quarta-feira - 10/04/2013 - 09:14h
Prefeitura de Mossoró

Cláudia atinge 100 dias de gestão gerindo dívida milionária

Herança maldita da "Era Fafá Rosado" é principal problema da prefeita que tem se saído bem no poder

A prefeita Cláudia Regina (DEM) chega aos seus primeiros 100 dias de gestão à frente da Prefeitura de Mossoró. Esse tempo costuma ser emblemático à avaliação de governos, coisa de nossa cultura política.

Os primeiros 100 dias de Cláudia são majoritariamente positivos, sobretudo em face das dificuldades político-judiciais enfrentadas, além de apreensivas barricadas administrativo-financeiras.

Saúde é dificuldade e um marco, para Cláudia, em ação emergencial sobre UTI

A “herança maldita” recebida da antecessora Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, é aterradora. Entretanto, superável, se for enfrentada com destemor.

Cláudia Regina convive com um rombo da ordem de R$ 70 milhões. São débitos com propaganda, previdência própria, aluguel de imoveis/veículos, contratações financeiras, fornecedores etc.

Proporcionalmente, a prefeita é obrigada a conviver com um sobrepeso de dívidas bem superior aos noticiados R$ 800 milhões que teriam sido recebidos pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), na administração estadual.

Em face desse número aflitivo, que ela por conveniência político-partidária não pode confessar ou censurar, Cláudia é obrigada a promover verdadeiras acrobacias na gestão municipal, batendo de frente com setores do próprio esquema de poder e aliados numerosos.

Na arrumação de governo, que com habilidade começou a trabalhar ainda no período pós-eleitoral, conseguiu convencer o Governo Fafá a aprovar uma reforma administrativa para lhe servir de amparo, imediato, à gestão. E aí está parte do “pulo do gato” à tentativa de domar a tsunami que enfrentaria.

Ela teve esmero na montagem de uma equipe ao seu pleno comando, que pode ser subdividida em dois grupos: um, com preparo técnico e confiança; outro, que é gente escolhida para satisfazer a exigências políticas, lhe garantindo arrimo de grupo. Não significa que esse segundo lote não possua também competência e lealdade, que se diga.

Em postos chaves tratou de botar verdadeiros “capatazes”, vigiando o erário e freando excessos que fizeram a riqueza de algumas figuras na era Fafá Rosado.

Folha de pessoal

Para outros, nomeou quem atendesse à sua visão de unidade política em torno da gestão, deixando apoiadores como a própria governadora e a família de Fafá como avalistas compulsórios do governo.

Cláudia enfrenta bolsões de insatisfeitos que minam o governo. Estão na Câmara de Vereadores, onde um grupo faz defesa “meia-boca” da administração e tenta ser “prestigiado” nos intramuros da prefeitura.

Também convive com aflição de uma manada de colaboradores do governo antecessor, ainda à espera de empregos. Querem superlotar repartições públicas, muitas vezes apenas inchando a folha de pessoal.

Nesse contexto, não deve ser ignorada a asfixia emocional imposta por uma série de processos que desaba sobre seu mandato e do vice Wellington Filho (PMDB). Os desdobramentos das eleições, no campo judicial, mexem com o ânimo da prefeita.

Cláudia evita desabafar sobre 'herança' de Fafá

A prioridade até aqui não é a saúde, educação ou suporte à segurança pública (obrigação do Estado). O fomento ao emprego e renda, mobilidade urbana e infra-estrutura não puxam as preocupações da governante.

O foco é “arrumar a casa”, enxugar custo, sanear dívidas e impedir que o Município perca credenciais a convênios e relações de parcerias com União, Estado e organismos de fomento nacional e até internacional.

Exemplo desse esforço está no campo da saúde pública, um gargalo capaz de provocar muitos sobressaltos no Palácio da Resistência (sede do governo), mas paralelamente e paradoxalmente, vitória à imagem de gestora com perfil proativo – diferente das antecessoras Rosalba Ciarlini e Fafá Rosado.

Cláudia Regina convive com unidades de saúde fechadas, mesmo que inauguradas por Fafá Rosado, desabastecimento de remédios e falta de médicos, filas para atendimento de usuários do sistema, cobrança por convocação de concursados etc.

Mesmo no epicentro desse redemoinho, conseguiu demonstrar que vontade política e iniciativa podem fazer a diferença. É o caso da instalação hoje de dez leitos de UTI pediátrica no Hospital Wilson Rosado, após morte de criança por falta desse equipamento, cobrança da sociedade e campanha eficiente de alguns vereadores.

Ex-secretária municipal (duas vezes), ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Mossoró, Cláudia Regina conhece como poucos a máquina municipal. Da mesma forma, consegue percorrer avenidas, ruas, praças, lugarejos rurais e os escaninhos da cidade com rara destreza. É a prefeita de fato e de direito, com boa retaguarda técnica e política.

O que resultará de seu trabalho adiante, não dependerá tão-somente desses primeiros 100 dias. É muito mais uma questão de perfil, de capacidade de detectar e se antecipar aos problemas.

O caso da UTI pediátrica é emblemático. Admitiu que existiam falhas, agiu até mesmo quando aliados defendiam a morosidade e a letargia e deu resposta instantânea a uma necessidade basilar: a vida.

Ser humana, parecer humana e demonstrar ser humana, em vez de empinar o nariz como um mito infalível, deificado, faz uma diferença enorme à prefeita – até o momento.

O que mais simboliza a atual conjuntura é uma certeira jogada de marketing pessoal, que transfere resultados pro campo institucional: sem alardes, diariamente Cláudia Regina faz visitas surpresas a repartições municipais e obras.

Ouve servidores, dialoga diariamente com o contribuinte e procura ali mesmo provocar auxiliares a solução de problemas.

