quarta-feira - 28/09/2011 - 15:28h
Sucessão em Mossoró

Qual a saída da facção de Fafá diante da imposição de nome?

Qual será a reação da facção política da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, se Carlos Augusto Rosado (DEM) impuser um nome de sua preferência pessoal, à prefeitura, que não seja da vontade dela e seu esquema?

Opção 1) – Vai aceitar passivamente;

Opção 2) – Vai reagir com candidatura própria em outra sigla que controla;

Opção 3) – Vai aceitar, mas dando apoio apenas de araque;

Opção 4) – Nenhuma das opções acima.

Diga meu amigo (a) o que você acha?

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Categoria(s): Política
domingo - 18/09/2011 - 14:02h
Disputa aberta

Multidão, sem rumo, faz imprevisível sucessão em Mossoró

Somente 17,83% dos eleitores do município têm escolha, hoje, por alguma pré-candidatura a prefeito

"Fafá", quase sumindo, vê sucessão com maioria atordoada

O que os números da pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos revelam de mais interessante? O que as entrelinhas sinalizam e exigem de nós, maior atenção, ao seu entendimento?

Como toda e qualquer pesquisa de opinião pública, sobre cenário político-eleitoral, essa sondagem realizada entre os dias 09 e 10 deste mês em Mossoró, pelo Instituto Consult de Natal (no mercado desde 1987), também produz diversas interpretações. Opiniões podem ser produzidas aos borbotões e para todos os gostos, com passionalidade ou não.

O cabedal de informações obtidas, ouvindo-se 600 pessoas, é extremamente interessante porque oferece a pouco mais de um ano das eleições municipais de Mossoró, uma ideia da complexidade da disputa que se aproxima. Existem muito mais interrogações do que certezas.

Uma certeza inquestionável?

O eleitor mossoroense anda em círculos, previne-se e aposta na melhor observação do quadro em movimento, para tomar uma posição mais firme. Se ele tem dúvidas, elas são alimentadas pela própria classe política, que está em convulsão. Também anda em círculos.

Apenas 17,83% dos eleitores têm preferência de nomes entre os que vêm à sua memória, conforme a pesquisa no ítem “Espontâneo”. Os “Indecisos” chegaram a 78,67%, além de 3,50% que não querem “Nenhum”.

Para simplificar como a disputa está aberta, sem favorito, é só simplificarmos: em cada 100 eleitores, apenas “quase” 18 manifestam preferência por essa ou aquela opção.

Esses números já foram menos alarmantes. Aumentaram vertiginosamente em sete meses, tempo que separa essa pesquisa da anterior do mesmo Instituto Consult, ocorrida entre os dias 12 e 14 de fevereiro último. Os indecisos eram 51,83%. Saltaram para 78,67%, ou seja, um aumento de 26,84%.

Ocorre um fenômeno: à medida que a campanha se aproxima, aumentam as dúvidas. E são dúvidas coerentes do eleitor, pois veja só mais um detalhe. Atente bem. Na pesquisa de fevereiro, o mossoroense citou 22 opções na “Espontânea” a prefeito. Agora, apenas 11. O próprio eleitor depurou suas escolhas, mas mesmo assim suas dúvidas se alargaram.

Na “Estimulada”, quando o eleitor tem opções apresentadas, há confirmação desse atordoamento. Os indecisos saíram de 6,33%  para R$ 18,83%. Houve uma triplicação.

Larissa: sinal amarelo

Larissa Rosado

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB), praticamente posta à concorrência à prefeitura pela terceira vez consecutiva, desde as eleições de 2008, ganhou nutrientes nos sete meses de uma pesquisa para outra. Mas não tem muito o que comemorar. “Abra do olho”, diria uma expressão popular.

A atenção redobrada deriva justamente da dilatação espantosa dos indecisos.

Na Espontânea, por exemplo, ela caiu 3,60%.  Saiu de 12,17 para o recúo de 9,67%. Já na Estimulada ganhou 6%, ao saltar de 29,33% para 33,33%.

Quanto à “Rejeição”, aí o sinal amarelo é aceso. Tem 9%. Só fica atrás do histriônico Miguel Mossoró (PTC), que empina 13,83%.

Outro aspecto que os números não mostram, é o distanciamento do PT do seu arco de alianças. O partido ofertou-lhe o vice (Tércio Pereira) em 2008, mas deve marchar em faixa própria outra vez em 2012. Tende a lhe causar alguma anemia eleitoral. A profundidade dessa suposta desnutrição é impossível de ser estimada agora. E, além disso, é uma conjectura.

Governismo

Chico da Prefeitura (DEM), pré-candidato ligado ao grupo governista, que aparece em melhor performance na Estimulada, subiu 2,67% (de 14,50% para 17,50%), mas é na Espontânea que revela estar – provavelmente – em seu limite pessoal. Em fevereiro tinha 3% na Espontânea e agora caiu para 1,67%.

Cláudia: nome de Fafá e Rosalba?

Cláudia Regina (DEM), vereadora como Chico e integrante também do governismo, apresentou oscilação nos dois quesitos, mas ganhou ânimo num aspecto “qualitativo”: é a preferida do eleitorado que vota no governo, quando existe a soma de apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM). Alcançou 23,67%.

Ela empalma 13,17% na Espontânea de fevereiro, ficando agora com 11,6%.

Sua rejeição também está num patamar menor do que Larissa, com 4%. Chico da Prefeitura, é verdade, tem menos: 2,17%.

Ruth Ciarlini (DEM), vice-prefeita, enfrenta uma corrida de obstáculos ainda mais complicada. Caiu na Estimulada (de 8,33% para 6,33%), não avançou na Espontânea (2,67% para 1,33%) e é o terceiro nome mais rejeitado (7,17%, atrás de Miguel Mossoró com 13,83% e Larissa com 9%).

Fora do que os números mostram, que tem relação direta com a vontade popular, há o agravante das dificuldades políticas no governo: ela precisa que a prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, renuncie. Só assim estará habilitada a ser candidata.

