Jornalismo com Opinião
Ouvi agora à noite de um deputado estadual “governista”, que acompanha caladinho a crise no Governo Rosalba Ciarlini (DEM)-Carlos Augusto Rosado (DEM):
– A gente não vai afundar com o governo. Vamos ver o que vai acontecer daqui para frente!
Para bom entendedor…
O blog mais acessado do Rio Grande do Norte, da jornalista Thaísa Galvão, apresenta algumas postagens neste sábado, em sequência, com declarações insuspeitas. São do ex-secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, advogado Paulo de Tarso Fernandes.
Abaixo estão os principais trechos de sua fala e das postagens. É uma radiografia do poder constituído e encetado no Rio Grande do Norte, revelado por quem o viveu até poucas horas e era um de seus expoentes.
Não estamos diante de afirmações rancorosas ou ilações de um adversário, de alguém sem qualificação ou ressentido político. É de um homem que os próprios donos do poder reputam como uma referência e ajudou sobremodo a levar a ex-prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo do Estado, ao lado do seu marido – ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Paulo estimulou Robinson a ser vice de Rosalba e agora viu que cometera grande erro
Motivo de sua saída
“Saio em solidariedade ao vice-governador Robinson Faria. Eu não sou nada. Não sou homem público. E a minha solidariedade é com o vice-governador Robinson Faria. Porque quem quiser que ache grave, mas eu considero o que está acontecendo, gravíssimo”.
Veto ao retorno de Robinson a Recursos Hídricos
Segundo Paulo, foram 3 tentativas, onde ele tentou oficializar a nova nomeação de Robinson.
“Primeiro fui à governadora e ela me disse que eu resolvesse com Carlos Augusto. Fui a ele e ele me falou: você não tem uma viagem a Brasília? Vá e volte porque isso não é prioridade”, contou Paulo de Tarso, que foi a Brasília num bate-volta que saiu de Natal às 3 da tarde e deixou Brasília às 9 da noite.
“Quando voltei falei de novo com o deputado Carlos Augusto e ele me disse: ‘Esse assunto não tem pressa. O vice-governador foi à minha cidade (Mossoró) e fez 3 discursos contra a minha mulher. Minha mulher foi para os Estados Unidos e ele foi pra rua humilhar a governadora”…
Segundo Paulo, o telefonema a Carlos Augusto teve 3 testemunhas, entre elas o adjunto da Casa Civil, Francisco Carvalho e o secretário da Copa e titular do DER, Demétrio Torres.
Paulo de Tarso contou que se deu um prazo: se até ontem, às 4 da tarde, a nomeação de Robinson não fosse oficializada, o vice-governador poderia até ficar, mas ele deixaria o governo.
Garantia a Robinson Faria
A decisão de Paulo, se antecipando a Robinson, tem um motivo: o ex-chefe da Casa Civil foi quem deu garantias ao vice-governador para que ele deixasse o grupo da ex-governadora Wilma de Faria, declinasse de apoiar a candidatura do ex-governador Iberê Ferreira de Souza, e fosse integrar o grupo liderado pelo senador José Agripino Maia, compondo a chapa articulada pelo democrata-articulador Carlos Augusto.
Sentindo-se avalista sem prestígio, Paulo decidiu sair, afirmando repetidamente: “em solidariedade ao vice-governador Robinson Faria”.
Demissão
O ex-chefe da Casa Civil Paulo de Tarso Fernandes não escreveu uma carta de demissão. Segundo contou ao Blog, escreveu poucas linhas, muito mais um comunicado à governadora sobre sua saída.
Ficou em casa ontem durante o dia inteiro, e dentro do prazo dado a ele mesmo, das 4 da tarde, diante da não confirmação da nomeação do vice-governador como secretário de Recursos Hídricos, enviou o comunicado para a Casa Civil.
Segundo Paulo, o comunicado foi entregue ao adjunto da pasta, Francisco Carvalho, que teria informado à governadora, e dito a PTF que a governadora teria ficado surpresa.
“Aí eu tomei a decisão de telefonar para a governadora e comunicar minha decisão. Conversamos longamente”.