Faz lembrar o então prefeito Jerônimo Dix-sept Rosado Maia na Prefeitura de Mossoró, no final dos anos 40. Ele saía do gabinete para ver diretamente obras de pavimentação, chafariz; sentava à calçada com o cidadão simples e era intransigente no zelo ao erário de então, com parcos recursos.

Pouco tempo depois, Dix-sept virou governador. Saiu aclamado de Mossoró para governar o Estado.

P.S – O Blog não identificou o autor da foto principal que ilustra essa matéria especial. Por favor, o fotógrafo que a fez, se possível entre em contato, para que possamos legitimar a autoria, o que é não apenas uma obrigação, mas um prazer.

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terça-feira - 09/04/2013 - 22:32h
Vergonha que segue

UPA do Belo Horizonte não tem data para ser aberta

A princípio, a Prefeitura de Mossoró não tem qualquer previsão para finalmente colocar em funcionamento a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte. O equipamento foi inaugurado com pompa e farta propaganda, no dia 28 de dezembro do ano passado.

UPA fechada vai se deteriorando com o tempo (Wilson Moreno)

A informação foi passada agora à noite pela secretária da Saúde do Município, contabilista Jaqueline Amaral. Ela deu a informação no programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM).

A secretária admitiu – com fisionomia embaraçada – que o governo anterior sabia que mesmo inaugurado, a UPA não poderia funcionar, devido falta de equipamentos e de pessoal.

Comentou que é muito “alto” o custo para fazer a UBS funcionar. A prefeitura aguarda mais recursos federais e meios próprios para tornar essa unidade sanitária uma realidade.

Fafá e sua “vontade”

Inquerida quanto à decisão de se inaugurar algo para não funcionar, ponderou que a ex-prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, lutara muito pela obra e “tinha muita vontade de entregá-la”, mesmo sem funcionar.

Quanto à promessa da atual prefeita Cláudia Regina (DEM), de criar um Hospital Municipal, ela também foi reticente. “Um hospital municipal precisa ser muito bem pensado e planejado…”, ponderou.

Em sua ótica, o empreendimento terminará por ser feito – pois “todas as promessas da prefeita serão cumpridas” -, mas nada pode ser adiantado quanto a início de processo licitatório ou mesmo um simples projeto arquitetônico.

Preferiu lembrar que um Hospital Municipal será um equipamento regional e não apenas de Mossoró, pago “por você”, o contribuinte-cidadão de Mossoró.

Nota do Blog – Quando finalmente a UPA for funcionar, teremos outra inauguração, mais gastos enormes com propaganda e por aí vai.

Quanta irresponsabilidade e desdém com o dinheiro público. Saúde para milhares de pessoas carentes não é prioridade.

A vontade pessoal de alguém transforma o dinheiro público num bem particular, à sua promoção, sem que ninguém seja punido. Eis a prioridade verdadeira.

Bacana.

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sexta-feira - 05/04/2013 - 18:27h
Desdém com saúde

Unidade de saúde, inaugurada, também não funciona

As vísceras do Governo Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, continuam aparecendo, quase 100 dias após ela deixar a administração municipal.

Além da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, que continua fechada após ser inaugurada no dia 28 de dezembro, há mais exemplos de “herança maldita”.

Na comunidade de Bom Pastor, às margens da BR-405, saída para Apodi, temos outra situação criminosa de desdém com dinheiro público e pouco caso com as necessidades do cidadão pobre.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Francisco Nazareno Pereira Gurgel está fechada. Foi inaugurada em outubro de 2012, mas apesar de grande festa e gasto com propaganda, não funciona.

Quem faz a denúncia é o vereador Tomaz Neto (PDT), que visitou a comunidade hoje à tarde, constatando o problema e a indignação dos moradores.

– Lamentável o que estamos testemunhando aqui. A prefeitura tem obrigação de colocar essa UBS para funcionar – arguiu.

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sexta-feira - 05/04/2013 - 07:53h
Eleições 2014

Uma candidatura possível e um financiamento…

Depois de ter seu nome sussurado ou cantado em prosa e verso como possível candidata a deputado federal em 2014, a ex-prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, é agora objeto de balão-de-ensaio como nome a deputado estadual.

É uma missão mais modesta, porém com certo grau de dificuldade.

Substituiria ao marido, médico Leonardo Nogueira (DEM), que está no segundo mandato consecutivo e sente que um terceiro mandato – sem a mulher na prefeitura – é tarefa hercúlea.

Sua reeleição em 2010 foi extremamente cara e difícil, com queda considerável de votação em seu principal reduto, Mossoró, mesmo com ampliação considerável no número de eleitores no município.

Sem dúvidas, Fafá é um nome mais leve do que o de Leonardo.

Entretanto é fundamental se fazer uma pergunta:

– Quem financiará essa hipotética campanha?

 

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quarta-feira - 03/04/2013 - 09:14h
Mossoró

“Herança maldita” pressiona início de Governo Cláudia

Cláudia e Fafá: contas que não batem (Carlos Costa)

Sucessora da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, a ex-vereadora e ex-vice-prefeita Cláudia Regina (DEM) tem uma “herança maldita” em mãos. Só que não pode externar publicamente isso.

Resmunga para poucos interlocutores.

Como foi apoiada por Fafá, fez parte de sua base de apoio e é do mesmo sistema político, tem que engolir tudo a seco. Paga o ônus.

Cortes em vantagens salariais de servidores, retração em custo da máquina pública (como limitação de combustível para veículos automotivos), contratação de cargos comissionados abaixo do que é cobrado por correligionários e dívidas enormes deixadas pela antecessora revelam pressão do início da gestão de Cláudia.

