domingo - 25/11/2012 - 21:31h
Edvaldo Fagundes

Empresário dá demonstração de força para futuro

Nome de destaque nos bastidores da sucessão mossoroense é exaltado por arrojo e compromisso

Fagundes: sucesso empresarial

Passados quase 50 dias das eleições municipais deste ano, parece que a história do pleito em Mossoró não está concluída. Pelo menos nas redes sociais, abundam registros relacionados à disputa, a mais acirrada das últimas décadas.

O clima é ainda de euforia, para uns; de queixa e ressentimentos, para outros. Compreensível.

Entretanto, ao contrário do que seria normal, o nome que desperta mais interesse nas discussões não é o da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) ou do líder do governismo, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Também erra quem citar a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

A exaltação mais nítida é ao mega-empresário Edvaldo Fagundes. Não faltam especulações quanto ao seu futuro (candidato ao Senado em 2014?) e histórias em relação ao seu papel na campanha deste ano.

São enredos quase lendários, que o catapultam para o topo da conquista eleitoral de 7 de outubro. Ele “é o cara”, digamos. Arrojado, jogou-se de corpo e alma na campanha, com uma força avassaladora e quase onipresença em terra, ar e… mar.

Domingo passado (dia 18), o empresário foi a pessoa mais festejada num churrasco comemorativo à vitória de Cláudia, em casa de praia no município de Areia Branca. Pousou de helicóptero sob urros, aplausos e música improvisada que celebrava seu nome, feita na hora por músicos que animavam o evento.

Fotos, apertos de mão e abraços deram a dimensão do seu prestígio e valor aos olhos da militância. Até troféus foram distribuídos, com alegorias quanto ao uso estratégico de sua aeronave em forma de miniatura estilizada e um boneco representando o próprio empresário (veja foto mais abaixo).

Bicicletas

Num dos relatos na rede social Facebook, com direito a foto e depoimentos, é registrada a entrega oficial – há poucos dias – de 27 bicicletas a crianças e adolescentes na comunidade do Rincão. O episódio mostra bem que Edvaldo não deixa nada por menos.

Segundo é informado, uma criança pedira na campanha, à governadora, uma bicicleta para poder se locomover à escola. “Rosalba contando a Edvaldo, ele resolve atender a todos da mesma escola, resolveu doar 27 bicicletas” (sic), registra um internauta ligado à campanha de Cláudia, com foto provando o feito.

Filho de governadora (camisa amarela) e do deputado Betinho (camisa vermelha) sentados, com bicicletas

Na foto, além das 27 bicicletas e diversos moradores do Rincão, a presença de Marlos Rosado (filho da governadora) e Betinho Segundo (filho do deputado federal Betinho Rosado-DEM e sobrinho de Rosalba).

No mesmo registro, ainda, é esclarecido que as bicicletas “é parte do dinheiro que foi aposta na campanha política” (sic).

Na campanha, conforme publicações na imprensa mossoroense, Edvaldo Fagundes teria feito apostas diversas e anunciado que em caso de vitória, repassaria o dinheiro obtido para entidades filantrópicas. Seriam cerca de R$ 600 mil dessa origem.

O empresário, que tem negócios no  Rio Grande do Norte e outros estados nas áreas de combustíveis, sal, gado, imóveis, plásticos etc. parece sinalizar que deseja ingressar diretamente na carreira política.

Na pior das hipóteses, ele não deixa dúvida quanto à palavra empenhada em campanha:  cumpre-a e vai mais além, se possível. O que é coisa raríssima no meio.

Helicóptero e "Edvaldo": troféus

Edvaldo é peça nova na política, a seu jeito, pousando de helicóptero ou não.

Seu estilo ousado – e empreendedor – já é por demais conhecido no mundo empresarial, o levando a grande sucesso.

Na política, não tenha dúvidas, começou a fazer seu nome – mesmo antes de revelar qualquer apetite para o meio.

Se será candidato a algum cargo eletivo, talvez seja cedo para se afirmar que “sim” ou “não”. Porém não é sensato ignorá-lo dentro ou fora da política.

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sábado - 24/11/2012 - 21:13h
Formação

Câmara promove seminário para nova legislatura

A Câmara Municipal de Mossoró dá início nesta segunda-feira (26) ao II Seminário Legislativo.

Desta vez, o evento será voltado para a qualificação dos vereadores eleitos e reeleitos de Mossoró e seus assessores.

O seminário será realizado até a próxima sexta-feira (30), a partir das 14h, na sede do Legislativo Mossoroense e está sendo promovido pela Escola Legislativa Vereador Edmilson Lucena Barreto.

Entre outros temas, a programação conta com palestras direcionadas ao dia a dia do Legislativo e da ação do vereador. O presidente da Casa, vereador Francisco José Júnior (PSD), vai proferir uma palestra sobre o papel do vereador na sociedade. A prefeita-eleita de Mossoró, vereador Cláudia Regina (DEM), irá proferir uma palestra sobre o mandato “extra-câmara”, ou seja, as ações e projetos realizados pelo vereador junto às comunidades.

O ex-vereador Sérgio Coelho também irá proferir uma palestra, que será sobre o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município.

O curso também irá abordar outros temas de interesse dos vereadores, como oratória, liderança e  motivação.

 

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sexta-feira - 23/11/2012 - 07:27h
Mossoró

Movimento cobra agilidade em processos eleitorais

Um grupo de estudantes, militantes partidários, integrantes de movimento comunitário e populares enceta hoje pela manhã, no centro de Mossoró, panfletagem que divulga trabalho que realiza há poucas semanas.

Eles pedem, através de um abaixo-assinado, agilidade da Justiça Eleitoral e do Ministério Público na apuração e julgamento de ações movidas quanto às eleições municipais deste ano em Mossoró.

A expectativa é entregar abaixo-assinado com com 5 mil assinaturas. Representantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) e Justiça Eleitoral deverão receber o documento.

As eleições em Mossoró têm seu resultado questionado pelo MPE em pelo menos seis demandas contra a candidatura da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM), por supostos crimes de compra de voto, uso do poder econômico e utilização das máquinas públicas do Estado e Município.

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quinta-feira - 22/11/2012 - 17:37h
Futuro governo

Cláudia defende, em Brasília, obras de mobilidade

Mossoró conseguiu emplacar duas importantes obras no PAC Mobilidade Urbana Médias Cidades, programa do Governo Federal destinado a projetos de infraestrutura nos municípios brasileiros. A definição aconteceu hoje.

Foi durante a reunião da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, com 50 prefeitos eleitos de cidades brasileiras.

Mossoró foi representada pela prefeita eleita, Cláudia Regina (DEM), que esteve acompanhada do secretário da Secretaria do Desenvolvimento Territorial e Ambiental (SEDETEMA) do município, Alexandre Lopes.

Desde a quarta-feira, Cláudia Regina está em Brasília em visita aos deputados federais potiguares, buscando informações sobre projetos importantes para a cidade.

Foram incluídos no PAC Mobilidade Urbana os projetos da Avenida Universitária, que vai ligar o conjunto Vingt-Rosado à BR-304, na região do bairro Dom Jaime Câmara; e do prolongamento da Avenida Rio Branco, já iniciado na gestão da prefeita Fafá Rosado (DEM).

O valor solicitado ao Governo Federal pelo município para execução da obra da Avenida Universitária foi de R$ 43.543.722,05.

Já o prolongamento da Avenida Rio Branco deve começar na Coelho Neto, seguindo em direção ao bairro Belo Horizonte, terminando nas proximidades do Cemitério Novo, na BR-304. Para esta obra o valor solicitado pelo município foi de R$ 10.204.732,05.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Cláudia Regina.