Oposição das ruas
“Eu disse a ela que a oposição ao governo não está mais na Assembleia. Está nas ruas. A oposição é o povo, é o funcionalismo, é o sindicalismo”, declarou Paulo de Tarso, que numa conversa dura com a governadora Rosalba, chegou a definir a gestão de 10 meses como sem sucesso.
Injustiça contra servidor
“Eu disse a ela que é por essas e outras que o governo está aos frangalhos. Que a gente critica os governos de Wilma e Iberê, mas a gente não tem condições sequer de sanar as contas do governo. A gente não tem condições sequer de acertar”, revelou Paulo de Tarso Fernandes, que à minha pergunta sobre o crescimento da arrecadação, disse não entender como, apesar do registro do crescimento da arrecadação, o governo não tem como botar as contas em dia.
“Não é justo que a gente tire dos servidores, aperte daqui e dali e não consiga acertar”, afirmou Paulo.
Assinatura de empréstimo aumentou estresse
Para a não-nomeação do vice-governador Robinson Faria ao cargo de secretário de Recursos Hídricos, o ex-chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, revelou outro possível motivo que fez com que o ex-deputado Carlos Augusto Rosado tivesse optado por não nomear mais o vice: a sanção da Lei do Empréstimo, assinada por Robinson no exercício do governo, durante viagem da governadora Rosalba Ciarlini aos Estados Unidos.
Aprovado pela Assembleia o pedido de empréstimo, o então governador foi à Assembleia para sancionar a Lei diante dos deputados.
Tudo devidamente combinado com a governadora titular, como revelou o ex-chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes.
“Falei com ela pelo telefone em Nova York e ela me disse que Robinson podia sancionar. Quando falei com o deputado (Carlos Augusto) ele me disse que eu trancasse a lei na gaveta e não entregasse. Dissesse que a lei estava em qualquer lugar. Em Tibau ou em qualquer lugar. Mas aí o governador era Robinson e a governadora Rosalba estava sabendo, não havia nada que ela não soubesse, então decidi não atender ao deputado”, disse Paulo de Tarso.
Ricardo Motta foi “peitado” para constranger Robinson
Segundo Paulo de Tarso, Carlos Augusto Rosado também teria ligado para o presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta (PMN), e pedido que ele não entregasse a Lei a Robinson para ele sancionar. Segundo Paulo, Motta também teria dito que não iria atender o pedido de Carlos, que estava em um SPA na praia de Rio do Fogo durante a viagem da esposa-governadora aos Estados Unidos.
Carlos é o governador de fato
“Foram 10 meses de governo onde todas as decisões do Estado foram do marido da governadora”, declarou Paulo de Tarso na mesa com testemunhas, onde o discurso foi, o tempo inteiro, alinhavado por afirmações como “não estou pedindo off porque tudo o que estou dizendo eu disse tanto à governadora Rosalba quanto ao deputado Carlos Augusto. São assuntos públicos que não têm porque serem escondidos”…
Governo “funciona” em casa e não na Governadoria
Paulo reclamou que, por causa da interferência familiar, a governadora tem trocado seu gabinete na Governadoria pelos terraços de sua casa.
Carlos e Robinson, campanha-2010, em São Miguel: racha certo
“Ela despacha em casa. Governa de casa. Mas o lugar do governador é no gabinete. Até porque um deputado, um prefeito ou um secretário que quiser falar com a governadora não vai para a casa dela sem ser chamado, mas na Governadoria ele chega. Eu mesmo como chefe da Casa Civil só ia quando era chamado”, revelou Paulo, afirmando que a opção pela residência oficial se dava pelo fato de, na Governadoria, não ter como o ex-deputado Carlos Augusto participar das decisões.
Nota do Blog do Carlos Santos – Boa parte dos webleitores potiguares que lê este material deve ficar perplexo.
Eu, não.
Em três mandatos de prefeita de Mossoró, Rosalba sempre foi o estandarte, a “imagem” no andor, o produto de marketing feito laboratorialmente.
Carlos sempre foi o governante de fato. Tinha uma sala contígua à da prefeita de direito, no Palácio da Resistência, sede do governo, em que despachava com secretários e outras pessoas.
Cabia a Rosalba assinar o que ele instruía, aprovava ou reprovava. Normalmente, sem sequer olhar o que estava assinando.