Governo X Oposição

A pesquisa, atual, também ajuda a desmitificar uma ilusão muito comum entre leigos e passionais que gostam de ver esse tipo de trabalho conforme sua vontade e não com base no que os números apontam. O fato de existir uma série de pré-candidatos ligados a um mesmo sistema, não significa dizer que todos se somem quando for escolhido apenas um.

A prova disso é que na primeira pesquisa, na Estimulada, fevereiro, o deputado federal Betinho Rosado (DEM), ex-deputado estadual Francisco José (PMN) e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), afinados com o governismo municipal, somaram 14,50% de intenções de votos. Nessa pesquisa nova, seus nomes foram retirados e os “votos” não migraram para os que ficaram, como Chico da Prefeitura, Cláudia Regina, Alex Moacir (PMDB), Kátia Pinto (DEM), Ruth Ciarlini (DEM) e Chico Carlos (PV).

Nessa sondagem de setembro, o “pipoco” foi no percentual de indecisos (aumentou 26,84%). Ruth Ciarlini, vice-prefeita, por exemplo, perdeu fôlego na Estimulada. Desceu de 8,33% para 6,33%; Cláudia Regina deixou os 13,17% por 11,67%.

O todo-poderoso secretário da Cidadania, Chico Carlos, conseguiu a proeza de ficar “atolado” no microscópico índice de 0,67% nos dois levantamentos da Estimulada e 0,17% na Espontânea. Descobre que o poder não pode tudo.

Somente Chico da Prefeitura  teve “engorda” tímida.

Se formos somar as intenções de votos dos pré-candidatos governistas contra os oposicionistas (Larissa, Miguel Mossoró e Josivan Barbosa-PT), nessa pesquisa recente, há um empate praticamente numérico. O “time” de pré-candidatos governistas acumulam 36,34% de intenções de voto e a oposição com 36,16%. “Pau a pau”, como se fala na linguagem popular.

Cadê a soma, a pura transferência de votos num mesmo grupo? Ela não existe como fundamento matemático, cartesiano, quando tratamos de política, de eleições.  Bobagem de quem pensar diferente. É querer enganar ou se enganar, o que é mais grave.

Fator Josivan

Josivan em faixa própria ( Cézar Alves)

O pré-candidato do PT à Prefeitura de Mossoró, reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), professor Josivan Barbosa, pela primeira vez é incluído em pesquisa de divulgação pública. Está na “mídia” há pouco mais de 40 dias, como tal.

Na pergunta “Espontânea” ele apareceu com 0,33%. Em fevereiro fora citado por  0,17%. Na “Estimulada”, há sete meses, ele não fora incluído. Agora, aparece com 1,33%. Sua “Rejeição” é de 2,67%.

É  um nome que já sinaliza para a vida, no campo eleitoral, com tendência a se capitalizar com o que historicamente o PT tem para si e pode crescer sobremodo entre jovens e classes média e alta, num primeiro momento. Chegar na periferia é outro problema, em face do enraizamento do clientelismo e assistencialismo político-cultural.

Enfim, todo e qualquer futuro candidato, grupo, partido e coligação que se cuidem. O prélio de 2012 avizinha-se diferente de tudo que tivemos até o momento. Pelo menos a essa distância, é essa a visão que temos.

“Xis” da questão

Interessante que todos fiquem atentos aos 7.400 (4%) votos nulos do pleito de 2008. Não deixem de perscrutar os 3.678 (2%), além das 18.701 abstenções. Também Bote na conta de análises, os 11.306 (9%) de votos dados ao candidato oposicionista Renato Fernandes (PR) e 400 para Heronildes da Silva (PRTB).

Só para ajudar nesse quebra-cabeça: a maioria de Fafá sobre Larissa, em 2008, foi de 19.180 votos. As abstenções, na mesma eleição, chegaram a 18.701. Ou seja, os eleitores que deixaram de comparecer às secções eleitorais foram apenas 479 a menos do que a vantagem da prefeita reeleita sobre a segunda colocada.

A sorte está lançada. Hoje, sem vencidos ou vencedores.

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quinta-feira - 15/09/2011 - 13:37h
Pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos

Mossoroense é contra renúncia de Fafá para favorecer Ruth

A pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos constata: o mossoroense majoritariamente não quer que a prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), renuncie ao mandato.

Por que essa sondagem foi incluída no cabedal de perguntas da pesquisa, realizada entre os dias 9 e 10 deste mês, pelo Instituto Consult de Natal?

Porque esse é um assunto discutido, articulado e fermentado nos bastidores do governismo. A renúncia de “Fafá” passou a ser uma vontade feérica do casal governadora Rosalba Ciarlini (DEM)-ex-deputado Carlos Augusto Rosado.

A aspiração do casal é que a vice-prefeita, Ruth Ciarlini (DEM), irmã de Rosalba, se viabilize legalmente para ser a candidata do grupo à prefeitura, no próximo ano.

“O (a) senhor (a) seria contra ou a favor que a prefeita Fafá Rosado renuncie ao cargo e se afaste da prefeitura, para poder apoiar a candidatura de Ruth Ciarlini para prefeita de Mossoró?”, foi a pergunta formulada na pesquisa, a 600 pessoas ouvidas na sondagem.

Eis o resultado:

Contra – 51,50%
A favor – 21,83%
Não Sabe Dizer – 26,67%

Nota do Blog – Saiba ainda hoje que avaliação o eleitor mossoroense faz do Governo Rosalba Ciarlini.

Acompanhe o Blog, em notas exclusivas e comentários, também pelo Twitter:

Clique AQUI: www.twitter.com/bcarlossantos

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quinta-feira - 15/09/2011 - 11:52h
Pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos

“Fafá” continua com alta reprovação, mas reduz estrago

Fafá, prefeita de direito, tenta lançar luz sobre seu governo (Ricardo Lopes)

Como está a gestão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, conforme avaliação dos administrados? A pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos tem a resposta.

