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terça-feira - 12/04/2016 - 08:14h
Robinson e Dilma

Romper ou não romper, eis o impasse

Por Vicente Serejo (Cena Urbana, Novo Jornal)

Romper

Se depender de algumas pessoas muito próximas dele mesmo, o governador Robinson Faria (PSD) rompe com a presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas a decisão não é fácil, com a presença de Gilberto Kassab (PSD) no governo.

Impasse

Romper depois de aprovado o impeachment é feio. Romper antes corre o risco do PT vencer a luta no plenário da Câmara ou Senado, jogando o governo na oposição ao Palácio do Planalto.

O que é pior?

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 11/04/2016 - 22:02h
Por 38 votos a 27

Comissão aprova processo de impeachment de Dilma

Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no “Diário Oficial da Câmara” na manhã de quarta (13).

Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).

Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.

Indícios

Em seu parecer, Jovair Arantes sustentou haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas“pedaladas fiscais”, que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.

Ao final da reunião da comissão, deputados oposicionistas foram vaiados por um grupo contrário ao impeachment, formado por assessores parlamentares e servidores da Câmara.

Saiba mais detalhes e como votou cada parlamentar, clicando AQUI.

Lula participa de ato público em defesa do mandato de Dilma ao lado de artistas, no Rio de Janeiro (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
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segunda-feira - 11/04/2016 - 18:14h
Indutor da crise

Impeachment é empurrado pela geladeira e não pela TV

Não teremos golpe, estado de sítio ou ditadura.

Contudo o país já está dividido entre os que não querem largar poder por nada nesse mundo e aqueles que o desejam a todo custo.

Quase impossível se identificar alguma manifestação de lado a lado, baseada no interesse coletivo, no espírito público e em defesa da democracia.

O principal indutor do impeachment não é a TV (mídia golpista, Rede Globo etc.), como disparam os militantes governistas em coro de papagaios amestrados, mas a geladeira – vazia –  do trabalhador desempregado.

O moralismo de massa inexiste, em se tratando dessa roubalheira em escala industrial. Pode dar no pescoço, desde que deixem alguma grana para a geladeira e a cerveja do zé-ninguém.

Se a economia estivesse robusta, Dilma estaria impávida. Mesmo soterrada por tantas denúncias e casos de corrupção em seu Governo, partido e aliados, ela dispararia flatulência em tudo e todos.

Hoje, não tem apoio popular, não possui base sólida no Congresso Nacional, bateu de frente com Judiciário, já é vista de soslaio pela comunidade internacional e a economia… a economia está em frangalhos.

Absolutamente não onde se sustentar.

É o que observo.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
domingo - 10/04/2016 - 09:04h
Brasilia em chamas

Votação do impeachment eleva tensão no Congresso

Do Congresso em Foco (Por Fábio Góis)

Depois de cinco anos e três meses de mandato, a presidente Dilma Rousseff terá nesta semana uma prova de fogo definitiva no Congresso – e que, na pior das hipóteses para ela, pode resultar na interrupção de seu segundo mandato nos próximos meses. O teste fatal tem data marcada: na próxima sexta-feira (15), caso seja obedecido o cronograma da Comissão do Impeachment, deputados votarão em plenário o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) pela admissibilidade do processo de deposição presidencial – que, como este site mostrou na última sexta-feira (8), pode sofrer ofensiva judicial do Palácio do Planalto, que ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o texto.

Antes da votação em plenário, a comissão volta a se reunir nesta segunda-feira (11), às 10h, para finalizar a lista remanescente de inscritos para debates. Em seguida, às 17h, começar a votação do relatório no colegiado. Para essa fase estão previstas mais cinco horas para apresentação de defesas e orientações por parte de líderes de bancada – o resultado dessa deliberação deve ser lido já na sessão plenária de terça-feira (12).

No dia seguinte, a matéria será publicada no Diário Oficial e, a partir daí, abre-se prazo de 48 horas até que o processo seja incluído na Ordem do Dia da Casa para ser discutido pelo conjunto dos 513 deputados. Caso esses prazos sejam respeitados, o impeachment vai a voto na próxima sexta-feira.

Com a polêmica instalada e a votação a ser proferida pelos deputados verbalmente, um a um, é possível que os procedimentos regimentais da sessão deliberativa a façam avancar pelo fim de semana, culminando em um domingo de manifestações na Esplanada dos Ministérios – que será dividida em dois grupos no gramado em frente ao Congresso, com direito a esquema especialde segurança anunciado pelo Governo do Distrito Federal. Desde as 18h de sexta-feira (8), acampamentos, bonecos infláveis e outros tipos de instalação já foram proibidos pelo GDF até o dia da votação.

Artilharia pesada

Em meio à artilharia pesada da oposição, que tenta mobilizar as ruas para a votação do impeachment, o governo aposta no varejo para angariar apoio – a ordem no Planalto agora é retirar, aos poucos, o espaço que o PMDB ainda ocupa em seis ministérios e em demais redutos da administração pública (centenas de cargos de segundo e terceiro escalão), mesmo depois de ter resolvido sair da base aliada.

A preocupação do governo procede, pois terá de conseguir substituir a sustentação que tinha com o principal aliado e seus quase cem de parlamentares – 18 senadores, que só votarão caso a Câmara aprove o pedido de impeachment em plenário, e 77 deputados, dos quais 67 aptos a votar.

No alvo do governo estão partidos como o Partido Progressista (PP), que tem mais de 30 parlamentares investigados na Operação Lava Jato, o Partido da República (PR), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e até legendas periféricas como o Partido Trabalhista Nacional (PTN).