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terça-feira - 20/11/2012 - 23:49h
Mossoró

Dorinha Burlamaqui deve ser secretária da Saúde

Do Blog de Gutemberg Moura

Por indicação da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), Dorinha Burlamaqui de Lima, integrará o secretariado da Prefeitura de Mossoró, no mandato da prefeita Cláudia Regina (DEM). Atualmente, ela já integra a equipe de transição, no grupo indicado pela prefeita eleita.

O destino de Dorinha deve ser mesmo a Secretaria da Saúde, que voltará a existir no Governo de Cláudia Regina, que tende a extinguir a Gerência da Saúde, já que, segundo informações de bastidores, ela pretende mudar a estrutura do secretariado municipal.

O modelo atual, implantando ainda na gestão de Rosalba Ciarlini, já estaria superado.

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sábado - 17/11/2012 - 00:16h
Cláudia Regina

Equipe sem surpresas, mas com um “xamã” forte

A prefeita eleita de Mossoró, vereadora Cláudia Regina (DEM), não deverá causar maiores surpresas na formação de sua equipe.

Segue a receita de não mexer muito no que herdará, para não arranjar “sarna para se coçar”.

Pelo menos num primeiro momento.

Mas é certo, aguarde, que terá um núcleo fechado  de auxiliares que vai lhe ajudar na confecção de governo diferenciado e com identidade própria. Ela não tem alternativa ou apenas copiará uma fórmula administrativa que dá sinais de exaustão.

O ex-prefeito do Natal, ex-secretário dos governos estaduais de José Agripino (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM) – Manoel Pereira, será seu guro. Provavelmente, sem cargo oficial.

É um xamã que antes de mostrar qualquer poder sobrenatural, tem nutrientes baseados na experiência, integridade moral e espírito público.

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sábado - 10/11/2012 - 10:17h
Mossoró

Promotoras pedem cassação de Cláudia e nova eleição

Através das 33ª e 34ª promotorias eleitorais de Mossoró, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com seis pedidos de cassação de registro de candidatura da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) e do vice Wellington Filho (PMDB).

As promotoras eleitorais Karine Crispim e Ana Ximenes produziram farto, diversificado e contundente material embasando os procedimentos.

Caberá ao juiz eleitoral José Herval Sampaio Júnior da 33ª Zona Eleitoral se pronunciar sobre as matérias. É a primeira instância de uma contenda judicial que promete se arrastar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com “estada” no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Peleja para alguns anos, que se diga.

As petições envolvem os candidatos, além do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado (PV); secretário Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Alexandre Lopes; empresário Edvaldo Fagundes; vereador Chico da Prefeitura (DEM) e outros personagens de menor envergadura social e política, como servidores públicos municipais que estariam a serviço dos candidatos governistas.

Compra de votos

Também pesa acusação contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), por uso da máquina pública. A propósito, utilizar a estrutura estatal do estado e do município são alguns dos ingredientes contantes nas demandas, onde se sobressai a suposta compra de votos em diversos casos.

No trabalho de apuração dos fatos, exumação de documentos e provas, bem como flagrante em hipotéticos delitos, houve até mesmo atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Colaborou sobremodo com o Ministério Público Eleitoral (MPE) .

As promotoras pedem, ainda, realização de nova eleição municipal e investigação paralela da Promotoria do Patrimônio Público no tocante à prática de improbidade administrativa.

Apesar do trabalho do Ministério Público Eleitoral ter ocorrido em plena sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, ela não aparece em qualquer implicação delituosa. De novo emerge seu irmão e prefeito de fato Gustavo, além de outros personagens.

Saiba mais detalhes clicando AQUI e AQUI.

Nota do Blog – Tive acesso a parte desse material, denso, do MPE. Há pouco mais de uma semana fui informado de que o MPE teria essa disposição.

Promessa de muito barulho daqui para frente.

Por anos, que se diga.

Anote, por favor.

Depois volto ao tema de forma mais amiúde.

P.S (11 de Novembro de 2012, às 6h15)Um reparo ao texto original desta postagem: Os procedimentos em epígrafe desencadeados pelo MPE estão na verdade na mesa do juiz da 34ª Zona Eleitoral, Pedro Cordeiro. Ele é que apreciará as petições.

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quinta-feira - 01/11/2012 - 17:43h
Mossoró

Cláudia Regina aponta suas prioridades iniciais

A prefeita eleita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), disse hoje, em entrevista à Rádio Difusora, que as ações de melhorias dos setores da Saúde e do Transporte Público serão prioritárias no início do seu governo, em 1 de janeiro de 2013.

De acordo com a prefeita eleita, levantamentos já estão sendo realizados para que ela possa ter um panorama fiel da verdadeira situação deste dois setores, e a partir daí, trabalhar com projetos concretos visando a melhoria destas áreas.

“Vamos priorizar a melhoria no atendimento de saúde do cidadão mossoroense, identificando os pontos que precisam ser corrigidos e melhorados e atuando fortemente para que o cidadão possa ser atendido da melhor forma possível”, disse durante a entrevista ao radialista Jota Nobre, do programa Comando Geral.

Com informações da Assessoria de Imprensa da prefeita eleita.

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quarta-feira - 31/10/2012 - 23:35h
Chico da Prefeitura

Vereador mossoroense pode ocupar vaga na AL

O suplente de deputado estadual e ex-deputado estadual José Adécio (DEM) é pule de dez para retornar à Assembleia Legislativa, com a cassação (veja postagem mais abaixo) de Dibson Nasser (PSDB).

Ele, atualmente, é o comandante-em-chefe da Central de Abastecimento (CEASA), órgão do Governo do Estado.

Mas nos bastidores, há tempos que existem comentários apontando que o vereador mossoroense Chico da Prefeitura (DEM), segundo suplente, poderia ganhar espaço na Assembleia Legislativa. Seria uma compensação.

Chico receberia esse “agrado” com convocação à Assembleia Legislativa, numa engenharia que seria possível com a convocação de algum deputado governista para ser secretário da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Na sucessão municipal de Mossoró, Chico teve um problema cardíaco que quase o levou à morte. Sequer concorreu ao sétimo mandato de vereador, indicando o seu irmão “Dão” Rocha (DEM) como sucessor.

Dão não se elegeu.

Chico da Prefeitura queria ser prefeito, mas os líderes do seu grupo nunca o desejaram. Temendo sua rebelião, é que havia a hipótese de aboletá-lo na Assembleia Legislativa.

Por trapaças do destino e outras injunções, quem terminou se viabilizando foi a vereadora Cláudia Regina (DEM), eleita à prefeitura. Ela, também, uma “rejeitada”. Impôs-se

Agora é Chico!

Ele pode ter seu espaço (mais de dois anos de mandato como deputado), graças a cassação de Dibson (que ainda pode recorrer da decisão que o cassou). Uma imposição do destino.

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segunda-feira - 29/10/2012 - 22:02h
Novo governo

Cláudia faz primeira reunião com equipe de transição

A prefeita eleita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), realizou hoje à tarde a primeira reunião da sua equipe técnica que vai cuidar da transição de governo junto à equipe formada pelo Poder Executivo.

A reunião contou com a participação dos oito integrantes da comissão indicados por ela e aconteceu na Secretaria Municipal de Planejamento.

