• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 27/06/2016 - 17:16h
Entrevista

Wilma admite candidatura à Câmara Municipal do Natal

Wilma admite diálogo em Mossoró (Foto: cedida)

Em entrevista hoje ao Jornal 96 da FM 96 do Natal, a vice-prefeita natalense e ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) admitiu que poderá se lançar à Câmara Municipal. Uma hipótese cada dia mais forte.

“Nossos companheiros que sempre lutaram conosco durante anos praticamente exigiram nossa participação este ano. O que estava definido era a minha candidatura em 2018 para deputada federal”, disse.

“Mas, de repente, as coisas mudaram e devemos participar da eleição proporcional e ajudar nosso novo partido no sentido de fazê-lo crescer. Estou num partido pequeno, do mesmo jeito de quando iniciei no PSB ou no PDT. Estou recomeçando e me renovando”, declarou.

Mossoró

Quanto à aliança com o PP da ex-governadora Rosalba Ciarlini, pré-candidata à Prefeitura de Mossoró, a ex-governadora avisou que caberá ao próprio PTdoB em Mossoró decidir que composição fazer e com quem.

– Fui procurada pelo partido dela – o PP – através de seu marido, o ex-deputado Carlos Augusto (Veja AQUI). Ele já tinha conversado lá em Mossoró com o meu pessoal, que está se articulando para a eleição da Câmara Municipal e ele achou importante que nos integrássemos e nos engajássemos e a gente está favorável -, disse a ex-governadora.

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quinta-feira - 23/06/2016 - 16:34h
Sucessão municipal

Carlos Augusto e Wilma conversam sobre aliança em Mossoró

O Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) pode caminhar junto ao Partido Progressista (PP) em Mossoró. A aliança foi discutida na manhã desta quinta-feira (24).

Carlos Augusto e Wilma de Faria: diálogo (23-06-16)

Entre a presidente estadual do PTdoB, Wilma de Faria, e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, que trabalha uma coligação em Mossoró, tendo como pré-candidata à prefeitura sua mulher, a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

“Foi um diálogo muito positivo. Estamos dando prosseguimento a conversas iniciadas pelo diretório de Mossoró e foi muito bom, porque há interesse de ambas as partes”, observou a ex-governadora.

Parceiros

Carlos Augusto também aposta na aliança.

“Gostei muito da conversa que tivemos. Vocês não vão ter melhores parceiros nessas eleições do que nós”, reforçou.

Participaram também da reunião o presidente municipal do PTdoB e pré-candidato a vereador, Franklin Robson, o vice-presidente estadual da legenda, Décio Santiago, entre outros integrantes da sigla.

Em Mossoró, o PTdoB começou diálogo com PT-PDT-PCdoB-Psol, para em seguida conversar com o DEM de Cláudia Regina.

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terça-feira - 14/06/2016 - 13:42h
Sucessão municipal 2016

Pesquisas, sempre elas, orientam o rosalbismo

Mais do que nunca, como sempre, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado tem ancorado suas decisões políticas em pesquisas.

Mais do que nunca, como sempre – repito.

Chegou a mais recente sondagem.

Mostra cenário sucessório municipal em Mossoró, além de aspectos administrativos.

Ajuda-o a decidir passo a passo de sua mulher, a ex-governadora e pré-candidata a prefeito Rosalba Ciarlini (PP).

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terça-feira - 02/02/2016 - 23:47h
Carlos Augusto e Betinho Rosado

Dois irmãos e um destino nas eleições municipais de 2016

Os irmãos Carlos Augusto Rosado (sem partido, ex-deputado estadual) e Betinho Rosado (PP, ex-deputado federal) não falam a mesma língua há algum tempo.

Carlos e Betinho: mano a mano (Foto: arquivo)

Na verdade, em termos de política os dois nunca estiveram afinados, mesmo que nunca tenham se distanciado um do outro.

Mas as eleições municipais deste ano provocam ruídos.

Betinho fica cofiando a barba grisalha, enquanto rumina suas ideias. Carlos empalma a mão para alisar os escassos cabelos e não confessa as suas por inteiro.

Cada um com seu sesto e suas razões.

Voltarei ao assunto.

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domingo - 20/12/2015 - 22:44h
Adversários?

Rosalba e Carlos Augusto afinam conversa com Henrique Alves

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido) e sua mulher, a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), colocaram a conversa política em dia à noite desse sábado (19), num conceituado restaurante do Natal. À mesa, um ex-adversário e sua esposa.

Uma prosa que já se arrasta fluentemente há vários meses, que se diga.

Na companhia de ambos, o casal ministro do Turismo Henrique Alves (PMDB)-jornalista Laurita Arruda.

Laurita, Rosalba, Henrique e Carlos: fosso abissal é coisa do passado; ah, tá! (Foto: por aí)

Sintonia fina para o futuro próximo, já que em 2014, um fosso abissal separou Rosalba-Carlos Augusto do projeto de tentativa de chegar ao Governo do Estado, do então deputado federal Henrique Alves (PMDB).

No primeiro e segundo turnos, o rosalbismo ‘cravou’ apoio quase explícito ao adversário Robinson Faria (PSD), que terminou levando a melhor.

Mas isso são águas passadas.

Quem arengou por esse motivo, trate de arrumar um jeito de se recompor com o desafeto da época. Os tempos são outros, de novo.