Como este site mostrou na última quarta-feira (6), para tentar obter o apoio dos 48 deputados do PP – que está divido sobre o impeachment, mas tem orientação de cúpula para apoiar Dilma –, o governo ofereceu ao partido a indicação do próximo ministro da Saúde e a manutenção de um representante da legenda no Ministério da Integração Nacional. Segundo fontes do governo, o Planalto vai substituir o ministro da Saúde, deputado Marcelo Castro (PI), que é da ala governista do PMDB, por um representante do PP. Castro vai reassumir o mandato na Câmara e votará contra o impeachment.

Bastidores

Enquanto governistas apostam na alegada falta de fundamentação jurídica do relatório de Jovair – na esteira da enfática defesa feita na Comissão do Impeachment pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo –, até o ex-presidente Lula tem se movimentado nos bastidores de Brasília. Durante a semana que se encerra neste domingo (10), o cacique petista se reuniu com diversos políticos na capital federal para convencê-los a combater o avanço do impeachment.

Por outro lado, nomes como o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson, o “homem-bomba” do mensalão, trabalham abertamente junto a parlamentares indecisos, com o objetivo de fazê-los votar contra Dilma. Como este site também mostrou no transcorrer da semana, o ex-deputado fluminense esteve em Brasília na última quarta-feira (6) para executar a missão. Valendo-se da influência que ainda exerce entre os correligionários, ele convocou a bancada petebista para uma reunião, na liderança do partido na Câmara, com o objetivo de dar um arrocho na metade dos deputados que ainda está indecisa sobre a votação do impeachment.

Em meio às negociações de lado a lado, o governo mantém sempre em mente uma matemática relativamente simples: evitar que a oposição consiga os 342 votos necessários para aprovar o impeachment (dois terços da Câmara) – para tanto, interessa aos governistas que alguns deputados simplesmente se ausentem da votação, o que diminui as chances de quórum para votação. Com 172 votos contra o impeachment, Dilma se livra da deposição e o processo é enviado ao arquivo.

Fla x Flu

Em tempo: um dos patrocinadores do processo de impeachment contra Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem alimentado a possibilidade de que os procedimentos de votação do impeachment se desdobrem pelo próximo fim de semana, a fim de estimular as manifestações populares nos arredores do Congresso e, assim, provocar uma atmosfera de pressão sobre os parlamentares.

Obviamente, deputados governistas são contra a estratégia, e até alguns membros da oposição – ex-líder do DEM e um dos principais articuladores do movimento pró-impeachment no Congresso, o deputado Mendonça Filho (PE) desaconselha a votação em um domingo, por exemplo, para que o processo não tenha clima de “final de campeonato”.

Os planos de Cunha e da maioria dos oposicionistas não levaram em conta os limites da própria capital federal. Mesmo com espaço dividido para acomodar grupos populares a favor e contra o impeachment (do lado direito e esquerdo, respectivamente, de quem olha para o Congresso), com estrutura e contingente policial planejados para coibir confrontos, há a preocupação de autoridades do Distrito Federal com a possibilidade de violência durantes as manifestações. Nesse sentido, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, reuniu-se com Cunha, na última quarta-feira (6), para pedir que o processo seja concluído ainda durante a semana, a fim de garantir uma melhor organização do policiamento.

“Há uma preocupação da área de segurança em função do grande contingente de pessoas que deverão vir a Brasília”, ponderou o governador, que também pediu ao presidente da Câmara o calendário de votações para programar as operações da segurança pública, por precaução.

O policiamento nos arredores do Congresso será executado em força tarefa das polícias legislativas da Câmara e do Senado, com apoio de batalhões sob comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (PM, Polícia Civil etc) e da Força de Segurança Nacional. São esperados 300 mil manifestantes, 150 mil para cada grupo (contra e a favor do impeachment).

Saiba mais sobre impeachment e crise política clicando AQUI.

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quinta-feira - 07/04/2016 - 19:38h
O outro lado

“Mapa da Democracia” luta contra “golpe” na Internet

No outro extremo dos que lutam pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), utilizando modernas ferramentas digitais, há aqueles que defendem a manutenção do seu mandato e a continuidade do Governo.

Por isso, também é possível se encontrar na Internet página com mobilização nesse sentido.

Site conclama luta pelo mandato de Dilma (Foto: reprodução)

“Independente do que vá acontecer na Comissão do Impeachment, a votação irá para a plenária da câmara, onde precisaremos de 172 votos para barrar este golpe!”- diz texto do site Mapa da Democracia.

Eduardo Cunha

“Deputados já se manifestaram contra o impeachment. Agora precisamos convencer pelo menos 45 dos que estão indecisos, para obtermos a vitória”, acrescenta a mesma página.

“Impeachment só pode ser aplicado em caso de comprovação de crime de responsabilidade e Dilma não é sequer acusada de um. A Câmara, presidida pelo réu Eduardo Cunha, conduz um processo de impeachment ilegal”, assinala o mesmo site.

Conheça-o clicando AQUI.

O site dos que trabalham pelo impeachment está AQUI, conforme postagem deste Blog.

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quinta-feira - 07/04/2016 - 07:38h
Movimento Vem Pra Rua

“Mapa do Impeachment” pressiona parlamentares federais

O movimento “Vem pra rua” fez um site. Trata-se de um “Mapa do impeachment”.

O movimento mapeia cada estado, com suas representações parlamentares, na Câmara Federal e ao Senado, apontando prováveis indecisos e os que são contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Mobilização é para pressão pelo voto que afaste a presidente do poder.

Site do Movimento Vem Pra Rua - Pró-Impeachment - mostra placar (Foto: reprodução)

Ao abrir num nome especificamente, aparecem número telefônico, email, site etc. do parlamentar.

Apresenta ainda a evolução patrimonial, bens declarados, votação por cidade, principais doadores de campanha e outros dados.

Veja AQUI o mapa geral.

Veja AQUI a situação específica dos congressistas do Rio Grande do Norte.

