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domingo - 04/02/2018 - 10:20h
COLUNA DO HERZOG

A difícil equação da “união” dos Rosados para 2018

Por Carlos Santos

O que fazer com a vereadora e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) e sua filha e deputada estadual Larissa Rosado (PSB)? Eis uma das delicadas questões que pairam à mesa do rosalbismo. As eleições 2018 são decisivas para a continuidade da união (mistura, digamos) dessas duas bandas do clã Rosado.

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e seu marido-líder político Carlos Augusto Rosado precisam montar uma fórmula politico-eleitoral que satisfaça mãe e filha este ano. Paralelamente, não podem permitir que comprometam a reeleição do federal Beto Rosado (PP) e a ideia de eleição do filho do casal, Kadu Ciarlini, à Assembleia Legislativa.

Sandra e a prima Rosalba Ciarlini estão misturadas numa composição política bastante delicada (Foto: arquivo 09-07-16)

Sandra procura valorizar o próprio “passe” e da filha Larissa Rosado, quando propaga que será novamente candidata à Câmara Federal, mesmo sabendo que não tem meios para essa jornada. Sua tensão maior se concentra no campo judicial (Processo contra Sandra Rosado será julgado dia 20 de fevereiro).

A Prefeitura Municipal de Mossoró, como “nave-mãe”, teria que viabilizar campanhas vitoriosas de dois federais (Sandra e Beto) e dois estaduais (Larissa e Kadu). Historicamente, isso nunca aconteceu. Absolutamente, nunca.

Qual a saída então? Um dos caminhos é alojar Larissa como vice numa chapa ao governo estadual, a ser apoiada pela família e os dois grupos. Assim, Kadu teria “pista limpa” em Mossoró para ser deputado estadual.

Vice de Carlos Eduardo Alves (PDT), prefeito de Natal? Pode ser, sim. Falta combinar, claro.

Sandra manter-se-ia com os pés no chão na Câmara Municipal e receberia melhores condições ofertadas pelo rosalbismo, para se defender do emaranhado de problemas judiciais que enfrenta.

Mais do que isso, é pouco provável que seja engendrada outra saída. A menos que mãe e filha busquem o guarda-chuva de outro esquema político para sobrevivência. Não está fácil.

PRIMEIRA PÁGINA

A entressafra e decadência da política do Brasil são evidentes e nocivas à própria vida nacional. Veja-se o caso da Presidência da Câmara Federal: os dois últimos presidentes estão presos  (Eduardo Cunha-MDB/RJ e Henrique Alves-MDB/RN) e o atual, Rodrigo Maia (DEM-RJ), até anda se saçaricando como opção à sucessão presidencial. Na sua reeleição em 2014, obteve 53 mil 167 votos, aparecendo apenas como 29º colocado entre os 46 eleitos da bancada federal carioca. Falava-se que teria reeleição muito difícil em 2018, mas virou presidente da Câmara Federal e até sonha em substituir Michel Temer (MDB-SP). O Brasil parece um caso perdido.

Deputado distrital em Brasília, Agaciel Maia (PR) aguarda as eleições 2018 para formar uma trinca de irmãos potiguares vitoriosos na política. Ele já tem a irmã e atual deputada federal Zenaide Maia (PR), que vai concorrer ao Senado, e conta com o retorno do ex-deputado federal João Maia à Câmara Federal. As urnas em outubro dirão.

Sem conseguir aprovar a maioria das mensagens do ajuste fiscal do seu governo, enviadas à Assembleia Legislativa, Robinson Faria (PSD) ficou ainda mais fragilizado na Governadoria. Mas nega veemente que cogite renúncia para se candidatar outra vez à Assembleia Legislativa. Mesmo assim, é bom o vice Fábio Dantas (PCcoB) ficar de sobreaviso.

A ex-secretário de Estado do Trabalho, Habitação e Ação Social (SETHAS) Julianne Faria (sem partido) prepara programação política de visita a unidades estaduais que viabilizou funcionamento e fortalecimento no estado. Seu périplo começará após o Carnaval. Ela demonstra convicção de que o “ex-marido” e governador Robinson Faria (PSD) vai renunciar ao cargo, viabilizando legalmente seu registro de candidatura. Estará num partido coligado à postulação da senadora Fátima Bezerra (PT).

Julianne e Robinson: distância necessária (Foto: arquivo)

No âmbito do Conselho Municipal de Previdência do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Mossoró – (Previ-Mossoró), os atrasos nos repasses das contribuições previdenciárias da Prefeitura de Mossoró a essa autarquia estão incomodando alguns conselheiros. Eles podem formalizar denúncia ao Ministério Público do RN (MPRN). O limite prudencial para suportar atrasos dos repasses por parte do Executivo é de três meses, situação que já se formou.

O Carnaval Multicultural, atualização de folha salarial e outras ações administrativas encorpam a gestão e a imagem do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) para a disputa ao governo este ano, o que ele ainda não anunciou publicamente (veja AQUI). Mas seu palanque extremamente conservador, que pode reunir a fina flor oligárquica do estado, de Natal a Mossoró, é um senão em momento de profunda negação da política, dos políticos e dos partidos pelo eleitorado. Eis o xis da questão.

Aécio Neves (PSDB) nunca me enganou; Lula (PT) não me engana mais. O primeiro sempre me pareceu um farsante; o segundo revelou-se uma farsa. Hoje, os vejo no mesmo patamar. O tucano deveria estar preso há tempos, porém segue blindado por seus pares do Senado e colegas do Supremo. O petista, se for preso, não me causará prostração alguma.

Conta-se que a arrecadação de janeiro e o pagamento a certos fornecedores levaram a Assembleia Legislativa a desistir de assumir o ônus da aprovação dos projetos impopulares do ajuste fiscal do Governo Robinson Faria (PSD). O grito do eterno governista Raimundo Fernandes (PSDB), o deputado “Raimundo Bigodão”, mudando de lado e de voto, está no ar para ser analisado. Mais ainda suas palavras. Disse que cerca de 800 milhões foram pagos pelo Governo do Estado a fornecedores em meio ao atraso do funcionalismo e que existem “meninos traquinos” (sic) tomando conta do erário estadual. Leia também: Dedo médio (aquele mesmo) de “Bigodão” aponta para o fim.

TÚLIO RATTO – JANELA INDISCRETA

EM PAUTA

Motéis – A violência sem controle em Mossoró atinge um dos mais sólidos setores de sua economia: os motéis. Tem caído a percentuais expressivos a frequência/faturamento desse negócio, em especial no período noturno.

Aeroporto – O Aeroporto Dix-sept Rosado avança célere, mas com os “pés no chão”, para ter ainda neste primeiro semestre a certificação para retomada de voos comerciais. Mas isso ocorrerá com limitações quanto a pouso e decolagens de aeronaves. A Azul Linhas Aéreas, interessada em operar com rota pela cidade, deverá utilizar um avião com capacidade para 70 passageiros, o ATR 72. O modelo é responsável por 75% do mercado mundial nessa modalidade.

ATR 72: voos em Mossoró (Foto: Web)

Heuber – Comandante-em-chefe do Café e Artesanato, que foi praticamente destruído por um incêndio à semana passada (veja AQUI) em Mossoró, Heuber Filgueira está inteiro e na luta. Mutirão de amigos, artistas, clientes e setores produtivos da cidade estão mobilizados para que esta semana ele retome suas atividades, realizando inclusive bailes carnavalescos já anteriormente definidos. Vai dar certo, sim.

Apodi – Começará nessa segunda-feira (5) a nova programação da FM 98.3 do Apodi, a Vale do Apodi, que migrou para Frequência Modulada. Programação redimensionada, equipe mesclada com outros comunicadores. Sintonize-a clicando AQUI.

Regy – O jornalista Regy Carte assumiu o cargo de Diretor de Imprensa (DIMP) da Câmara Municipal de Mossoró. Escolha da presidente Izabel Montenegro (MDB) que merece aplausos. Tem perfil para o cargo: bem-relacionado, sóbrio, ético e experiente. Sucesso, meu caro.

