

Já Ezequiel de Souza (PTB), que saíra do PMN antes de março, está a salvo. Só não pode pular de novo, em outra legenda.

Assim, começam a boiar certos projetos políticos em relação a disputa à Prefeitura de Natal. No interior, o cenário também é delicado quanto a diversas pré-candidaturas.

Veja-se o exemplo do deputado federal Betinho Rosado (DEM). Anda sonhando em ser prefeito de Mossoró e trabalhava para ocupar o PSC. E agora?

O STF não acabou com a promiscuidade partidária, mas pelo menos por enquanto está causando muitos embaraços e frustrações.

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