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terça-feira - 05/04/2016 - 06:56h
Constatação

Corrupção é regra e não exceção na República da lama

A luta entre as quadrilhas assentadas em Brasília, pelo poder, consagra o que os dois lados contestam: a corrupção é regra e não exceção.

Sujos e mal-lavados empreendem um combate onde o feio é perder.

Para assegurar seu mandato, o Governo Dilma Rousseff (PT) mercadeja apoios, no velho e multissecular toma-lá-dá-cá.

Paradoxal: comete crimes para provar que não cometeu crimes de responsabilidade.

A oposição promete que vai pagar o voto depois, para impor o impeachment logo agora.

Ou seja: negocia criminosamente para chegar ao poder e parecer limpa.

Tudo isso em meio a um Lava Jato que expõe as vísceras de um sistema apodrecido, numa República que teima em patinhar no submundo.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 01/04/2016 - 16:38h
Consult/Fiern

Pesquisa aponta reprovação de Dilma e Robinson no RN

Índices de aprovação e desaprovação dos governos federal e estadual; impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); avaliação dos serviços públicos prestados; expectativa dos empresários industriais quanto à várias questões pertinentes às suas atividades e à economia em geral são alguns dos temas levantados por pesquisa feita pelo Instituto Consult para a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).

Robinson tem menor descapitalização e Dilma está em queda livre (Foto: arquivo)

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira, 01, na Casa da Indústria, durante reunião mensal da Diretoria da FIERN, pelo presidente Amaro Sales de Araújo.

Dilma desaprovada

Segundo o levantamento, o governo da presidente Dilma Rousseff é desaprovado por 91% dos empresários e por 74,5% da população do Rio Grande do Norte. Os percentuais favoráveis ao impeachment da presidente são ainda mais próximos: 66% dos empresários são favoráveis, enquanto que o índice chega a 61,4 entre a população.

Robinson desaprovado

Os números relativos à aprovação e desaprovação do governo Robinson Faria (PSD) entre industriais e população também estão próximos. Entre os empresários da indústria, 29,5 aprovam e 49,5 desaprovam; a população deu 32,7 de aprovação e 50,1 de desaprovação à administração estadual.

Maiores problemas

A pesquisa quis saber o que a população considera como seus maiores problemas. Falta de segurança lidera, com 46,5 pontos, mais do dobro do segundo lugar, Saúde, com 21,7 pontos, seguido por desemprego, com 9,4 pontos e falta d’água, como 5,9 pontos.

De acordo com a pesquisa os principais responsáveis pelos problemas enfrentados no estado são, pela ordem: a classe política, 48,8 pontos; todos, 31,9 pontos; governo federal, 11,3, e governo estadual, 4,3 pontos.

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quinta-feira - 31/03/2016 - 18:16h
Hoje

STF decide retirar de Moro investigações sobre Lula

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quinta-feira (31) a decisão da semana passada do ministro Teori Zavascki – relator dos processos da Lava Jato na Corte – de retirar do juiz federal Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O magistrado também havia determinado o sigilo sobre gravações do ex-presidente com diversas autoridades, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Com a decisão, os autos irão ficar sob a responsabilidade do STF, que depois vai analisar, no mérito do caso, o que deve permanecer sob investigação da Corte e o que deverá ser remetido de volta para a primeira instância, por envolvimento de pessoas sem prerrogativa de foro.

As apurações tratam, por exemplo, da suspeita de que construtoras envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).

Separar

Votaram favoravelmente à decisão liminar (provisória) de Teori Zavascki os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Somente os ministros Luiz Fux e e Marco Aurélio Mello votaram a favor de separar, de imediato, as investigações, para trazer ao STF somente elementos relacionados a autoridades com o chamado foro privilegiado.

Veja matéria completa AQUI.

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 30/03/2016 - 10:22h
Tudo contra o impeachment

Em busca de 300 picaretas

Sem o PMDB para apoiá-lo em tudo, o Governo Dilma Rousseff (PT) vai “às compras” no Congresso Nacional.

Para barrar o apetite desenfreado pelo impeachment, que o próprio pemedebismo passou a adotar, a ordem é buscar apoio no varejo.

O modus operandi é o de sempre desde a Idade da Pedra Lascada.

O ex-presidente Lula já dizia, à época em que era deputado federal Constituinte, que o Congresso tinha “300 picaretas”.

Taí um bom começo.

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terça-feira - 29/03/2016 - 18:32h
Natureza partidária

PMDB lava as mãos e nega relação com o PT

O PMDB faz de conta que não é com ele, não tem nada com isso e como diria o célebre personagem do desenho animado, “Leão da Montanha”, executa uma “saída providencial pela direita (ou esquerda)”.

A decisão à unanimidade de deixar o Governo Dilma Rousseff e o PT, para atrás, alegando até mesmo (acredite) seu desapontamento com “os escândalos de corrupção”, é algo patético.

O partido que sempre esteve no poder, desde a chamada “redemocratização” do país, lava as mãos como Pilatos e passa a negar suas relações com o petismo, Dilma e a corrupção, não apenas uma, duas ou três vezes, como um Judas, mas quantas vezes forem necessárias.

Abre caminho para que outras siglas menores tomem a mesma decisão.

Praticamente decreta o fim da era petista.

Procura chegar ao poder pelo atalho do impeachment e sobreviver como sempre: governista, graças a Deus.

Vamos às cenas dos próximos capítulos.

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Categoria(s): Opinião / Política
segunda-feira - 28/03/2016 - 22:35h
Hoje

Em parecer, Janot opina pela nomeação de Lula

Do G1

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou nesta segunda-feira (28) a favor da validação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

Em parecer enviado ao STF, no entanto, ele opinou por manter as investigações sobre o petista até a data de sua posse, no último dia 17, sob a supervisão do juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.