Qualquer pessoa medianamente bem-informada em Mossoró, sabe disso.
O RN, em boa parte, descobre agora. E aqui não existe qualquer excesso. Eis o próprio Paulo de Tarso, saído da “barriga” do próprio governo, dando detalhes, esmiuçando esse “fenômeno”.
Depois o Blog focalizará os últimos acontecimentos, em material analítico e com informções reveladoras de bastidores.
Ladeado pelos deputados estaduais Zé Dias (PSD) e Gesane Marinho (PSD), além do seu filho e deputado federal Fábio Faria (PSD)), o vice-governador Robinson Faria (PSD) anunciou seu rompimento político com o governo Rosalba Ciarlini (DEM).
Em solidariedade a ele, o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, já adiantou que tem o mesmo rumo.
Vários cargos que o PSD tem no governo também serão entregues.
Com a voz inicialmente trôpega, até embargando um pouco, Robinson relatou o porquê da decisão agora à tarde em Natal.
“Se fosse sintetizar um sentimento que está na minha alma eu fui usado e descartado”, disse.
“Quando Paulo de Tarso levou para a governadora o documento para minha nomeação (novamente) à Secretaria de Recursos Hídricos , a governadora disse que Paulo procurasse o marido dela”, contou, se referindo à chegada recente de Rosalba Ciarlini dos Estados Unidos. Robinson acumulava vice-governadoria com essa pasta e teve que sair, devido sua posse temporário como governador.
“Isso foi um humilhação, quiseram mostrar uma superioridade, como se o vice fosse uma figura simbólica e que só serviu para ajudar na eleição”, queixou-se.
Robinson acrescentou que o ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), marido de Rosalba, que seria na verdade o governador de fato, evitou atendê-lo e a renomeação para Recursos Hídricos terminou engavetada, num enorme processo de humilhação e ridicularização dele, o vice-governador .
“Eu ia despachar com a governadora e ela dizia que a parte política eu conversasse com o marido dela. Tentava falar com o marido dela, mas eu passava três meses e não conseguia falar com ele”, disse.
Na avaliação de Robinson, a vitória de Rosalba e sua, logo no primeiro turno das eleições, ano passado, teve peso decisivo de seu trabalho e do seu grupo. O próprio Carlos teria reconhecido isso ou pelo menos afirmou isso para Robinson.
Nota do Blog – Quem lê o Blog do Carlos Santos sabe que o vice não disse uma única novidade em sua fala. Uma sequer.
Tem sido escrito porque estava escrito que finalmente esse racha ocorreria. Só aconteceu muito cedo.
O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e o secretário da Articulação Política, Esdras Alves, tentam demover o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, a desistir do pedido de demissão.
A crise no governo levou o vice-governador Robinson Faria (PSD) a anunciar agora à tarde o seu rompimento com o governo Rosalba Ciarlini.
Paulo de Tarso, que o assessorou na Assembleia Legislativa e constribuiu à costura de aliança à campanha do ano passado, é-lhe solidário. Também sai.
De Alex Viana (jornalista político de O Jornal de Hoje):
– Observador pergunta: Afinal, o que teria feito o ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM) desistir de viajar, como previsto, com Rosalba Ciarlini (DEM) aos EUA?
Nota do Blog – Arisco um palpite: vigiar de perto os movimentos do governador em exercício, o antes “aliado” Robinson Faria (PSD). Um não confia no outro.
P.S – A governadora Rosalba Ciarlini desembarca no Aeroporto de Parnamirim às 11h30, procedente dos EUA.
Uma hipótese já maquinada no laboratório do DEM, para a sucessão municipal de Mossoró, coloca a vice-prefeita Ruth Ciarlini novamente como candidata a vice.
A alquimia é engenhosa, caso a prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), não aceite renunciar ao cargo para tornar Ruth habilitada à sucessão em 2012.
A atual secretária da Infra-estrutura do Estado, engenheira Kátia Pinto (DEM), seria a candidata a prefeito e Ruth a vice, para lá adiante renunciar e entregar a cadeira à irmã da governadora.
Tudo isso diante do olhar cândido e passivo da massa-gente, analfabeta política, que se acostumou à deificação de algumas figuras, sem parar sequer um segundo para raciocinar. Se o fizer, estraga seu único neurônio.