A sondagem realizada entre os dias 9 e 10 deste mês indica que continua alta a reprovação do governo Fafá.

Num comparativo com a pesquisa realizada entre os dias  10 e 14 de fevereiro, deste ano, levantada pelo próprio Instituto Consult e veiculada com “exclusividade”, por este Blog, o quadro é praticamente o mesmo.

Em fevereiro, o governo de Fafá era reprovado por 53.83% dos mossoroenses. Agora, na pesquisa mais recente, sete meses depois, esse patamar continua praticamente inalterado. Atingiu 51,17%, ou seja, “melhorou” em 2,66%.

“De um modo geral, o(a)  senhor (a) aprova ou desaprova a administração da prefeita Fafá, para Mossoró?

Eis a resposta desta pesquisa (09 e 10 de Setembro/2011):

Aprova – 37,67%
Reprova – 51,17%
Não Sabe – 11,17%.

Eis o resultado da sondagem anterior (10 a 14 de Fevereiro/2011):

Aprova – 35,17%
Reprova – 53,83%
Não Sabe – 11%.

Veja também esta indagação feita na primeira pesquisa, de fevereiro deste ano, com o comparativo direto à mesma pergunta, repetida nesta nova sondagem:

“Como o (a) senhor (a) classifica a administração da prefeita Fafá, para Mossoró?

Eis a resposta desta pesquisa (09 e 10 de Setembro/2011):

Ótima – 0,67%
Boa – 14,67%
Regular – 43,33%
Ruim – 21,17%
Péssima – 18,83%
Não sabe dizer/Não tem conhecimento – 1,33%

Eis o resultado da sondagem anterior (10 a 14 de Fevereiro/2011):

Ótima – 5,50%
Boa – 21,67%
Regular – 36,50%
Ruim – 17,83%
Péssima – 14,33%
Não sabe dizer/Não tem conhecimento – 4,17%

P.S – A soma dos ítens “Ruim” e “Péssima” na pesquisa mais recente indica o cumulativo de 40% de avaliação “negativa”. Em fevereiro o totalizador chegou a 32,16%.

É visível que o mossoroense continua reprovando o governo, mas deslocou parte de seu desapontamento, que estaria num campo de intolerância, para o quesito “regular”, que saiu de 36,50% para 43,33%.

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quinta-feira - 15/09/2011 - 07:56h
Pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos

Cláudia Regina é melhor opção para apoio de Fafá e Rosalba

Vivendo um momento confuso, sem ter ainda um nome definido para ser seu candidato à sucessão da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, o governismo tem vários aspirantes à postulação em Mossoró.

Segundo a pesquisa Consult/Blog do Carlos Santos, os seguidores da prefeita e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) apontam a vereadora Cláudia Regina (DEM) como aquela que seria a melhor opção à disputa sucessória municipal.

“Na sua opinião, quem o (a) senhor (a) considera o melhor candidato a prefeito de Mossoró para ser apoiado pela prefeita Fafá Rosado e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM)?

Cláudia Regina (DEM) – 23,67%
Chico da Prefeitura (DEM) – 21,67%
Ruth Ciarlini (DEM) – 15%
Chico Carlos (PV) – 0,50%
Kátia Pinto (DEM) – 0,50%
Alex Moacir (PMDB) – 0,17%
Nenhum – 6,2%
Não Sabe Dizer – 38,2%

Nota do Blog – O eleitor mossoroense é a favor ou contra a ideia de renúncia da prefeita Fafá para viabilizar suposta postulação da vice-prefeita Ruth Ciarlini a prefeito?

Você vai saber a resposta ainda hoje, neste Blog.

O mossoroense faz que avaliação dos governos Rosalba (Estado) e Fafá (Município)?

Aguarde aí.

 

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terça-feira - 13/09/2011 - 13:39h
Prefeito de Mossoró

“Quem agregar mais” será o candidato, diz Carlos Augusto

Conversei com um vereador da base governista municipal em Mossoró. Ele esteve em reunião na sexta-feira (9), na sede do DEM na cidade, rua Mário Negócio – Centro.

Ao lado de outros vereadores, esse interlocutor do Blog ouviu do líder Carlos Augusto Rosado (DEM), com cara de poucos amigos, que não tem pressa em tomar posições ou definições sobre o candidato do grupo a prefeito.

Claro, translúcido, diáfano, Carlos deixou óbvio que não abre mão do comando sucessório da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Critério para escolha do candidato (a)?

– Quem agregar mais – resmungou Carlos, encerrando a conversa.

Nota do Blog – O verbo “agregar” tem uma semântica própria para Carlos Augusto.

Ele sempre o conjulga na primeira pessoa do singular: “Eu”.

Portanto, ninguém se empolgue antes do tempo.

 

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  • Repet
terça-feira - 13/09/2011 - 11:11h
Poder da corriola

Secretário, em delírio, projeta sua “patotacracia”

No alto de sua “humildade”, o secretário da Cidadania da Prefeitura de Mossoró, Chico Carlos (PV), disse ao Jornal de Fato que se sente pronto para ser o candidato à sucessão da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Para ele, se os critérios à escolha do postulante forem “competência” e “preparo”, ele é o cara.

Então, tá!

Nota do Blog – Se fossem esses os critérios em 2004 e 2008, Fafá não seria candidata sequer a chefe da Guarda Municipal, imagine à prefeitura.

As regras são outras, as exigências também.

Depois de termos regimes de “maridocracia”, “irmãocracia” e “filhocracia”, falta agora apenas e tão somente Mossoró se superar com a “patotacracia”.

Seria o governo da corriola, boa parte formada por gente sem profissão definida, aproveitadores da coisa pública e alpinistas do poder.

São arrivistas, que fazem qualquer coisa, sem qualquer escrúpulo, para manutenção do seu “status quo” ganho por tabela, pela generosiade inocente de um povo que foi engabelado sucessivamente por seus líderes, no maior estelionato político de nossa história.

Pobre Mossoró!