Cláudia (centro) reuniu sua equipe na Secretaria do Planejamento (Raul Pereira)

No primeiro encontro da equipe, Cláudia Regina destacou a importância do trabalho de cada um – junto com a comissão indicada pela prefeita Fafá Rosado – para que se possa construir um diagnóstico sobre o município, que vai apoiar as ações iniciais do novo governo. As ações da equipe indicada pela prefeita eleita serão articuladas pelo ex-secretário estadual da Administração, Manoel Pereira, coordenador da comissão montada por Cláudia Regina.

Além de Manoel Pereira, integram também a comissão da prefeita eleita as seguintes pessoas: Olavo Hamilton (advogado), Canindé Maia (advogado e economista), Antoneide Pereira (gerente bancário), Patrícia Leite (assistente social), Adonias Vidal (economista), Dorinha Burlamarqui (economista) e Betinho Segundo (engenheiro agrônomo).

A equipe montada pela prefeita Fafá Rosado é presidida pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Gustavo Rosado, e conta também com a participação de Noguchi Rosado (controlador geral), Alexandre Lopes (SEDETEMA), Jaqueline Amaral (secretaria da Cidadania), Fátima Marques (secretaria de Planejamento) e Manoel Bizerra (secretaria da Administração).

O decreto que institui a criação das duas equipes foi publicado na edição desta segunda-feira do Jornal Oficial do Município (JOM).

Com informações da Assessoria de Cláudia Regina.

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domingo - 28/10/2012 - 03:30h
Conversando com... Alex Moacir

Campeão de votos promete levar mandato aos bairros

Alex Moacir de Souza Pinheiro (PMDB), 42, casado, dois filhos, nascido em Caicó, graduado em administração pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), foi o campeão de votos na corrida à Câmara Municipal de Mossoró no pleito deste ano. Obteve a considerável marca de 4.701 votos.

Alex Moacir teve 4.701 votos e, agora, prefere não falar sobre presidência (O Câmera)

Ex-secretário de Serviços Urbanos durante quase sete anos e meio (duas gestões da prefeita de direito Fátima Rosado-DEM, “Fafá”),  ele era originalmente ligado ao grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB). A ligação oportunizou experiência em posto de confiança durante gestão (70 dias) de Sandra na Prefeitura de Mossoró, em seu gabinete na Assembleia Legislativa, além da coordenação de trabalhos na extinta Secretaria de Governo e Projetos Especiais (SEGOV) do Governo Garibaldi Filho (PMDB) – em Mossoró.

Com a mudança de Fafá para o sistema da hoje governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em 2002, Alex seguiu a nova opção e chegou a compor sua equipe, com ótima performance. Por pouco não foi indicado a vice, na chapa vencedora à prefeitura, encabeçada pela vereadora Cláudia Regina (DEM).

Encaixado na chapa proporcional, a sua vitória foi expressiva. Em nosso bate-papo com ele, conversamos sobre gestão municipal, perspectivas pro próximo governo, presidência da Câmara Municipal e seu papel como legislador. Eis o “Conversando com…”

Blog Carlos Santos – O senhor transformou-se num campeão de votos logo no primeiro teste eleitoral a que se submeteu, sendo o vereador mais votado no pleito deste ano. O que tens planejado como prioridade para seu mandato?

Alex Moacir – Quero iniciar essa entrevista, mais uma vez de forma humilde, agradecendo aos 4.701 cidadãos que acreditaram nas minhas propostas. Em relação à sua pergunta, vou trabalhar desde o primeiro dia para cumprir o que prometi durante a minha campanha. Avalio que minha prioridade é levar o meu mandato aos bairros, para ouvir a população e prestar contas das ações que estiver desenvolvendo. Não ficarei só no gabinete do vereador.

BCS – O senhor foi durante um bom tempo o nome mais cotado para ser vice na chapa governista à prefeitura, mas foi preterido. Sua eleição com votação retumbante o credencia a, naturalmente, ser o candidato do governismo à presidência da Câmara Municipal de Mossoró? Há algum acordo nesse sentido?

Alex Moacir – Tenho dito e reafirmo que pretendo inicialmente aprender como funciona o tramite do legislativo mossoroense. No entanto, entendo que a escolha do Presidente da Câmara envolve muita articulação política e que, por uma questão ética, só vou opinar no devido momento.

BCS – As últimas duas legislaturas da Câmara de Mossoró foram marcadas por escândalos. Tivemos até mesmo caso de vereadores alcançados por mandados de prisão. O que a “nova câmara” pode ofertar como diferencial, também pelo fato de ter maior representatividade popular, com 21 componentes em vez de 13?

Alex Moacir – Considero dois pontos importantes para você trabalhar bem como vereador de sua cidade: cumprir o que prometeu e dar total transparência a seus atos como homem público eleito pelo voto popular. Vou-me pautar nesses dois pilares para corresponder à confiança em mim depositada.

BCS – A bancada governista na atual legislatura sofreu duras críticas, por exercer o poder da maioria, derrubando projetos e matérias que cobravam informações e transparência ao governo. Essa deve ser a tônica da nova legislatura?

Alex Moacir – É muito importante para o funcionamento da democracia o debate de opiniões divergentes, pois do contrário de idéias é que se nascem as melhores soluções para a população. Antes de falar em “situação” e “oposição”, entendo que a Câmara Municipal é uma casa plural, que abriga homens e mulheres públicos eleitos representantes dos diversos segmentos da sociedade civil organizada e que terão como prioridade o bem comum do povo de Mossoró.

Cláudia, Fafá, Chico Carlos e Alex: governismo (Pádua Campos)

BCS – O senhor fez parte de praticamente todo o período da “Era Fafá Rosado”, como secretário de Serviços Públicos. Em sua avaliação, quais os maiores acertos da gestão e o que faltou para ter melhor performance?

Alex Moacir – Quero aproveitar esta pergunta para fazer dois agradecimentos: a Prefeita Fafá Rosado pela confiança em mim depositada e a equipe da Secretaria dos Serviços Urbanos que colaborou comigo para que a população pudesse sentir, de forma satisfatória, o serviço prestado por essa Secretaria. Avalio que o maior acerto foi trabalhar ouvindo as demandas legitimas da população, procurando atendê-las, demonstrando que o contribuinte municipal é o fiscal do gestor público.

Entretanto, vejo que na área de mobilidade urbana, mais especificamente o trânsito de nossa cidade, precisa fazer adequações rápidas para que ele possa fluir melhor.

BCS – A eleição de Cláudia Regina (DEM) a prefeito, além da vitória do senhor e do professor Chico Carlos (PV) a vereador, sinaliza como uma renovação do grupo da governadora Rosalba Ciarlini e da prefeita Fafá, contraponto ao modelo oligárquico que se arrasta há tempos em Mossoró?

Alex Moacir – Na realidade, a eleição de Cláudia Regina como prefeita e a renovação ocorrida na Câmara Municipal, sinalizam perfeitamente o que a população espera de seus gestores. Cada vez mais, numa cidade do porte de Mossoró, com aproximadamente 165.000 eleitores, os cidadãos votam confiando nas pessoas que poderão resolver os problemas do município.

BCS – O que esperar do governo a ser instalado a partir de janeiro em Mossoró, com a vereadora Cláudia Regina, eleita à prefeitura no dia 7 de outubro último?

Alex Moacir – Pelo que conheço da capacidade e competência da Prefeita eleita Cláudia Regina não abrigo a menor dúvida de que ela fará uma grande gestão à frente de executivo municipal de Mossoró. As propostas feitas durante a campanha de 2012 serão executadas pela prefeita. A cidade cresceu muito nos últimos anos e continuará crescendo ainda mais com as ações que serão desenvolvidas pela nova gestão.

