Diante de Lívio Maia (sobrinho do deputado estadual Lavoisier Maia-PSB), o ex-senador Geraldo Melo (PSDB) brinca: “Eu soube que seu candidato a prefeito perdeu em Almino Afonso”.
Sem se amoquecar, Lívio devolve a provocação: “É… E você levou uma surra de soldado em Ceará-mirim, né?”
Lívio referia-se à vitória do delegado Antônio Peixoto (PR) à prefeitura, no principal reduto político do ex-senador.
Sem perder o bom humor na esgrima verbal, Geraldo preconiza dias melhores para si:
– Mas daqui a dois anos, eu vou mandar no Nordeste com José Serra (governador paulista e possível candidato a presidente da República).
os funcionarios publicos lembram do governo de geraldo melo….
Prezado Carlos,
O sonho de Geraldo Melo, dito no seu Blog, parece distante. São várias as razões para isso: 1 – A própria candidatura de José Serra pelo PSDB a presidente da República é uma incógnita, já que o governador mineiro Aécio Neves também desponta como pré-candidato, e muito forte dentro do tucantato; 2 – Sendo Serra ou qualquer outro o candidato do PSDB à presidênica, dificilmente o candidato a vice-presidente sairia do próprio partido, mas certamente do DEM (seu eterno aliado) ou de outro partido que com ele esteja unido. É a lógica; 3 – Geraldo Melo é político sem mandato e agora até sem ter a mulher prefeita a partir de 1º de janeiro. Seu desprestígio político é visível. Ele pouco somaria – quase nada – numa chapa presidencial; 4 – O eixo PSDB-DEM já mostrou em várias oportunidades que não tem muito apreço por nomes do Nordeste para compor a chapa majoritária da principal disputa nacional. Foi assim com Henrique Alves (PMDB), quando se falava que este seria o candidato a vice-presidente na chapa encabeça por Serra, derrotado por Lula em 2002; foi assim com Roseana Sarney, quando esta pensou que poderia ser candidata a presidente da República, pelo então PFL (hoje DEM) com o apoio do PSDB. Os dois (Henrique e Roseana), de uma hora para outra receberam, com muita “coincidência”, uma enxurrada de denúncias. Se os fatos objeto das denúncias foram comprovados ou não, ainda hoje não se sabe ao certo. O que se tem de certo mesmo é que nos dois episódios houve o “dedo” da arapongagem dos tucanos, cuja eficiência faz inveja a qualquer FBI da vida; 5 – Por fim, qualquer que seja o candidato a presidente pelo PSDB, o que existirá até o resultado das urnas será apenas uma candidatura, que terá diante de si uma candidatura fortíssima de alguém da base governista, com reais possibilidades de vitória, por questões que a própria lógica explica.
O caminho mais provável para uma disputa por parte de GM será a Câmara Federal, cuja eleição, até para que já está com mandato, será bastante difícil, imagine para quem tem se descapitalizado eleitoralmente eleições após eleições, como é o caso de Geraldo.
Por tais razões, acho que dificilmente GM mandará no Nordeste em dois anos. Aliás, essa possibilidade causa calafrios, principalmente quando lembramos do seu desastroso (des)governo no RN, quando o Estado praticamente parou (a educação que o diga!).
Forte abraço,
Alcimar.
É GERALDO, agora é fazer como Marta Suplicy: É RELAXAR E GOZAR NO … DOS OUTROS. RAFAEL NEGREIROS