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quarta-feira - 07/09/2011 - 15:49h
A doce vida (alheia)

“Boquinha” do TCE pode ser repassada como prêmio

Zunzunzum que vem de Natal garante que o secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, advogado Paulo de Tarso Fernandes, deverá ser acomodado no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A indicação seria da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Entraria na vaga a ser ofertada com aposentadoria do conselheiro Valério Mesquita, ex-deputado estadual.

Mas também se fala que, prioritariamente, o lugar está guardado para a prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM) ou seu marido, deputado estadual Leonado Nogueira (DEM).

Para que “Fafá” ganhe esse presente ou repasse ao marido, basta tão somente renunciar ao cargo até o próximo ano, para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) tome posse na prefeitura e seja candidata à reeleição.

Só isso.

É pegar ou largar, digo, é largar e pegar. Melhor: largue o governo que ganha essa vilegiatura vitalícia.

Ufa!

Nota do Blog – No Paraná, situação parecida de escambo que envolve o TCE de lá, virou escândalo.

Aqui é comentado boca a boca, tema há meses na imprensa, e tudo é encarado com a maior normalidade.

A “boquinha” virou um prêmio à mesa da elite política do RN. E, nesse caso, com mais uma utilidade, caso a facção de Fafá tope o arranjo.

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quarta-feira - 24/08/2011 - 08:26h
Só pra contrariar

Sincera hipocrisia na política e na greve da Uern

Em entrevista ao jornalista Bruno Barreto (O Mossoroense), no domingo (21), a prefeita mossoroense de direito, Fátima Rosado (DEM), afirmou taxativamente que foi cientificada de que um grupo de auxiliares seus, prestaria solidariedade à greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Entre esses solidários, o pré-candidato a prefeito Chico Carlos (PV), titular da pasta da Cidadania.

A mesma prefeita asseverou que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), de quem é aliada, “compreendeu” com naturalidade a postura de mais de cinco auxiliares de “Fafá”, em contraposição à posição do Governo do Estado.

Então, tá!

Entendi, sei, exato, compreendo, ãn-ran!

Volto a repetir: o que há de mais verdadeiro nas relações entre Rosalba e Fafá é uma sincera hipocrisia.

Nem nas fotos, comuns, elas conseguem disfarçar o mal-estar da convivência político-pessoal.

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quinta-feira - 18/08/2011 - 00:08h
Em Mossoró

Gustavo tem nova pesquisa para balizar pré-campanha

Já está nas mãos do agitador cultural Gustavo Rosado (PV), nova pesquisa para consumo interno de sua facção política. Perscruta aspectos político-administrativos.

Os números servem para balizar posição quanto à gestão da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), além da postura à sua sucessão.

Pelo que transpira do Palácio da Resistência, o quadro não apresenta maiores novidades à sucessão em Mossoró. A deputada estadual oposicionista Larissa Rosado (PSB) continua com dianteira e o somatório dos pré-candidatos governistas é que lhe faz frente, a ponto de superá-la nas intenções de voto.

Administrativamente, “Fafá” reduz sua rejeição pessoal e administrativa.

Chefe de Gabinete da irmã Fafá e líder de sua facção política, Gustavo costura sucessão “descolada” da liderança até então incontestável do primo Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

 

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 14/08/2011 - 14:23h
Conversando com... Francisco José Júnior

A cara do PSD em Mossoró tem Robinson Faria como líder

Graduado em Ciências Contábeis pela UERN, o atual presidente da Câmara Municipal de Mossor, Francisco José Lima Silveira Júnior (PMN) cumpre o seu terceiro mandato na casa. Jacta-se de ser na história de Mossoró, o vereador que recebeu o maior número de votos em uma só eleição. É também o mais jovem vereador a assumir o comando do Legislativo mossoroense. Filho do ex-deputado estadual e ex-vereador de Mossoró, Francisco José, e  pai de Giovanni, trabalha agora para a implantação do Partido Social Democrata (PSD), do qual será o presidente local. Veja abaixo o bate-papo com o Blog sobre diversos temas relacionados à Câmara, sucessão municipal, PSD etc.

Blog do Carlos Santos – Presidente, a Câmara de Mossoró viveu legislaturas muito tumultuadas nos últimos anos, com “direito” a espaços consideráveis nas páginas policiais. Em poucos meses de gestão o senhor aplacou insatisfações de servidores, freou confrontos entre alguns de seus pares e vende uma imagem à sociedade de produtividade legislativa. Qual a fórmula para essa mudança tão repentina. Ela é real?

Francisco José Júnior admite novos voos, mas tudo a seu tempo (Ricardo Lopes)

Francisco José Júnior – Realmente foram muitos problemas no passado. A gestão da nossa Mesa Diretora tem trabalhado muito e tem como meta mudar e melhorar a imagem do Legislativo. A prova disso é que contratamos uma pesquisa de opinião publica, onde 71% da população não conhecia, e ao mesmo tempo reprovava, a nossa casa. O que fizemos, primeiramente, foi implantamos a transmissão ao vivo das sessões em uma TV aberta, onde toda a população de Mossoró tem acesso. Também aumentamos a cobertura de divulgação através dos jornais, rádios, blogs, carros de som, sites e redes sociais. Com isso, as ações da Câmara chegam mais fácil ao cidadão.

Outra grande conquista foi a implantação da Tribuna Popular, onde pela primeira vez na história de uma Câmara Municipal do Rio Grande do Norte, o cidadão tem voz na  Tribuna, para expor seus problemas e suas reivindicações em prol da sua comunidade. Conseguimos uma bom diálogo e uma boa convivência com os servidores, procurando sempre qualificar, valorizar e tratá-los de maneira igualitária. Fizemos isto também com os Vereadores. Tratamos a todos por igual, independente de cor partidária, com isto, conseguimos harmonizar e sintonizar os trabalhos legislativos deixando uma Câmara bem mais produtiva e transparente.