Aproveito para agradecer a oportunidade de externar minhas opiniões ao público leitor do seu blog. Muito obrigado!

* Esta entrevista era para, originalmente, ter sido publicado no domingo passado. Mas devido uma falha de contato deste Blog, não tivemos como postar o material acima. Nossas desculpas ao entrevistado, webleitores e anunciantes.

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sexta-feira - 26/10/2012 - 11:54h
Manoel Pereira

Homem de confiança em transição foi prefeito do Natal

No noticiário sobre a equipe de transição montada para passagem técnica de governo (equipe de transição), em Mossoró, o nome do ex-secretário da Administração do Estado – Manoel Pereira – é sempre destacado por suas passagens pela esfera administrativa estadual em três governos.

É pouco para se dimensionar a importância e valor técnico-político de Manoel.

Muitos não sabem, que ele também foi prefeito do Natal entre 1982 e 1983, substituindo ao engenheiro José Agripino Maia, eleito pela primeira vez ao Governo do Estado no ano de 1982. Derrotou Aluízio Alves, que retornava à vida pública após cassação.

Agripino era prefeito (nomeado) da capital e à sua saída a gestão municipal passou para Pereira.

Ex-reitor da Universidade Potiguar (UnP), Manoel foi secretários nos dois governos estaduais de José Agripino e teve curta passagem na gestão de Rosalba Ciarlini (DEM) no Estado. Saiu da pasta da Administração e Recursos Humanos em maio do ano passado, alegando problemas de saúde.

Na verdade, estava insatisfeito com os rumos da coisa pública.

Preferiu não se comprometer.

O ex-secretário é homem da absoluta confiança do senador José Agripino e guarda laços de família com a prefeita eleita Cláudia Regina. É casado com uma cunhada de Cláudia, irmã do seu marido Wagner Azevedo.

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  • Repet
quinta-feira - 25/10/2012 - 18:18h
Mossoró

Cláudia Regina anuncia sua “equipe de transição”

O ex-secretário estadual de Administração, Manoel Pereira, encabeça a lista dos nomes indicados pela prefeita eleita e vereadora Cláudia Regina (DEM) para a compor a equipe de transição do governo municipal mossoroense.

Além dele, integram também a equipe a assistente social Dorinha Burlamaqui, a chefe de gabinete da vereadora, Patrícia Leite; o advogado e ex-procurador-geral do município Olavo Hamilton; o professor Adonias Vidal, o contabilista e ex-secretário de Planejamento do município, Canindé Maia; Antoneide Pereira, gerente bancário aposentado; e o engenheiro agrônomo Betinho Segundo, presidente do diretório municipal do PSC e filho do deputado Federal Betinho Rosado (DEM).

Com informações da Assessoria da prefeita eleita Cláudia Regina.

Nota do Blog – Já a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, também definiu esta semana a equipe que se fundirá à indicada por Cláudia, no trabalho de transição: Gustavo Rosado (PV), secretário chefe de gabinete; Noguchi Rosado, controlador-geral do município; Fátima Marques, secretaria de Planejamento; Manoel Bizerra, secretário de Administração; Jaqueline Amaral, secretaria de Cidadania; e Alexandre Lopes, titular da Sedetema.

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terça-feira - 23/10/2012 - 22:19h
Mossoró

Fafá anuncia equipe para transição de governo

Wellington e Cláudia conversam com Fafá e Leonardo Nogueira (Carlos Costa)

A prefeita eleita Claudia Regina (DEM) e o vice-prefeito eleito, Wellington Filho (PMDB), foram recebidos na manhã desta terça-feira (23) pela prefeita Fafá Rosado (DEM) no Palácio da Resistência.

Essa foi a primeira visita oficial após o resultado das eleições.

No encontro, Fafá Rosado anunciou os nomes do Executivo Municipal que vão integrar a equipe que dará apoio à prefeita eleita Claudia Regina no trabalho de transição.

São eles: Gustavo Rosado, secretário chefe de gabinete; Noguchi Rosado, controlador-geral do município; Fátima Marques, secretaria de Planejamento; Manoel Bizerra, secretário de Administração; Jaqueline Amaral, secretaria de Cidadania; e Alexandre Lopes, titular da Sedetema.

Cláudia Regina anunciará nos próximos dias os seus nomes para compor a equipe de transição.

Os trabalhos da equipe ficarão sediados em uma sala no prédio da Secretaria de Planejamento, designada pela prefeita Fafá Rosado

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  • Repet
domingo - 21/10/2012 - 19:43h
Mossoró

Eleições municipais sepultam sinal de “terceira via”

As eleições municipais de Mossoró, deste ano, sepultaram o mínimo sinal de surgimento de uma “terceira via” política em Mossoró. Não ficou sequer um rastro dessa hipótese. Foi pífia a votação dos três candidatos a prefeito por partidos de pequeno porte.

Voltou, com força total, a bipolarização fechada entre dois grupos do clã Rosado.

Em 2008, eleições municipais anteriores, o então vereador Renato Fernandes (PR) ainda apareceu como uma tênue alternativa, mesmo com uma campanha “soft” (leve). Obteve 11.306 votos (9,17%). Com a soma dos 464 votos (0,38%) de Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB), a oposição não-Rosado alcançou 9,55 pontos percentuais de votos válidos.

Nas eleições deste ano, os três candidatos não-Rosado tiveram desempenho sofrível. Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%); Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%) e Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (votos sob questionamento judicial).

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%) e Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%), que bipolarizaram a disputa, somaram 97,87 pontos percentuais dos votos válidos.

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domingo - 21/10/2012 - 19:21h
Balanço de 2012

Grupo de Larissa precisa definir seu futuro

Derrota eleitoral de deputada ainda a deixou com bom "capital", mas que poderá se desmanchar logo

Qual o futuro do grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), após contabilizar a quinta derrota consecutiva à Prefeitura de Mossoró, neste ano?

A pergunta é pertinente, haja vista que nunca – em cinco campanhas consecutivas – esteve tão perto de ganhar a municipalidade. Perdeu por pouco, mas perdeu – novamente – em 2012.

Larissa teve bom capital de votos, mas fuguro é incerto (Eduardo Kennedy)

Larissa teve bom capital de votos, mas futuro é incerto (Eduardo Kennedy)

Nas cinco últimas edições da disputa municipal, o esquema da atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi quem levou a melhor: com a própria Rosalba (duas vezes), Fafá Rosado (DEM), com dois êxitos eleitorais e agora a vereadora Cláudia Regina (DEM).

O grupo de Sandra perdeu em 1996 com ela, em 2000 com Fafá (que fazia parte do seu sistema) e nos anos de 2004, 2008 e este 2012, com a deputada estadual Larissa Rosado, sua filha.

Eleições de 1996 (Fonte: Agência Herzog):

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Larissa ainda têm fôlego e ânimo para a quarta campanha consecutiva? E por que Larissa tem que ser candidata novamente a prefeito em 2016?

O “rosadismo”, base de onde  nasceu a derivação do “rosalbismo” (neologismo relacionado à Rosalba Ciarlini), praticamente dividiu ao meio a preferência do eleitorado com o governismo, na eleição deste ano. Tem muito a lamentar, e alguma coisa a comemorar.

O estrago já foi maior. Mesmo assim, talvez seja a hora de parar e fazer um balanço dessas lutas, estratégias e se submeter a alguma reciclagem.

Os números das eleições 2012 não são dos piores, num comparativo com as quatro contendas anteriores, pois houve profundo decréscimo na vantagem que o rosalbismo vinha impondo a cada pleito.

