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terça-feira - 11/10/2016 - 15:56h
Mossoró

Ex-candidato a vice ocupa pasta abandonada há meses

Do Blog do Barreto

O ex-candidato a vice-prefeito Micael Melo (PTN) foi nomeado secretário municipal de planejamento. O que diabos ele fará na pasta em pouco mais de dois meses? Nada.

Micael e Francisco fazem enredo estranho (Foto: arquivo)

Reconhecimento por ter topado ser o vice do prefeito mais desgastado da história recente de Mossoró? A Secretaria Municipal de Planejamento é uma fruteira cheia de pepinos e abacaxis. Num contexto de fim de governo melancólico e contagem de moedas para pagar a folha, a nomeação está bem longe de servir como uma “homenagem”.

Essa nomeação é muito esquisita.

Nota do Blog Carlos Santos – Fico feliz pelo vice-prefeito. Finalmente, pelo visto, ele conseguiu falar com o prefeito que foi seu companheiro de chapa na campanha recentemente encerrada.

Depois que anunciou desistência da candidatura, o prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, esquivou-se até de responder a abordagens de Micael pelo aplicativo da Internet denominado de WhatsApp (veja AQUI).

Estranho é que só agora bote alguém na Planejamento, que estava vaga há mais de quatro meses – desde que o geólogo Gutemberg Dias (PCdoB) se desincompatibilizou (veja AQUI) do cargo para ser candidato a prefeito.

Vá entender!

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terça-feira - 11/10/2016 - 10:41h
Gestão

“A Rosa” tem que escolher entre o choque e a água-com-açúcar

Quando começou seu terceiro Governo Municipal, em 2001, a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) promoveu um acanhado mas importante “choque de gestão”. Entre as medidas, demitiu 968 servidores que estariam em situação irregular.

Para o próximo governo, o quarto à frente da Prefeitura de Mossoró, ela só tem uma perspectiva mínima de êxito a médio e longo prazos: realizar um choque de gestão de verdade.

"É a Rosa" não tem efeito prático na gestão

Por isso, ninguém espere novidades doces e róseas para começo de administração. Serão amargas. Muito amargas. Demissões (existe cerca de 880 servidores em situação legalmente instável há vários anos), moratória, revisão de contratos, poda em programas de Saúde e Segurança, diminuição de cargos comissionados (hoje são mais de 700, um absurdo!) etc.

Seu capital eleitoral obtido ou reafirmado nas urnas no último dia 2, estará muito mais ameaçado de ser corroído, se teimar em enfrentar a realidade com medidas populistas, decisões água-com-açúcar e postergando medidas antipáticas.

A fórmula foi usada pelo prefeito Francisco José Júnior e o resultado não precisa ser detalhado.

Os bordões festivos de campanha e pós-campanha, do tipo “É a Rosa!”, não funcionam na hora de governar. Antes, pareciam ser resposta para tudo e a todos nas ruas e nas redes sociais, como uma varinha mágica. Na gestão, não.

O Príncipe – Nicolau Maquiavel

“(…) ao tomar um Estado, o conquistador deverá definir todas as crueldades (decisões antipáticas, que se diga) que necessitará cometer, e praticá-las de uma só vez, evitando ter de repeti-las a cada dia; assim tranquilizará o povo, ao não renovar as crueldades, seduzindo-o depois com benefícios. Quem agir diferentemente, por timidez ou maus conselhos, estará obrigado a estar sempre de arma em punho, e nunca poderá confiar em seus súditos, que, devido às contínuas injúrias, não terá confiança nos governantes”.

No período em que foi prefeita de Mossoró, a enfermeira Fafá Rosado (PMDB) tinha uma equipe treinada para saudá-la em eventos públicos e qualquer outro espaço de aglomeração humana. Em coro e altos decibéis, disparava:

– Linda! Maravilhosa! Arrasooou!

Outro ‘chilique’ organizado por sua assessoria, às suas aparições, parecia caso típico de servidão amestrada: “Fafá, minha prefeita é você! Uh-huuu!”

Em relação à Fafá, nenhum dos membros dessa fanfarra picaresca a segue mais. Compreensível. Ela perdeu cargo, importância e não tem votos.

Torçamos que Rosalba nos poupe de algo equivalente, para não se transformar numa versão de Fafá ou mesmo de Francisco José Júnior e Mossoró submergir mais ainda na crise.

Chega de babaquice circense.

A Prefeitura de Mossoró vai exigir eficiência, atitude proativa, meritocracia, menos empreguismo, freio no nepotismo e basta na rapinagem.