BCS – A Câmara de Mossoró ainda não tem um Portal da Transparência, mas avançou com sessões ao vivo pela TV e divulgação mais técnica de suas atividades parlamentares, em vez do simples oba-oba personalista. O que falta para que ela seja mais transparente e o que tem sido providencado com esse fim.

Francisco José Júnior – A Câmara tem um portal, mas antigo e defasado. Estamos trabalhando forte para adequá-lo às normas do TCE, inclusive já participamos de dois treinamentos no Tribunal de Contas e em breve estaremos lançando o novo portal. Com a transmissão da TV, a população tem acesso à posição de cada vereador e a votação em tempo real dos projetos.

BCS – Diante do ainda confuso quadro sucessório municipal, seria conjecturar demais numa aposta de que o senhor possa ser vice, na chapa majoritária governista? Há esse plano, mesmo que em sonho?

Francisco José Júnior – Realmente muito confuso. Devido ao trabalho que estamos desenvolvendo na Câmara, estão surgindo varias especulações neste sentido, mas não desejo neste momento sair do legislativo. Preciso de pelo menos mais um mandato para desenvolver todos os meus projetos, para aí sim, tentar novos voos.

BCS – No plano local, seu grupo político tem convivência respeitosa com o governo Fafá Rosado (DEM); no plano estadual é liderado do vice-governador Robinson Faria (PMN). Surgem sinais de convivência difícil entre ele e o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Esse terreno minado pode levá-lo à oposição, numa disputa municipal?

Francisco José Júnior – Nossa convivência com a prefeita Fafá Rosado é uma relação mútua de muito respeito em prol do desenvolvimento da cidade. Politicamente sigo o vice governador Robinson Faria, que está afinado com a governadora, além de estarmos também afinados com o deputado federal Fábio Faria (PMN).

BCS – Em sua eleição à presidência da Câmara de Mossoró, o senhor conseguiu a proeza de derrotar a vontade do governismo, fechando sua vitória com composição que ficou conhecida como o “G7”, grupo dos sete vereadores. Cheguei a ouvir que os senhores estariam unidos e influindo na política local um pouco adiante. Mas logo o GT minguou, dispersou-se e o governo retomou maioria. Tudo foi apenas um acordo de ocasião?

Júnior, Fábio, Francisco José e Robinson: grupo

Francisco José Júnior – Não se trata de acordo. O que houve naquele momento, foi uma união de vereadores para fazer uma oposição ao então presidente Claudionor dos Santos. Conseguimos por duas eleições vencer a disputa. Não tenho nenhum ressentimento aos meus colegas que retornaram à base de Fafá. acho até normal devido a identificação com ela, e como disse, na Câmara Municipal de Mossoró não existe mais G7 e sim G13.

BCS – O PSD, partido em criação e para o qual o senhor e seu pai, ex-deputado estadual Francisco José (PMN), devem migrar, puxados por Robinson Faria, tem que meta para as eleições municipais de 2012?

Francisco José Júnior – O PSD nasce forte e com um sentimento de ser o Novo da política. Iremos presidir juntamente com meu pai, o diretório municipal, onde teremos como meta fazer uma chapa proporcional muito forte, que possamos fazer uma das maiores bancadas, assim como participar ativamente da chapa majoritária, decidindo a campanha para prefeito.

BCS – Já ouvi zunzunzum, nos intramuros da política mossoroense, de que o senhor pavimenta caminho, com cuidado e detalhismo cartesianos, para ocupar espaço que um dia foi do seu pai, na Assembleia Legislativa. E 2014 não está tão longe assim. Há esse foco?

Francisco José Júnior – Nós, políticos que trabalhamos com amor, sonhamos também em alçar voos mais altos, com o intuito de contribuir ainda mais com a população e com a cidade, mas em relação aos projetos futuros, todos virão ao seu tempo e, é claro, respeitando o desejo dos eleitores.

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quinta-feira - 11/08/2011 - 04:11h
Aliadas, mas nem tanto

“Fogo amigo” acerta Rosalba Ciarlini em Mossoró

Do Blog do Givva (AQUI)

Nos últimos dias, para onde vai a vice-prefeita de Mossoró, Ruth Ciarlini (DEM), pré-candidata à sucessão de Fátima Rosado (DEM), a vaia vai atrás.

Nesta terça-feira (9), teve que suspender agenda, pois representaria, na abertura da Feira do Livro, a governadora  Rosalba.

Certamente, desistência voluntária de mandatário político ou deixar de renunciar não é bandeira de luta de estudante insatisfeito e de professor indignado com fraco desempenho educacional.

Sem nenhuma dúvida, constitui coisa manifesta de pessoas contratadas a realizar o espetáculo.  O que se convencionou chamar de claque. Se valendo do amparo da imprensa controlada e viciada.

O fogo amigo consegue ser incomparavelmente cruel, impiedoso, malvado.

Mas haverá reação. Segundo fonte natalense, pode apostar.

Ainda no Blog do Givva:

Rosalba e Fafá não se entendem

Fafá Rosado, prefeita de Mossoró; e Rosalba Ciarlini, governadora do Estado do Rio Grande do Norte, não se entendem mais e, estranhamente, insistem em permanecer aliadas.

Aparência profundamente lamentável. Comportamento de ambas pode até estar compatível com a habilidade política, porém inconciliável com a república, o interresse geral.

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  • Repet
quarta-feira - 10/08/2011 - 19:08h
Compromissos

Robinson Faria e Ricardo Motta em Mossoró

O vice-governador Robinson Faria (PMN) e o presidente da Assembleia Legislativa do RN – Ricardo Motta (PMN) – desembarcam em poucos minutos no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado (Mossoró).

Eles têm como agenda principal, a participação na 7ª Feira do Livro, que se realiza na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Em seguida, participam de uma recepção na mansão do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) e da prefeita de direito da cidade, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Depois trago novidades de bastidores.

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quarta-feira - 10/08/2011 - 13:33h
Efeito crise

Fafá e Chico Carlos viram escudo de Rosalba e levam vaias

Professores, alunos e pessoal administrativo em greve, da Universidade do Estado do RN (UERN),  fizeram protesto e foram aplaudidos pelo público presente à abertura da 7º Feira do Livro de Mossoró.