Nota do Blog – No Brasil Império, quando Pedro I abdicou da coroa e retornou para Portugal, deixou o filho Pedro II (de 5 anos) como sucessor. Mesmo assim, um corpo de tutores, regentes, o sucedeu à condução da monarquia e do herceiro (além de mais três filhas), até à sua maioridade.
Era o que determinava a Constituição do Império.
No caso de Mossoró, o quadro é surreal e de esqualidez política. No quesito moralidade, nem vale nos alongarmos, para que não sejamos deselegantes e ferindo suscetibilidades.
Há hipótese de se vender ao povo uma candidatura impostora, para satisfazer a vontade dos donos da cidade. Isso é auto-explicativo e eticamente insalubre. Não carece de maior comentário.
Pobre Mossoró!
Pré-candidato a prefeito de Mossoró pelo DEM, o vereador em sexto mandato, Chico da Prefeitura, enxerga em três frentes o quadro eleitoral do próximo ano.
Prevenido, mantém-se no DEM e sonha em ser indicado a prefeito, pelas mãos do supremo comandante-em-chefe Carlos Augusto Rosado (DEM), dirigente máximo da sigla.
Mesmo assim, desembarcou sua filha Rafaela no PTB e manteve o irmão “Dão” no próprio DEM.
Chico pode ser candidato a prefeito, o que é pouco provável. Pode ser candidato a vice, o que é mais factível.
A terceira opção é a de outra vez concorrer à Câmara Municipal.
Mas não deve ser descartada a possibiliade de ele ser convocado à Assembleia Legislativa por obra e graça, além de gratidão, do casal Carlos-governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Ele é segundo suplente do DEM, ficando atrás tão somente de José Adécio, atual dirigente da Ceasa – empresa pública estadual. Entretanto o governo não terá dificuldades de segurá-lo no cargo, para viabilizar Chico como deputado, caso tenha esse interesse mais adiante.
Faltará apenas definir quem seria convocado para uma secretaria, para viabilizar a posse do vereador.
Entre a metade e final deste mês, o Instituto Ipespe de Pernambuco fará uma minuciosa pesquisa de opinião pública em Mossoró. O trabalho está encomendado.
O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, dirigente do DEM na cidade, quer uma radiografia completa sobre o cenário político-administrativo do município, a partir do fechamento do prazo legal para acomodações partidárias, ocorrido na última sexta-feira (7).
A partir daí, ele passará a encaminhar algumas ações políticas de bastidores, visando a sucessão municipal de 2012.
A posição pessoal dele e de sua mulher, governadora Rosalba Ciarlini (DEM), continua inabalável: fazer a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) a futura prefeita.
Para isso, sob as exigências da lei, precisa que a atual prefeita e correligionária, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, renuncie ao mandato até o início de abril do próximo ano.
O empresário Alexandrino de Lima esta semana se filiou ao DEM, passando a ser um dos representantes da classe empresarial no Democratas.
Alexandrino tem seu histórico empresarial construído na área educacional, tendo hoje duas importantes instituições em Mossoró.
Atualmente, ele é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (DEM). Sua mulher, professora Dorinha Burlamaqui, é titular da pasta de secretária-adjunta da Saúde Pública do Estado.
Nota do Blog – A definição de atração de Alexandrino partiu do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), presidente local do partido.
Não ache estranho se ele figurar numa chapa a vereador em 2012.
O todo-poderoso Carlos Augusto Rosado (DEM) não aceita ninguém inscrito no PSD do seu “aliado,” vice-governador Robinson Faria; mas topa no PSB da “adversária” (e prima) Sandra Rosado, deputada federal.
Pode?
Pode, sim.
Deixe-me lhe contar.
No último dia 20, ao receber o vereador Ricardo de Dodoca (PDT) em sua sala na sede do DEM em Mossoró, à Rua Mário Negócio, Centro, ouviu-o se recusar a ir para o DEM.
Cenho fechado, Carlos não gostou da rejeição. Mesmo assim, até foi condescendente. Com senões.
Ao Ricardo de Dodoca admitir que uma de suas opções seria o PSD de Robinson, Carlos redarguiu:
– Esse não é nosso projeto!
Marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), Carlos iniciou uma operação para fortalecimento do DEM e, paralelamente, esvaziamento do PSD (leia postagens de ontem, mais abaixo).
Na mesma conversa com Ricardo, ele impôs que o vereador fizesse outra opção, “até mesmo o PSB”, já que o vereador citara como hipótese.
Outro episódio que quase ninguém sabe, mas que o Blog traz à tona, mostra como é complexo esse movimento de “maré” do humor político.
Depois que Rosalba foi eleita ao governo, o deputado Fábio Faria (PSD), filho de Robinson, esteve com Carlos em reunião para apresentar alguns nomes à ocupação de cargos na administração estadual.
Ao ler o nome do ex-vereador Nogueira de Dodoca (PSDB), irmão de Ricardo, rechaçou-o incisivamente:
– Traga-me outro nome; esses ‘Dodoca’ estão fora de nossa relação!
Fábio Faria saiu sem ruminar uma palavra sequer.
O estrago que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) entendeu de promover em Mossoró, no PSD do vice-governador Robinson Faria (PSD), teve êxito parcial. Mesmo assim, com pelo menos duas baixas consideráveis.
O assédio de Carlos aos vereadores Ricardo de Dodoca (PDT) e Maria das Malhas (que era do PSL) deu certo parcialmente.
O primeiro não aceitou ir para o DEM, o que reforçaria sobremodo a chapa do partido para o pleito de 2012. Mas até agora está sem rumo. Já Maria das Malhas caiu no “canto da sereia” e inscreveu-se no DEM.
Os dois tiveram conversa decisiva com Carlos no último dia 20, quando ele desembarcou pela manhã no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado numa aeronave do Estado. À tarde, passou horas recebendo vereadores, ex-vereadores, suplentes de vereadores e outros nomes em potencial para aditivar o DEM.
As reuniões foram na sede do DEM, Rua Mário Negócio, Centro.
Engrossar as fileiras do DEM e impedir que Robinson ampliasse sua presença em Mossoró, eis a missão de Carlos. “Matar dois coelhos com uma cajadada”, como diz a expressão popular, foi a operação que ele realizou. Quase perfeita, que se diga.
O ex-deputado jogou para frear o ímpeto do vice-governador, que saracoteia também na principal base eleitoral da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). O raciocínio de puxar para o DEM quem iria para o PSD, só não foi mais vitorioso porque o presidente da Câmara de Vereadores, Francisco José Júnior (PSD), agiu rápido.
Júnior conseguiu estancar parte da “sangria” (veja postagem AQUI ou mais abaixo). Fechou um forte elenco de pré-candidaturas a vereador e fixou a sigla como referência à discussão em chapa majoritária, no campo da oposição. Será ouvido, com certeza.
* Saiba mais bastidores sobre esse assunto em outras postagens.
Aguarde.
“Orçamento é teste de fogo para Robinson Faria” (clique AQUI). Esse o título da postagem deste Blog no último dia 6 de setembro, às 9h38.
A matéria dizia que o projeto de Orçamento Geral do Estado-2012 (OGE), a ser enviado pelo Governo do Estado para a Assembleia Legislativa, determinaria o futuro da influência do astuto vice-governador Robinson Faria (PSD), no governo, bem como no poder legislativo.
O projeto finalmente chegou à Casa.
E a “profecia” do Blog confirma-se.
Também secretário de Recursos Hídricos, com pasta com poder de movimentação de altas somas orçamentárias e diversos programas de alcance social-eleitoreiro, Robinson vai ficar à pão e pouca água em 2012.
Se o texto original for aprovado, é assim que ele vai ter que se virar na Recursos Hídricos. Se ficar.
O Orçamento 2011 foi aprovado ano passado, quando ele era ainda presidente da Assembleia Legislativa e espécie de vice-rei do Rio Grande do Norte. Mexeu no texto original para ser favorecido adiante, quando sabia que assumiria a Recursos Hídricos, conforme acordo com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Em colisão com a governadora, as cartas agora são dadas por ela e seu líder, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM). E a ordem é clara: esvaziar ainda mais seu poder.