Em 1996, Rosalba venceu Sandra com 24,14 pontos percentuais de maioria, ou seja, 31.289 votos. Em 2000, Rosalba elegeu-se pela terceira vez à prefeitura, atropelando a enfermeira Fafá Rosado (apoiada por Sandra), com 14.839 votos (14,19%). Em 2004, cooptada pelo rosalbismo, Fafá deixou Larissa Rosado (então no PMDB) em segundo lugar, com 23.075 votos de maioria (19,61%).

Já em 2008, a mesma Fafá reelegeu-se com 19.018 votos  de vantagem (16%). Agora, Cláudia Regina, vereadora apoiada por Rosalba, bateu Larissa com 5.295 votos (3.93%). Dos males, o menor, não obstante a frustração de outra queda.

Eleições de 2012 (Fonte: Agência Herzog e TSE):

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%)
Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%)
Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%)
Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%)
Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%)
Votos Apurados – 143.853
Votos Válidos – 134.793 (93,70%)
Votos em Branco – 2.323 (1,61%)
Votos Nulos – 6.737 (4,68%)
Abstenções – 21.122 (12,80%).
Maioria de Cláudia Regina sobre Larissa Rosado: 5.295 votos (3.93%).

Os números atestam essa “divisão” de espaço em Mossoró, mas é uma conquista que pode ter efeito muito passageiro ou de valor meramente pontual, diante de desafios vindouros, como a própria campanha ao Governo do Estado em 2014.

Se a gestão de Cláudia Regina empinar e levantar voo, além da própria administração de Rosalba, esse “bolo” tende a sofrer novo desnível bem favorável ao governismo. E quem se lembrará de Larissa ou suscitará a tese de que ela seria um “nome bom” para prefeito? A volta de Larissa pode virar uma lenda, um sebastianismo do semi-árido.

Nas eleições que estão por vir, Sandra e Larissa vão ter que finalmente assumir sua porção oposicionista ou outra vez adotarem o risco da postura “meia-boca”, como fizeram nas eleições ao Senado em 2006 e ao Governo do Estado em 2010, em que Rosalba foi a vencedora. Precisam medir as consequências da escolha a ser feita.

Apoiaram Rosalba de forma velada em Mossoró em 2006, o que lhe garantiu meios para ser senadora contra o então senador e candidato à reeleição, Fernando Bezerra (PTB), supostamente o nome do rosadismo.  Em 2010, praticamente cruzaram os braços para o governador e candidato à reeleição Iberê Ferreira (PSB). Rosalba elegeu-se.

Rosalba e Cláudia: renovação fortalecida (Carlos Costa)

Em ambas campanhas, as “duas bandas” Rosado firmaram aliança e acertos nos subterrâneos, que a chamada massa-gente não percebeu. Nem era para perceber. Ficou o faz-de-conta de disputas. Coisa de família, claro.

Nome a vice

Na contenda municipal, entretanto, o arranjo cantado em prosa e verso por algumas vozes, de que haveria “acordão” para eleger Larissa (por ser uma Rosado pura), não prevaleceu. Rosalba e seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), primo de Sandra, novamente impuseram derrota aos adversários e os deixaram a ver navios.

Importante que também não seja ignorado um nome novo no tabuleiro político: Cláudia Regina. Ela é a renovação e a oxigenação do rosalbismo, mesmo que contra a vontade dos seus líderes, que não a queriam como candidata, mas foram obrigados a aceitá-la.

Cláudia não é Fafá Rosado, que por maior esforço demonstrado para ter luz própria, vai terminar sua gestão como satélite de Rosalba.

Se o sistema de Sandra pensa mesmo em algum dia chegar à prefeitura, não será apoiando às claras ou furtivamente a reeleição de Rosalba em 2014 que conseguirá o feito. Ou será que acredita num apoio à Larissa em 2016, em troca dessa nova camaradagem?

Para 2014, se o rosadismo não enfrentar Rosalba, até mesmo viabilizando um vice na chapa oposicionista ao governo, lhe dará combustível adicional para a batalha provinciana de 2016.

Papai Noel na Lapônia ainda vá lá, em Mossoró, é piada sem graça.

* “Sebastianismo” é um lenda propagada em Portugal logo após o desaparecimento de Dom Sebastião (1554-1578), segundo a qual este rei, como um novo messias, retornaria para levar o país a outros apogeus de glórias e conquistas. Ele nunca reapareceu.

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Categoria(s): Reportagem Especial
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quinta-feira - 18/10/2012 - 19:48h
Novo governo

Obrigações com “o povo” de Chico da Prefeitura

A prefeita eleita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), terá que administrar uma “herança” com consideráveis obrigações para acomodação de aliados, logo a partir de 1º de janeiro de 2013.

Nesse espólio, também consta o destino “do povo” do ainda vereador Chico da Prefeitura (DEM).

O parlamentar, em seu sexto mandato consecutivo, não tentou a reeleição por motivos de saúde.

Seu “herdeiro” político, “Dão”, empalmou votação pífia à Câmara Municipal de Mossoró – 1.710 votos.

Ficou apenas na terceira suplência da coligação DEM/PR.

 

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Categoria(s): Eleições 2012
domingo - 14/10/2012 - 12:35h
Cláudia Regina - prefeita

O tempo e os meios para uma vitória emblemática

Sucessão mossoroense deste ano tem bastidores de guerra e lances com personagens de peso

O relógio digital no celular do editor desta página apontava pouco mais de 10 horas. Estávamos no dia 6 de setembro de 2012. Faltava menos de um mês às eleições municipais, ocorridas no dia 7 de outubro.

Uma rosalbista amiga liga, em tom aliviado, para exaltar a publicação de números da terceira e última rodada de pesquisas da parceria Blog do Carlos Santos e Instituto Consult, veiculadas àquele dia. Ela esperava uma diferença maior pró-Larissa Rosado (PSB), como o próprio comando de campanha da candidata governista Cláudia Regina (DEM) espalhara nas redes sociais, numa tentativa de “adivinhar” e desacreditar a sondagem.

Cláudia teve vitória confirmada por boca-de-urna interna no dia 7 (Carlos Costa)

A conversa amena é seguida de duas perguntas esperadas e encadeadas:

– O que você acha? Dá pra “nós” vencermos?

A resposta é a mesma que a própria matéria “Retratos de uma disputa concorrida à Prefeitura de Mossoró” (clique AQUI) indicava no dia 8 de setembro, analisando a série de pesquisas Blog/Consult, pré-campanha e a própria campanha em si. “Há tempo e meios, mas o favoritismo de Larissa continua”, foi-lhe respondido.

“Estamos diante de um prélio eleitoral disputado e o vencedor (a) tende a superar o principal concorrente com uma margem modesta de votos. Se os fatos fugirem a essa estimativa, creditaremos isso a algum fenômeno que possa ocorrer na reta final de campanha, um “fato novo” em forma de hecatombe”, asseverava a matéria avaliando àquele mês o cenário que se avizinhava em outubro. Na mesma postagem, era analisado o perfil das candidaturas e campanhas e como cada uma poderia chegar à vitória – ou não.

No dia 7 de outubro, a vereadora Cláudia Regina – nome do rosalbismo ao pleito – vencia as eleições e derrotava Larissa Rosado, com 50,90% dos votos válidos (68.604 votos), deixando a contendora com 46,97% dos votos válidos (63.309 votos).