No andar de cima da política, não existe inimigo para sempre nem aliados eternos.

Só na geral e no porão que boa parte da militância adora ficar “intrigada”, tomando as dores de seus líderes.

Enfim, coisa de babaquaras.

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quinta-feira - 03/12/2015 - 17:40h
Decisão de Brasília

Rosalba tem programação em Mossoró cancelada

O ex-deputado Carlos Augusto Rosado abortou programação da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) hoje à noite em Mossoró.

De Brasília, onde acompanhou julgamento do último recurso de Rosalba no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele freou o desembarque dela – sua mulher – na abertura da Festa de Santa Luzia.

Achou que não seria prudente.

Depois trarei mais bastidores.

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quinta-feira - 22/10/2015 - 21:44h
Entrevista

Sandra diz estar disposta à união do clã Rosado para 2016

Por Tárcio Araújo (Jornal das Cinco, FM 105,1)

A ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) não descarta retornar à luta eleitoral como candidata a vereador em 2016, admite uma composição familiar com outros segmentos do clã Rosado diz que a gestão Francisco José Júnior (PSD) não é digna sequer de nota e identifica que Mossoró sente necessidade de representantes legítimos no parlamento. Tudo isso e mais um pouco, Sandra expôs em entrevista à FM 105,1, hoje, no programa “Jornal das Cinco”.

Sandra admitiu candidatura a vereador em entrevista a Tárcio Araújo e Fábio Oliveira (Foto: Marcelo Diaz)

Ela fez duras críticas à gestão do atual Prefeito de Mossoró Francisco José Junior. “Considero que a Administração Municipal não está nem incluída no roteiro de nota. A nota que posso dar à atual gestão é a nota que a população dá. Ouço a revolta das pessoas. Há um grande repúdio  popular a essa gestão e não podemos permitir que esse desastre administrativo seja continuado da forma que estamos vendo”, asseverou

Sandra Rosado também defendeu claramente a união da família para as eleições do próximo ano. Segundo a ex-deputada, já há um apelo popular neste sentido. “Não podemos mais pensar a política com radicalismos. Eu sinto que a população clama e já vê com naturalidade uma parceria politica da família e eu tenho absorvido esse sentimento do povo de Mossoró”, disse.

Carlos e Rosalba

Ainda durante a entrevista ao Jornal das Cinco, em entrevista aos âncoras Tárcio Araújo e Fábio Oliveira, a ex-deputada revelou que tem mantido entendimentos com a ex-governadora Rosalba Ciarlini, prima e adversária política. Pregou o fim do radicalismo político.

“Eu tenho conversado frequentemente com Rosalba e Carlos Augusto (marido da ex-governadora e primo de Sandra). Nunca tivemos um limite na relação pessoal, apenas divergências politica que ocasionaram um  certo distanciamento, mas acredito que seja importante uma união em favor de Mossoró”, afirmou. E acrescentou: “Se todos os partidos e correntes entenderem assim, estarei disposta a somar”.

Sem êxito na tentativa de chegar ao quarto mandato consecutivo como deputada federal, nas eleições de 2014, Sandra está sem mandato, mas não sem apetite eleitoral. Daí, não considerar impossível concorrer à Câmara Municipal em 2016.

Vereadora

“Era uma sonho de infância, um dia ser vereadora por Mossoró, e isso não representa demérito algum para mim. Sou uma agente política, faço política para somar e se for necessário dentro do arco de aliança que o meu grupo estiver, assim farei”, antecipou.

A ex-deputada Sandra Rosado também lamentou a ausência de representação politica mossoroense na esfera estadual. “Mossoró perdeu muito sem a representação de um deputado, E vejo que a população tem sentido tudo isso  que aconteceu, e viu que não foi bom para a cidade, não foi bom para a região. A falta de mandato é algo que prejudica muito o crescimento de Mossoró e  região”.

Disse que até agradeceu ao presidente da Câmara de Mossoró, o adversário Jório Nogueira (PSD), por ter manifestado desejo (veja AQUI) de ver a ex-deputada Larissa Rosado (PSB) assumir vaga na Assembleia Legislativa.

Veja entrevista completa clicando AQUI. Nela, Sandra Rosado ainda fala sobre planos para escrever um livro sobre seu pai, o falecido deputado federal Vingt Rosado, intervenção na Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) e outras questões.

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domingo - 11/10/2015 - 06:12h

Há 30 anos família Rosado se dividia politicamente

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

“Vingt desliga-se do PDS e vai para o PMDB”. Com essa manchete do O Mossoroense, edição de 10 de outubro de 1985, era noticiado o fato histórico ocorrido no dia anterior: a principal liderança política da família Rosado estava encontrando um novo rumo político. Há 30 anos, um dos mais tradicionais agrupamentos políticos do Rio Grande do Norte se dividia.

Jornal documenta mudança do grupo de Vingt para o PMDB em 1985 (Foto: reprodução)

Nas manchetes das edições dos jornais nos dias seguintes se aborda a aceitação da nova conjuntura política dentro do PMDB, endosso de lideranças do partido na região ao novo aliado e o acompanhamento do então prefeito Dix-huit Rosado (então no segundo dos três mandatos à frente da cidade).