A posição do PGR foi remetida para instruir duas ações sob relatoria do ministro Teori Zavascki, contra a nomeação de Lula, protocoladas por PSDB e PSB.

No documento, Janot diz que a nomeação de Lula por Dilma contém elementos de “desvio de finalidade”, isto é, serviu para deslocar as investigações sobre o petista para o STF, onde os processos de apuração são mais lentos.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
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segunda-feira - 28/03/2016 - 21:51h
Vida que segue

Depois de Henrique, o desembarque do PMDB

A saída (veja AQUI) do ex-presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) do Ministério do Turismo, do Governo Dilma, é péssimo presságio para a governante.

Amanhã, o PMDB decide se fica ou se sai de vez da administração petista (veja AQUI).

Dilma e Henrique em jantar no Alvorada ano passado (Foto: Roberto Stuckert)

A despedida de Henrique, para mim, antecipa resultado.

O ex-parlamentar potiguar, não obstante algumas trombadas com a presidente, da época em que presidia a Câmara Federal, tinha a sua confiança na hora de costurar apoios e aplacar a inquietação na Casa.

Como ministro ainda era assim.

Vez por outra o Henrique ‘deputado’ e uma das principais lideranças do PMDB, era chamado a intervir. E agia.

Normalmente, com muito êxito.

Dilma perde Henrique.

Amanhã, provavelmente o PMDB.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 18:50h
Hoje

Henrique Alves entrega cargo de ministro à Dilma

O ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) entregou nesta segunda-feira (28) o cargo de ministro do Turismo, que ocupava desde 16 de abril de 2015.

Sua carta foi enviada para a presidente da República, Dilma Rousseff (PMDB).

No texto, Henrique admite que é uma decisão difícil, mas motivada pela coerência partidária.

Ele estima, no mesmo texto, que “a senhora entenderá a minha decisão”.

Sua posição é prenúncio do desembarque do partido do Governo Dilma (veja AQUI).

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domingo - 27/03/2016 - 21:34h
Momento delicado

PMDB caminha para rompimento com o Governo

Do Congresso em Foco

Enquanto parlamentares tentam dar ares de normalidade aos trabalhos e andamento à pauta legislativa, a presidente Dilma Rousseff vai acompanhar, com atenção redobrada, a movimentação do PMDB nesta semana. O maior partido da base aliada vai decidir sobre a permanência no governo, em que ocupa sete ministérios e centenas de cargos de segundo e terceiro escalão, na próxima terça-feira (29).

A questão começará a ser decidida em um dos auditórios da Câmara, a partir das 15h, por convocação do vice-presidente da República, Michel Temer, também presidente nacional da legenda.

Renan, Temer e Sarney conversam sobre situação complicada (Foto: Valter Campanato)

Nos bastidores, uma verdadeira batalha interna é travada devido à polarização na sigla. Entre os oposicionistas, ala encabeçada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), há o consenso de que o desembarque tem que ser imediato – eles defendem, inclusive, a desfiliação de quem não entregar os cargos no governo.

Já os governistas, grupo formado principalmente por quem justamente ocupa ministérios, defende a permanência da aliança, mesmo diante de um quadro de rebeldia que, por mais de uma vez, inviabilizou a aprovação de matérias de interesse do Executivo no Congresso.

Primeiro na linha sucessória de Dilma, Temer vai acompanhar o processo de perto. Como este site adiantou na última quarta-feira (23), o cacique peemedebista desistiu de viajar nesta terça-feira (29) a Portugal, onde participaria de um seminário acadêmico promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, criado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Fim da aliança

A atenção especial tem explicação: dos 27 diretórios do partido, 14 já se posicionou pelo fim da aliança com o governo Dilma e o PT (Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Distrito Federal, Acre, Pernambuco, Tocantins, Maranhão, Bahia e Mato Grosso do Sul).

No transcorrer desta semana, as duas vertentes do PMDB foram cortejadas. De um lado, o ex-presidente Lula se reuniu, na última quarta-feira (23), com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República José Sarney, figura ainda proeminente na legenda. O objetivo: sepultar o movimento de desembarque.

Temer foi procurado por Lula, mas não se deixou encontrar. O vice-presidente parece tender à guinada oposicionista e, no mesmo dia em que Lula, Renan e Sarney se reuniram, ele teve encontro reservado com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome de oposição a Dilma no Congresso.

A decisão sobre a permanência ou desembarque do governo tem de ser aprovada por maioria simples (metade mais um dos presentes) entre os 125 integrante da legenda com direito a voto. Com a maior bancada dessa instância decisória (12 votos), o diretório do Rio de Janeiro – que conta com o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) – já manifestou a tendência de deixar a base. Diante do quadro, o Planalto agora atua para evitar um efeito cascata que, na esteira de uma eventual saída do PMDB, pode levar outros partidos da base, como PP, PR e PSD.

Comissão do impeachment

Mas a possível debandada do PMDB não é o único foco de preocupação de Dilma. Na Câmara, a comissão do impeachment continua a todo vapor – acompanhada de perto por Cunha, um dos principais opositores da presidente no Congresso. Na próxima segunda-feira (28), às 18h, o presidente e o relator do colegiado, respectivamente Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO), farão visita de cortesia ao ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em evento aberto à imprensa. A intenção, explica Rosso, é reforçar o caráter de legalidade dos trabalhos da comissão.

A partir da próxima reunião deliberativa de plenário, Dilma terá mais cinco sessões para entregar sua defesa à comissão processante. Na última semana, o comando do colegiado decidiu excluir a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS), na qual o ex-petista diz que a presidente tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras. A decisão foi tomada após a desistência da oposição de incluir o depoimento no processo, sob o receio de que chamado aditamento atrasasse a análise da matéria com uma provável batalha jurídica.