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%)
Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%)
Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%)
Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%)
Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%)
Votos Apurados – 143.853
Votos Válidos – 134.793 (93,70%)
Votos em Branco – 2.323 (1,61%)
Votos Nulos – 6.737 (4,68%)
Abstenções – 21.122 (12,80%).
Maioria de Cláudia Regina sobre Larissa Rosado: 5.295 votos (3.93%)

A primeira matéria deste Blog, que dissertava sobre as convenções dos dois principais blocos rivalizantes na luta à Prefeitura de Mossoró, sob o título  “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (clique AQUI) apontava como a corrida eleitoral seria dura. Foi no dia 1º de julho. Cada contendor deveria estar preparado para um esforço sobre-humano ao lado de sua tropa.

Larissa repetiu situação vivida por Garibaldi

A campanha mossoroense deste ano é um divisora de águas. Praticamente quebra um ciclo de Rosado na cadeira de prefeito, mesmo que na retaguarda e na chancela exista uma de suas vertentes, o denominado rosalbismo, simbolizado pela governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM).

Também desmitifica versão de que as duas bandas Rosado produziam uma farsa para eleição de Larissa Rosado. Bobagem que este Blog nunca alimentou para esse pleito. Quem se submeteria ao jugo do outro líder político? Quem?

O líder rosalbista e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora, repetiu diversas vezes entre auxiliares de sua confiança: “Eu não posso perder a Prefeitura de Mossoró para Sandra (sua prima do PSB, adversária e mãe de Larissa)”.

Admitia derrota em qualquer um dos outros 166 municípios do Rio  Grande do Norte.

Sobre Larissa – “Previsível que uma candidatura posta há bem mais tempo, com todas as pesquisas da pré-campanha lhe dando dianteira, entrasse na frente nessa maratona. É isso que ocorre com Larissa Rosado. Faz uma campanha de “manutenção”, de ajustes, sem necessidade de espasmos para cima, porém com cuidado para não sofrer desnutrições diretas”, comentava o Blog na matéria especial de 8 de setembro.

Sobre Cláudia – “Mesmo em desvantagem, alguns fatores a ajudam a encurtar a maioria que Larissa lhe impôs inicialmente: é de fato, uma candidata qualificada à disputa e tem à retaguarda as estruturas dos Governos do Estado e do Município,” sublinhava a mesma postagem àquela data.

É infantil, absolutamente primário, se definir a autópsia eleitoral da candidatura de Larissa Rosado pela véspera do pleito. O choro é livre, também, quanto ao argumento de que “o dinheiro comprou” o mandato da adversária.

O triunfo de Cláudia, da mesma forma, não está plasmado nesse trecho temporal tão curto. Não foi no sábado que a vitória foi resolvida. Os bastidores revelam uma batalha titânica pelo voto, de lado a lado, sem limites, sem qualquer fadiga ou prudência ética – que começou bem antes e foi se afunilando.

“Eleição, com data definida em anos de antecedência, é como competição olímpica: o atleta tem que se preparar para chegar  no auge de sua forma àquele dia da competição. É um esforço para se atingir a plenitude de suas condições neuromusculares e psicológicas. Numa corrida de 1.500 metros não existe um metro a mais. São só 1.500 metros”, assinalava um dos trechos da reportagem especial ainda em julho, com o título “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (já com link acima).

Além de pesquisas utilizadas – pelas duas coligações – como ferramentas de indução ao voto, também existiram duelos à não-publicação de outras tantas. Pelo menos duas pesquisas foram sustadas pelo governismo – Start e Datavox – devido números desfavoráveis. Em nenhuma delas Cláudia apareceu em primeiro lugar, em todo o período de campanha, mesmo as contratadas pelo governismo – publicadas ou não.

Veja AQUI todas as pesquisas registradas e publicadas na campanha.

No sábado (6) desembarcou a última pesquisa do período na mesa de Carlos Augusto. A empresa contratada trabalhou durante toda a pré-campanha e parte da campanha para Larissa, mas “mudou de lado” nas semanas finais. Seus números apontaram mais de 2,40 pontos percentuais de maioria para a oposicionista sobre Cláudia.

O alento veio pouco além do meio-dia do domingo (7), data das eleições. Uma boca-de-urna deu – pela primeira vez – vantagem de Cláudia sobre Larissa Rosado. Ânimos renovados e a quase certeza de vitória, com cerca de 7 pontos percentuais de vantagem.

A coligação de Larissa também teve a sua pesquisa de boca-de-urna, em meados da tarde. Com a apuração dos primeiros 10% das urnas apuradas, os mais experientes e equilibrados sabiam: a deputada perdera pela terceira vez a prefeitura de Mossoró.

Forte

Com a campanha de Cláudia sofrendo muitos solavancos e cometendo erros primários, o seu comando passou às mãos do próprio Carlos Augusto. Até mesmo a contratação do marqueteiro cearense Xyco Theophilo – para reforçar equipe de Cláudia – foi acertada. Depois, sustada. A ordem foi partir pro ataque.

Na oposição, conflitos internos não alinhavam o formato da linguagem e postura da campanha nos últimos dias. A tentativa de manter Larissa em permanente estágio de deificação, sem um contra-ataque à altura aos adversários, não puxou a maioria dos indecisos para a candidata, mesmo ela mantendo praticamente intacto seu capital de intenções de votos até o final.

Larissa repetiu situação vivida pelo senador Garibaldi Filho (PMDB) em 2006, quando perdeu eleições ao Governo do Estado para Wilma de Faria (PSB). Manteve-se durante toda a campanha com altísismo índice de intenção de votos, mas perdeu no deslocamento da maioria dos indecisos para a adversária. Garibaldi e Larissa não entraram em campanha com “gordura” suficiente para eventual perda durante a contenda.

Um personagem quase invisível, que entrou com um poder avassalador e enorme ímpeto na empreitada do rosalbismo, foi o empresário Edvaldo Fagundes. Colocou recursos e estrutura – até dezenas de carros e motoristas – à campanha nas últimas semanas. Cultiva perfil de vencedor.

Fagundes: Homem "Forte"

“Você é muito forte”, reconheceu o senador José Agripino (DEM) na passeata da vitória ainda à noite do domingo, na Avenida Presidente Dutra, ao abraçar o empresário, que discretamente bebia ao lado de familiares e amigos, num posto de combustíveis. A mesma reverência recebeu da própria governadora, Cláudia e de Carlos Augusto, acomodados no interior de um carro.

Na outra extremidade do cabo-de-guerra eleitoral, o esquema de Larissa Rosado respondeu na mesma moeda. Nunca se viu uma campanha tão profissional, recheada de recursos financeiros e estrutura como a de 2012.

O comando nacional do PSB chegou a garantir uma equipe com cerca de 80 pessoas para produção de programas de rário e TV, além de consultoria e pesquisas.

Nos últimos dias de campanha e até o encerramento do período de votações, os “dois exércitos” duelaram por cada voto, esquadrinhando cidade e campo. Nas redes sociais, a selvageria também não poucou reputações. Viu-se uma carnificina cibernética.

Teatro de guerra

Carros descaracterizados para logística de pessoal, numeração em tetos de veículos para acompanhamento de helicóptero, perseguições em motos/automóveis a supostos adversários com dinheiro, além de monitoramento da  polícia/Justiça Eleitoral (via rádio) etc. fizeram parte dessa operação no teatro de guerra.

Uma reportagem especial não é suficiente para narrar os bastidores dessa contenda.

Boa parte do conteúdo, a propósito, poderia constar da crônica policial e seria facilmente associada a diversos artigos do Código Penal Brasileiro (CPB) e da Legislação Eleitoral, no capítulo que trata de Crimes Eleitorais. Entretanto, quase nada poderia ser provado nem será.

