Eles se conheceram nos anos de chumbo, ali naquele burburinho da pauliceia desvairada. Um, já artista da canção de protesto; o outro, na redação de jornais impressos como a Gazeta do Brás.
Mas, faz uma pá de tempo que não se veem nem se falam.
Em consulta a meus búzios e bola de cristal, os sinalizadores apontam que a tecnologia do celular poderá encurtar essa distância entre o compositor/cantor Geraldo Vandré e o escritor e colaborador do Nosso Blog, François Silvestre.
Do lanterninha pro smartphone, Silvestre já conseguiu fazer transição numa boa, o que é um grande avanço.
O amor de avô, é certo, o empurrou à modernidade.
Daqui a pouco, ele e Vandré (de audição curta e reclusão por escolha pessoal) marcam um encontro para atualização da conversa, prospecção de reminiscências e inventário da própria vida e deste país. Pindorama rende muito.
Caminhando e cantando, quem sabe, né?
Fico na escuta. Ou consultarei novamente os meus búzios e bola de cristal para atualizar os fatos.
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