O “buraco” é impossível de ser medido a distância, de fora para dentro e sem dados confiáveis que só mesmo o governo possui. Politicamente, a prefeita sabe que não é prudente olhar pelo “retrovisor”, culpando o que passou para explicar e justificar o presente.

Propaganda

Sabe-se que só em relação à propaganda, a dívida com agências quatro agências seria superior a R$ 2,5 milhões.

Houve atraso também nos repasses da prefeitura à Previ-Mossoró (previdência própria da municipalidade), no final da administração passada.

Muitos servidores comissionados e outros que atuavam em empresas terceirizadas, durante o Governo Fafá Rosado, continuam aguardando o novo emprego. Alguns passam situação aflitiva. Centenas deles vão continuar desempregados, pois Cláudia Regina não quer perder controle das contas.

Uma obra de enorme importância estratégica para a saúde pública do município, como a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Belo Horizonte (UPA), inaugurada no dia 28 de dezembro do ano passado, três dias antes de Fafá entregar o governo, continua fechada. É um monumento à irresponsabilidade e desdenha a lei.

Cláudia tenta administrar calada essa relação com quem a apoiou. É provável que leve vários meses para botar os números em dia.

Mesmo assim, é impossível que consiga o milagre de deixar todos os insatisfeitos felizes.

Tem que suportar calada. Porém não significa que tenha que se submeter a todas as pressões e eventuais chantagens de aliados.

É, enfim, uma relação que deixará sequelas – algo comum no poder.

Perto de completar 100 dias de gestão, Cláudia Regina prioriza a arrumação da “casa”. Assim, não pode e não deve fazer certas concessões, que podem se transformar em permissividade.

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terça-feira - 26/03/2013 - 12:07h
Mossoró real

UPA inaugurada há quase 3 meses não funciona

Fafá entregou UPA sem nenhuma condição de funcionamento

Inaugurada com toda pompa à noite do dia 28 de dezembro do ano passado, três dias antes do fim do mandato da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) “Dr Raimundo Benjamin Franco”, no Bairro Belo Horizonte, continua sem funcionar.

São quase três meses sem funcionar, apesar da propaganda e da festa de inauguração “provarem” o contrário.

Mas agora, o estágio entra no campo do retrocesso. A Prefeitura de Mossoró cercou o imóvel com tapumes e a população da área que seria atendida por esse equipamento público está sem esperança de vê-lo funcionando, conforme a propaganda oficial.

Hoje, na Câmara Municipal, o vereador Tomaz Neto (PDT) cobrou a ativação da UPA.

Lamentou que essa unidade de saúde tenha sido inaugurada sem a mínima condição de funcionamento, apenas para exaltação pessoal da então prefeita Fafá.

Suas palavras não sofreram qualquer questionamento da bancada governista. O silêncio deixou o antigo governo sem defesa e o atual, idem.

– A população está cobrando, quer ser atendida e se sente enganada – comenta Tomaz Neto.

Nota do Blog – O uso de tapumes para proteção do prédio é até compreensível. A municipalidade tenta proteger o imóvel e alguns equipamentos colocados no local, de possível depredação.

Agora e inaceitável que esse modelo político-administrativo sobreviva incólume em pleno século XXI.

O agente público usa dinheiro do erário para sua autopromoção e não é punido.

Complementa a ópera bufa o comportamento de boa parcela da imprensa, que não denuncia o abuso e acha natural o engodo.

Se fosse outra situação, certamente haveria publicação do lugar-comum de que a prefeita Cláudia Regina (DEM) herdou “herança maldita”.

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sexta-feira - 15/03/2013 - 19:54h
"Fatura" de campanha

Cláudia é pressionada, mas segura cobrança por empregos

Prefeita convive com relações difícies com vereador Chico Carlos e outras forças de apoio ao governo

Azedaram de vez as relações entre o ex-secretário da Cidadania de Mossoró e atual vereador Francisco Carlos (PV), com o Governo Municipal. Convivência está difícil.

Ele e a nova inquilina do Palácio da Resistência, prefeita de fato e de direito Cláudia Regina (DEM), coabitam o mesmo sistema político, mas separados por largo e profundo fosso de conceitos quanto ao uso da administração pública.

Chico tem sofrido insultos (Arquivo do Blog)

“Chico” sente-se prejudicado por Cláudia, no processo de seleção de pessoal para cargos comissionados na administração. Tem remungado que as poucas admissões de pessoas que trabalharam para ele, na campanha passada, não suprem os compromissos que firmou para se eleger.

Admite que pode até mesmo orientar sua tia, Maria José, diretora da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio, além de outros detentores de cargos de confiança, a entregarem pedido de demissão.

No governismo, Cláudia e seu núcleo duro de poder contra-argumentam que não querem repetir o modelo de gestão encetado durante oito anos pela ex-prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Existem setores – principalmente em equipamentos de Saúde – em que havia necessidade de pouco mais de cinco pessoas, mas a gestão anterior tinha amontoado quase 20, todos sob indicação de Chico Carlos. Cláudia reduziu drasticamente os números.

O enxugamento natural ocorreu na própria transição de governo. Aos poucos, a prefeita tem realizado nomeações seguindo critérios técnicos e políticos, para contemplar as forças que a apoiaram. Contudo, precisa pensar em contenção de gastos e eficiência da máquina estatal.

No caso do vereador Chico Carlos, a demanda de pedidos é bem maior do que as portarias concedidas por Cláudia Regina.

Desde o início de governo que ele é sitiado por colaboradores de sua campanha e ex-candidatos do PV, partido que organizou ao lado do ex-chefe de Gabinete Gustavo Rosado (PV) – atual titular da Cultura no Município.