Recuperação – O jornalista Rubens Lemos Filho recupera-se de acidente doméstico, que quase o deixa completamente fora de combate. Mesmo assim, tem-nos brindado com belos textos (elogio em forma de pleonasmo) em seu endereço na Web (veja AQUI).

Sátiro e Charles: jornalismo (Foto: Célio Duarte)

Diocesano – Na noite de quinta-feira (1º), o Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL) relançou o seu jornal impresso mensal Diocesano Informa. A solenidade foi conduzida pelos diretores – padre Sátiro Cavalcanti e padre Charles Lamartine, que elencaram histórias construídas ao longo dos quase 37 anos desde a criação desse impresso.

Nossa Clínica – A Nossa Clínica completou sete anos de existência na quarta-feira (31). Com 48 consultórios e 20 especialidades, a empresa tem sido destaque na prestação de serviços na área médica em Mossoró e região. Já utilizamos, gostamos. Parabéns aos empreendedores Cláudio Montenegro-Fábia Albuquerque e equipe.

SÓ PRA CONTRARIAR

Quantos meses ficarão atrasados os salários do servidores do estado, com a não-aprovação do pacote fiscal do governo?

GERAIS…GERAIS…GERAIS

Obrigado à leitura do Nosso Blog a Custódio Neto (Mossoró), Sávio Hackradt (Natal) e Evaristo Nogueira (Fortaleza-CE).

Entre outras atrações, o Carnaval de Caicó este ano terá Aviões e Wesley Safadão. Promessa de público bastante numeroso, num evento que já é referência no estado.

Atendimento, ambiente, cardápio e bons preços continuam fazendo do La Goccia Blu um restaurante top em Mossoró. Bom exemplo a ser seguido por outros. Temos outros bons, claro.

Veja a Coluna do Herzog do domingo passado (28), clicando AQUI.

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sexta-feira - 02/02/2018 - 15:43h
Rosalba Ciarlini

Prefeita vai fazer outra viagem internacional

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) vai fazer outra viagem internacional, a primeira neste ano. Outra vez, com agenda particular.

Por isso, passará o cargo à vice-prefeita Nayara Gadelha (PP) à próxima semana, antes do Carnaval.

No roteiro, na companhia do marido Carlos Augusto Rosado, e outros casais, países da Ásia.

Vietnã, entre eles.

Boa viagem, gente!

Ficamos por aqui.

Vamos seguir cuidando de Mossoró.

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domingo - 24/12/2017 - 04:10h
Coluna do Herzog

Simbolismos do atraso na difícil marcha do “novo”

Por Carlos Santos

Política é uma atividade carregada de simbolismos, naturais ou artificiais. Sempre. Formam-se por força laboratorial do marketing, ou decorrem da espontaneidade do povo. Um clique e… pah! Eureca! Acerta-se o alvo.

Um jingle, um slogan, cores e um gestual ajudam a inocular a imagem do candidato/partido/ideário no inconsciente popular. É por esse canal e não a face “consciente” do cérebro, que a identidade/mensagem bate à porta do eleitor – às vezes até arredio.

Uma ofensa – ou troça do adversário – também pode ser utilizada como peça de propaganda, virando uma marca a favor.

O “Cigano” Aluízio Alves converteu o desdém dos contendores em combustível para vitória ao Governo do RN em 1960.

O “Tamborete”, apelido de menosprezo a Geraldo Melo, foi anabolizante de sua conquista estadual em 1986.

A “Vassoura” contra a corrupção levou Jânio Quadros à Presidência da República em 1960, com a promessa de higienização do país.

O “Retrato do Velho” (clique no boxe acima) içou Getúlio Vargas ao Palácio do Catete outra vez, agora pela via democrática, na campanha de 1950.

Barack Obama falou para uma nação multifacetada a essência da alma americana, no slogan simples e certeiro: “Yes, we can!” (Sim, nós podemos!). Passou à história como o primeiro presidente-negro da América.

A propósito, o “Movimento RN Melhor” dos ex-candidatos a prefeito e vice de Mossoró, Tião Couto (PSDB) e Jorge do Rosário (PR), não podia ter sido mais imprevidente ao escolher a antiga mansão da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), para promover reunião política na quarta-feira (20), em Mossoró.

O local é encharcado de símbolos na contramão do que eles pregam: modernidade, meritocracia, eficiência, probidade e alternativa de poder. Várias pessoas que estavam no evento político se sentiram “em casa”, de braços dados com o atraso e não com o “novo”.

Mais um pouco e não causaria estranheza se uma manada de ex-comissionados amestrados, da prefeitura, ressuscitasse em êxtase seus gritos de louvação à ex-prefeita: “Uh-huuuuu! Linda, maravilhosa! Arrasou!!!”

No próximo encontro, se os dois imberbes políticos tentarem, podem conseguir emprestado o “Sítio Cantópolis”, local de reuniões do rosalbismo em campanhas. Liguem para Carlos Augusto Rosado. Ele sabe muito de Simbologia, Semiótica e Política.

PRIMEIRA PÁGINA

Gostei de conhecer o ex-candidato a vereador Paulo Frutuoso Machado (PDT), jovem mossoroense muito antenado com a política, de boa capacidade de observação. Obrigado por nos acompanhar aqui no Blog Carlos Santos. Voltaremos a prosear. Abraços.

No lançamento do livro “Os Rosados Divididos – Como os jornais não contaram essa história“, do jornalista Bruno Barreto, à noite da última quinta-feira (21), em Mossoró, escassos integrantes desse clã focalizado apareceram para prestigiá-lo. É certo, porém, que o autor não produziu uma hagiografia nem é dado à modalidade do “jornalismo de incenso”, o que pode explicar a distância. O trabalho merece ser lido como objeto de pesquisa e fomento ao bom debate. Recomendamos.

O ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante Jaime Calado, marido da deputada federal Zenaide Maia (PR), tem-se municiado de pesquisas quantitativas e qualitativas, monitorando as passadas dela ao Senado. Aos mais próximos, até fala com convicção: “Ela vai ser eleita”. Sua aposta faz sentido, sim. Mas claro que é cedo para assertivas irreversíveis.

Eudo Leite: muito a ser investigado (Foto: PGJ)

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), da Região Oeste, do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), parece que trabalha silenciosamente. Só para lembrar ou esclarecer: ele foi implantado pelo procurador geral de Justiça, Eudo Leite, no dia 18 de julho deste ano. Está sediado em Mossoró e cobre 21 municípios (veja a resolução AQUI).

O ex-vereador Tomaz Neto (PDT) resolveu mergulhar. Tomou distância de atividades do seu partido, adotando a ausência e o silêncio (pasme!) quanto aos seus rumos em Mossoró e no estado, como no tocante à postulação ao governo do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).

O segundo voto ao Senado é uma preocupação de todos os principais pré-candidatos ao Senado em 2018. Ele pode decidir na contagem final, quais serão os eleitos. Os principais concorrentes, até aqui, sabem e trabalham estratégias quanto a isso. Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) observam que um deles pode “sobrar”, com o crescimento de Zenaide Maia (PR), atual deputada federal.

O governador Robinson Faria (PSD) segue em Brasília. Tempo integral para tentar viabilizar socorro financeiro para pagar dívidas com servidores, principalmente após pronunciamento contrário ao apoio financeiro do Governo Michel Temer (PMDB), de Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público de Contas junto ao TCU (veja AQUI).

Promete ser eletrizante a corrida eleitoral à Câmara Federal no segmento evangélico no Rio Grande do Norte. O atual deputado federal Antônio Jácome (PMN) e Carla Dickson (PROS) podem protagonizar uma disputa à parte por uma das oito vagas do estado.

TÚLIO RATTO – JANELA INDISCRETA

EM PAUTA

Casa Moraes – Uma marca comercial vitoriosa em Mossoró e região vai atingir idade sexagenária. É a Casa Moraes. No próximo ano completará 60 anos de atividades. Parabéns a José Moraes, Moraes Neto e todos os seus colaboradores.

Gonzaga – O empresário Gonzaga Souza (Gonzaga Veículos) está novamente em Mossoró, após checape na saúde em São Paulo-SP. Voltou tinindo, após preocupar muito os amigos e familiares. Cuide-se, meu caro.