Mas, ao mesmo tempo em que os irmãos migravam para uma nova aliança política com Aluísio Alves, o sobrinho deles, Carlos Augusto Rosado, ficava no PDS. Ele tinha uma decisão a tomar: seguir os tios no novo agrupamento político ou manter-se ao lado do então governador José Agripino, à época ferrenho adversário de Aluísio Alves. Não era uma decisão simples. Para entender o que aconteceu naquele outubro de 1985, é preciso voltar no tempo.

Mas, por quê? É que a cisão política dos Rosados foi um processo longo. Não foi algo do dia para a noite. Foram dez anos com alguns acontecimentos marcantes.

Tudo começou numa noite de 1978, quando o agrupamento se reuniu para decidir que rumos tomar em relação ao novo governador que tomaria posse no ano seguinte. Ao longo do Regime Militar, os governadores eram nomeados pelo presidente. Dix-huit Rosado tinha batido na trave duas vezes. Em 1970 perdeu a disputa para Cortez Pereira.

Quatro anos depois, ele disputou com Osmundo Faria (pai do governador Robinson Faria) e tinha perdido na articulação. Quando estava tudo certo para o anúncio para a escolha de Osmundo, o general Dale Coutinho, que endossara a escolha, morreu de infarto fulminante. Dix-huit volta ao páreo, mas termina vendo Tarcísio Maia ser o escolhido.

Em 1978, tudo caminhava para Dix-huit ser o governador, mas Tarcísio fez força para que o primo dele, o médico Lavoisier Maia Sobrinho, fosse o escolhido. Pesou nessa história a garantia dada por “Lavô” de que o engenheiro José Agripino Maia seria nomeado prefeito biônico de Natal, o que de fato aconteceu em 1979.

Depois disso, a relação entre os irmãos Vingt e Dix-huit com Tarcísio nunca mais foi a mesma. Por isso, a reunião naquela noite de 1978. “Vingt reuniu todos os sobrinhos e cogitou romper com Tarcísio Maia e na hora todos foram contra. Vingt disse que todo mundo poderia ficar com Tarcísio, mas ele ia seguir com Dix-huit. Na hora todos recuaram e ficaram com os tios”, relata o ex-deputado federal Laíre Rosado.

Dix-huit insatisfação com não-escolha a Governo (Foto: reprodução)

O segundo ato do afastamento político, foi a eleição de 1982. Para os mossoroenses ela é marcada pelo “Voto Camarão”. Nesse ponto é preciso entender as regras daquele pleito atípico.

Foram realizadas eleições para vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador e após 17 anos (o último pleito direto para governador tinha sido em 1965) disputa para governador. Prefeitos de capitais só voltaram a ser eleitos em 1985. Presidente da República só voltou a ter eleição direta em 1989.

Por conta do temor de uma vitória avassaladora das oposições foi instituído o voto vinculado. O eleitor era obrigado a votar apenas em candidatos da mesma chapa.

Naquela eleição a disputa pelo Governo do RN foi entre José Agripino (PDS) e Aluízio Alves (PMDB). Vingt não aceitou a escolha de Agripino. Ele integrou o grupo do “Pacto da Solidão”, alusão a Fazenda Solidão onde foram realizadas algumas reuniões em favor de Fernando Bezerra, que viria a ser senador na virada do século.

Diante do quadro do voto vinculado, Vingt pediu aos seus seguidores que praticassem o “voto camarão” cortando a cabeça (sufrágio para governador) e votando no resto. Naquele momento Carlos Augusto Rosado votou em Vingt para federal, mas não anulou voto para o Governo do Estado. Seguiu José Agripino.

“Fazia quase 20 anos que a gente não votava para governador. Vingt estava no voto camarão e a gente era muito jovem. Tivemos que tomar partido e ficamos com José Agripino”, explica o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

As relações ficaram ainda mais distanciadas até 1985, quando Vingt decidiu ir para o PMDB no momento em que Carlos Augusto, então um coadjuvante da política mossoroense, organizava a fundação do Partido da Frente Liberal (PFL) na região Oeste do Estado.

Mas o processo de ruptura política só se concluiu nas eleições para prefeito ocorridas em 1988, quando o distanciamento político foi evidenciado com o embate entre Laíre Rosado (PMDB), então deputados estadual, e a médica Rosalba Ciarlini (PDT), esposa de Carlos Augusto.

Depois disso a política de Mossoró nunca mais foi a mesma.

Retorno do pluripartidarismo facilitou a divisão política

Impossível compreender o longo processo de ruptura dos Rosados sem enquadrá-lo no contexto nacional. No período em que as relações entre Vingt e Tarcísio Maia estavam estremecidas foi instaurado o pluripartidarismo.

O ano é 1980. O Regime Militar avançava na abertura política e temia a força da oposição aglutinada dentro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) que naquele ano ganharia a palavra “Partido” convertendo-se em PMDB.

Carlos Augusto, locutor Evaristo Nogueira, Rosalba e Luiz Pinto em agosto de 1988: a divisão de fato (Foto: reprodução)

Para dividir a oposição que estava reunida dentro de uma legenda que era uma torre de babel ideológica (as esquerdas misturadas com a oposição de direita ao regime) foi criado o pluripartidarismo. Aí surgem o PT, o PDT e o PP (Partido Popular que nada tem a ver com o atual Partido Progressista) que ficava no centro entre PDS (que substituía a Arena) e PMDB. O PTB é recriado e alvo de disputa entre Leonel Brizola e Ieda Vargas, filha de Getúlio, que leva a melhor.