As pressões sofridas por Chico vão desde cobranças públicas, através de nota de integrantes do partido, a cerco físico e verbal na Câmara e em locais diversos da cidade. Tem passado maus bocados: de insultos inflamados e ameaças veladas.

Cláudia não recua

Por seu lado, Cláudia Regina não parece disposta a ceder e recuar.

Cláudia promove enxugamento

Ela sabe que se ampliar as conceções para Chico, automaticamente conviverá com um “efeito cascata”, provocando cobranças isonômicas de outros vereadores governistas, partidos e gente excluída até o momento do empreguismo na Prefeitura de Mossoró.

Uma das saídas apontadas para atenuar essa pressão, é a contratação de dezenas e centenas de insatisfeitos pela “janela” da terceirização. Mesmo assim, com remunerações modestas.

A terceirização fez a alegria do governismo e de seus candidatos preferenciais na campanha eleitoral do ano passado. Mas é um ambiente de terreno pantanoso e minado.

Se não houver uma “certa” parcimônia em contratações terceirizadas, a gestão Cláudia Regina poderá se complicar consideravelmente.

A barafunda pode ser ainda maior. Outros vereadores do PV e demais governistas não se sentem prestigiados à altura do apoio que começam a ofertar na Câmara Municipal. E, sem uma base sólida, articulada e satisfeita, o governo terá dificuldades de materializar suas promessas.

O grande pacto, entretanto, é com o povo e a sociedade em geral – eleitores ou não da prefeita.

A crise está apenas começando. Não tem dia nem hora para ser estancada. Mas pode ser pelo menos minimizada, dependendo do remédio a ser empregado.

A dificuldade era esperada. Trata-se de parte da “fatura” que todo vencedor costuma receber pós-campanha.

O problema são seus efeitos colaterais, principalmente porque a administração municipal começa convivendo com o fantasma da cassação de direitos políticos e mandato da prefeita e seu vice, advogado Wellington Filho (PMDB).

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Categoria(s): Reportagem Especial
quarta-feira - 20/02/2013 - 14:07h
Sociedade do atraso

Números e conveniências que inibem verdadeiro debate

Um webleitor cobra que o Blog divulgue quanto a gestão passada, no Estado, deixou de débito para a atual.

Resmunga, porque leu nesta página o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) fazendo referência à administração de Micarla de Sousa (PV), que teria deixado rombo de cerca de R$ 200 milhões, fora outros compromissos.

Eis minha resposta, que serve para sedimentar a tese de que a maioria de nós – brasileiros – não debatemos política. Optamos pela discussão politiqueira e em cima de nomes, não de ideias e fatos.

Precisamos provar que um é mais sujo do que o outro e ficamos sempre com o ônus do lamaçal, enquanto cidadãos:

Meu caro, bom dia:

Quem poderia lhe dar essa informação era a atual gestão, mas não o faz. Começou dizendo que era cerca de 1,2 bilhão, depois baixou para 1 bi, em seguida falou-se em 800 milhões, mas com o passar dos meses e anos não tem números seguros.

Vale lembrar que a arrecadação não para de crescer e a receita só no primeiro ano passou de 10 bilhões.

Cada caso é um caso, mas o problema é que a maioria das pessoas não quer debater e sim, discutir. Responde à crítica com acusação a outrem, pois é a estratégia de atacar para poder se defender – muitas vezes do indefensável.

Infelizmente isso é péssimo para a sociedade. Sujos falando de maus lavados e o contribuinte levando a pior.

Você sabe, por exemplo, quanto a gestão da ex-prefeita de direito Fafá Rosado (DEM) deixou só na rubrica “propaganda” para a gestão Cláudia Regina pagar? Fonte segura: mais de R$ 2,5 milhões.

Quantas obras inacabadas?

Você sabe quantos milhões estão em aberto em compras e serviços da mesma administração?

Tens noção de quantas pessoas aguardam nomeação em cargos comissionados no novo governo, como compensação do trabalho feito na campanha eleitoral de 2012?

Alguém divulga? Claro que não.

São aliadas.

Uma não pode queimar a outra. Se fosse oposição, claro que o discurso seria outro.

Essa situação de animosidade não acontece apenas em relação a Carlos Eduardo Alves e Micarla, Rosalba Ciarlini (DEM) e Iberê Ferreira (PSB)/Wilma de Faria (PSB).

A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) fez o mesmo em relação ao antecessor Garibaldi Filho (PMDB) e esse no tocante a Vivaldo Costa (então no PL) e José Agripino (DEM), que o antecederam. É praxe.

Rosalba afirmou – com dez meses de gestão Wilma de Faria, que ela tinha feito por Mossoró muito mais do que Garibaldi em oito anos de governo.

Agripino disse certa vez, que Garibaldi para ser honesto não devia permitir que seus aliados e compadres roubassem o Estado.

Depois, todos ficaram juntos e misturados, com o ingrediente da amnésia.

Quem fica com cara de tacho? Aqueles que compram briga por essa gente, que se aglutina ou se separa ao sabor de seus interesses pessoais e de grupos.

Nosso atraso como civilização está centrado nesse ponto: em nossa ignorância, em nossa incapacidade crítica, em nosso analfabetismo político.

É mais fácil, para a maioria, trocar insultos do que promover o entrechoque de opiniões na construção de uma dialética capaz de encontrar um ponto em comum, em favor da coletividade.

Quem fala mais alto, normalmente, é quem não possui argumento.

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segunda-feira - 18/02/2013 - 06:51h
Mossoró

Visita à escola de tempo integral abre ano letivo

Nesta segunda-feira (18/02) começa o ano letivo para os alunos da Rede Municipal de Ensino de Mossoró.