O incidente aconteceu à noite desta terça-feira (9), na Estação das Artes Elizeu Ventania, local do evento.

Ainda sobraram vaias para a prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, além do secretário da Cidadania, professor Chico Carlos (PV), que é oriundo dos quadros da própria Uern.

Quando tiveram nome citados pelo cerimonial, eles ouviram o coro desagradável. Ainda houve orientação para que música fosse “disparada”, na tentativa de encobrir os protestos.

Na verdade, os dois foram “escudos” humanos do que era disparado noutro alvo: governadora Rosalba Ciarlini (DEM), antecessora da prefeita e que está em litígio com grevistas.

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terça-feira - 09/08/2011 - 07:40h
Na luta

Ruth Ciarlini está vivinha da silva

Ruth Ciarlini (DEM) está na luta. Vivinha da silva na sucessão municipal.

Uma das alavancas à tentativa de empinar seu nome à sucessão da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, vai para as ruas logo na manhã de hoje. É uma forcinha da mana e governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Ruth comanda a Central do Cidadão Móvel em Mossoró.

Ruth, Fafá e Rosalba juntas. Mas...

A estrutura itinerante oferece diversos serviços comuns à Central do Cidadão, que fisicamente funciona no bairro Aeroporto.

Hoje, o veículo e pessoal do Estado estaciona no Grande Alto de São Manoel.

P.S – Vale lembrar que para ser candidata a prefeito, sem se conflitar com a legislação no que tange à inelegibilidade, Ruth precisa que a prefeita renuncie ao cargo.

Só a partir dessa decisão, legal, ela pode assumir oficialmente a prefeitura e ser candidata à reeleição.

Então… mãos à obra.

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segunda-feira - 08/08/2011 - 23:48h
Sucessão 2012

De surpresas e certezas em Natal e Mossoró

A sucessão mossoroense promete algumas surpresas. E uma certeza: a prefeita de direito “Fafá “Rosado (DEM) fica até o final de sua gestão. E ponto final.

O DEM ferve, sim.

Na sucessão natalense, poucas devem ser as surpresas e uma certeza: se Carlos Eduardo Alves (PDT) e Wilma de Faria (PSB) estiverem juntos, não tem para mais ninguém.

A hipótese, viável, é que Wilma – como este Blog antecipou há vários dias – coloque a deputada estadual e sua filha, Márcia Maia (PSB), como vice do ex-prefeito.

Bem, mas é ainda muito cedo para afirmações irremovíveis e descartes definitivos.

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domingo - 07/08/2011 - 13:53h
Eleições 2012

PT tem chance de sair dos escombros em Mossoró

Josivan Barbosa mexe com partido que está sem rumo e procura se reoxigenar após decisão de 2008

A costura política que caminha para transformar um projeto pessoal, numa aposta partidária, na sucessão mossoroense, através do professor Josivan Bezerra, pode gerar várias consequências. É o fato novo da política paroquial.

Josivan desembarcou há poucos dias no PT, apresentando-se logo como pré-candidato a prefeito. Apesar dos naturais questionamentos internos e seu assembleísmo inato, o partido deve confirmar sua postulação. A situação atípica, nesse caso, não deriva tão somente da projeção particular do eventual candidato.

Josivan é a chance do PT reordenar seu foco (Foto: Cézar Alves)

O professor Josivan, reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), é a oportunidade que o PT de Mossoró tem de se reoxigenar, passar uma borracha no passado recente e calibrar discurso. Chance de sair dos próprios escombros em que está soterrado há algum tempo, sem sequer possuir um vereador na cidade e ter apagada presença política.

A opção por candidatura própria, como nas eleições de 1982, 1988, 1992, 1996, 2000 e 2004, quando sempre teve presença eleitoral discreta, ou em alguns casos até apagada, dá ao PT os meios para recomeçar. Em 2008, o partido foi praticamente “arrendado” pelo PSB do grupo da deputada federal Sandra Rosado, para servir de arrimo à candidatura à prefeitura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), graças a marca Lula, carregada pelo petismo.

Em relação a 2012, há interesse do PSB em insistir na composição. A chegada de Josivan, por exemplo, viria a calhar. Um nome a vice à medida do aspirado por essa banda do clã Rosado, para enfrentar o DEM da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Entretanto é muito pouco provável, quase impossível mesmo, que o reitor da Ufersa deixe a confortável posição gestora-acadêmica, onde tem reeleição viável, para ser penduricalho. Esse papel que coube ao petista Tércio Pereira em 2008, vice de Larissa, não se encaixa no perfil de Josivan.

Existe também a própria vontade de fora para dentro, com peso da hierarquia partidária, para o PT voltar marchar em faixa própria, entre os gigantes dos Rosado, que são governo e oposição em Mossoró. O reitor não será apenas um candidato chancelado pelo diretório municipal. Tende a ser candidato do próprio Planalto.

Esvaziamento

Com uma costura que pode atrair alguns partidos da base aliada da presidente Dilma Roussef (PT), como PR e PCdoB, o petismo mossoroense visa abocanhar uma fatia considerável do eleitorado local. É aquela multidão que costuma ficar distante das forças tradicionais, manifestando sua insatisfação de várias formas: da abstenção ao voto em qualquer candidato não-Rosado.

Larissa e Tércio, em 2008, somaram

Para se ter uma ideia da “bolha” de votos sem dono em Mossoró, em 2008 houve registro de 18.701 eleitores que se abstiveram de ir às urnas. Multidão capaz de decidir um pleito. Prova disso é que a maioria da vencedora, a prefeita reeleita Fafá Rosado, sobre Larissa Rosado, foi de 19.180 votos. Ou seja, apenas 479 votos a mais das abstenções.

E a candidata à nova tentativa de chegar à prefeitura, deputada Larissa, que trate de se mexer. O afastamento do PT do centro de gravidade do PSB, além de dificuldade de atrair siglas de alguma representatividade, pode dilapidar seu capital de intenções de voto.