Com o pluripartidarismo, essas legendas se articulam para as eleições de 1982 com o PP sendo incorporado pelo PMDB ao longo do processo.

Com o pluripartidarismo as alternativas se tornaram maiores para os políticos e ficava difícil manter um bloco político grande como o dos Rosados e Maias dentro da mesma agremiação.

Isso tornou viável o afastamento partidário concretizado em 1985, com a dissidência de Carlos Augusto que seguiu ao lado de José Agripino e Tarcísio Maia.

Especialistas analisam fato histórico

Enquanto acontecimento histórico, a opinião de especialistas em história e política divide opiniões sobre o que representou a cisão do agrupamento familiar.

Há uma tese de que os Rosados se dividiram para somar. Mas, aos poucos novas pesquisas surgem e mostram que a divisão foi provocada por uma conjuntura política e que a tal “soma” que dificultou o surgimento de novas forças foi uma consequência não planejada. “Quando você analisa o rompimento dos Rosados tem que observar a conjuntura nacional com a criação do pluripartidarismo e o fim do Regime Militar.

A saída de Vingt para o PMDB é justamente parte de um contexto político das brigas internas que o PDS vivia em nível nacional na escolha entre Sarney e Maluf para a eleição no Colégio Eleitoral. Quem apoiava Sarney saiu quando Maluf ganhou na disputa interna. Vingt votou em Tancredo e depois foi para o PMDB”, afirma o professor Marcílio Falcão do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

O professor Anchieta Alves, que atuava na política mossoroense naquela época, reforça o entendimento de que se tratou de um longo processo. “O rompimento da família Rosado para mim começou mesmo em 1982 com a eleição de José Agripino. Os problemas começaram antes, a partir de 1978, quando Lavoisier foi indicado por Tarcísio Maia para ser governo em vez de Dix-huit. Isso estava condicionado à indicação de José Agripino para prefeito de Natal, mas Dix-huit não deu certeza da nomeação. Lavô deu e foi escolhido.

Voltando a 1982, teve o episódio do voto camarão em que Vingt não votou em Agripino, mas Carlos Augusto não acompanhou os tios. Já em 1988 ficou bem claro para as pessoas quando Tarcísio lançou Rosalba contra Laíre”, relembra.

Para Lemuel Rodrigues, do Departamento de História da Uern, a divisão foi estratégica para evitar o surgimento de forças políticas fora da família. “A pretensa ruptura representou um marco na política da cidade. Pois, ao mesmo tempo que aparentou fragilidade e crise, dividiu o eleitor fragilizando os grupos opositores à família. No entanto, a divisão não conseguiu fortalecer o grupo na última década, mesmo tendo chegado ao Governo do Estado”, avaliou.

O jornalista Carlos Santos pensa diferente. Entende que o impedimento do surgimento de novas forças de fato foi provocado pela divisão, mas ele pondera que não foi algo planejado embora as relações sociais tenham se mantido e em alguns momentos os grupos tenham tratado de política.

“Há uma corrente de pensamento que aponta que eles se dividiram para somar. Não concordo. Mas tenho certeza e provas, que de lá para cá combinaram o jogo algumas vezes, para que nada forte pudesse ameaçá-los. Estarão juntos em algum momento lá na frente, por necessidade, mesmo que existam diferenças irreconciliáveis entre certos nomes”, prevê.

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quarta-feira - 16/09/2015 - 11:20h
Kátia Pinto

Ex-secretária pode ter nome posto à disputa

A engenheira Kátia Pinto, ex-secretária da Infraestrutura do Estado, volta a ter seu nome posto como hipótese à disputa municipal de Mossoró.

No grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini, ela fomenta muita simpatia aos olhos do líder rosalbista e ex-deputado Carlos Augusto Rosado.

Em 2012, Kátia chegou a ser cogitada à campanha. A  ntão vereadora Cláudia Regina (DEM) terminou vingando. Eleita, acabou cassada e afastada.

Em 2014, no pleito suplementar, voltou a ter nome especulado.

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domingo - 23/08/2015 - 18:50h
Mossoró

Cláudia Regina vai comandar o DEM

A prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina, assumirá a presidência do diretório municipal do Democratas (DEM).

A eleição para homologação do nome dela e dos outros membros do diretório será na próxima sexta-feira, dia 28.

Na convenção, o partido também fará a escolha dos delegados e suplentes à convenção regional.

A convenção do DEM será realizada na nova sede do partido, localizada na Avenida Diocesana, nº 252, Nova Betânia, das 10h às 17h.

Cláudia vai ocupar uma cadeira que durantes longos anos foi do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido).

Ele saiu da presidência e do partido há alguns meses.

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quarta-feira - 22/07/2015 - 06:46h
Ipespe

Instituto de pesquisa fará trabalho para Carlos e Rosalba

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido), marido da ex-governadora Rosalba Ciarlini, alinhava providências  para ter em mãos uma minuciosa pesquisa sócio-econômica, administrativa e política de Mossoró.

Rosalba e Carlos: foco eleitoral (Foto: Governo do Estado)

O Instituto de Pesquisas de Pernambuco (IPESPE) deverá ser a empresa escolhida para esse fim.