A prefeita Cláudia Regina (DEM) optou por marcar essa data de uma forma diferente. Ela vai conferir, pessoalmente, o início das atividades da nova Unidade de Educação Infantil (UEI) do bairro Barrocas, logo no início das aulas.

O empreendimento deriva ainda da gestão da ex-prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

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sábado - 02/02/2013 - 09:29h
Cadê Fafá?

Lógica do poder e da natureza humana

Rei morto, rei posto.

É a lógica não apenas do poder, mas da natureza humana. As exceções são raras, mas existem. Ainda bem.

Fafá acena contente, em pleno governo; poucos dias depois, silêncio e ostracismo (Ricardo Lopes)

Gente, vamos convidar a ex-prefeita de direito de Mossoró Fafá Rosado (DEM) para algo. Umas fotos, chazinho de final de tarde, batizado, festa de padroeiro… sei lá.

Uma foto sequer não encontramos mais por aí com ela em primeiro plano. Ou atrás de alguém, como “papagaio de pirata”.

Como a memória de alguns e de muitos é seletiva e cruel, heim?

A mulher deixou de ser “linda”, “maravilhosa”. Sumiu aquela claque que entoava certo grito de guerra: “Arrasooooou!”

Compreendo que sem o dinheiro público dando suporte, é realmente difícil tanta afetação e ‘apreço’.

Hoje, nem o direito às fotos lhe ofertam. Bom salientar, que faz apenas um mês que deixou o governo. E se a sua sucessora Cláudia Regina (DEM) “bombar” – esse ostracismo deverá se acentuar consideravelmente. Sem meio-termo.

Porém, continuo com o mesmo pensamento sobre Fafá, apesar de sua distância do “trono”: é uma dama impecável, mãe exemplar, esposa incensurável. Como administradora, inexistiu. Passou oito anos sob controle remoto, apenas assinando papeis e posando para fotografia.

E ainda tem quem se iluda com os incensos do “sucesso” e do poder.

Como bradaria um velho locutor esportivo, Januário de Oliveira… “cruel, muito cruel…”.

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quarta-feira - 09/01/2013 - 09:40h
Investigação

Mergulho no subsolo de um governo que passou

Ouvido ao chão como bom índio Sioux, Apache, Cherokee, Comanche ou Navajo.

Um órgão de fiscalização do interesse público mergulha no subsolo da administração da ex-prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. O foco é a relação entre seu governo e uma instituição de ensino superior em Mossoró.

Há suspeita de favorecimento em bolsas de estudo a pessoas que não atenderiam a critérios legais, incluindo jornalista que servia ao governo.

Há suspeita, ainda, de prejuízos tributários milionários para o erário.

Aguardemos os acontecimentos.

Ouvido ao chão.

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terça-feira - 08/01/2013 - 08:16h
Prioridade

Futuro de Fafá é a reeleição do marido Leonardo

Ouço e leio algumas reflexões sobre o futuro político da ex-prefeita de direito de Mossoró, a enfermeira Fátima Rosado (DEM).

São especulações – ou elucubrações – naturais, em face do papel que ela cumpriu e devido o próprio resultado da sucessão do poder municipal, ano passado.

Mas não se deve exagerar no exercício mental, se promovendo qualquer tipo de acrobacia intelectual. Não exageremos no apelo cognitivo e científico.

“Fafá” não é prioridade dentro do seu sistema político-familiar. A prioridade é e continua sendo a reeleição do seu marido a deputado estadual, Leonardo Nogueira (DEM), em 2014.

O quadro, hoje, a grosso modo, não exige seu encaixe como candidata a qualquer cargo eletivo como deputada estadual, federal, Senado ou vice-governadoria.

Fafá, a propósito, corre até mesmo o risco de ser rapidamente eclipsada pela presença da sucessora Cláudia Regina (DEM) na Prefeitura de Mossoró, tornando-a ainda mais isolada e com pouco capital para exigir “espaço” político em 2014.

Na Prefeitura, Cláudia Regina tem compromisso com projeto de reeleição de Leonardo. É o suficiente para satisfazer Fafá, que durante a campanha municipal do ano passado, era paparicada em relação ao futuro, por alguns cortesãos, como “deputada federal”.

Hoje, a princípio, não é o caso. Esse projeto não faz parte das contas e planos do governismo estadual, sob a batuta do líder Carlos Augusto Rosado (DEM).

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quinta-feira - 03/01/2013 - 07:14h
Estranho, muito estranho

Uma prefeita de fato e de direito no mesmo corpo

Servidores municipais de longo curso e alguns secretários oriundos da gestão passada vivem situação nova na Prefeitura de Mossoró: estão despachando com a própria prefeita Cláudia Regina (DEM), diretamente.

Nos governos Rosalba Ciarlini (DEM), tinham que tratar tudo com o seu marido Carlos Augusto Rosado (DEM), numa sala contígua ao gabinete da prefeita, onde ele despachava processos e se reunia com secretários, fornecedores etc.

No período da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, o ponto final de parada era na frente, na Chefia de Gabinete, com seu irmão – o agitador cultural Gustavo Rosado (PV).

Coisa estranha, não?

Deve ser mesmo muito estranho que após 16 anos contínuos, haja uma prefeita de fato e de direito no mesmo corpo e cadeira.

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segunda-feira - 31/12/2012 - 20:21h
Bye bye, Fafá!!

Logomarca de Cláudia assume poder antes do tempo

O governo Cláudia Regina (DEM) começa de forma incomum em sua apresentação simbológica, algo nunca visto em Mossoró. E é difícil que exista similar na história republicana nacional.