Empreendedor – Na próxima quarta-feira (27), o Governo do RN vai botar para funcionar o “Escritório do Empreendedor” no Partage Shopping Mossoró. Não haverá inauguração formal desse equipamento público, criado para facilitar a vida da livre iniciativa.

François – Articulista de Nosso Blog, o escritor François Silvestre deverá ter reeditado o seu livro “A pátria não é ninguém”. Os editores David Leite e Clauder Arcanjo burilam o projeto para viabilizá-lo através da sua editora, a Sarau das Letras. Livraço, que se diga.

Princesa do Vale – A convite do seu diretor, jornalista/radialista Lucílio Filho, o Blog Carlos Santos vai participar do programa “Panorama do Vale” (18h) em uma de suas edições desta semana. Combinado.

Lucieudes – O empresário Lucieudes da Silva (Lucieudes Material de Construção e Posto Tibau), da cidade-praia do Tibau, estuda o mercado mossoroense para novo investimento. Bem a seu estilo discreto, sem alardes.

FM do Apodi – Está em fase experimental a migração da Rádio AM Vale do Apodi para Frequência Modulada (FM). Sintonize-a clicando AQUI. É a FM 98.3, do Sistema Oeste de Comunicação, que tem como empresa-âncora a TV Cabo Mossoró (TCM).

Milícias – Em alguns setores comerciais e residenciais de Natal, a ausência da polícia nas ruas fez surgirem “milícias” à proteção patrimonial e de vidas, forças paramilitares armadas e com licença para matar.

SÓ PRA CONTRARIAR

Alves, Maias e Rosados vão arriscar novo chapão às eleições do próximo ano, num momento em que há crescente repulsa à política, aos políticos profissionais e aos partidos?

GERAIS… GERAIS… GERAIS

Dia de ontem foi de chuvas com pequenas precipitações em algumas cidades do estado, como regiões Oeste e Seridó. Nos últimos dias, também temos informações de chuvas ainda fracas no Ceará.

O bom filho a casa retorna. O jornalista Fábio Oliveira está de volta aos quadros da TV Cabo Mossoró (TCM)/FM 95.7, fazendo aquilo no qual é craque: jornalismo esportivo de qualidade. Parabéns ao grupo pelo enorme acerto.

O tempo passa sem que percebamos, no bate-papo com os ex-jogadores Agnaldo (lateral-esquerdo) e Isaías (goleiro), sobre a jornada épica do Baraúnas na Copa do Brasil 2005. Relatam o que as câmeras não captaram, entre diálogos e algumas curiosidades em campo, no jogo em que o tricolor fez 3 x 0 no Vasco da Gama em São Januário.

Obrigado à leitura de Nosso Blog a Pádua Júnior (Mossoró), Edinael Castro (Upanema) e Tibúrcio Marinho (Apodi).

Veja a Coluna do Herzog do domingo passado (17) clicando AQUI.

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sexta-feira - 08/12/2017 - 08:26h
Mossoró

Carlos Augusto e Rosalba recebem mais uma pesquisa

Rosalba e Carlos: números à mão (Foto: Arquivo)

O Instituto Gama de Fortaleza (CE), que trabalha para o grupo da prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP), concluiu mais uma rodada de pesquisas para “consumo interno”.

Material farto, denso, para análise principalmente do comandante-em-chefe Carlos Augusto Rosado.

Avaliação administrativa da “Rosa” e impressões sobre ex-prefeitos como Francisco José Júnior (sem partido) e Cláudia Regina (DEM), constam do relatório

Informações sobre gestão estadual, nomes sondados ao Governo do Estado, Senado, Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, também fazem parte do que foi prospectado nas entrevistas.

Mossoró foi o campo pesquisado.

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segunda-feira - 13/11/2017 - 08:52h
Assembleia Legislativa

O nome é Kadu Ciarlini

Kadu entra no lugar de Lorena; mãe no apoio (Foto: PMM)

A pré-candidatura à Assembleia Legislativa da secretária do Desenvolvimento Social da Prefeitura Municipal de Mossoró, Lorena Ciarlini, definhou de modo praticamente irreversível.

Mas o grupo rosalbista não vai ficar órfão na disputa.

Seu irmão, ex-secretário do Gabinete Kadu Ciarlini, é o nome da vez.

Mais do que escolha de pai e mãe, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado e prefeita Rosalba Ciarlini (PP), é uma decisão dele.

Kadu resolveu ser candidato.

Vai ser.

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quarta-feira - 25/10/2017 - 11:56h
Câmara Municipal de Mossoró

Izabel obtém nova presidência abortando conspiração política

A vitória ontem da atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (PMDB), reeleita antecipadamente para novo biênio presidencial na Casa (2019-2020), tem bastidores quase insondáveis até agora. A propagada “união” da Casa, é uma meia verdade.

A presidente teve muita frieza e habilidade para não ser atropelada por conspiradores de dentro e de fora do legislativo. As maquinações surgiram na sua própria bancada, o governismo.

A vitória com 20 votos e apenas um contra, esconde muita tensão e estresse.

Alex e Izabel tiveram disputa para o primeiro biênio, mas ela atraiu seu apoio e da oposição agora (Foto: CMM)

A sessão extraordinária ocorrida à tarde passada, logo após sessão ordinária, teve reviravolta na formação da chapa única à mesa diretora minutos antes. O compromisso da própria Izabel era de que seriam mantidos os mesmos membros da mesa atual, encabeçada por ele.

Mas o nome do atual vice, vereador de primeiro mandato Emílio Ferreira (PSD), acabou “rifado”. Vereadores da oposição e do governo pressionaram por seu descarte. Assim foi feito. Izabel já o desejava mesmo fora da nova chapa.

Há dias que havia zunzunzum de que ele trabalhava ‘rasteira’ contra Izabel, com chapa própria à presidência. Paralelamente, estaria associado a outro governista, Zé Peixeiro (PTN), que publicamente foi contrário à antecipação da eleição interna.

Nem vice

Alguns minutos antes da votação, entrevistado pela TV Cabo Mossoró (TCM), Emílio parecia conformado em apenas ser vice. Pensava que seria mantido na chapa, mas nem isso conseguiu.

Emílio Ferreira foi "rifado" (Foto: CMM)

Foi substituído por outro companheiro de bancada: Flavinho Tácito (PPL), o “Flavinho”. O irônico, é que antes da reviravolta na montagem da chapa, Flavinho declarou o seguinte: “Em time que está ganhando não se mexe”.

Defendia que a mesa diretora fosse mantida. Mas acabou entronizado como vice, na exclusão de Emílio. O nome de outro governista e ex-presidente da Casa, Francisco Carlos (PP), chegou a ser sugerido. Não avançou. Sobraram restrições a ele.

No plenário, após a votação, Emílio discursou com poucas palavras, de pé, visivelmente embaraçado.

Tentou aplacar o desgaste e a retirada do seu nome da chapa como vice: “Eu sou amigo de todos”, definiu-se, pregando que qualquer eventual desavença terminasse ali. Não é bem assim. No dia 18 de julho deste ano, ele já tinha falado ao Blog Carlos Santos que era contra o pleito antecipado: “Particularmente discordo da antecipação desse processo. É um equívoco!” (veja AQUI).

Ficaram sequelas.

Há poucos dias, a ex-presidente da Câmara Municipal Maria Lúcia Ferreira – mãe de Emílio, já tivera uma conversa nervosa com Izabel Montenegro. Ressabiada, a presidente reforçou atenção para não ser surpreendida. Percebeu que o terreno em que se movia era movediço demais.

Oposição valorizada

Foi graças à bancada da oposição, que fechou em torno do seu nome e mais alguns nomes do governismo, que Izabel reagiu às movimentações que visavam sabotar seu projeto de se manter na presidência para o próximo biênio. Ela conseguiu até a apoio do oposicionista Alex do Frango (PMB), com quem disputara a presidência em janeiro.

Sandra: embate (Foto: CMM)

Pontualmente, ainda existiram algumas escaramuças públicas e nos intramuros das negociações, que foram contidas. Houve vereadores governistas que tentaram autovalorização do voto, mas terminaram endossando a chapa no “efeito manada”. Não tinham outra saída viável.