Fará uma pesquisa “quali”, que no jargão do meio significa “qualitativa”, ou seja, a mais minuciosa possível.

O Ipespe trabalhou, por exemplo, na campanha de Rosalba Ciarlini ao Governo do Estado em 2010.

Antônio Lavareda

O sociólogo Antônio Lavareda, um dos guros de políticos como Fernando Henrique Cardoso e Tasso Jereissati, ambos do PSDB, deve ‘colaborar’ na leitura dos números que virão.

Lavareda reforçou a inteligência de bastidores da campanha de Rosalba, que a catapultou  ao Governo do RN.

Mestre em Sociologia e Doutor em Ciências Políticas, ele integra o Conselho Científico do Ipespe, formado por especialistas em diversas áreas, que participam do planejamento e da análise de pesquisas de acordo com as especificidades de cada projeto.

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Nota do Blog – O Ipespe é uma das melhores empresas do gênero no país, com atuação no mercado desde 1986 e sede em Recife-PE. Trata-se do maior instituto de pesquisas do Norte-Nordeste do Brasil, com trabalho inovador que aposta no uso multidisciplinar do conhecimento para promoção de seus trabalhos de  campo e análise acurada.

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sexta-feira - 17/07/2015 - 20:36h
Política mossoroense

Diálogos providenciais

O presidente da Câmara de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), andou proseando com a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Há poucos dias, já entabulara conversa com outro “adversário”, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado (sem partido).

Diálogo indispensável para o atual cenário e o futuro próximo da política paroquial.

Jório sabe disso.

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sábado - 11/07/2015 - 18:58h
Muro de lamentações

Carlos Augusto ouve vereadores governistas

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido) abriu série de conversas com vereadores governistas mossoroenses.

Carlos é todo ouvidos (Foto: Web)

Pelos menos três deles sentaram à mesa com ele, marido da ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido).

Impressões sobre a atual conjuntura da política paroquial têm sido debulhada pelos interlocutores.

Com seu jeito de poucos sorrisos, Carlos nem concorda nem discorda.

Ouve, ouve, ouve…

Sente-se um muro de lamentações.

O desgaste corrosivo da imagem pessoal e da gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD) consagra o confessionário.

Amém!

Amém!

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sexta-feira - 12/06/2015 - 09:50h
Brasília

Rosalba e Carlos Augusto procuram Henrique e Agripino

Do Blog de Thaisa Galvão

Enquanto aguarda o julgamento do processo que dispõe sobre sua inelegibilidade, a ex-governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, se movimenta em Brasília.

Primeiro, ao lado do marido Carlos Augusto Rosado, Rosalba fez uma visita ao ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).

Depois o casal foi visto entrando no gabinete do senador José Agripino, de quem Rosalba e Carlos Augusto Rosado haviam se tornado adversário e inimigos.

Nota do Blog Carlos Santos – Como este Blog adiantou em postagem em primeira mão (veja AQUI), Rosalba disparou para Brasília para acompanhar de perto julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Expectativa era que ocorresse na quinta-feira (11), mas a pauta adiantada no dia anterior, já mostrara que a demanda não seria apreciada pelo plenário.

Mais uma semana para se trabalhar votação favorável, ou seja, derrubando a inelegibilidade por oito anos.

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domingo - 07/06/2015 - 07:39h
Política em família

O sorriso que cabe às primas Rosalba e Sandra Escóssia

As redes sociais – a partir de Mossoró – foram palco de vários burburinhos em torno do evento denominado de “Pingo da Mei Dia”, ocorrido nesse sábado (6), no centro da cidade.

Um deles, que gerou uma gama de comentários e inundou blogs e outras páginas na Net, foi a pulverização de fotos da ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) e a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB). Juntas, que se diga. E sorridentes, como se recomenda à festança e às famílias felizes.

Rosalba e Sandra, primas sorridentes, adversárias ainda com um fosso as separando (Foto:Web)

Nada demais do ponto de vista social e familiar. Para quem não sabe, elas apesar de adversárias políticas, são primas.

Um dia antes, já tinham participado da convenção da família Escóssia, com fotos, abraços e tudo que convém a uma família.

Na política, não. Existem diferenças e um fosso que continua profundo. Agora, é até conveniente a ambas aparecerem e parecerem afiadas e unidas.

Nos últimos anos, ambas colecionam mais choques do que afagos.

Em 2012, por exemplo, o grupo de Sandra contava com apoio direto ou subliminar do rosalbismo à campanha pela terceira vez à Prefeitura, da então deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Numa reunião decisiva com seu marido Carlos Augusto Rosado em Natal, a então governadora enfureceu-se e disse a direção que tomariam:

– Marido, eu não vou entregar a Prefeitura à Sandra.

Em poucas semanas estava no palanque da correligionária Cláudia Regina (DEM), que se elegeu com seu apoio ostensivo. Outra vez derrotou a filha de Sandra.

Em 2010, no fechamento do ciclo de convenções à campanha ao Governo do Estado, Carlos mandou um recado à prima Sandra, através do empresário e também primo Fernando Rosado:

Sandra, como "cinegrafista"; Dilma, fechada em si, com olhar vago (Canindé Soares)

– Fernandinho, diga a ela (Sandra) que a candidatura de Rosalba não é apenas nossa, é de todos nós”.