Bandeira, esvoaçante, é essência da logomarca

Sua logomarca de governo, gestão que só terá início oficial amanhã, com sua posse, passou a ser utilizada em todos os veículos oficiais e que prestam serviço à Prefeitura de Mossoró, mesmo antes desse registro legal de assunção ao poder.

É como se o governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, tivesse sido deposto ou se desconstituído por vontade própria.

A logomarca foi apresentada há poucos dias pela agência Art&C, que trabalha para a administração de Fafá.

Ela é em forma de uma bandeira do município, de modo esvoaçante.

De máquinas pesadas da prefeitura a carros oficiais de pequeno porte, esse visual se espalha rapidamente, eclipsando o coração estilizado da era Fafá e seu indefectível slogan “Mossoró Da Gente”.

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sexta-feira - 28/12/2012 - 06:33h
Fafá Rosado

Prefeita entrega obras de saúde e ordem de urbanização

A prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, entrega oficialmente hoje sexta-feira (28), a Unidade de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) “Raimundo Benjamim Franco”, no bairro Belo Horizonte; a reforma do Centro Clínico Vingt-un Rosado (PAM do Bom Jardim) e a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Bom Pastor.

Tambéma assina a ordem de serviço para as obras de urbanização e erradicação da favela do Tranquilim.

A agenda começa pela inauguração da reforma do “PAM do Bom Jardim”, às 8h, e será concluída com a entrega da Upa do BH, às 20h. Nesse espaço de tempo, às 10h, a prefeita desloca-se à região Oeste da cidade, onde participará de um momento histórico para as famílias do Tranquilim.

Ela assinará ordem de serviço para o início das obras de urbanização daquela favela. A obra contemplará cerca de 500 famílias e será realizada com recursos de convênio firmado entre a Prefeitura de Mossoró e a Caixa Econômica Federal . De acordo com o contrato, serão usados cerca de R$ 45 milhões na construção de casas e na urbanização das ruas.

Ainda na área da saúde, a prefeita Fafá Rosado inaugura nesta sexta, às 17h, a Unidade Básica de Saúde do Bom Pastor. Em seguida, às 10h, a prefeita desloca-se à região Oeste da cidade, onde participará de um momento histórico para as famílias do Tranquilim.

Com informações da Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.

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Categoria(s): Administração Pública
sábado - 22/12/2012 - 13:30h
Cultura

Nova cara para um museu e as páginas da “Presença”

A Prefeitura de Mossoró reinaugura hoje após mais de dez anos em escombros, o Museu Histórico e Cultural Lauro da Escóssia. A solenidade ocorrerá às 20h.

O museu ganhou projeto de restauração da arquiteta Michele Frota e paisagismo de Nora Aires.

À ocasião, a repórter social Marilene Paiva (Jornal de Fato) lançará a 38ª edição de sua revista “Presença”.

Na publicação, a prefeita de direito Fafá Rosado (DEM) faz um balanço de dois mandatos na prefeitura e o empresário Edvaldo Fagundes disserta sobre a vida, família e realizações empresariais.

O coquetel é assinado por Socorro Paiva e trilhas do DJ Charles Segundo.

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Categoria(s): Cultura
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segunda-feira - 17/12/2012 - 17:47h
Mossoró

Reforma administrativa é aprovada no “escuro”

A Câmara Municipal de Mossoró aprovou, na manhã desta segunda-feira (17), o Projeto de Lei que trata da reforma administrativa na Prefeitura de Mossoró, encaminhado pelo Poder Executivo para apreciação dos vereadores.

O projeto define o novo formato administrativo da prefeitura. Agora, o projeto segue para a sanção da prefeita Fafá Rosado (DEM).

As mudanças que constam no documento foram elaboradas pela equipe de transição municipal da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) e pela Falconi Consultoria e Planejamento.

O número de secretarias reduz de 11 para 10 e as 16 atuais gerências são extintas e abrem espaço para 6 subsecretarias.

No novo modelo administrativo, áreas como Saúde, Educação, Cultura e Desenvolvimento Social deixam de ser gerências e se transformam nas secretarias de Saúde; Educação e Desporto; Desenvolvimento Social e Juventude; e Cultura. As secretarias de Planejamento e Administração continuam.

Subsecretarias

Já a Secretaria de Tributação se transforma na Secretaria da Fazenda.

Na Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Ambiental surgem as subsecretarias do Desenvolvimento Rural; do Trabalho, Turismo, Indústria e Comércio; e da Gestão Ambiental. Na Secretaria do Desenvolvimento Urbano, surgem as subsecretarias do Desenvolvimento Territorial; Serviços Urbanos; Trânsito e Transporte; e Guarda Civil.

Os órgãos de apoio e assistentes diretos do prefeito passam a ser: a Procuradoria Geral do Município; Controladoria Geral do Município; Consultor Geral do Município, Assessoria Especial, Secretaria de Comunicação Social, Oficial de Relacionamento Institucional e Oficial de Atos e Expedientes.

A Comunicação Social será secretaria e passa a ter a Ouvidoria vinculada à pasta.

Nota do Blog – Não há muito a ser comentado sobre o projeto, porque ele só chegou à Câmara Municipal à manhã de hoje e foi votado praticamente no “escuro”.

Tentarei obter a integra da matéria para melhor analisá-la, sem emitir conceitos também no escuro.

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Categoria(s): Política
sábado - 15/12/2012 - 19:16h
Mossoró

Vereadores desconhecem teor de projeto de reforma

Os vereadores governistas não receberam cópia do projeto de reforma administrativa, que a Câmara Municipal de Mossoró apreciará no início da próxima semana.

Receberam apenas o pedido de convocação extraordinária, em reunião ontem com a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, bem como a também vereadora e prefeita eleita Cláudia Regina (DEM).