Fator Delcídio

Por falar em Delcídio, o Conselho de Ética do Senado reagiu à renovação de licença do mandato, na última quarta-feira (22), e o reconvocou para prestar depoimento no processo que pode levar à cassação de seu mandato. A nova tentativa de ouvi-lo ficou para 7 de abril.

Na mesma sessão do colegiado, senadores aprovaram a convocação do filho de Nestor Cerveró (um dos delatores da Operação Lava Jato), Bernardo Cerveró; do advogado do parlamentar, Edson Ribeiro; e do ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, na condição de testemunhas. A oitiva está agendada para a próxima quarta-feira (29), às 14h30.

Pauta

A despeito da crise política, Senado e Câmara estão envolvidos na rápida aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que trata do refinanciamento das dívidas dos estados e dos municípios. A ser votada na próxima semana, a matéria estabelece a prorrogação do prazo para quitação dos débitos em 20 anos, ao transferir de 2027 para 2047 o fim do prazo inicialmente estipulado. A questão foi decidia na quarta-feira (22), depois de uma rodada de reuniões entre governadores em Brasília, em acordo costurado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

No início desta semana, senadores e governadores se reuniram com Renan, no gabinete da Presidência do Senado, para acertar a estratégia de votação. O périplo de governantes também se reuniu com Eduardo Cunha, que por sua vez acertou com líderes partidários a votação da matéria já na próxima terça-feira (28). Eles também defenderam a aprovação da proposta de emenda à Constituição que autoriza o uso de 40% dos depósitos judiciais privados para pagamento de precatórios.

Segundo o projeto de lei, além do alongamento de prazo para pagamento das dívidas junto à União, os entes federados também ganharam mais dez anos de prazo para quitar débitos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A medida é considerada essencial para que os gestores estaduais cumpram compromissos e possam investir.

O governo está preocupado com a possibilidade de que as novas regras representem impacto orçamentário que comprometam os planos de ajuste das contas, posto em curso por Barbosa. Para compensar, o Executivo pode aumentar suas receitas se os recursos provenientes dos pagamentos forem destinados a investimento e, consequentemente, votar aos cofres da União na forma de tributos.

Caberá a cada estado, individualmente, aderir ao acordo de prorrogação do prazo para a quitação da dívida, uma vez que o projeto não determina adesão obrigatória. No caso de todos eles resolverem acompanhar a lei eventualmente criada, cerca de R$ 45,5 bilhões deixarão de abastecer os cofres da União, segundo estimativa do Ministério da Fazenda.

Crédito

Há uma única matéria a trancar os trabalhos de plenário nesta próxima semana – a Medida Provisória 710/2016, que autoriza crédito extraordinário de R$ 1,472 bilhão a ser dividido entre os ministérios da Integração Nacional (R$ 382 milhões); da Justiça (R$ 300 milhões); da Defesa (R$ 95,5 milhões); da Cultura (R$ 85 milhões); e do Turismo (R$ 10 milhões). O resto será destinado para o custeio de encargos financeiros da União (R$ 600,1 milhões).

A Integração Nacional empregará o dinheiro para atender populações atingidas por desastres naturais, oferecendo-lhes cestas básicas e distribuição de água em carros-pipa. Por sua vez, a pasta da Justiça vai adquirir equipamentos de proteção individual para a Força Nacional de Segurança, além de contratar serviços, equipamentos e soluções de informática com vistas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Congresso

Em reunião conjunta do Congresso marada para a próxima terça-feira (29), a partir das 19h, deputados e senadores têm na pauta 16 vetos presidenciais pendentes de votação. As negativas do Executivo também trancam a pauta de votações.

Um dos vetos foi aposto ao projeto de lei que normatiza a repatriação de recursos enviados ao exterior sem a devida declaração à Receita Federal. Trata-se do Projeto de Lei 2960/2015, que resultou na Lei 13.254/2016 – uma das anunciadas medidas de ajuste fiscal destinadas à captação de recursos para reforçar o caixa do governo federal. Em um dos dispositivos vetados, parlamentares tentam destinar para estados e municípios parte dessa verba resgatada no exterior; em outro, tenta-se a repatriação de joias e obras de arte.

Também há um veto referente à lei de diretrizes orçamentárias. A Presidência da República vetou a proibição do financiamento de obras no exterior por parte do BNDES e o reajuste dos benefícios do Bolsa Família com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de maio de 2014 a dezembro do ano passado.

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quarta-feira - 16/03/2016 - 23:24h
Governo em ruínas

Gravações desnudam Dilma e Lula e amplificam crise

Do G1

A divulgação de grampos telefônicos de conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com aliados, entre eles um diálogo com a presidente Dilma Rousseff, provocou reação imediata nos meios políticos e nas ruas na noite desta quarta-feira (16). (Veja acima reportagem do Jornal Nacional.)

Lula tem diálogos revelados e torna situação sua e do Governo ainda mais delicada (Foto: Web)

A oposição acusa Dilma de ter nomeado Lula para o ministério para evitar que ele fosse preso. Dilma diz que o juiz Sergio Moro violou a Constituição ao divulgar as conversas. E protestos que começaram tímidos contra a nomeação de Lula ganharam força e se espalharam por 17 estados e Distrito Federal, com registro de panelaço em diversas cidades.

Um resumo do dia:
MANHÃ:
– Lula aceitou o convite de Dilma para ser o novo ministro-chefe da Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, que será deslocado para chefia de gabinete da presidente, com status de ministro.

TARDE:
– Por volta das 13h45, Lula é anunciado oficialmente, por meio de uma nota.
– Logo depois, a oposição anuncia que entrará na Justiça contra a nomeação.
– Dilma dá entrevista e diz que Lula terá os “poderes necessários” para ajudar o Brasil.