 

Recado dado, Sandra freou nas últimas horas que antecederam à convenção do seu partido, a ideia de encaixar Larissa como vice do então governador Iberê Ferreira (PSB). Esperava a “recompensa”, que não houve, em 2012.

De lá para cá o fosso se alargou e tornou-se mais abissal. Não deve ser esquecido – e os rosalbistas mais empedernidos não esquecem -, por exemplo, o episódio em que Sandra filmava manifestantes vaiando Rosalba numa visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao estado. Seu sorriso de satisfação, flagrado por outras câmeras, causou a ira dos rosalbistas.

As primas poderão se reunir politicamente adiante. É possível, mas ainda difícil.

Só uma pergunta:

– Quem será liderada de quem?

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
segunda-feira - 11/05/2015 - 21:22h
Sim, é possível!

Rosalbismo não descarta composição futura com prefeito

Uma série de fatores determinará composição e projeto político do grupo da ex-governadora em 2016

A prioridade do grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini é ter candidato próprio às eleições a prefeito de Mossoró em 2016. Ela, por exemplo. Seu sobrinho-afim e deputado federal Beto Rosado (PP) começou a circular, “agradecendo” a votação local nas eleições do ano passado. É uma opção.

Algumas variáveis e conjuntura da época da campanha/pleito pesarão no rumo a ser tomado. A “Rosa” movimenta-se e esgueira-se nos bastidores, auscultando as bases e deixando o marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido) tratar da engenharia política. É o forte dele. Dela, não.

No dia 30 de Setembro de 2014, Rosalba e o prefeito estiveram no mesmo palanque festivo (Foto: Demis Roussos)

É bom que os fieis seguidores e leitores mais xiitas da ex-governadora puxem o freio-de-mão em certos destemperos com esse ou aquele “adversário”. Amanhã, talvez estejam ao seu lado.

Qualquer dúvida, é só lembrar que Rosalba já foi correligionária de Wilma de Faria (PSB), depois adversária; aliada de Henrique Alves (PMDB), depois adversária; aliada de José Agripino, depois adversária.

Uma composição com o grupo da prima e contendora Sandra Rosado (PSB), ex-deputada federal, não está descartada. Contudo não é muito provável que vingue.

“Minha prima” e “A poderosa”, codinomes que Carlos dá à ex-deputada, em tom irônico, sabe que esse apoio seria combustível indispensável para ela voltar a sonhar com a Prefeitura, através da sua filha e ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Sem esse tipo de diferencial, uma nova candidatura (a quinta consecutiva) de Larissa estará mais vulnerável do que nunca.

O casal Rosalba-Carlos Augusto tem consciência que mesmo debilitado e apenas com o mandato do vereador Lahyrinho Rosado (PSB), Sandra dificilmente teria seu grupo aceito pela maioria dos rosalbistas. Além disso, longe da prefeitura há quase 20 anos, e de natureza centralizadora como o primo Carlos, não partilharia o poder em nome de interesses bilaterais.

Francisco José Júnior

Em relação ao prefeito Francisco José Júnior (PSD), não há um veto irremediável ou irrestrito imposto pelo casal. Nem simpatia, digamos.

Tudo é uma questão de pragmatismo.

Uma composição futura está entre as hipóteses que o rosalbismo matuta. Do outro lado, o sentimento do prefeito é o mesmo.

Tudo vai depender de alguns detalhes, contexto eleitoral, aspectos legais e estágio do próprio governo municipal lá adiante. Se estiver revigorado, então os sorrisos podem ser restabelecidos.

Discurso e humor mudam ao sabor do vento e sob o movimento das nuvens. Os principais atores da política paroquial mossoroenses precisam sobreviver. Partindo dessa premissa, tudo é possível.

A propósito, quem ficar mais atento perceberá que de lado a lado não existe declaração textual de satanização ou mesmo censura velada ao outro. O prefeito não enfrenta nenhuma oposição feroz, apenas lampejos mais alterados desse ou daquele militante. Os líderes são mais contidos.

Todos os envolvidos nesse enredo exercitam à plenitude aquela máxima do poder: “A política é dinâmica”. Só a turma do andar de baixo e do porão tem dificuldade de entender essa capacidade de adaptação.

Algumas surpresas podem estar reservadas para o futuro próximo.

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Categoria(s): Reportagem Especial
quinta-feira - 30/04/2015 - 08:54h
Mossoró em pauta

Henrique Alves e Carlos Augusto estão afinados

Do Blog de Thaísa Galvão

O ex-primeiro-damo do Rio Grande do Norte, Carlos Augusto Rosado, tem sido visto com uma certa frequência, ao lado do ex-deputado e agora ministro, Henrique Alves.

Carlos estava lá, firme e forte na posse de Henrique no Ministério.
Ontem, lá estava Carlos no Ministério em mais um encontro com o ministro.

O marido da ex-governadora Rosalba Ciarlini tem trabalhado intensamente junto a advogados para reverter a inelegibilidade de Rosalba para viabilizar a candidatura dela à prefeita de Mossoró.
E se conseguir, Henrique é forte candidato a apoiar a candidatura de oposição ao prefeito Francisco Silveira Júnior.