Pelo que se sabe (muito pouco), só o presidente Francisco José Júnior (PSD) teria empalmado cópia do projeto e assim mesmo, segundo o próprio, sem os ‘anexos’.

Vereadores da oposição o procuraram com intuito de receberem xerox do projeto, mas não obtiveram êxito.

Há informações extra-oficiais, de que vão ocorrer profundos cortes no número de cargos comissionados. Também se especula que a prefeitura definirá um novo teto remuneratório, com escala que achataria os salários dos comissionados.

Nota do Blog – Hoje, é quase impossível se afirmar com segurança a quantidade de cargos comissionados ocupados e empregados terceirizados.

Concurso público no atual período foi algo obtido na pressão do Ministério Público. Durante seu primeiro governo, Fafá travou um árduo duelo com o MP para não entregar lista de cargos e se recusava a promover concursos.

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Categoria(s): Administração Pública
  • Repet
sábado - 15/12/2012 - 10:25h
Mossoró

Projeto ‘avisa’ que Cláudia será prefeita de fato e de direito

Reforma administrativa dá poderes centralizadores à prefeita eleita e condições para administrar

O projeto de reforma administrativa que a prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, entregou ontem aos vereadores governista, é o “cartão de apresentação” do próximo governo. Será parte da identidade político-gerencial da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM).

Rosalba, Cláudia e Fafá: Finalmente alguém para ser prefeita de verdade...

O projeto é anunciado como resultado de um trabalho da “equipe de transição municipal e pelos profissionais da Falconi Consultoria e Planejamento”, empresa que Cláudia atraiu para esse fim e outras ações de consultoria – como este Blog já anunciara.

“O novo organograma administrativo torna a máquina administrativa mais ‘enxuta’ e eficiente e dá mais autonomia a áreas importantes da Prefeitura Municipal de Mossoró. O número de secretarias, por exemplo, cai de 11 para 10. Mas a maior redução acontece nas gerências (16), que agora passam a ser sub-secretarias (06)”, informa a Assessoria de Imprensa de Cláudia.

Acrescenta, que “no novo formato administrativo, gerências com as de Saúde, Educação, Comunicação Social e Cultura passam a ser secretarias, vinculadas diretamente à prefeita. A transformação promove maior autonomia das pastas e melhor acompanhamento pela prefeita dos serviços executados.”

Com essa reforma, o poder de gestão da Prefeitura de Mossoró deverá voltar na prática e por direito, ao gabinete do prefeito (a), como não ocorre há anos. O atual modelo, implantado ainda na era Rosalba Ciarlini (DEM), há cerca de 12 anos, criou a figura do supersecretário. O de Cidadania, por exemplo, controla cerca de 75% do orçamento municipal.

Com a reforma, fica mais do que claro que Cláudia Regina não deseja delegar a nada e a ninguém tantos poderes. Ao mesmo tempo, cria uma necessária e lógica isonomia entre os secretários, extinguindo as gerências que na verdade são secretarias com outra nomenclatura.

Papel cosmético

No período de Fafá Rosado, que chega ao oitavo ano consecutivo (dois mandatos), ela praticamente foi refém do seu irmão e prefeito de fato – Gustavo Rosado (PV), chefe de Gabinete. Esse transformou o professor Chico Carlos (PV) em seu lugar-tenente e “guru”, lhe conferindo superpoderes na pasta da Cidadania.

A Fafá coube papel cosmético e de fachada, para justificar seu dever-direito como prefeita.

De fato, nunca administrou patavina. Continuou como antes: uma socialite, mas na cadeira de prefeito.

Com Cláudia, política de perfil autônomo e proativo, os tempos de faz-de-conta parecem contados.

Mossoró tende a sentir uma mudança substancial na quebra da mitologia de “ascensão” da mulher, que em verdade não ocorreu na política paroquial. Tem sido uma continuada farsa.

A submissão foi camuflada por uma engenharia política que teve o consentimento do próprio povo despolitizado.

Pelo visto, Mossoró finalmente terá um prefeito (a) eleito que aparece na foto e realmente manda.

Carlos Augusto

Bem diferente de Fafá e da própria Rosalba, que também nunca governou coisa alguma. Apenas assinava processos, protocolos e projetos – muitas vezes sem sequer ler. Eram comuns situações em que a prefeita Rosalba tinha direito de apenas assinar documentos, previamente marcados com “x”, nos espaços em que caberiam sua rubrica.

O marido e prefeito de verdade, ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), fazia tudo por ela. “Não precisa ler nada não, ‘mãinha’ (forma afetiva como ele a trata reservadamente). Eu já vi tudo. Pode assinar” – era uma manifestação regular do marido-prefeito de fato.

Carlos Augusto Rosado chegou a ter uma sala contígua ao gabinete da prefeita, local em que fazia os principais despachos com secretários, outros auxiliares, políticos e eventuais representantes de empresas prestadoras de serviços e fornecedoras da municipalidade.

A experiência de Fafá com Gustavo, seu mano menor, é ainda mais patética e traumática. Fafá era impedida de receber determinadas pessoas interessadas em conversar diretamente com ela. Houve incidentes até mesmo com parentes próximos, barrados por Gustavo.

Mulher de grande carisma, acostumada ao trânsito social e ao contato com o povo, Fafá foi “aprisionada” em seu gabinete e em incontáveis ocasiões ficava em sua mansão, local em que recebia representantes do “prefeito de fato” – ou o próprio – para assinar documentos oficiais.

Com Cláudia Regina, há possibilidade crescente de que o mito da mulher emancipada, politizada e voltada para o poder, finalmente se realize em Mossoró como verdade. Até aqui, não passa de um enredo que ridiculariza a realidade, tão real quanto às lendas da Mula-sem-cabeça e Saci-Pererê.