Sandra Rosado (PSB), particularmente, não queria o pleito agora. Nas duas votações que mudaram a Lei Orgânica do Município (LOM) para esse fim, não compareceu. Mas acabou aquiescendo.

Há meses ganhou espaços e franquias consideráveis da presidente Izabel Montenegro, com quem se chocou na eleição para presidente da Casa em janeiro deste ano. Tem razões para não lhe criar problemas maiores.

A vereadora estrilou mesmo foi com a escolha de Alex do Frango como vice e a substituição de Emílio Ferreira por Flavinho.

No caso de Alex, o amuo é sobretudo porque ele tem sido defensor contumaz da interventoria na Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR)/Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), que até o final de 2014 era controlado pelo grupo da vereadora e ex-deputada federal.

Mesa Diretora eleita (2019-2020)

Izabel Montenegro (PMDB) – Presidente;

1º Vice-Presidente – Flavinho Tácito (PPL);

2º Vice-Presidente – Alex do Frango (PMB);

1º Secretário – Aline Couto (PHS);

2º Secretário – Ozaniel Mesquita (PR);

3º Secretário – Genilson Alves (PMN);

4º Secretário – Manoel Bezerra (PRTB).

A vereadora governista chegou a acionar o Palácio da Resistência, na expectativa de que o casal prefeita Rosalba Ciarlini (PP)-líder Carlos Augusto Rosado (PP) interviesse na confecção da chapa. Sem sucesso.

O governo já tinha dado sinal positivo à Izabel Montenegro, em reunião anterior com vereadores de sua base. Carlos Augusto percebeu que tudo estava “amarrado” à sua vitória, principalmente com a oposição.

Virada de mesa, não

Para o governo, não seria sensato mexer num vespeiro comandado pela aliada Izabel. Complicada como aliada, pior ainda seria como adversária, se Carlos Augusto e Rosalba patrocinassem uma virada de mesa.

No plenário, a votação teve apenas o voto contrário de Zé Peixeiro e a posição pública de Sandra de não endossar a escolha de Alex do Frango como 2º vice-presidente. Mesmo assim, avalizou a chapa vencedora por inteiro, com seu voto, pois não podia votar em branco para qualquer um dos cargos.

Izabel 20 x 1, eis o placar final. Mas o jogo não para por aí.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 24/10/2017 - 10:04h
Assembleia Legislativa

Rosalbismo segura pesquisa com baixa aceitação de Lorena

Filha de prefeita é postulante à Assembleia Legislativa, mas mostra pouca aptidão para política

O rosalbismo guarda até mesmo de aliados e colaboradores próximos, números de pesquisa que encomendou sobre quadro administrativo e político em Mossoró. Especialmente, em relação à postulação da secretária do Desenvolvimento Social Lorena Rosado (PP).

A ordem é evitar divulgação. Os números são sofríveis.

Preocupam, mesmo com a estrutura da municipalidade já azeitada e em pleno funcionamento à popularização do seu nome à disputa à Assembleia Legislativa em 2018.

Lorena Ciarlini deverá ser puxada pela mãe Rosalba, a exemplo do que foi feito com a tia Ruth Ciarlini no passado

Filha da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), Lorena passou muitos anos residindo fora de Mossoró e até do estado, não tendo qualquer identidade com a própria pasta que ocupa. Chega a ser uma estranha em Mossoró, onde voltou a residir há pouco tempo.

Sua inaptidão à atividade assistencial e à política precisará ser vencida pelo esforço da própria prefeitura, além do prestígio pessoal e trabalho hercúleo que sua mãe costuma empreender em campanha.

Lorena já é comparada à tia Ruth Ciarlini (DEM), sempre carregada eleitoralmente por Rosalba e sob a força da máquina municipal. Ela foi eleita duas vezes (1998 e 2002) à Assembleia Legislativa – época em que a irmã era prefeita. Não emplacou o terceiro mandato consecutivo, quando a prefeitura passou a ter a enfermeira Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB) como inquilina.

Moeda de troca

Em 2012, o rosalbismo chegou a costurar a renúncia da então prefeita Fafá Rosado para viabilizar a candidatura à prefeitura da então vice-prefeita Ruth Ciarlini. Estava “tudo certo” à renúncia. A moeda de troca, entre outras vantagens, era a sua indicação para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), pela governadora Rosalba Ciarlini.

Mas o assunto vazou e virou escândalo antes mesmo que pudesse ser consumado.

O acordo entre as partes foi descartado, quando o chefe de Gabinete e irmão de Fafá, agitador cultural Gustavo Rosado, disse “não” e passou a apoiar o nome da vereadora Cláudia Regina.

Outro ponto que pesou contra à viabilização de Ruth, mesmo com apoio da irmã e governadora, foram várias pesquisas apontando baixíssima aprovação ao seu nome. Era ultrapassada até pelo então vereador governista Chico da Prefeitura (DEM) e Cláudia Regina, que posteriormente venceu o pleito (mas foi cassada).

Acordo desfeito

A desistência da candidatura de Lorena Ciarlini a deputado estadual não pode ser descartada, mas é pouco provável que exista um recuo nessa ideia férrea da mãe-prefeita. Questão de raciocínio lógico e história que mostram isso.

Vicente sobrou (Foto: arquivo)

Foi assim quando a prefeita Rosalba Ciarlini quis a mana Ruth para deputado estadual, em 1998 pela primeira vez.

O nome que já tinha sido definido pelo rosabismo à Assembleia Legislativa era do então presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Vicente Rêgo. Estava tudo resolvido.

Entretanto Rosalba enfrentou até a palavra empenhada do marido e líder do grupo, Carlos Augusto Rosado, para se fazer ouvir e demanchar o compromisso com Vicente Rêgo. E foi clara: “Eu quero Ruth!”

E assim aconteceu. Ruth foi eleita pela primeira vez.

Vicente, um “quase eleito”, sobrou.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
sexta-feira - 06/10/2017 - 10:34h
Alto risco

Palanque dos primos poderá “desabar” em 2018

A oligarquia Rosado caminha para uma aposta consideravelmente perigosa na campanha de 2018. Num momento de profundo desgaste da classe política, da política e partidos, esquadrinham um palanque lotado apenas por primos.

Pode desabar.

Serão candidatos a deputado estadual as primas Lorena Ciarlini (PP) e Larissa Rosado (PSB), filhas respectivamente das primas prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e vereadora Sandra Rosado (PSB) – que sonha em voltar à Câmara Federal.

Lorena, estreante na corrida pelo voto; Larissa, que tentará a reeleição.

Ainda consta na lista, Beto Rosado (PP), atual deputado federal e que tende a concorrer à reeleição. Ele é primo de Lorena e Larissa e sobrinho-afim da prefeita.

Ainda há possibilidade da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) ser candidata a deputado estadual numa faixa partidária oposicionista.

Ela é prima de Sandra Rosado e também prima do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PP), marido de Rosalba.

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quarta-feira - 04/10/2017 - 14:14h
Mossoró

Grupo de Sandra ‘cola’ em Robinson à cata de saída eleitoral

O governador Robinson Faria (PSD) tem companhias até inesperadas em sua estada em Mossoró, no dia de hoje (quarta-feira, 4). A vereadora Sandra Rosado (PSB) e seus filhos, deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico Lahyrinho Rosado (PSB), não desgrudam do governante.

Robinson, Larissa, Sandra e Lahyrinho: proximidade em Mossoró em momento delicado do grupo (Foto: cedida)

A proximidade, mesmo que a princípio eles não sejam correligionários, tem razão de ser.

O grupo da ex-deputada Sandra Rosado busca alternativas e saídas político-eleitorais para 2018. Ela e os filhos, Larissa e Lahyrinho, sabem que a acomodação no sistema governista municipal comandado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PP) e a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), não lhes dará “sombra” no próximo ano.

Compensação

Obtiveram uma “sobrevida”, com o acordo político feito ano passado, após quase 30 anos de litigância eleitoral e até pessoal com o rosalbismo. Porém até aqui, não são nada mais de que aliados comuns. Estariam no limite da compensação pelo apoio dado à “Rosa” no pleito municipal.