O projeto de 2012 retira da secretaria comandada pelo vice-governador, Robinson Faria, R$ 479,2 milhões. A sangria representa uma redução de 70,4% em relação ao OGE 2011. O levantamento foi feito pelo gabinete do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
Nota do Blog – A picuinha entre esses dois políticos, que não conseguem coabitação normal no poder, sacrifica áreas vitais para a assistência ao homem do campo e até abastecimento urbano.
A arrumação orçamentária é feita como se Robinson fosse um adolescente rebelde e seus tutores resolvessem controlá-lo reduzindo a “mesada”.
Pobre RN!
Ridículo, se não fosse também trágico.
Nos intramuros do poder é possível se ouvir que o casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) trabalha com dois prazos em relação à intenção de ver a prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, renunciar ao cargo.
A maior aspiração é para que seja logo no início do próximo ano, num ato festivo, para entronizar a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) – irmã de Rosalba – no cargo de prefeito.
Outra data, no limite da tolerância, é o início de abril de 2012, dentro do prazo fatal para esse tipo de decisão, do ponto de vista legal.
Falta só combinar tudo com o galalau Gustavo Rosado (PV), agitador cultural que manda na Prefeitura de Mossoró e na irmã, prefeita de direito.
Nem adianta tentar convencê-la, por tabela, puxando lero com o songamonga de olhar bovino, seu marido, o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Esse não apita nada.
Fazendo um levantamento dos últimos acontecimentos na política do Rio Grande do Norte, a gente percebe que o recém-criado PSD levou uma trombada sem precedentes.
O partido e seu “piloto”, o vice-governador Robinson Faria, foram atropelados por um bólido, que mais parece um Panzer alemão de 20 tolenadas.
A placa é difícil de ser identificada, talvez o “2222” (número célebre do então candidato a deputado estadual, Carlos Augusto Rosado).
A cor, se não me engano, é “rosa-choque”.
Bem sugestivo.
P.S – (Quinta-feira, 6 de outubro, às 8h27) – Obrigado aos webleitores que reavivam minha memória, outonal, para o número correto de campanhas a deputado estadual, de Carlos Augusto Rosado: realmente o correto é “1222”, com o refrão “Carlos Augusto de novo na parada”.
Ouvi à exaustão!
Atualíssimo.
O homem é parada.
Do Blog de Oliveira Wanderley
Com apenas dois deputados, o PSD não terá assento no Colégio de Líderes da Assembléia Legislativa. Para ter voz e voto no Colégio de Líderes o partido tem que ter no mínimo três representantes da Assembléia.
Mas o PSD poderá formar um bloco partidário na AL com um ou mais partidos e passar a ter assento no Colégio de Líderes.
Atualmente integram o Colégio de Líderes o PMDB, o PSB e o PMN, partidos com três ou mais deputados.
Os demais partidos contam com um ou dois deputados e, por essa razão, não integram o Colégio de Líderes.
O PMN, mesmo perdendo a deputada Gesane Marinho, continua com assento no Colégio de Líderes, pois fica com três parlamentares: Ricardo Motta, Raimundo Fernandes e Antônio Jácome.
Nota do Blog – As articulações de bastidores do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), que tem o “aliado” Robinson Faria (PSD) como vice-governador de sua mulher, governadora Rosalba Ciarlini (DEM), “quebrou” as pernas dele na AL. Seu PSD encolheu antes de aparecer.
O estrago ainda vem maior por aí.
Anote.
Pelos cálculos do comandante-em-chefe do DEM, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, o partido fará pelo menos oito vereadores nas eleições do próximo ano.
A aposta não é por acaso.,
Ele não enxerga com otimismo apenas. Trabalha para isso.
Nas últimas semanas, Carlos trabalhou incisivamente para atrair antigos colaboradores à sigla, além de esvaziar potenciais adversários, entre eles até o PSD do “aliado” Robinson Faria, vice-governador.
Nota do Blog – Faz sentido a visão de Carlos.
Depois o Blog traz detalhes sobre essa engenharia e faz estudo baseado em eleições passadas, com conjecturas quanto ao pleito de 2012.
Aguarde.
Relações entre o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e o vice-governador Robinson Faria (PSD) não cabem mais nem nas aparências.
Azedaram.