NOITE:
– Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma.
– Planalto diz que Moro violou a lei ao divulgar telefonema.
– Há manifestações e panelaços em diversas cidades.
– Planalto divulga termo de posse só com a assinatura de Lula. Com a divulgação, busca demonstrar que ex-presidente não poderia se beneficiar do documento porque o papel ainda não contém a assinatura de Dilma – e, portanto, não teria validade jurídica para comprovar que ele já dispõe do foro privilegiado.

Como foi
O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil

A divulgação por volta das 18h30 causou reação imediata no Congresso, com deputados e senadores cobrando a renúncia da presidente, e nas ruas, espalhando protestos pelo país. Por volta das 22h, ao menos 17 estados e o DF registraram atos contra a nomeação do ex-presidente.

Ocorreram manifestações em cidades de AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, SC e SP. Veja todas os municípios que registraram manifestaçõessiga os protestos em tempo real.

O primeiro ato

Com a repercussão, Dilma convocou os ministros mais próximos ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota na qual afirma que a divulgação do conteúdo do telefonema entre Dilma e Lula é “flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento”.

“Em que pese o teor republicano da conversa, [a nota] repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República”, afirma o texto. A nota da Presidência diz ainda que “todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas”.

Conversa de Lula com Dilma
– Dilma: Alô
– Lula: Alô
– Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
– Lula: Fala, querida. Ahn
– Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
– Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
– Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
– Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
– Dilma: Tá?!
– Lula: Tá bom.
– Dilma: Tchau.
– Lula: Tchau, querida.

No despacho em que libera as gravações, Moro cita “ampla defesa” e “saudável escrutínio público” e afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”. Leia a íntegra do despacho.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma “arbitrariedade” e estimula uma “convulsão social”.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse que Dilma, ao contrário da interpretação da oposição, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial.

Segundo o ministro da AGU, a presidente estava enviando o termo de posse para ele assinar porque Lula estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para quinta-feira (17).

Veja mais informações AQUI.

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quarta-feira - 16/03/2016 - 11:46h
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Líder do Governo Dilma afirma que Lula vai para Casa Civil

“Ministro Wagner no dia de seu aniversário mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula nova Ministro da pasta!”

A informação acima foi passada há pouco mais de meia hora pelo deputado federal cearense, do PT, líder do Governo Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal e vice-presidente petista, José Guimarães.

Ele garantiu que o baiano Jacques Wagner (PT) sai de cena para que o ex-presidente Lula possa ser ministro, num momento delicado de sua vida pessoal (existe pedido para sua prisão), política (Governo petista acuado por denúncias de corrupção e impeachment) e familiar (mulher e filhos envolvidos em denúncias de corrupção.

P.S – Wagner, pelo o que é informado nos bastidores, vai ser transferido para a Secretaria de Governo.

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terça-feira - 15/03/2016 - 20:20h
Tudo sujo

Delação mistura Dilma, Lula, Aécio e Temer em teia criminosa

Senador Delcídio tem seu depoimento aceito pelo Supremo e mostra a dimensão da sujeira na República

Do Congresso em Foco

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira (15), o acordo de delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

Delcídio do Amaral mistura governistas e oposicionistas na lama (Foto Wilson Dias)

Em seu depoimento preliminar, segundo a revista IstoÉ, o senador citou a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer, o ex-presidente Lula, as principais lideranças do PMDB no Senado e o senador Aécio Neves(PSDB-MG), entre outros.

Leia a íntegra da delação de Delcídio do Amaral

Com a homologação, os investigadores vão apurar a veracidade das declarações de Delcídio. Ele foi solto no último dia 19, após passar quase três meses preso, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato, como oferecer mesada de R$ 50 mil por mês e uma rota de fuga ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que não fizesse delação premiada. Após a publicação da reportagem, a assessoria do petista divulgou nota dúbia em que não confirmava nem desmentia a existência do acordo de colaboração com a Justiça.

Como o entendimento do Ministério Público e do STF é de que a presidente da República não pode responder, ou mesmo ser investigada, por crimes anteriores ao mandato em exercício, a acusação não deve ter efeitos judiciais para Dilma. Mas pode trazer prejuízos à presidente no campo moral, território em que suas virtudes costumam ser frequentemente ressaltadas.

Belo Monte

Segundo a IstoÉ, as declarações de Delcídio compõem cerca de 400 páginas de depoimento. Dilma, Lula e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo são alguns dos principais alvos do petista. O senador, de acordo com a revista, declarou que dinheiro desviado das obras da usina de Belo Monte foi usado para abastecer a campanha eleitoral da presidente em 2010 e 2014.

A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é acusada de arquitetar “um sofisticado esquema de corrupção nas obras da usina de Belo Monte”, com o objetivo de desviar dinheiro para financiar campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014 – ao menos R$ 45 milhões foram desviados, segundo a acusação. “A propina de Belo Monte serviu como contribuição decisiva para as campanhas eleitorais de 2010 e 2014”, delatou Delcídio, referindo-se à coligação liderada por Dilma nas duas eleições.

STJ

Conforme Delcídio, é “indiscutível e inegável a movimentação sistemática” do atual advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo e de Dilma “no sentido de promover a soltura dos réus presos na operação”. O senador diz que uma das manobras foi a indicação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), com a tarefa de conceder habeas corpus para libertar dirigentes das empreiteiras Odebrecht e da Andrade Gutierrez que se encontravam presos na PF. De acordo com o relato da revista, Dilma pediu ao líder do governo que “conversasse com o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”.

Delcídio afirma ainda, de acordo com a IstoÉ, que se encontrou com Navarro no próprio Palácio do Planalto para acertar os detalhes da nomeação do ministro e que este encontro pode ser atestado pelas câmeras de segurança do Planalto. Na reunião, afirmou o senador, Navarro “ratificou seu compromisso, alegando inclusive que o Dr. Falcão [presidente do STJ, Francisco Falcão] já o havia alertado sobre o assunto”. Quando assumiu a cadeira no STJ, Navarro, como relator do processo, votou pela soltura dos executivos, mas a decisão foi barrada pelos demais ministros do STJ.