Prova de que a política é dinâmica até demais, já que no processo sucessório do ano passado, Henrique foi apontado como parceiro do senador José Agripino Maia na criação de uma estratégia para atrapalhar a candidatura de Rosalba à reeleição.

E como sempre há tempo para reverter revezes, Henrique e Carlos Augusto parecem bem afinados.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 13/04/2015 - 20:03h
Poder de fora

Oposição de Mossoró almoça junta em Natal

Do Blog de Virgínia Celli

A padaria Mercatto, em Natal, foi cenário de almoço que reuniu políticos de oposição de Mossoró.

O cardápio político reuniu o ex- secretário Carlos Augusto Rosado (sem partido), a ex-deputada Larissa Rosado (PSB), o vereador Lairinho Rosado (PSB) e o ex-deputado Betinho Rosado (PP).

Coincidência ou não, o encontro, meio que por acaso, aconteceu minutos depois do resultado da pesquisa que apontou uma desaprovação de 78% na administração do adversário, o prefeito Silveira Júnior.

Um molho a mais para a conversa animada.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 27/01/2015 - 15:45h
João Newton da Escóssia

Ex-prefeito paga por inadimplência de rádio de Carlos e Rosalba

Familiares do ex-prefeito mossoroense João Newton da Escóssia, 88, devem recorrer à via judicial em breve. Querem salvaguardar seu nome.

João: biografia impecável (Foto: reprodução)

A razão da possível demanda envolve o casal Carlos Augusto Rosado-ex-governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Acometido de doença degenerativa que lhe tirou o livre arbítrio há alguns anos, João Newton/família enfrenta problemas por descompromissos da “Mossoró Rádio Sociedade Ltda.”

A empresa tem como nome fantasia a marca “RPC”, a Rede Potiguar de Rádio, antiga Rádio Tapuyo.

Na realidade, é controlada pelo casal Carlos-Rosalba. João, o sócio “visível”, sem meios para se autodefender, acaba sofrendo as consequências de inadimplências da empresa.

Comunicados sobre os embaraços, os responsáveis até aqui não deram solução para saneamento do problema.

Nota do Blog – Ouvimos relatos e folheamos vários documentos, que dois de seus filhos apresentaram ao Blog.

João é um amigo das antigas, dos meus tempos de “Bar IP”, Rio Branco com Felipe Camarão, em Mossoró.

Figuraça, gente da melhor extração.

Sua biografia não merece essa nódoa indireta, sobretudo porque não pode fazer sua própria defesa.

Só para sublinhar: Rosalba é sobrinha de João.

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Categoria(s): Comunicação / Política
quarta-feira - 21/01/2015 - 10:11h
Governo Robinson

Gabinete Civil resume bem a complexidade do poder político

Tatiana Mendes e Hudson Brito dividem um espaço importante em administração que está começando

Estão divididas na Governadoria, tarefas que costumam ser cumulativas do Gabinete Civil. O ajuste tem razão de ser.

Tatiana Mendes ocupa posição estratégica num cargo muito delicado (Foto: reprodução)

A advogada Tatiana Mendes, secretária-chefe do Gabinete Civil, trata do tecnicismo legal e burocrático. É pessoa da confiança absoluta do governante. Cuida do que domina.

O ex-prefeito de Santana do Seridó Hudson Brito é secretário da Articulação, voz do “meio de campo”, intermediando contatos entre as lidernças políticas e o governador Robinson Faria (PSD). É do ramo.

Em parte considerável do Governo Rosalba (DEM), houve esse tipo de divisão também, mas num formato à moda da “República Mossoroense” que se instalou no poder.

O advogado José Anselmo de Carvalho Júnior foi nomeado pro Gabinete, mas o adjunto Galbi Saldanha cumpria parte das tarefas burocráticas e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (sem partido) era o chefe de Gabinete “de fato”, mesmo sem cargo.

Na fase posterior e conclusiva do Governo, Carlos finalmente assumiu o Gabinete. “Governou” assim. Antes, era da Residência Oficial, no bairro de Morro Branco. Galbi – que o acompanha desde os tempos de Assembleia Legislativa – ficou em igual papel.

Ghost writer

A Chefia de Gabinete é um cargo estratégico. Raras pessoas conseguem se desdobrar em suas exigências técnicas e políticas.

Depois do fim do Estado Novo (Governo ditatorial de Getúlio Vargas), promulgação da Constituição de 1946 e início de outro ciclo de ventos democráticos no país, havia no organograma de poder dos estados federados a figura do “secretário geral”. Era praticamente a segunda pessoa após o governador.

Um dos mais notórios no estado, apesar do curtíssimo período de atuação, foi o advogado Mário Negócio. Ocupou esse papel na administração de Dix-sept Rosado durante poucos meses, antes de falecer num acidente de carro na Paraíba.

Negócio: "irmão" de Dix-sept (Foto: reprodução)

Mário era “ghost writer” (literalmente o termo significa “escritor fantasma”, pessoa que faz discursos para alguém) de Dix-sept e seu principal orientador político.

Advogado, ex-deputado estadual e nascido em Fortaleza-CE, Mário Negócio reuniu todas as qualidades indispensáveis ao cargo. E era mais do que um político hábil.