Coisa que a imprensa amestrada repete e muitos incautos acreditam. Por isso está se perpetuando, numa mutilação da própria história.

 

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Categoria(s): Reportagem Especial
sexta-feira - 14/12/2012 - 09:57h
Mossoró

Reforma de Cláudia Regina será apreciada por vereadores

Os vereadores de Mossoró vão se reunir extraordinariamente à próxima semana para discussão e votação de uma matéria extremamente importante e delicada.

Trata-se da reforma administrativa que será tocada pelo próximo governo, sucessor da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

O projeto será encaminhado por Fafá, em comum acordo com a prefeita eleita que a sucederá, vereadora Cláudia Regina (DEM). Os vereadores governistas o conhecerão no início da tarde de hoje, no Palácio da Resistência – sede da prefeitura.

O projeto deverá acabar com o modelo de organograma do poder implantado há mais de 10 anos pela então prefeita Rosalba Ciarlini (DEM). Fora formatado com gerências e super-secretarias como a de Cidadania, que responde por mais de 75 por cento do orçamento municipal.

O trabalho contou com a assessoria direta da “Falconi Consultores de Resultados” (de Belo Horizonte), que ficará responsável pela orientação do novo formato administrativo da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).

Essa empresa ganhou enorme respeitabilidade e dimensão até internacional, a partir do começo da década passada, com trabalhos vitoriosos para grandes grupos empresariais do país e incursão na administração pública.

Seu criador, o professor Vicente Falconi. Transformou-se no “guru” da badalada “reforma de estado” feita pelo então governador Aécio Neves em Minas Gerais, que projetou o nome do governante internacionalmente.

Nota do Blog – A tendência é que haja diminuição no número de secretarias e cargos comissionados. A ordem é enxugar despesas, estabelecer metas factíveis, aferir atuação de pessoal e cobrar resultados.

Uma gestão técnica, mesmo que com compromissos politiqueiros abjetos, próprios de nossa tradição política.

Se for assim, o governo seguinte estará no rumo certo da gestão da coisa pública.

Vai contrariar, na ânsia de acertar.

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Categoria(s): Administração Pública
  • Repet
sexta-feira - 07/12/2012 - 10:12h
Mossoró

Sindicato aguarda decisão sobre hora-extra

O funcionalismo público municipal aguarda com expectativa que a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM) decida, definitivamente, sobre a estabilização das horas-extras de algumas categorias. A chefe da municipalidade foi questionada na última terça-feira (4/12) sobre o assunto.

Fafá Rosado nomeou uma comissão, em setembro passado, para estudar a questão. O prazo para o grupo concluir os trabalhos se esgotou, sem que fosse apresentado um parecer.

“Nossa expectativa é que esse parecer seja elaborado nos próximos dias e que a prefeita faça a referida estabilização antes da conclusão de seu mandato”, destaca Marilda Sousa, presidenta do Sindicato dos Servidores Público Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).

Tem direito à estabilização das horas-extras os servidores que recebem o benefício há mais de 5 anos.

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Categoria(s): Administração Pública
terça-feira - 04/12/2012 - 10:21h
Processo eleitoral

Juiz Herval inocenta Fafá e Município

Por Cézar Alves (Blog Retrato do Oeste)

O Juiz Eleitoral da 33ª Zona do Rio Grande do Norte, José Herval Sampaio Junior, julgou improcedente representação formulada contra a prefeita do Município de Mossoró-RN, Maria de Fátima Rosado Nogueira (DEM), “Fafá”, e contra o próprio Município, considerando não haver provas nos autos suficientes para demonstrar a conduta ilícita alegada pela Representante, a Coligação Mossoró Mais Feliz.

Segundo consta na sentença proferida, a Coligação Mossoró Mais Feliz alegou que a prefeita atual do Município de Mossoró estaria utilizando a propaganda institucional para ressaltar:

– As qualidades e o estilo de governar do DEM“, partido da então candidata vencedora do pleito Cláudia Regina Freire de Azevedo (DEM), o que violaria as “diretrizes legais no que tange à abstenção de realização de propaganda institucional nos três meses anteriores ao pleito, causando desequilíbrio no pleito em andamento à época da representação.

Os fatos narrados na petição inicial da Representação nº 531-03.2012.620.0034, segundo a Coligação Representante, violariam o proibitivo contido no art. 73, inciso VI, alínea b, da Lei nº 9.504/97, a qual prevê ser “vedado ao agente público, nos três meses que antecedem o pleito, com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral“.

Em sua decisão, publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte – TRE-RN divulgado em 30/11/2012, páginas 112/116, o Magistrado asseverou não haver provas que fundamentassem uma condenação aos representados, ressaltando que “o tempo passou e não trouxe nenhuma prova do alegado, apesar de ter havido oportunidade nesse sentido e sequer há notícia de qualquer investigação pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público a qual enviamos cópia do presente feito“.

Destaca-se ainda a ressalva mencionada pelo Juiz Herval Sampaio, de que ”em momento algum estou afirmando pela presente decisão que a propaganda combatida é legal, até mesmo porque a jurisprudência do TSE é praticamente consolidada no sentido de que não cabe propaganda institucional nesse período que possa desequilibrar o pleito. Por ausência de prova suficiente de que tais placas possam está realmente favorecendo a candidatura apoiada pela Sra. Maria de Fátima Rosado, bem assim o peculiar fato de se necessita uma maior investigação para se aferir se a referida propaganda está de alguma forma sendo utilizada pela candidata como seu programa de governo, enfim faz-se necessário um maior aprofundamento da questão a fim de que se decida com maior segurança jurídica e ao mesmo tempo a medida não traga maior custo do que benefício”

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Categoria(s): Eleições 2012
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