Chico de Regina era o leiloeiro oficial da paróquia de Martins, nas festas da Padroeira. As barracas distribuÃdas na Praça Almino Afonso disputavam as preferências do Azul ou Encarnado.
Ele segurava um copo de cerveja quente e com o polegar prendia no copo um pedaço de linguiça enfiado num garfo. “Quanto me já dão por esse copo de cerveja do Aero Bar de seu Genaro e um pedaço da linguiça de Raimundo Baliza”?
Alguém gritou: “Um cruzeiro, pra Borreguim”. Chico repetia: “Um cruzeiro, pra Borreguim, dou-lhe uma”.
Luciano Nicotina, já bêbado, gritava: “Dois cruzeiros, pro cão”. O leiloeiro anunciava: “Dois cruzeiros, dou-lhe duas”. Nicotina gritava de pé: “Tem que dizer pro cão”. Chico corrigia “dois cruzeiros, pro cão”, mas dizia o “pro cão” bem baixinho.
Luciano cobrava: “Tem que dizer alto, ou eu não pago”.
Aà Chico de Regina, irado, gritava: “Dois cruzeiros, pro cão. Dou-lhe três, CÃO”.
Tá faltando um Chico de Regina nos leilões de Bolsonaro, que têm merecido o desprezo total dos seus decantados “aliados” internacionais, nessa história do pré-sal.
Cadê EEUU, Israel, Arábia Saudita, China…?
Talvez Guaidó seja um bom leiloeiro.
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Também acho. Guaidó tocaria tambores e trombetas, atraÃria a atenção até dos peixes. Cardumes lançariam ofertas.
A resposta é simples:
Ninguém em sã consciência quer investir nesta merda.