Segundo seu filho, Danilo Negócio, que foi secretário da Fazenda do Governo Tarcísio Maia, “Mário Negócio e Dix-Sept Rosado não foram apenas amigos. Foram almas gêmeas da política do Rio Grande do Norte”.

Ele cunhou essa definição esmerada em 2011, quando discursou em sessão solene da Assembleia Legislativa, que homenageou seu pai, falecido em 1951.

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quarta-feira - 07/01/2015 - 08:10h
De mansinho...

Rosalbistas se ‘acomodam’ em agenda de Robinson Faria

Foi numerosa a presença de rosalbistas históricos na estada do governador Robinson Faria (PSD) em Mossoró, nessa terça-feira (6).

A maioria discretíssima, que se diga.

Na agenda do governador, rosabistas de longo curso e outros ainda imberbes.

Conversei com alguns. Queixas e queixas à “Rosa” e ao líder Carlos Augusto Rosado.

Em Mossoró, na campanha eleitoral de outubro passado, ficou indisfarçável mobilização “por debaixo do pano” do grupo da governadora em apoio à postulação de Robinson e da senadora eleita Fátima Bezerra (PT).

Foi o que o Blog “cantou” em matérias analítico-opinativas na pré-campanha e nas campanhas de 2014.

Veja AQUI a matéria “Rosalba faz opção por ‘mal menor’ e dá apoio a distância”.

Na eleição suplementar a prefeito e vice de Mossoró, em 2014, Robinson e o então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), ao lado de Fátima, pouparam Rosalba. Veja AQUI.

Veja bastidores em nosso TWITTER clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
domingo - 04/01/2015 - 08:56h

Nego Rubens, Carlus Augustus e Zé da Burra

Por Marcos Pinto

Ano novo começando e as amenidades se amiudando. Cenário: ”Beco das Frutas”- Centro de Mossoró.

Manhã do segundo dia do ano de 2015.

De forma errônea e corriqueira costuma-se afirmar, de forma generalizante, que o famoso ”Beco das Frutas” reúne tudo que há de escória de/em Mossoró. Afirmativa que já está enraizada na concepção do povo mossoroense e dos que aportam nessa urbe.

Em olhar furtivo e de afogadilho, dir-se-ia que assiste razão na assertiva. Todavia, em aprofundado estudo perfunctório, chegar-se-á à conclusão de que, nesta espécie de latifúndio de perdidas ilusões, sempre existiu uma espécie de bunker para os que querem um certo distanciamento dos conhecidos bêbados que cospem barbante e articulam prosa molenga.

Em Natal temos uma artéria no centro da cidade que reúne uma clientela oriunda dos mais humildes arredores da cidade, conhecido e por demais famoso como sendo o ”Beco da Lama”. Estranha-se que nestes ambientes desprovidos do cumprimento das convenções sociais sempre, há um espaço reservado, como já mencionado.

Em Natal, no famoso Beco da Lama, observa-se que nos primeiros imóveis do beco, cerca de cinco imóveis, encontram-se instalados bares e restaurantes dentro dos padrões que norteiam os transeuntes quanto à restrita freguesia de pessoas oriundas da citadina classe média.

Em Mossoró, encontramos na rua Francisco Peregrino (Beco das Frutas) o mesmo perfil e a mesma feição clientelista do ”Beco da Lama”.

Todos os anos, no período da festa de ”Santa Luzia”, é comum o grande afluxo de pessoas que aportam em nossa amada paróquia e terra de Santa Luzia. Nesse cenário, os inveterados bêbados cuspidores de barbante, oriundos de outras plagas oestanas, ao passarem defronte ao bar de Sêo Sebastião Lopes Bezerra, gente da boa gente de Upanema, do clã Marques Bezerra, entrelaçados ao povo bom da fazenda “Poré”, deparam-se com a cara de poucos amigos dele, Sêo Sebastião – espécie de Sêo Lunga mossoroense.

Alguns ainda atrevem-se a solicitarem uma dose de aguardente, cascaveando alguns vinténs nos bolsos, recebendo a imediata resposta de que ”acabou-se o estoque da cachaça”.

Pois bem ! nesse reduto, deparei-me com inusitada cena protagonizada pelo famoso ”Nego Rubens Dias”, fi dedigno amigo do Carlus Augustus Rosadus e um de seus amigos por nome Santos de Cipriano.

Conversa vai e conversa vem, eis que o Nego Rubens alardeia que em uma das viagens feitas a Mossoró pela então governadora Rosalba Rosadus, no pomposo avião do Governo do Estado, fora convidado via telefone pelo governador de fato Carlus Augustus para acompanhá-lo rumo à capital do estado, tendo ele aceito prontamente o honroso convite.

Após o Nego Rubens tecer longo discurso de largo prestígio com o C.A, eis que o Santos de Cipriano disparou:

– Agora você vai ter que se conformar que o seu grande amigo Carlus Augustus não é mais o governador de fato!. Vá logo tratando de comprar novos arreios para a burra do seu amigo ”Zé da Burra” descontar nas ”corridas’ pra lhe levar, bêbado, do bar de Sêo Sebastião até a sua casa!.

Diante tão acertada afirmativa, houve grandes gargalhadas dos curiosos presentes.

Só restou ao Nego Rubens cerrar fileiras com os que riam desbragadamente de tão oportuna observação.

Marcos Pinto é advogado e escritor

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Categoria(s): Crônica
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