Deduz-se, que com o governador é possível se abrir um caminho de afinação, capaz de garantir a reeleição de Larissa Rosado à Assembleia Legislativa e meios de uma candidatura de Sandra, outra vez, à Câmara Federal.

Abre-se uma janela que já tem sido trabalhada há certo tempo, nos intramuros da política potiguar.

P.S – (14h40) – Informação do jornalista Bruno Barreto, postada em seus endereços nas redes sociais, às 14h30: “Flagrei o governador com Sandra e Larissa em um restaurante em Mossoró. Tá pintando uma velha aliança nova na política local.”

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quarta-feira - 04/10/2017 - 10:34h
Política e história

Disputa à Assembleia Legislativa gera grande expectativa

Mossoró já elegeu 4 deputados estaduais em 1974 e espera 2018 com cenário confuso para novo feito

Mossoró já chegou a determinar a eleição de quatro deputados estaduais num único ano. Foi em 1974, há 43 anos. Um feito raro. Poderá ser repetir no próximo ano, mas é precipitado se fazer um vaticínio nesse sentido.

João Newton: 1974 (Foto: arquivo)

O excelente resultado contrasta com o fenômeno de 2014: nenhum candidato nativo do município chegou ao êxito nas urnas.

Em 2014, os deputados mossoroenses que tentaram a reeleição, Larissa Rosado (PSB) e Leonardo Nogueira (DEM), fracassaram.  Nenhum novato local vingou.

Quem se sobressaiu, com votos determinantes de Mossoró à eleição-surpresa, foi o ex-prefeito areia-branquense Manoel Cunha Neto (PHS), “Souza”, que tem laços familiares, profissionais e estudantis com a cidade. Cerca de 18% dos seus votos foram do eleitorado local.

Em 1974, foram eleitos João Newton da Escóssia (Arena) e Alcimar Torquato (Arena), com apoio do deputado federal Vingt Rosado (Arena). O primeiro, cunhado do parlamentar; o segundo, natural de Luís Gomes, mas que há mais de uma década atuava na medicina local.

Eleitos de 1974 a 2014  tendo Mossoró como base

1974 – João Newton da Escóssia, Alcimar Torquato, Assis Amorim e Luís Sobrinho;

1978 – Carlos Augusto Rosado

1982 – Jota Belmont e Carlos Augusto Rosado

1986 – Laíre Rosado e Carlos Augusto Rosado

1990 – Carlos Augusto, Antônio Capistrano e Frederico Rosado

1994 – Frederico Rosado e Francisco José (pai)

1998 – Frederico Rosado, Sandra Rosado e Ruth Ciarlini

2002 – Larissa Rosado, Francisco José (pai) e Ruth Ciarlini

2006 – Larissa Rosado e Leonardo Nogueira

2010 – Larissa Rosado e Leonardo Nogueira

2014 – Nenhum

“De quebra”, ainda teve a reeleição do médico Dalton Cunha (Arena). Era mossoroense da gema, mas tinha como base principal de votos o município de Apodi e adjacências.

Luís Sobrinho (MDB) e Assis Amorim (MDB), apoiados pelo ex-governador cassado Aluízio Alves (MDB), também foram eleitos no mesmo ano a partir de Mossoró.

Frederico: 1990 (Foto: Arquivo)

Um dado interessante dessa lista de eleitos: nenhum era da família Rosado. Depois de 1974, em todas as eleições essa oligarquia elegeu membros seus à Assembleia Legislativa, à exceção de 2014.

Derrocada

Em 2018, com um cenário político extremamente confuso, Mossoró pode ter uma profusão de candidaturas à Assembleia Legislativa. Há possibilidade de repetir 1974 ou ficar num meio-termo.

Porém é pouco provável que se veja uma reedição de 2014. Três candidaturas do clã Rosado a deputado estadual, desgaste político da então governadora Rosalba Ciarlini (PP), a prefeitura nas mãos de um adversário dos Rosados (prefeito Francisco José Júnior) e escassez de recursos para financiamento de campanhas, foram alguns dos fatores que desenharam a derrocada à época.

Alguém pode sobrar

Mesmo assim, a conjuntura que se forma para o próximo ano poderá gerar surpresas, principalmente porque após se reunificar parcialmente, o clã Rosado tentará eleger quadros familiares num contexto completamente diferente do passado recente e tempos mais remotos.

O “maior eleitor” mossoroense, a Prefeitura Municipal de Mossoró, historicamente não tem elegido mais do que um deputado estadual por pleito. Preliminarmente, não há qualquer pré-candidatura Rosado se formando na oposição, mas pode surgir a figura da ex-prefeita Fafá Rosado (ainda no PMDB).

No governismo, as primas Larissa Rosado e Lorena Rosado (PP) – filha da prefeita Rosalba e secretária do Desenvolvimento Social do município, tendem a ser candidatas no mesmo palanque. Alguém pode sobrar.

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quarta-feira - 27/09/2017 - 15:21h
Câmara Municipal

Tese do “mal menor” empurra Isolda para voto governista

Isolda: falou, está falado (Foto: web)

Depois de muito pesar, pesar, contrapesar, a vereadora Isolda Dantas (PT) resolveu dar voto e voto de confiança à mudança na Lei Orgânica Municipal (LOM) de Mossoró.

Apoiou a antecipação da eleição e reeleição (veja AQUI) da atual presidente da Câmara Municipal, adversária governista Izabel Montenegro (PMDB).

Foi convencida de que se isso não ocorresse, no próximo biênio presidencial (2019-2020) tudo poderia ser pior.

Valeu a tese do mal menor, digamos.

O eleito, argumentou-se, seria aliado figadal ou mero penduricalho do líder político Carlos Augusto Rosado e da prefeita Rosalba Ciarlini.

Entendeu?

Vamos desenhar ou falar bem alto, então.

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domingo - 27/08/2017 - 18:26h
Na Alemanha

Saúde de neto de Rosalba e Carlos Augusto é preocupante

É bem mais delicado do que se imaginava preliminarmente, o quadro de saúde de Philipp Rosado Nebendahl, 7, neto do casal prefeita Rosalba Ciarlini-PP)-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

Filho da advogada Karla Ciarlini e do médico alemão Yan Nebendalh, a criança levou ambos à viagem às pressas à Alemanha, algo que a princípio não estava programado.

Em face da excepcionalidade – uma patologia degenerativa rara -, a vice-prefeita mossoroense Nayara Gadelha (PP) poderá até ficar mais tempo do que o previso na gestão municipal.

Prioridade dos avós é o infante Philipp.

A passagem de governo ocorreu quinta-feira (24), com previsão inicial de estar no cargo até o próximo dia 4.

Nota do Blog – Que essa criança consiga superar as adversidades em bom termo. Amém!

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segunda-feira - 07/08/2017 - 16:36h
Mossoró

Ex-vereadores não se acertam com poucas indicações

Os ex-vereadores Lucélio Guilherme (PTB), Tomaz Neto (PDT) e Antônio Celso de Azevedo da Silva (PSC), o “Celso Lanches”, não toparam indicar pelo menos dois nomes cada um para cargos na Prefeitura de Mossoró.

A oferta partiu do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), a quem os três apoiaram na campanha do ano passado.

Vem aí outra rodada de conversas.

Agora, o olhar do ex-vereadores é em relação às eleições do próximo ano.

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terça-feira - 01/08/2017 - 07:24h
Lorena Ciarlini

Carlos Augusto começa campanha de filha a deputado estadual

Rosalba, Carlos e Lorena: politica para 2018 (Foto: AL)

Mentor da carreira política de sua mulher (prefeita Rosalba Ciarlini-PP) ao longo de quase 30 anos, com largo histórico de vitórias e escassos insucessos, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado assumiu outra missão política.

Cuida da candidatura da filha Lorena Ciarlini à Assembleia Legislativa. Sem perda de tempo, que se diga.

Pressa

Titular da pasta do Desenvolvimento Social da Prefeitura de Mossoró, Lorena é imberbe em política e na gestão pública. Seu pai, não.

Com pesquisas políticas à mão que recomendam pressa, ele planifica e age nos bastidores. Tenta atrair logo apoios estratégicos e ocupar espaços preciosos em favor de Lorena.