Pasadena

Ele declarou ainda que Dilma sabia das irregularidades da refinaria de Pasadena, desmentindo a versão em contrário da presidente da República. “Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”, reforçou o senador. A compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi firmada pela Petrobras em 2006, quando Dilma era presidente do Conselho de Administração da estatal. Há uma suspeita de superfaturamento no contrato no valor de US$ 792 milhões.

Lula como vidraça

Um dos pontos mais fortes das declarações de Delcídio envolve o ex-presidente Lula. Segundo o senador, foi por orientação de Lula que ele marcou a conversa com o ator Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que acabou culminando na prisão do ex-líder do governo.

Também acusou o ex-presidente de ter mandado pagar pelo silêncio de Cerveró e de outras testemunhas. Somente a família de Cerveró recebeu R$ 250 mil. Delcídio foi preso acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. Entre as ofertas feitas, uma mesada de R$ 50 mil à família do ex-diretor e um plano de fuga.

De acordo com a revista, Delcídio afirmou que Lula lhe pediu “expressamente” para ajudar o pecuarista José Carlos Bumlai, citado nas delações de Fernando Baiano e do próprio Cerveró. O senador disse que Bumlai tinha “total intimidade” e exercia o papel de “consigliere” da família Lula, expressão italiana usada em referência aos conselheiros dos chefes da máfia italiana.

O ex-presidente, completou o senador, sabia do esquema de corrupção da Petrobras e agiu pessoalmente para barrar as investigações. A assessoria de Delcídio nega que ele tenha feito delação premiada e promete lançar uma nota de repúdio à publicação da revista.

Peemedebistas e tucano

Delcídio citou pelo menos cinco senadores em sua delação premiada, segundo os jornais O GloboFolha de S.Paulo. Entre eles estão alguns parlamentares que já são investigados em inquéritos da Lava Jato no Supremo, como Renan, Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

De acordo com os dois jornais, Aécio Neves, principal nome da oposição, e candidato derrotado nas eleições de 2014 para presidência da República, também foi citado por Delcídio. O presidente do PSDB já havia aparecido também nos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff e do transportador de valores Carlos Alexandre Rocha, o Ceará. Na ocasião, porém, ambos processos contra o tucano foram arquivados. Todos os parlamentares citados por Delcídio negam envolvimento com as denúncias.

O ex-líder do governo também apontou, de acordo com IstoÉMichel Temer como “o grande patrocinador” da indicação de Jorge Zelada para a diretoria da área internacional da Petrobras. Zelada é apontado como o elo do PMDB no esquema investigado pela Lava Jato. O ex-diretor está cumprindo pena de 12 anos de prisão e a possibilidade dele se tornar réu preocupa o correligionários de Temer.

Veja mais detalhes AQUI.

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segunda-feira - 14/03/2016 - 21:58h
Discussão

Garibaldi é contra ideia de “semipresidencialismo” para crise

A saída para a crise brasileira tem que preservar os valores da democracia. A observação foi feita em Plenário pelo senador Garibaldi Filho, em aparte a pronunciamento do senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB). No debate que se estabeleceu, os dois concordaram que a crise brasileira não pode ser superada com medidas alheias ao que determina a Constituição.

“Não existe semipresidencialismo, existe presidencialismo. Não existe semiparlamentarismo, existe parlamentarismo. Posso estar sendo pretensioso – pois não sou professor de Direito, mas apenas bacharel – mas não podem existir soluções desta ordem, sob pena de os políticos serem ainda mais penalizados pela população”, advertiu o senador Garibaldi Filho.

Primeiro-ministro

A proposta de um regime de semiparlamentarismo estaria sendo negociada entre alguns congressistas e o governo federal. De acordo com ela, a presidente Dilma Rousseff manteria seu cargo, mas o poder para administrar o país passaria a ser exercido por um primeiro-ministro. O nome semiparlamentarismo se daria porque esse político não necessariamente teria que ser um parlamentar.

Antes, em aparte a Lindebergh Faria (PT-RJ), Garibaldi Filho defendeu que as manifestações realizadas no domingo sejam encaradas com serenidade.

“O governo deve ter humildade para reconhecer que os erros cometidos levaram as multidões àqueles protestos. Não se pode fazer ouvidos de mercador a tudo o que ocorreu. Temos que ter muita sensibilidade, já que o momento exige mudanças”, declarou o senador.

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segunda-feira - 14/03/2016 - 09:36h
No poder

PMDB espera o momento para decidir o próximo salto

O mais pusilânime dos partidos brasileiros, o PMDB, tomou uma decisão importantíssima para si.

Foi em evento nacional da sigla, no sábado (12).

Adiou por 30 dias a sua decisão quanto ao Governo Dilma Rousseff (PT).

Ninguém assume cargos, mas também ninguém sai do Governo.

Refém do peemedebismo e dos seus métodos, Dilma segue na descida ao ocaso.

Fragilizada, sem capacidade alguma de mudar os rumos dessa história recheada de achaques, rapinagem e traições a compromissos de campanha, a presidente aguarda sua hora.

O PMDB avalia a atmosfera lá fora e prepara o novo salto.

Ulysses Guimarães – grande líder do partido – deve estar se revirando no seu túmulo marinho.

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segunda-feira - 07/03/2016 - 22:58h
Política

Episódio de promoção da violência na Net causa grande reação

O PSDB protocolou na tarde desta segunda-feira (07), uma representação contra o presidente da Fundação José Augusto (FJA), Crispiniano Neto (PT), na Procuradoria Geral de Justiça. No documento, o PSDB pede que sejam tomadas as devidas providências após as recentes declarações de Crispiniano no Twitter (veja AQUI).