É uma história em que dificilmente encontraremos inocentes. Quem não pecou por ação, pecou por omissão ou conivência.

A grosso modo e superficialmente, tratamos de vencidos e vencedores. Os que ganham, comemoram. Quem ficou para trás encontra explicações, manifesta o “Complexo da Transferência de Culpa” ou deve se resignar. “A derrota é órfão”, afirmou Napoleão Bonaparte.

A vitória tem sempre muitos pais legítimos e ilegítimos, numa apropriação de relação direta com o futuro e não mais com o passado.

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quarta-feira - 10/10/2012 - 06:27h
Mossoró

Empresário doará ganho de apostas a entidades filantrópicas

O empresário mossoroense Edvaldo Fagundes lança largo sorriso no pós-campanha municipal de Mossoró. Com razão. A empreitada traz-lhe vários dividendos.

Ele acreditou e investiu na candidatura a prefeito da vereadora governista Cláudia Regina (DEM).

Mas o lucro de apostas com várias pessoas, em valores consideráveis (fala-se em mais de R$ 600 mil), não servirá para ampliar seus bens pecuniários. O empresário converterá o ganho num capital social – gesto raro por essas bandas.

O montante obtido será pulverizado entre entidades de reconhecido papel filantrópico, como Lar da Criança Pobre e Associação dos Paes e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Nota do Blog – Fantástica decisão.

Já ouvira relatos de outras atitudes desse nível – promovidas sem alardes – do empresário.

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Categoria(s): Eleições 2012
terça-feira - 09/10/2012 - 15:39h
Benjamim Machado

Um nome com padrinho forte para equipe de Cláudia

Anote aí um nome que é pule de dez para a equipe da futura prefeita Cláudia Regina (DEM), em Mossoró.

Trata-se do ex-vereador Benjamim Machado (PMDB).

Tem padrinho forte. Robusto.

Benjamim foi candidato a vereador novamente, este ano, mas só ficou na segunda suplência de sua coligação.

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Categoria(s): Eleições 2012
  • Repet
segunda-feira - 08/10/2012 - 11:46h
Mossoró

“Herdeira” do “rosalbismo” tem futuro em suas mãos

Prefeita eleita construiu a própria candidatura e poderá ser continuidade ou não desse grupo

A vitória de Cláudia Regina (DEM) à Prefeitura de Mossoró jogou por terra uma tese inconsistente, que muitos empinavam, quanto à sucessão municipal deste ano: haveria acordo dos Rosado para eleição de um nome Rosado.

A escolha de Cláudia nunca foi consenso. Nem uma preferência entre os líderes governistas. Ela fez-se candidata.

Nasceu por exclusão e de sua tenacidade para superar sobretudo a rejeição interna ao seu nome, manifestada pelos líderes Carlos Augusto Rosado (DEM) e a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Cláudia agora é o "centro" para continuar ou escrever história própria (Carlos Costa)

Eles não a queriam. O nome era o da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), irmã da governadora.

A esquema da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, também não a tinha como prioridade.  Seu ungido era o então secretário da Cidadania, professor Chico Carlos (PV), eleito vereador no domingo (7).

No início da campanha, o secretário e deputado federal Betinho Rosado (DEM) – irmão de Carlos Augusto – esquivava-se de presença na disputa. A vice Ruth precisou ser convocada pessoalmente pela mana Rosalba. Betinho pelo irmão Carlos.

Delírio

Na oposição, durante bom tempo, ainda existia quem pensasse em “corpo mole” de Carlos e Rosalba para eleição da parente Larissa Rosado (PSB).

Delírio. Caíram no conto do vigário cor-de-rosa. Ou “laranja”, como queira.

Para quem levantava essa tese de “acordão”, o Blog sempre fazia duas perguntas encadeadas irrespondíveis:

– Quem será líder de quem? Carlos de Sandra ou Sandra de Carlos?

Um dia, repito, os Rosado vão estar unidos no mesmo palanque. Mas para isso, é necessário que apareça um adversário comum e capaz de derrotá-los em separado ou juntos. Uma ameaça ao clã. À oligarquia.

Até aqui, ocorreram espasmos de forças “ameaçadoras” que nunca se confirmaram nas últimas décadas. Citemos os ex-deputados estaduais Jota Belmont e Francisco José. Não vingaram. Foram demolidos e cooptados por Rosado do A ou do B.

Quem ainda chacoalhou o corpo para ser uma alternativa, mais recentemente, foi o professor Josivan Barbosa (PT). Seria candidato de qualquer jeito à prefeitura, contra os Rosado. Terminou vice. Vice numa chapa Rosado: Larissa Rosado (PSB).

Seu PT pelo menos ganhou prêmio-consolação com uma vaga de vereador na Câmara Municipal.

Josivan talvez tenha, pelo açodamento, sepultado uma carreira política promissora. Foi arrivista. Falou pelos cotovelos e morreu pela boca.

As urnas não o perdoaram.

Seguindo um fenômeno da biologia celular, os Rosado promoveram uma “cissiparidade” nos anos 80, dividindo-se para somar. As réplicas têm a mesma essência e propósitos: o monopólio do poder.

Cláudia Regina é o resultado de uma reação, incontida, que pode ofertar uma considerável sobrevida a esse modelo de poder ou abrir uma fenda à construção de outra ordem política.

O futuro dirá.

A prefeita eleita é o futuro do “rosalbismo”, neologismo que identifica os seguidores da governadora Rosalba Ciarlini. Ela será uma súdita fiel e herdeira do legado da líder populista ou escreverá identidade própria, ao seu governo, o que Fafá tentou e não conseguiu em momento algum.

O futuro dirá.

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Categoria(s): Eleições 2012 / Opinião da Coluna do Herzog / Reportagem Especial
segunda-feira - 08/10/2012 - 10:45h
"Safra" 2012

Veja a lista dos 166 candidatos eleitos a prefeito no RN

A apuração dos votos das eleições de ontem (domingo, 7), no Rio Grande do Norte, foi encerrada antes das 21h.

À exceção de Natal, que terá segundo turno, o Rio Grande do Norte conhece os prefeitos eleitos nos demais 166 municípios.

Veja abaixo a relação dos vitoriosos:

Acari – Isaías Cabral (PMDB)

Afonso Bezerra – reeleito Jackson Bezerra (PSD)

Água Nova – Rafaela Carvalho (PMDB)

Alexandria – Nei Rossato (PSB)

Almino Afonso – reeleito Lawrence Amorim (PMDB)

Alto do Rodrigues – Abelardo Rodrigues (DEM)

Angicos – Júnior Batista (DEM)

Antônio Martins – Zé Júlio (PSD)

Apodi – Flaviano Monteiro (PCdoB)

Areia Branca – Luana Bruno (PMDB)

Arês – reeleito Doutor Erço (PR)

Assu – reeleito Ivan Júnior (PP)

Baía Formosa – reeleito Nivaldo Melo (PSB)

Baraúna – Isoares Martins (PR)

Barcelona – Doutor Raroldo (PR)

Bento Fernandes – Ivanaldo (PP)

Boa Saúde – Paulinho (PSD)

Bodó – Tinhá (DEM)

Bom Jesus – reeleito Júnior de Dona Lurdinha (PMDB)

Brejinho – Doutora Ivete (PR)

Caiçara do Norte – Alcides (PP)

Caiçara do Rio do Vento – reeleito Etinho (PMDB)

Caicó – Roberto Germano (PMDB)

Campo Grande – reeleito Bibi de Nenca (PMDB)

Campo Redondo – Alessandru (PMN)

Canguaretama – Fátima Marinho (PSD)

Caraúbas – Ademar Ferreira (PMDB)

Carnaúba dos Dantas – Dr Sérgio (PSB)

Carnaubais – Luizinho Cavalcante (PSB)

Ceará-Mirim – reeleito Antônio Peixoto (PR)

Cerro-Corá – Novinho (DEM)

Coronel Ezequiel – Taú (PSB)

Coronel João Pessoa – reeleito Pachica (PP) com 100% dos votos. Candidato único.