Essa “erosão” tende a ocorrer até mesmo antes de atingirmos o período de convenções e campanha. As peças, em movimento, isolam-na gradativamente.

A visão preliminar, dessa lonjura ainda da campanha de 2012, é que o PT está no jogo, com uma engrenagem capaz de mexer com a sucessão mossoroense.

Tem chance de vencer? É possível, sem que pareça provável, por enquanto. Mas acima de tudo, há meios para marcar posição e oferecer finalmente um projeto alternativo a uma cidade que passa por veloz transformações sociológicas, como o fato de ser um polo acadêmico.

Bom ficarmos atentos. Vem mais novidade por aí.

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quinta-feira - 04/08/2011 - 07:07h
Em Brasília

Henrique Alves se divide entre dois lados Rosado

O líder do PMDB na Câmara Federal, o influente Henrique Alves, teve um dia dividido entre dois extremos da política de Mossoró, não obstante o mesmo sobrenome. Foi nessa quarta-feira (3).

Pela manhã, recebeu a deputada Sandra Rosado (PSB), em seu apartamento, com quem tomou o café da manhã.

A conversa girou em torno de questões da pauta na Câmara Federal, pleitos relativos à cidade de Mossoró no Palácio do Planalto e política paroquial.

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e o ex-deputado Federal Laíre Rosado (PSB), também participaram do café com o líder.

Noutra parte do dia, ainda pela manhã, Henrique acompanhou a prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, em audiência no Ministério da Fazenda. Precisamente, com o secretário Adjunto da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Leandro Giacomazza.

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM); procurador-geral do município, Olavo Hamilton; e secretário de Serviços Urbanos, Alex Moacir, acompanharam a prefeita e Henrique na audiência.

Em pauta, empréstimo de R$ 37 milhões será destinado a pavimentação de ruas e avenidas de Mossoró e liberação de R$ 4,2 milhões para erradicação das favelas do Tranquilim e Wilson Rosado.

Outro programa com pendências junto ao Tesouro Nacional, no valor de R$ 41 milhões, diz respeito ao saneamento básico integrado da cidade.

 

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terça-feira - 02/08/2011 - 20:11h
Ruth Ciarlini

Por um lugar à sombra

A vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) torce o nariz para a clara preferência do Palácio da Resistência ao nome da vereadora Cláudia Regina (DEM), com nome à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

Nos últimos dias, tem tratado de se incluir na agenda administrativo-política do palácio, mesmo quando seu nome é “esquecido”.

Tem esperança de que Fafá realmente renuncie ao mandato, para poder se viabilizar como candidata à prefeitura.

Fé cega, faca amolada.

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sexta-feira - 29/07/2011 - 09:58h
Sucessão mossoroense

Gustavo intensifica “anabolizantes” para inflar Cláudia

O líder da facção governista de Mossoró, denominada de “fafaísmo”, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), chefe de Gabinete da Prefeitura, não está para brincadeira.

A aposta na escolha e eleição da vereadora Cláudia Regina (DEM) à sucessão da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, está feérica.

Nas últimas semanas, com pesquisas à mão, a ordem é aditivar mais ainda a postulação à Prefeitura de Mossoró, empinando o nome de Cláudia Regina.

Sua presença em eventos da municipalidade, a projeção na mídia e ações de bastidores caminham para inflar mais ainda as intenções de votos à vereadora.

Os “anabolizantes” não param.

Nota do Blog – Nessa marcha, bem antes do final do ano, será possível identificar a vereadora num patamar de predileção popular considerável, difícil de se por marcha à-ré.

Anote.

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quarta-feira - 27/07/2011 - 22:45h
Sucessão mossoroense

Dorinha Burlamaqui e o “Plano B” de Carlos-Rosalba

Do Blog do Lahyrinho Rosado AQUI

Hoje pela manhã fui questionado sobre quem seria o candidato ou candidata de Rosalba Ciarlini (DEM) ou Carlos Augusto (DEM) ao cargo de chefe do Executivo mossoroense. Respondi que acredito que será a vereadora Cláudia Regina (DEM), que já foi escolhida pela turma Gustavo-Fafá-Leonardo-Francisco Carlos.

Ouvi que Carlos Augusto não apoiaria Cláudia por uma série de motivos, os quais não vou publicar.

O cidadão disse que ou seria Ruth Ciarlini (DEM), que para ser candidata precisaria que Fafá Rosado (DEM) renunciasse ao cargo, ou Dorinha Burlamaqui, secretária adjunta da Saúde e pessoa de confiança do “primeiro-casal”.

Como Fafá e seu irmão caçula Gustavo Rosado já disseram que a prefeita não renuncia…

Nota: Dona Dorinha é sem dúvida um grande nome. Os que trabalham na saúde em Mossoró sentem muita saudade dela. Além do mais, é figura importante do segmento evangélico na cidade. Diria que tudo neste momento é especulação. Tentativa de ver até onde rende uma história. Vamos ver no futuro…

Nota do Blog do Carlos – É possível, mas não é provável.

Não acredito que a professora Dorinha seja uma espécie de “Plano B” do primeiro-casal. Nem “C”. Se o fosse, estaria sendo fermentado o seu nome em Mossoró e não a colocado na secretaria-adjunta da Saúde Pública do Estado.

Ruth Ciarlini é a prioridade de Carlos e Rosalba, ninguém mais. Hoje.

Amanhã…

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domingo - 24/07/2011 - 16:00h
Disputa de poder

Clã Rosado sofre com efeitos do “gigantismo” no topo

Obsessão de Gustavo Rosado é ameaça comum para Carlos, Sandra Rosado e à própria oligarquia

O clã Rosado vive um momento paradoxal em sua existência: como grupo político de raiz eminentemente familiar, está no topo. É a mais bem-sucedida e longeva oligarquia em atividade no Rio Grande do Norte, com seu poder espraiado por todos os poros.