Presume, com razão, que haverá densa concorrência nessa faixa eleitoral. Daí, a “antecipação” de ações que possem evitar surpresas.

Lorena Ciarlini é a prioridade número um para o próximo ano. Não há espaço para projeto paralelo no grupo, no governo municipal e no coração de pai e mãe.

Parece cedo, mas não é. Até porque, 2018 é bem ali.

Leia também: Rosalba terá filha em equipe focando Assembleia Legislativa AQUI;

Leia também: Lorena, filha de Rosalba, começa a ser projetada para 2018 AQUI.

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domingo - 23/07/2017 - 04:18h

Aliança com prazo de validade?

Por Bruno Barreto

A dicotomia Rosado x Rosado durante 30 anos dividiu a política em Mossoró. Embora o grupo de Rosalba Ciarlini tenha sido hegemônico durante praticamente todo esse período, o sandrismo equilibrava as forças tendo mandatos na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Sem contar que na maior parte desse período esteve aboletado na estrutura do Governo do Estado.

O rosalbismo também tinha seus espaços na Assembleia e Câmara dos Deputados. Havia um equilíbrio de poder entre as duas alas do rosadismo. Agora o cenário é diferente e lembra o período anterior à divisão política dos Rosados.

O grupo rosadista tinha Carlos Augusto Rosado na Assembleia Legislativa e Vingt Rosado na Câmara Federal e o comando da Prefeitura de Mossoró com Dix-huit Rosado. Agora esses papeis são ocupados por, respectivamente, Larissa Rosado, Beto Rosado e Rosalba Ciarlini.

Como no período que antecedeu o pleito de 1986, há uma tensão abafada nos veículos de comunicação. Larissa quer ser reeleita como Carlos Augusto queria há 31 anos.

Mas o rosalbismo quer lançar um nome novo de dentro de casa, Lorena Ciarlini, como Vingt Rosado queria fazer com Laíre Rosado no passado.

Beto Rosado quer renovar o mandato como antes desejara Vingt, mas Sandra Rosado quer retomar o espaço que foi de seu clã por 13 legislaturas na Câmara Federal.

No passado, esse embate familiar provocou uma cisão que durou três décadas. Hoje não há a condição de grupo unido, mas de aliados de ocasião e com prazo de validade (?).

A estrutura da Prefeitura de Mossoró não tem condições de bancar duas dobradinhas federal/estadual no próximo ano. Na lógica rosadista é sempre “os de casa” primeiro.

Sem uma estrutura de poder, a ala sandrista sabe que não voltará a ter o poderio de antes e já provou disso em 2014. Insistir numa candidatura de Sandra a deputada federal pode por em risco uma reeleição possível de Larissa.

Só uma estrutura tornaria a dobradinha viável. Sem a ajuda palaciana, Sandra vai aceitar passivamente engolir mais um sapo ou seguirá máxima eternizada por seu pai, Vingt Rosado, de abrir os braços para não ser engolida?

A resposta a essa pergunta ajudará a responder a pergunta do título desta postagem: a aliança Rosado/Rosado tem prazo de validade?

Bruno Barreto é jornalista da FM 95.7 (Mossoró) e TV Cabo Mossoró (TCM)

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segunda-feira - 17/07/2017 - 11:08h
Prefeitura de Mossoró

PDT aguarda, ainda, conversa com Carlos Augusto

Genivan e Tomaz: PDT (Foto: montagem)

Do Blog da Chris

Em sua série de entrevistas denominada “6eis Perguntas”, Christianne Alves (Blog da Chris) entrevista hoje o ex-vereador, farmacêutico-bioquímico e advogado Genivan Vale (PDT).

Entre as indagações que lhe são feitas, uma em especial:

O PDT, o senhor e o também ex-vereador Tomaz Neto se sentem atendidos no governo Rosalba Ciarlini, ou esperam ou esperavam alguma secretaria?

– O PDT aguarda uma conversa com Carlos Augusto, pois em mais de uma oportunidade a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) deixou claro que era ele quem iria tratar com os partidos, e antes da campanha fechamos um acordo politico, onde PDT, PMDB, PSB, PP e PDT aceitaram participar do chapão da morte, como ficou conhecida nossa coligação, em virtude dos grandes quadros e puxadores de voto, e, portanto, aguardamos essa conversa para poder saber onde o PDT  poderá contribuir com o Governo.

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sábado - 01/07/2017 - 10:56h
Mossoró

Mobilização política faz blitz para aprovação de contas de Fafá

Do Blog Carol Ribeiro, TV Cabo Mossoró (TCM) e Blog Carlos Santos

Na próxima terça-feira (03) os vereadores de Mossoró, mesmo em recesso, devem realizar sessão extraordinária para avaliar as contas municipais referentes a 2011, da gestão Fafá Rosado (PMDB).

A sessão foi convocada na última terça (27) e gerou discussão entre os parlamentares. O plenário questionou o porquê da matéria ter sido colocado neste momento final do semestre.

De acordo com os vereadores, se soma a isso o desconhecimento sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a respeito dos números, que foram “aprovados com ressalvas”.

Fiscalização

O Blog Carlos Santos mergulhou nos bastidores desse intrincado caso (veja AQUI). Há pressa na aprovação das contas, até mesmo de “adversários” da ex-prefeita Fafá Rosado, incrustados no Palácio da Resistência (sede da municipalidade).

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e o seu marido e líder político, Carlos Augusto Rosado – primo de Fafá -, não aparecem diretamente no enredo. Porém não estão alheios a ele. A bancada governista tem “independência” para aprovar sem questionamento as contas da adversária e ex-aliada do rosalbismo.

Rosalba e Fafá: passado, presente (Foto: Jornal de Fato)

Outra vez, a Câmara Municipal de Mossoró está no epicentro de discussões, longe do conteúdo técnico e avessa ao seu papel fiscalizador. Assume uma tarefa política de anteparo da ex-prefeita e de outras pessoas importantes ao seu governo.

A Casa pode mais uma vez abdicar de sua prerrogativa de defender o interesse público. Já ostenta o recorde de nunca, absolutamente nunca em toda sua história, ter instalado uma Comissão Especial de Investigação (CEI).

“Presunção de inocência”

O legislativo mossoroense adotou historicamente o princípio da “presunção de inocência” do executivo, como regra do seu trabalho, em vez do primado da desconfiança.

Por que a pressa? A quem interessa a aprovação em estilo vapt-vutp? Por que até adversários políticos estão empenhados nessa jornada?

Contudo mesmo no governismo, há vozes contrárias a essa urgência. A vereadora Sandra Rosado (PSB) recorre ao Regimento Interno da Casa para questionar esse imediatismo.

Já a presidente da Câmara Municipal, Izabel Montenegro (PMDB), não vê nada como “extemporâneo”. Isolda Dantas (PT), líder oposicionista, cobra zelo ao próprio mandato e obrigações do vereador.

Entre os vereadores, quase  ninguém ou ninguém conhece o conteúdo do calhamaço. Nem deverá conhecer melhor. Até aqui não houve tempo hábil para isso.

A costura política que foi desencadeada nesta semana – inclusive com reunião a portas fechadas na Câmara Municipal – visou sua aprovação. E ponto final. Terça-feira, 3, sairá o resultado prático dessa blitz.

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quarta-feira - 24/05/2017 - 12:35h
Ministério Público relata

Dinheiro do Idema financiou campanhas em 2012 e 2014

Denúncia contra deputado Ricardo Motta revela delator discorrendo como teria ocorrido o desvio

A denúncia formalizada pelo Ministério Público do RN (MPRN) ao Tribunal de Justiça do RN (TJRN), que atribui ao deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do RN Ricardo Motta (PSB), o comando de uma quadrilha no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), tende a ter desdobramentos ainda mais delicados. Há muito mais a ser içado desse monturo. Anote.

Nesse enredo, não faltam e não faltarão componentes políticos que tendem a criar efeitos de uma centrífuga, adiante, esmigalhando a imagem de outros políticos e agentes públicos, que começam a aparecer nas investigações.