Valério, Coutinho e advogado do PSDB na OAB (Foto: cedida)

Ele defendeu a prática de violência de militantes do PT contra os manifestantes a favor do impeachment, durante o ato de protesto contra o Governo Dilma Rousseff (PT) do próximo dia 13.

Além disso, também açulou partidários à agressão à imprensa.

Outro ofício foi entregue pelo PSDB ao presidente da OAB-RN, Paulo Coutinho, pelo presidente estadual do PSDB, Valério Marinho. O partido pede que a entidade se posicione diante do ataque à democracia cometido pelo petista. Ao presidente tucano no RN, Coutinho disse que divulgaria uma nota oficial da entidade nesta terça-feira (08).

Reações

O Ministério Público do RN (MPRN) prometeu questionar judicialmente Crispiniano, além de pedir garantias ao Governo do Estado, para que manifestações populares possam ocorrer com a devida segurança pública.

O Governo emitiu nota oficial (veja AQUI) reprovando atitudes do presidente da FJA, assegurando a livre manifestação de qualquer segmento e afirmando que as palavras dele não representam o pensamento governista.

O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte (SINDJORN) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) exorcizaram as palavras de Crispiniano Neto, censurando tamanha virulência (veja AQUI).

As empresas de comunicação do RN distribuíram uma nota oficial, em que fazem coro de repulsa à postura de um homem que ocupa cargo público (veja AQUI). Portanto, “não serve a partido ou liderança A ou B. Ele serve à sociedade que o paga e, como tal, não tem o direito de tomar certas atitudes”.

O governador Robinson Faria, soterrado por incontáveis problemas que vão da Segurança Pública à Saúde, teve que administrar mais esse inesperado estresse.

Mineiro defende Crispiniano

“Não há, no Partido dos Trabalhadores, nenhuma orientação para reagir com violência. Foi muito mais um desabafo de alguém cansado com essa situação. Não se trata, repito, de uma orientação do partido a seus militantes”, disse o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), sobre o episódio.

“Ele fez uma relação com o caso de Getúlio Vargas. Um desabafo ganhou essa proporção porque se trata de alguém do PT. Só por isso”, indignou-se o parlamentar, que indicou Crispiniano para o cargo na FJA.

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quinta-feira - 03/03/2016 - 23:08h
Escândalo

Ministro potiguar é acusado de tentar ajudar réus da Lava Jato

O Rio Grande do Norte aparece em relevo e, de forma depreciativa, no mais novo e retumbante escândalo de dimensão nacional, envolvendo o Governo Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula da Silva (PT), além de outras figuras periféricas.  Lamentável, pois.

Segundo reportagem da revista IstoÉ (veja AQUI), o ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, integrante do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nomeado para integrar a corte pela própria Dilma, no ano passado, estaria “escalado” para facilitar decisões favoráveis a envolvidos na “Operação Lava Jato”.

Marcelo Navarro: biografia posta à prova (Foto: STJ)

Veja nos dois parágrafos abaixo, o que diz a matéria especial da IstoÉ sobre “Ribeiro Dantas”, nome oficial do ministro potiguar, no STJ:

Após os dois fracassos anteriores, rapidamente desenhou-se uma nova solução que passava pela nomeação de Marcelo Navarro, desembargador do TRF da 5ª Região, muito ligado ao ministro e presidente do STJ, Dr. Francisco Falcão. Tal nomeação seria relevante para o governo, pois o nomeado entraria na vaga detentora de prevenção para o julgamento de todos os Habeas Corpus e recursos da Lava Jato no STJ. Na semana da definição da nova estratégia, Delcídio do Amaral esteve com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada para uma conversa privada. Conversaram enquanto caminhavam pelos jardins do Palácio e Dilma solicitou que Delcídio conversasse com o desembargador Marcelo Navarro a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo e de Otavio…

… Conforme o combinado, Delcídio do Amaral se encontrou com o desembargador Marcelo Navarrro no próprio Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera, o que poderá ser atestado pelas câmeras do Palácio. Nessa reunião, muito rápida pela gravidade do tema, o Dr. Marcelo ratificou seu compromisso, alegando inclusive que o Dr. Falcão já o havia alertado sobre o assunto. Dito e feito. A sabatina do Dr. Marcelo pelo senado e correspondente aprovação ocorreram em tempo recorde. Em recente julgamento dos habeas Corpus impetrados no STJ, confirmando o compromisso assumido, o Dr. Marcelo Navarro, na condição de relator, votou favoravelmente pela soltura dos dois executivos (Marcelo e Otavio). Entretanto, obteve um revés de 4X1 contra seu posicionamento, vez que as prisões foram mantidas pelos outros ministros da 5ª turma do STJ.”

Nas redes sociais, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas tem recebido, desde a publicização do assunto, maciço apoio e solidariedade de vozes do mundo jurídico potiguar e de outros segmentos. Sua família tem longa tradição jurídica e ele trilhou uma carreira irretorquível até o STJ.

Setores da imprensa nacional há tempos, desde sua posse e início de atuação, vinha levantando a tese de que sua presença na corte teria papel “viciado”, para favorecimento do Governo (veja AQUI).

Chegou a receber diversas manifestações de desagravo do u niverso jurídico e este ano recebeu homenagens, como do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do RN (veja AQUI).

Biografia

O ministro Ribeiro Dantas foi promotor de justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte, procurador do Serviço Social da Indústria do Rio Grande do Norte (SESI-RN) e procurador-geral da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Em 1991 ingressou no Ministério Público Federal (MPF) como procurador da República. Atuou no MPF por mais de 12 anos antes de chegar ao cargo de desembargador no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em dezembro de 2003.

Em 2015, foi nomeado como ministro do STJ.

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