Se tudo der certo, aí então ficará compreensível o grito de guerra de seus seguidores, em rasgo de populismo: “É a Rosa!!”

Leia: “Os príncipes e seus mercenários nunca saem de cena” (veja AQUI);

Leia também: “Prefeito perdeu chance de enxugar Prefeitura ano passado” (veja AQUI).

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segunda-feira - 10/10/2016 - 11:36h
Pós-eleições 2016 II

Voto se revela um ativo de alto risco na política de Mossoró

Francisco José Jr. teve votos expressivos e perdeu tudo; Rosalba e Tião têm alto capital a ser cuidado

Tratássemos do “voto” pelo ótica das Ciências Econômicas, poderíamos afirmar com segurança que é o caso típico de um “ativo” frágil. Seria uma “moeda” flutuante, sujeita às volatilidades de riscos, conforme o momento ou externalidades referentes às eleições e à dinâmica da própria política.

Como investimento que pode se dissipar rapidamente, em questão de poucos anos ou mesmo dias, ninguém pode afirmar com segurança que é “dono” desse capital. Albergar-se nele com nariz empinado, tratando-o por “meu”, é como dormir com o inimigo.

Em 2014, Francisco José Júnior se capitalizou com votação expressiva que depois foi sumindo até virar pó (Foto: arquivo)

Os casos de falta de liquidez desse ativo tem-se tornado comum na política brasileira. Muitos se capitalizam numa eleição e às vezes não chegam à próxima em condições de bancar novo investimento.

Talvez o caso mais emblemático e próximo que temos a narrar seja do ex-vereador, prefeito interino e depois prefeito eleito em disputa suplementar Francisco José Júnior (PSD). Em pouco mais de dois anos, ele viu seu ativo de 68.915 (53,31%) votos simplesmente desaparecer.

Eleito à Prefeitura de Mossoró no dia 4 de maio de 2014, quase dois anos e 5 meses depois chegou às eleições deste ano sem sequer sustentar candidatura à reeleição.

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

Espécie de “ativo flutuante”, o voto maciço que “Francisco” (como passou a ser denominado na campanha eleitoral deste ano) empalmou em 2014, paulatinamente foi sendo perdido. A evaporação vinha sendo constatada há tempos por pessoas com o mínimo de bom senso, distanciamento crítico e conhecimento dos primados da política eleitoral de Mossoró.

Micarla: drama na Justiça (Foto: G1/RN)

Cego diante do espelho do seu ego, cercado por espertalhões que lhe incensavam e conselheiros estúpidos, Francisco empobreceu a ponto de não ficar com um níquel de votos. Nunca antes na história de Mossoró e em raras ocasiões na política.

Similar, próximo, temos em Natal com a ex-prefeita Micarla de Sousa (eleita pelo PV) que em 2008 foi consagrada nas urnas e em 2012 ganhou título de governante mais rejeitada do país, com mais de 90% de reprovação. Foi catapultada do cargo antes do fim do mandato e hoje vive às voltas com a Justiça.

Milionário e sem votos

Francisco José Júnior é o “investidor” que não estava atento ao “mercado”. Empavonou-se. Ignorou sinais claros de tempestades e insistiu em aplicações erradas, comprometendo o bem primário adquirido em maio de 2014.

Contabilista por formação, tornou-se milionário na vida privada (veja AQUI) em pouco mais de dois anos na Prefeitura, mas na política se revelou um desastre, com déficit superlativo de votos.

O Blog tratou desse assunto com visão premonitória, o alertando através de matéria especial publicada no dia 6 de maio de 2014. Porém o prefeito recém-eleito preferiu se considerar um líder ungido pela maioria dos eleitores. Para ele, os votos eram apenas seus. Ledo engano. Era um crédito pré-fixado, não um salvo-conduto para tantas aberrações administrativas e políticas.

Novo prefeito ganha para dividir história ou confirmar os Rosado” (veja AQUI), assinalamos na matéria que explicava o significado da vitória de Francisco José Júnior, até então um humilde prefeito, que ouvia a todos, valorizava o servidor e prometia atender aos anseios populares.

Novo prefeito ganha para divir história ou confirma os Rosado –  06/05/2014 – 11:51h

A votação de Silveira (Francisco José Júnior) tem DNA multifacetado, onde se incluem – ainda – até consideráveis votos de seguidores de Rosalba Ciarlini e Cláudia Regina (DEM), que enxergaram no palanque de Larissa Eosado (PSB) “um mal maior”. Ambas declararam “neutralidade” no pleito. A maioria dos seus eleitores captaram a mensagem subliminar.

