Comandante-em-chefe do primeiro governo Rosalba Ciarlini na Prefeitura de Mossoró (1989-1992), o seu marido e deputado estadual à época, Carlos Augusto Rosado (PFL), apostou num nome não-Rosado à sua sucessão.
Acreditava que a alta aceitação do nome de sua mulher na municipalidade fosse suficiente para atropelar “o velho”, ex-prefeito Dix-huit Rosado. Era seu tio, ex-aliado; virou adversário.
Outra tese sua era quanto à visibilidade da própria administração:
– Se depender de obras, a gente ganha a campanha – disse para este repórter (blogueiro), numa conversa informal, em 1992, período da sucessão municipal.
Perdeu a disputa com o vice-prefeito e empresário Luiz Pinto (falecido recentemente).
Quem levou a melhor foi a chapa com Dix-huit, que apoiara a “Rosa” em 1988, mas fora excluído do seu governo friamente.
Dix-huit voltou à Prefeitura de Mossoró para sua terceira gestão, morrendo no exercício do cargo no dia 22 de outubro de 1996. Sua sobrinha e vice, Sandra Rosado, com quem rompera politicamente, completou o mandato em 31 de dezembro desse mesmo ano.