Rafael e o pai Ricardo foram candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa em 2014 (Foto: arquivo)

A postagem publicada por esta página no dia passado (veja AQUI), com anexo na íntegra da denúncia (veja AQUI) revela que Ricardo Motta usou o Idema como suporte para alimentar campanhas eleitorais em 2012 e 2014, quando conseguiu  eleger seu filho (Rafael Motta-hoje no PSB) a vereador em Natal (2012) e à Câmara Federal (2014), além de sua própria reeleição à AL em 2014.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio do Relatório de Auditoria nº 116/2016 (DAI), concluiu que, no período de 1° de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2015, os desvios de recursos públicos do IDEMA/RN atingiram o montante de R$ 34.971.016,44 (trinta e quatro milhões, novecentos e setenta e um reais e quarenta e quatro centavos).

O MPRN, numa primeira etapa de investigação na chamada “Operação Candeeiro”, detectou e acusa Motta, de ter suprimido ilegalmente do Idema, “entre janeiro de 2013 a dezembro de 2014, em proveito próprio e de terceiros, R$ 19.321.726,13 (dezenove milhões, trezentos e vinte e um mil, setecentos e vinte e seis reais e treze centavos).

Roubalheira continuada

Em colaboração premiada, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra (já condenado à prisão), ex-diretor Diretor Administrativo do Idema, detalhou como funcionava a engrenagem criminosa desde os seus primórdios. A autarquia teve uma equipe montada com a missão de furtar o dinheiro público, com endosso do governo à época, gestão de Rosalba Ciarlini (PP), atual prefeita mossoroense pela quarta vez. Antes, esse propinoduto já estava ‘ligado’ em outros formatos como detectaram o MPRN e TCE.

Segundo a narrativa na peça denunciadora do MPRN, Ricardo Motta “determinou que esse (Gutson) engendrasse uma forma de desviar do Idema a quantia de aproximadamente R$ 11.000,000,00 (onze milhões de reais) para custear as campanhas eleitorais de 2012 e, posteriormente, de 2014”. Esse aparelhamento começou no início de 2012, informou o depoente.

Robinson e Rosalba (em 17 de outubro de 2011) pouco antes do racha público: tudo parecia um mar de rosas (Foto: arquivo)

Gutson desembarcara no Idema pelas mãos do então vice-governador Robinson Faria (PSD). Era um nome indicado por sua mãe e pessoa da absoluta confiança de Robinson (atual governador do RN), na Assembleia Legislativa, como procuradora geral, Rita das Mercês Reinaldo (depois envolvida no escândalo da “Operação Dama de Espadas” – veja AQUI).

Com o racha político entre Robinson e o grupo da governador Rosalba Ciarlini, em setembro de 2011, Gutson foi mantido na autarquia com apoio do próprio Ricargo Motta e de “Ritinha”. O Idema deixava de ser um território de Robinson, garantido na partilha de espaços no governo quando fora eleito ao lado de Rosalba em 2010.

Veja o que diz a narrativa do MPRN. De ‘posse’ do Idema, Ricardo Motta passou logo a dar as cartas para tirar proveito rápido e em grande volume:

“(…) O colaborador (Gutson) foi, então, juntamente com sua mãe a convite de Carlos Augusto Rosado, marido da então Governadora Rosalba Ciarlini, para uma reunião na residência de Ricardo Motta, na qual esse último lhe ofereceu o cargo de diretor-geral do IDEMA/RN; QUE o colaborador recusou a oferta, por falta de conhecimentos técnicos na área ambiental; QUE Ricardo Motta sugeriu, então, que o colaborador continuasse no cargo de diretor administrativo e financeiro, mas com autonomia para atender aos interesses do próprio deputado e então presidente da AL; QUE, nessa mesma conversa, Motta falou que não queria deixar evidente que o IDEMA/RN estava sob sua influência política; QUE, por isso, não nomeou o cunhado dele, Manoel Jamir Fernandes Júnior, para o cargo de diretor-geral da entidade; QUE, no entanto, Jamir foi nomeado diretor técnico do IDEMA/RN, por indicação de Ricardo Motta.”

Nessa trama, dias depois ficou definido que o diretor-geral do IDEMA/RN seria Gustavo Szilagyi, por indicação de Leonardo Tinoco, irmão de Aldo Tinoco, ex-prefeito de Natal/RN.

Autorização para arrecadação de propina

“(…) Em seguida, por volta de outubro de 2011, o Deputado Estadual Ricardo Motta procurou saber, perante Gutson, quais os valores que o ex-diretor-geral do IDEMA/RN, Marcelo Toscano (Atual diretor geral da Companhia de Águas e Esgotos do RN-CAERN), conseguia arrecadar a título de propina ou desvio de recursos públicos oriundos de contratos administrativos da entidade”. O diálogo ocorreu na residência do próprio deputado, localizada nas proximidades da TV Cabugi, no Bairro de Candelária, em Natal/RN”, sequencia o MPRNB. Em sua delação, Gutson esclareceu que Marcelo Toscano tratava diretamente com os fornecedores e cuidava desses assuntos sem o auxilio de outros servidores do IDEMA/RN”.

Passados poucos dias da primeira reunião com Ricardo Motta, Gutson Jonhson foi a um encontro com Carlos Augusto, na qual foi confirmada a sua permanência no Idema, agora sob proteção do parlamentar, que passava a ocupar espaços de Robinson Faria, de quem era até bem pouco tempo aliado. Gutson também tinha uma madrinha forte e influente, sua mãe, pessoa que Carlos Augusto dialogava diretamente quanto a interesses do governo na AL. Reuniões ocorriam, por exemplo, no escritório que Ritinha mantinha fora da Assembleia Legislativa, na Avenida Jaguarari.

Carlos é citado por Gutson (Foto: arquivo)

No depoimento ao MPRN, atestado na denúncia, é assinalado que “na ocasião, Carlos Augusto Rosado deu ‘sinal verde’ para que o Gutson atendesse aos interesses financeiros e arrecadatórios de Ricardo Motta; QUE, nesse contexto, o colaborador atuou no sentido de gerar recursos de propina para RICARDO MOTTA; (…); QUE essa situação perdurou até o final de 2014, quando o Banco do Brasil se negou a efetuar um pagamento com base em um ofício do IDEMA/RN”.

O esquema de desvio de recursos públicos e repasses de propina no Idema, sob a batuta de Ricardo Motta e os demais quadrilheiros, conforme é assegurado pelo MPRN, ocorria de quatro formas principais:

a) pagamentos indevidos realizados com base em simples ofícios;
b) fraudes em licitações, contratos e convênios administrativos, inclusive os relacionados a compensações ambientais;
c) recebimento de vantagens indevidas em razão de licenciamentos ambientais;
d) recebimento de vantagens indevidas em razão da lavratura de autos de infração.

Apesar da eclosão da Operação Candeeiro em 2015, o esquema de corrupção na autarquia parece infindável. As manobras aqui e ali não param, como o próprio MPRN tem comprovado.

Corrupção que não para

Mas começam a surgir novos personagens e outros que nunca saíram de cena, mas continuam às escondidas, encobertos por seus lugares-tenentes. Ontem, houve a deflagração da Operação Capuleto (veja AQUI).

Essa nova investida no MPRN, na mesma “botija”, apura a prática dos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, decorrentes da malversação de recursos públicos oriundos de convênio firmado entre o IDEMA/RN e a FUNDEP – Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar, para cuja execução foi contratada a empresa Plana Edificações LTDA, e tem por objeto a reforma do Ecocentro, com recursos oriundos da compensação ambiental da empresa Brasventos Eolo Geradora de Energia S/A.

Veja a seguir: campanhas políticas milionárias e muitos votos.

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terça-feira - 16/05/2017 - 11:07h
Campanha 2002

Delatora diz que Henrique Alves pagou campanha “por fora”

Do jornal O Estado de São Paulo

Em depoimento do Ministério Público Federal, a empresária Mônica Moura declarou que, em 2002, acertou caixa 2 para a campanha de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Rio Grande do Norte. A combinação, segundo a delatora e mulher do marqueteiro João Santana, se deu com o próprio Henrique Alves, ex-ministro do Turismo (Governo Temer).