Mesmo assim está em xeque.

Como explicar que com tantos ventos soprando a favor, os Rosado estejam em dificuldades? E que dificuldades são estas?

Tudo é resultado do seu próprio modelo de fazer política. Adota visão reducionista, concentradora e que costuma selecionar “tropa” pelo critério da fidelidade cega e não da qualificação ao fortalecimento de seus próprios projetos de manutenção do poder. Quase ninguém prospera politicamente à sua volta, se não possuir o mesmo sobrenome.

Mas a grande ameaça aos Rosado, agora, não é o surgimento de qualquer força alternativa ou convulsão social em Mossoró. A corrosão da oligarquia é endógena, de suas entranhas, com a luta por espaços internos e supremacia de comando.

A crise não é, em si, uma anomalia. Faz parte de toda história de ascensão e gigantismo político. Quanto maior o “bolo”, maiores as tentações, conspirações e interesses conflitantes. Sempre foi assim. Dos impérios milenares no Oriente, às cortes medievais europeias.

Gustavo vai pro tudo ou nada

É Gustavo Rosado, que nos anos 80 e início dos anos 90 teve projeção pessoal na cidade como “agitador cultural”, a ameaça a esse poderio. Arqueado sobre sua mesa de trabalho na antessala da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, sua irmã, no Palácio da Resistência, ele desenhou para si uma ambição pessoal. Não estabelece limites ou artifícios.

Quer ser o novo todo-poderoso da família. O preço, não importa.

Prefeito de fato, Gustavo – chefe de Gabinete da prefeitura – passou a exercer a liderança do governo, nos campos político e administrativo. Eclipsou até mesmo irmãos mais conceituados socialmente, além de vitoriosos no campo empresarial. E a prefeita de direito foi posta numa redoma, apenas para aparecer em fotos e solenidades.

Ele é o cara. Dá as cartas.

Essa ousadia lhe deu combustão para sonhar mais alto, agindo muitas vezes como uma centrífuga: tritura tudo à sua volta, depois, se for o caso, tenta juntar os cacos. Um comportamento que torna tudo movediço e minado sob seus próprios pés.

Carlos Augusto Rosado (DEM), seu primo, quatro vezes deputado estadual, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que ganhou a reputação de líder frio e incontestável, é um “aliado” a ser suplantado. Nesse mesmo espaço geopolítico, não é possível essa diarquia (governo de dois reis). É um ou outro.

A sucessão municipal é o teatro de guerra desse duelo surdo, que os dois lados do governismo tentam disfarçar com sorrisos amarelos e entrevistas açucaradas. Em tudo há uma sincera hipocrisia, que os ajuda a conspirar contra o outro.

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“Dono” do Estado, papel que repete como fez na época das três gestões da mulher, Rosalba, na Prefeitura de Mossoró, Carlos Augusto não abre mão de comandar a sucessão de Fafá, que aboleou na cadeira de prefeita em 2005. Gustavo, também não.

Quem vai se submeter à liderança do outro? Um indica e conduz nome à sucessão de Fafá e o outro endossa e ajuda? Quem ficará com o papel de comandante-em-chefe?

Na outra extremidade dessa briga fraticida, ainda tem a deputada federal Sandra Rosado (DEM), adversária oposicionista, que há anos não experimenta o doce sabor da prefeitura. Quer fazer a filha e deputada estadual Larissa Rosado (PSB), na terceira tentativa consecutiva, prefeita de Mossoró.

Prima de Carlos, com quem mantém ótimo relacionamento social e familiar, ela não conserva a mesma simpatia ou sequer um sorriso protocolar, para Gustavo. A recíproca é verdadeira. Esse é um primo que sempre vivera a expensas de mesadas familiares ou empregos públicos, arranjados por tios e primos políticos como Sandra e Carlos. A deputada e Gustavo não são apenas adversários.

Larissa Rosado

Desse emaranhado de interesses, ressentimentos e vaidades sairá o resultado das urnas em 2012. Entre as várias conjecturas à mesa, existe hipótese de Carlos e Gustavo se afinarem. Um aceitaria a posição de lugar-tenente do outro. Outra possibilidade, é que o Palácio da Resistência tenha candidato próprio, enquanto Carlos e Rosalba escolham outro.

O prognóstico de um racha, que leve Carlos e Rosalba a acenarem para Larissa, por ser um mal menor, não deve ser afastado. Mesmo que seja algo de difícil.

Num passado relativamente distante, os Rosado já tiveram problema parecido. Outros tempos, outra conjuntura. Filho do então prefeito Dix-huit Rosado, o industrial Mário Rosado pontificou na última gestão do pai (1993-1996). O período rachou a família a ponto de gerar várias interpelações judiciais entre seus líderes, provocações através da imprensa e até incidentes truculentos.

Mário passou com a morte do próprio pai no poder, em pleno mandato, no dia 22 de outubro de 1996. Mas até hoje  é lembrado pelo estilo “arrasa-quarteirão”, ou “passando a limpo”, como era o título de um programa de rádio que apresentou, em que arrancava as vísceras da própria família.

Carlos e Sandra: afinação para se evitar o pior

Com Gustavo, a história se repete. O desiderato é o mesmo: mandar, desmandar. Ser único a reinar no “país de Mossoró”.

Quem conhece bem a natureza, perfil e história do clã Rosado, sabe que Carlos, Sandra e Gustavo representam a própria essência dessa oligarquia. Cada um com suas idiossincrasias, centralizadores e onipotentes.

O que talvez torne o primo Gustavo letal, é o fato de experimentar uma situação única de mando e esteja disposto a não largá-lo facilmente. Deve sentir calafrios ao pensar que voltará a ser um personagem periférico, longe do Palácio da Resistência.

Passional e colérico como é, se mexe como um homem-bomba. Não se intimida diante dos primos. Pode mandar tudo pelos ares.

Ele quer o meu lugar – ruminou Carlos Augusto a uma interlocutora da própria família, há alguns meses, se referindo ao agitador cultural.

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