Ouço de uma graduada fonte do Ministério Público, em Mossoró, que o cenário formado na Casa de Saúde Dix-sept Rosado pode ser pior do que fora relatado. Pelo menos até aqui. O quadro que se forma segue à esfera criminal.
Há indícios de homicídio qualificado, por exemplo.
Surgem sinais de que o obituário de incontáveis bebês prematuros esteja sendo fraudado, se atestando condição de "natimortos", em conflito com a realidade. Outro crime.
Improbidade administrativa é o elementar como suspeição. Verbas públicas, milionárias, estão em jogo. Há anos funciona assim.
Quem estiver esperando que possíveis implicações só desabem sobre o Estado, com seu caráter "impessoal", que reveja postura. Uma previsível apuração criminal deve apontar responsabilidade sobre pessoas naturais.
Mentir em juízo? Alto risco. Silenciar diante de eventuais deslizes próprios do banditismo, é cum-pli-ci-da-de. Gera pelo menos outro indiciamento: associação para o crime.
Quem quiser mais embaraço que continue de bico calado. Quando o mundo desabar, o roldão alcançará primeiro àqueles que vivem com os joelhos encardidos, de tanto arrastá-los à subserviência canina e obtusa, louvando seus senhores. Eles só olham pro próprio umbigo. Aprenda.
Em qualquer tempo, quando os impérios caem, os primeiros da fila à forca são os borra-botas e sabujos. Uma parte age assim, alegando necessidade. Outra respira e transpira puxa-saquismo por vocação. Se ambos tivessem o cérebro colocado numa galinha, a penosa deixaria de ciscar.
Entretanto a natureza é sábia. Continuariam pondo ovos, para que pudessem treinar lambidas e carícias neles, até se habilitarem a fazer o mesmo nos testículos do seu "senhor." O cuidado deve ser redobrado, quando ele tomar banho no mar ou piscina: se a água ficar acima da linha da cintura do "amo", haverá risco de afogamento.
É provável que se ateste acidente de trabalho. A atividade é insalubre, não tenho dúvidas.
Oro para que reflitam e saiam das trevas, dando uma chance às crianças pobres e sem sobrenomes pomposos de Mossoró e região.
É pegar ou largar. A chance, não os ovos – lógico.
Boa tarde, prezado Carlos
Preparo uma carta para encaminhar aos governadores nordestinos. Nela, relatarei como os conterrâneos sofrem quando chegam em Mato Grosso e noutros estados do centro-oeste. Preparei um comentário abordando o assunto e publiquei em meu blog.
Confira e me ajude nesse propósito de conscientizar que empunho neste momento.
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