Apesar da greve dos professores e técnicos administrativos, às turras com o Governo Federal, a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) está em efervescência por outra questão. O pleito para escolha de reitor e vice, que só vai acontecer no próximo ano, mexe com os ânimos acadêmicos.
Hoje, pelo menos três nomes pairam como pretensos candidatos à Reitoria. A propósito, a discussão sobre a disputa não está acantonada apenas em conversas informais, mas ganha contornos de costura política primária. Daí a efervescência quase invisível.
Os nomes que aparecem como pré-candidatos são do atual reitor José de Arimatéa Matos, nome à reeleição; o atual vice-reitor e dissidente, professor Francisco Odolberto de Araújo, além da professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, coordenadora do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais (DACS)
Um diferencial para o próximo pleito, que pode fazer toda a diferença no resultado final, é que haverá paridade no peso de votos de professores, estudantes e pessoal técnico. A decisão foi sacramentada no Conselho Universitário (CONSUNI), plasmando esse modelo de valoração do eleitor de forma equânime.
Fissão
A princípio, o reitor Arimatéa Matos dá sinais de desgastes e anemia político-eleitoral. Porém tem meios e tempo para reverter essa atmosfera negativa.
Corre por fora, o vice-reitor Francisco Odolberto, que rompeu com o magnífico no ano passado, a ponto de desocupar a sala destinada a seu cargo, no prédio-sede da Reitoria.
Noutra facha, Ludimilla Carvalho fermenta sua pré-candidatura com uma tessitura de fora para dentro da instituição. Há pouco mais de um mês, diversos veículos automotivos passaram a circular na cidade de Mossoró com um adesivo emblemático: #É ela 2016.
Quem deduziu que fosse um teaser (chamada) para candidatura político-partidária, se enganou. Ludimilla “É Ela”.
A fissão do reitor e vice, termina abrindo margem ao surgimento de força alternativa à disputa. Ao mesmo tempo, fomenta um campo para composições fora do controle do reitor Arimatéa Matos.
Contudo é muito cedo para se esquadrinhar com segurança o que vai ocorrer adiante. Certo, é que a Ufersa deverá ter uma corrida eleitoral interna bastante renhida.
Quem viver, verá.
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