Cruzeta – Nena (PMDB)

Currais Novos – Vilton Cunha (PR)

Doutor Severiano – Carlos (PP)

Encanto – Alberone Neri (DEM)

Equador – Noeide Sabino (DEM)

Espírito Santo – Chico Araújo (PMDB)

Extremoz – reeleito Klauss Rego (PMDB)

Felipe Guerra – Haroldo Ferreira (PSD)

Fernando Pedroza – Renato (PV)

Florânia – Júnior de Janúncio (PSD)

Francisco Dantas – Gilson Dias (PTB)

Frutuoso Gomes – reeleito Dr Lucídio (PSB)

Galinhos – Aluísio Oliveira (PMN)

Goianinha – Júnior Rocha (PMDB)

Governador Dix-Sept Rosado – Anax (DEM)

Grossos – Mauricinho (PMDB)

Guamaré – Hélio de Mundinho (PMDB)

Ielmo Marinho – Bruno Patriota (PSD)

Ipanguaçu – reeleito Leonardo Oliveira (PT)

Ipueira – Paulo (DEM)

Itajá – Licélio Guimarães (PSB)

Itaú – Ciro Bezerra (DEM)

Jaçanã – Esdras (DEM)

Jandaíra – Beto Roque (PR)

Janduís – Lígia Félix (PSDB)

Japi – Robinho (PSB)

Jardim de Angicos – Suely (PMDB)

Jardim de Piranhas – Elídio Queiroz (PSD)

Jardim do Seridó – reeleito Padre Jocimar (PMDB)

João Câmara – reeleito Vavá (DEM)

João Dias – Girlano (PMN) – candidato único

José da Penha – Antônio Dólar (PMN)

Jucurutu – George Queiroz (PMDB)

Jundiá – Beto de Izaías (PMDB)

Lagoa D’Anta – João Paulo (PR)

Lagoa de Pedras – Raniere (DEM)

Lagoa de Velhos – Igor Araújo (DEM)

Lagoa Nova – João Maria (DEM)

Lagoa Salgada – Alexandre Justino (PSB)

Lajes – reeleito Benes Leocádio (PMDB)

Lajes Pintadas – Nivaldo (PR)

Lucrécia – reeleito Walter Araújo (PSB)

Luís Gomes – Dr Tadeu (PPS)

Macaíba – Fernando Cunha (PMN)

Macau – Kerginaldo (PMDB)

Major Sales – Dr Thales (PMDB)

Marcelino Vieira – Dr Ferrari (PR)

Martins – Olga Fernandes (DEM)

Maxaranguape – reeleita Neidinha (PSDB)

Messias Targino – Arthur (PMDB)

Montanhas – Algacir (PSD)

Monte Alegre – Severino (PMDB)

Monte das Gameleiras – Rodolfo dos Anjos (PMN)

Mossoró – Cláudia Regina (DEM)

Nísia Floresta – Camila (DEM)

Nova Cruz – Cid Arruda (PSB)

Olho D’Água do Borges – Brenno Queiroga (PMDB)

Ouro Branco – Doutora Fátima (PT)

Paraná – Oriana (PMDB)

Paraú – Antônio de Narciso (PSD)

Parazinho – Marquinhos (PR)

Parelhas – reeleito Chico do PT

Parnamirim – reeleito Maurício Marques (PDT)

Passa e Fica – reeleito Pepeu (PMDB)

Passagem – Dedé de Babá (DEM)

Patu – reeleita Evilásia (PSB)

Pau dos Ferros – Fabrício Torquato (DEM)

Pedra Grande – Marcão (PMDB)

Pedra Preta – Luiz de Haroldo (PSDB)

Pedro Avelino – Sérgio Cadó (PMDB)

Pedro Velho – Tio Zé (PSD)

Pendências – reeleito Ivan Padilha (PMDB)

Pilões – Dr Chagas (PMDB)

Poço Branco – reeleito Maurício Menezes (PSD)

Portalegre – Neto da Emater (PP)

Porto do Mangue – Titico (PMDB)

Pureza – Maria do Sindicato (PT)

Rafael Fernandes – Nicó Júnior (PMDB)

Rafael Godeiro – Abel Filho (PSB)

Riacho da Cruz – Bernadete Rego (DEM)

Riacho de Santana – Jessé (PSB)

Riachuelo – Mara (PSB)

Rio do Fogo – Laerte (DEM)

Rodolfo Fernandes – Monteiro Neto (PR)

Ruy Barbosa – Nica (PMDB)

Santa Cruz – Fernanda Costa (PMDB)

Santa Maria – Celina (PMDB)

Santana do Matos – Lardjane (DEM)

Santana do Seridó – Dril (PMDB)

Santo Antônio – Lula Ribeiro (PMDB)

São Bento do Norte – Cláudio (PSD)

São Bento do Trairi – Kally (PSB)

São Fernando – Genilson Maia (PSB)

São Francisco do Oeste – Gildene (PTB)

São Gonçalo do Amarante – reeleito Jaime Calado (PR)

São João do Sabugi – Aníbal (PMDB)

São José de Mipibu – Arlindo Dantas (PMDB)

São José de Campestre – Sione (PMN)

São José do Seridó – Jackson Dantas (PMDB)

São Miguel – Dario Vieira (PP)

São Miguel do Gostoso – Fafá (PMDB)

São Paulo do Potengi – Naldinho (PSD)

São Pedro – Robenice Ribeiro (PR)

São Rafael – Arimatéia Braz (PPS)

São Tomé – Gutemberg (PMDB)

São Vicente – Joci (PMDB)

Senador Elói de Souza – reeleito Kerginaldo (PMDB)

Senador Georgino Avelino – Val (PMDB)

Serra Caiada – Socorro de Faustinho (PMN)

Serra de São Bento – Emanuel Faustino (PSD)

Serra do Mel – Irmã Lúcia (PMDB)

Serra Negra do Norte – Urbano Faria (PT)

Serrinha – Fabiano de Souza (PMDB)

Serrinha dos Pintos – Rosania (PT)

Severiano Melo – Dr Dagoberto (PSD)

Sítio Novo – Nenem (PR)

Taboleiro Grande – Klebinha (PSD)

Taipu – Louvado (PSD)

Tangará – Alcimar de Gija (PMN)

Tenente Ananias – Mazé (PSB)

Tenente Laurentino Cruz – Titico de Vicente (PMDB)

Tibau – Naldinho (PSD)

Tibau do Sul – Valdenício (PR)

Timbaúba dos Batista – Chilon Batista (PMDB)

Touros – Ney Leite (PSD)

Triunfo Potiguar – Gildenor (PSB)

Umarizal – Mano (DEM)

Upanema – Luiz Jairo (PR)

Várzea – reeleito Getúlio Ribeiro (PSD)

Venha-Ver – reeleito Expedito Salviano (PR)

Vera Cruz – João Paulo (PMDB)

Viçosa – Toinho do Miragem (PP) – candidato único

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Categoria(s): Eleições 2012
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