Mônica Moura relatou que o peemedebista era o candidato de Garibaldi Alves Filho ao governo naquele ano. Segundo a empresária, Henrique Alves deixou a campanha no início, ‘antes de começar o horário gratuito’, e deu lugar a Fernando Freire.

Henrique terminou não sendo candidato a governador àquele ano e o nome foi Fernando Freire (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

“Essa campanha foi mais ou menos uns 4 milhões, 4,5, 5 milhões o valor acho que do primeiro turno, que foi pago da mesma forma. Esse meu acerto de campanha foi feito com Henrique Alves, porque ele era o candidato, então acertei diretamente com ele e que receberia, e aí, ele pediu para pagar uma parte por fora e uma parte por dentro. Nós tivemos um contrato menor, nessa época, bem menor do que a parte paga em caixa 2. Ele mandou alguém pagar”, declarou.

A delatora disse que após a saída de Henrique Alves, ‘assumiu o Fernando Freire, que era o vice do Garibaldi’.

“Ele virou o candidato de repente e nós fizemos a campanha com ele”, afirmou. “Logo no início, eu não me lembro como foi, o que foi que a gente recebeu durante o pequeno período em que o Henrique Alves foi candidato. Mas logo depois assumiu Fernando Freire, que era o governador, e aí Fernando Freire assumiu o pagamento dessa parte não oficial. Ele mandava gente dele entregar dinheiro a gente no hotel em que a gente estava”, relatou.

O Ministério Público Federal perguntou Mônica Moura sobre o porquê de Henrique Eduardo Alves ter acertado o pagamento dos custos.

“Porque ele ia ser o candidato, ele era o candidato. Ele que ia resolver, ele tinha condições de resolver os pagamentos, né? Eu nunca falei de dinheiro com Garibaldi, foi sempre com Henrique Eduardo Alves”, narrou.

O outro lado

Henrique Alves e Fernando Freire manifestam-se sobre o assunto em pauta, através de suas assessorias:

Nota à Imprensa

Em relação ao trecho da delação de MÔNICA MOURA em que esta teria afirmado que HENRIQUE EDUARDO ALVES teria acertado pagamento de valores por fora para a campanha ao Governo do Rio Grande do Norte no ano de 2002, vimos esclarecer o que segue:

As afirmações da mencionada publicitária sobre fatos ocorridos há quase 15 anos não são verdadeiras.

HENRIQUE EDUARDO ALVES jamais discutiu contrato de propaganda para campanha ao cargo de Governador do Rio Grande do Norte com MÔNICA MOURA. Aliás, o candidato antecipadamente lançado naquele ano pela coligação sequer pertencia ao PMDB.

No ano de 2002 HENRIQUE já chegou à convenção do PMDB, realizada no mês de junho, como candidato a Deputado Federal e sua campanha foi realizada por publicitários do Rio Grande do Norte.

Por estas razões, a defesa repudia veementemente qualquer insinuação de sua participação nos atos ilícitos que lhe foram atribuídos.

Brasília, 16 de maio de 2017. Marcelo Leal de Lima Oliveira – OAB/DF 21.932

Advogado Flaviano Fernandes – que defende Fernando Freire:

“Adotaremos apenas a descrição de nos manifestarmos nos autos se existirem autos que venham apurar esse fato, visto que já se encontram prescritos – faz 15 anos.”

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – A campanha eleitoral de 2002 foi vencida por Wilma de Faria (então no PSB). Ela foi para o segundo turno após vencer as chapas Fernando Bezerra (PTB)-Carlos Augusto Rosado (PFL) e Fernando Freire-Laíre Rosado (PMDB), também. Tinha como vice o deputado Antônio Jácome. Disputou o segundo turno contra Freire.

Henrique era nome “certo” para ser vice na chapa presidencial do senador José Serra (PSDB), mas reportagem da revista IstoÉ (veja AQUIAQUI) implodiu sua postulação.

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quinta-feira - 11/05/2017 - 22:35h
Paz!

Carlos Augusto acalma vereadores e promete atendê-los

Indócil e afiando rebelião, a bancada da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) na Câmara Municipal de Mossoró conseguiu, finalmente, ser ouvida.

Reunião foi hoje à tarde (veja AQUI), com promessa de “afinação” entre governo e vereadores.

A conversa (como anunciada por este Blog com exclusividade) aconteceu no Sítio Cantópolis.

Principal interlocutor do governo, ao lado da prefeita Rosalba, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado ouviu as queixas dos vereadores.

Prometeu que regularmente, às terças-feiras, receberá bancada para reuniões individuais no próprio Cantópolis.

Também anotou pleitos importantíssimos, que têm provocado inquietação na bancada.

Eles querem “espaços”, digamos, na prefeitura. O governo precisa ser escudado e maior consistência para defesa da prefeita e projetos.

Então, tá!

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 10/05/2017 - 08:10h
Eleições 2018

Especulações colocam Beto Rosado a vice ou nome a estadual

Comentários correntes nos labirintos e intramuros da política do Rio Grande do Norte indicam que o grupo rosalbista pode apostar numa readequação de posições, com vistas às eleições 2018. Nomes à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa seriam invertidos, digamos.

Em síntese, o atual deputado federal Beto Rosado (PP) recuaria do projeto de reeleição para ser candidato a deputado estadual, com a atual secretária do Desenvolvimento Social da Prefeitura de Mossoró, sua prima Lorena Ciarlini (PP), sendo içada à postulação à Câmara dos Deputados.

Beto: um vice improvável, mas não impossível (Foto: Arquivo)

Ainda nessas discussões, o próprio Beto Rosado poderia ser o nome a vice-governador, numa hipotética chapa encabeçada pelo prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT). Dobradinha Alves-Rosado/Rosalbismo.

É possível? É provável?

Possível, sim. Não muito provável. Vejo esses ‘formatos’ como inconsistentes, hoje. Uma acomodação entre Lorena (filha da prefeita Rosalba Ciarlini-PP) e Beto Rosado (filho do ex-deputado federal Betinho Rosado-PP) foge à prudência nesses tempos bicudos para a classe política.

O encaixe de um Rosado em chapa com um Alves, num momento de instabilidade política, negação à própria política e desgaste das forças tradicionais e oligarcas, é uma aposta de alto risco, mesmo diante de um governo Robinson Faria (PSD) bastante depauperado.

Exemplo clássico desse temor: as eleições de 2016 em Mossoró. Rosalba e o líder do seu grupo, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, vetaram nome do hoje secretário municipal do Planejamento, Lahyrinho Rosado (PSB), como vice. O palanque ficaria exageradamente pesado. Acertaram em cheio na exclusão.

É cedo para definições, mas não é cedo para avaliações e planejamentos.

Porém é precipitado qualquer projeção para 2018 na atual conjuntura. O que há de mais certo, no momento, é a incerteza.

P.S – O Blog Carlos Santos tentou falar com Beto Rosado através de contato com seu número telefônico, mas não obteve retorno. Ele não respondeu.

Conversou com um de seus assessores, até antecipando a pauta, mas não conseguiu êxito à sua localização.

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segunda-feira - 06/03/2017 - 18:16h
Rosalbismo puro

Decisões de Carlos e Rosalba isolam Sandra Rosado

A vereadora e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) vai colecionando e engolindo, a seco, dissabores na convivência como “liderada” do casal prefeita Rosalba Ciarlini (PP)-Carlos Augusto Rosado.

Depois de quase 30 anos como adversária de ambos, a “neorosalbista” não é a pessoa de confiança deles no Legislativo. Os ungidos são outros.

Pensou e trabalhou para ser eleita – com apoio do casal – à Presidência da Câmara Municipal de Mossoró.

Deu Izabel Montenegro (PMDB) – veja AQUI.

Mirou a liderança da bancada governista.

Sobrou para Alex Moacir (PMDB) – veja AQUI.

Pelo menos conseguiu aboletar no secretariado o filho e ex-vereador Lahyrinho Rosado (PSB), titular do Desenvolvimento Econômico.

No andar de cima, Rosalba e Carlos formam uma diarquia política em seu grupo, que não abre espaço para mais ninguém. Eles comandam.

Ponto final.

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