Estava escrito, tão previsível quanto à soma de 2 mais 2.
A coabitação no governo é uma imposição institucional e constitucional. Socialmente ainda há o esforço para tentar a cordialidade.
Porém, não cobrem mais do que isso desses senhores.
E olha que Carlos não tem qualquer cargo formal no Governo Rosalba Ciarlini (DEM).
Mas é quem dá as cartas. “Só!”
O PMN e o PP, que eram controlados pelo vice-governador Robinson Faria (PSD) passaram a fazer parte do leque de siglas controladas de fora para dentro pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Seu interesse, a princípio, era assumir – indiretamente – o próprio nascente PSD. Mais rápido no gatilho, Robinson saltou na frente.
Em reação, o PMN e o PP que foram “vomitados” pelo vice, passaram a ser recolhidos por Carlos para servir de “antídoto” ao crescimento, autonomia e rebeldia do próprio Robinson.
É para essas duas siglas que vão parte de aliados que seguem Robinson Faria e outros neogovernistas que se sentiriam incomodados com a camisa do DEM.
Esse xadrez político não é realmente para amadores.
Enildo Alves (sem partido), vereador em Natal, que lidera a bancada da prefeita Micarla de Sousa (PV), vai mudar de partido. Migrará para o DEM.
Tudo acordado, em conversa de pé de orelha com o líder Carlos Augusto Rosado (DEM).
Ele adiantou sua posição agora há pouco na Câmara do Natal.
Ele esteve na residencial oficial do Governo, reunido com Carlos, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o secretário estadual da Articulação, Esdras Alves.
Ele é médico por formação e professor de Hematologia da Universidade Federal do RN (UFRN). Já foi secretário municipal da Saúde e presidente do Iprevinat.
Teve 6.590 votos em 2008.
Qual será a reação da facção política da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, se Carlos Augusto Rosado (DEM) impuser um nome de sua preferência pessoal, à prefeitura, que não seja da vontade dela e seu esquema?
Opção 1) – Vai aceitar passivamente;
Opção 2) – Vai reagir com candidatura própria em outra sigla que controla;
Opção 3) – Vai aceitar, mas dando apoio apenas de araque;
Opção 4) – Nenhuma das opções acima.
Diga meu amigo (a) o que você acha?
Com dois nomes bem avaliados, em pesquisas, para prefeito de Mossoró, o DEM que é controlado unicamente pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, vai ter dificuldades para explicar e justificar a exclusão deles da cabeça de chapa a prefeito.
Os vereadores Chico da Prefeitura e Cláudia Regina sempre aparecem em posições de destaque nas pesquisas que Carlos encomenda.
Em duas sondagens publicadas com exclusividade por este Blog, em fevereiro e agora em setembro, outra vez só eles reverberaram boas intenções de voto.
Mas é muito provável que não sejam escolhidos para uma chapa puro-sangue do DEM nem individualmente, à cabeça de chapa.
Além de escolher alguém que não possui aceitação popular até aqui, o líder ainda terá que dizer o porque de excluir quem conquistou tal feito.
E será que teremos “efeitos colaterais” em eventuais exclusões?
Apesar de bem situado em pesquisas de opinião pública, como pré-candidato a prefeito de Mossoró, o vereador Francisco Dantas da Rocha, o “Chico da Prefeitura” (DEM) não deve se viabilizar.
Digamos, que ele não preencha o perfil dos líderes de seu partido.
Mas nem por isso, o Chico será desprezado ou simplesmente escanteado.
Fontes credenciadas, ligadas ao ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), que conduz o processo sucessório da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), asseguram que o “juventude” (bordão com que Chico trata interlocutores) terá sua compensação. Boa, que se diga.
Há considerável possibilidade de Chico da Prefeitura ser injetado numa chapa “puro-sangue” à prefeitura, na condição de vice; também hipótese de desembarcar na Assembleia Legislativa.
O vereador mossoroense é segundo suplente do DEM (o primeiro é José Adécio, que atualmente está no Governo do Estado, dirigindo a Ceasa). Poderá ser içado à AL, num entendimento factível de manutenção do próprio Adécio onde está.
– Chico não vai criar problemas para Carlos – avisa um familiar do vereador, com bastante influência em seu sistema político.