Em tese, a vitória de um não-Rosado causaria menor estrago a ambas do que a entronização do ramo familiar comandado por Sandra Rosado, legítima herdeira do “doutor Vingt”, Vingt Rosado, seu pai.

Ao mesmo tempo, a vitória espelha sentimento de mudança, mas não de seis para meia dúzia, de uma oligarquia multidecenal para outra emergente – o “Silveirismo” (!!).

Entender o significado de uma vitória ou mesmo saber fazer leitura de uma derrota, é como funciona a cabeça de um investidor competente. Seus ativos podem se volatizar num piscar de olhos ou se robustecer. Preservar o básico para sobreviver e tentar novos saltos, também faz parte do jogo.

Nas eleições de 2016, Silveira acabou sendo o principal cabo-eleitoral de quem ele pretendia banir da política: a ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Sua gestão caótica, serviu para que a candidata produzisse um marketing de comparação e escondesse a passagem sofrível pelo Governo do Estado. De lá, a propósito, sequer conseguiu meios à tentativa de reeleição por estar soterrada com mais de 80% de rejeição.

O prefeito teve que desistir da própria candidatura (veja AQUI) à reeleição por falta de ativo elementar: voto.

Eleições 2016

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Rosalba capitalizou-se com votação – 67.476 (51,12%) votos  – consagradora, mesmo que paralelamente visse nascer um nome que surpreendeu com 51.990 (39,39%) votos na estreia nas urnas, o empresário Tião Couto (PSDB).

Rosalba e Tião: muito ativo a ser administrado (Foto: montagem)

Os dois, vencedora e vencido, têm um bom exemplo a não seguir: Francisco José Júnior, Francisco, Silveira ou seja lá que nome venha a adotar adiante – se conseguir sobreviver à própria tsunami que provocou em sua vida política.

O farto capital de hoje pode se esgarçar adiante. Não ficará disperso. Tende a mudar de mão e de mãos. O que foi de Francisco José Júnior já não lhe pertence mais. Na verdade, era um ativo que exigia muito zelo em seu investimento.

O voto  não some. Como todo ativo de alto risco, exige muita habilidade para não mudar de mão.

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domingo - 09/10/2016 - 19:14h
Economia

Rosalba precisará correr contra prejuízo causado por Francisco

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP), eleita no último dia 2, certamente vai realizar um trabalho instantâneo e que precisará ser ainda lapidado ao longo dos anos, para reconquistar quem o prefeito Francisco José Júnior (PSD) espantou.

Refiro-me aos responsáveis por despejarem na cidade a maior parte da população flutuante de Mossoró: táxis intermunicipais, alternativos etc.

Eles são os modernos comboieiros, os tropeiros dos séculos coloniais e das primeiras décadas da República. Eles ajudaram a construir nossa identidade como civilização, uma comuna acolhedora e terra de oportunidades para todos.

Eles contribuíram de forma decisiva para que Mossoró ganhasse essa dimensão de entreposto comercial, miscigenada, capaz de receber gente das mais diversas plagas para compra, reabastecimento de víveres, busca de serviços e aquisição de bens imóveis, estudos etc.

Meio circulante

Desde a “Grande Seca” de 1877/1878/1789 que Mossoró definitivamente virou cidade polo, de esperança, de oportunidade, quando sua população saltou de pouco mais de 6 mil pessoas para mais de 24 mil.

Em sua gestão caótica, Francisco espantou milhares de pessoas vindas do Vale do Açu, Costa Branca, região Central, Oeste, Vale do Jaguaribe e até sertão paraibano. Produziu uma antipatia generalizada, além de enormes prejuízos financeiros para o município.

Criou impedimentos à circulação dos alternativos e táxis intermunicipais; tratou quem irrigava o meio circulante local como se fosse fora-da-lei. O propósito nuclear seria “organizar o trânsito” no centro da cidade, viabilizando o transporte coletivo urbano. Nem uma coisa nem outra conseguiu.

Chegamos a ponto de testemunhar integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) “invadindo” Governador Dix-sept Rosado para hostilizar taxistas e alternativos (veja AQUI e no vídeo acima).

Os reflexos dessas estupidezes podem ser sentidos no comércio mossoroense.

A população flutuante de Mossoró encolheu drasticamente pela própria conjuntura econômica, além dessa “colaboração” da Prefeitura de Mossoró, que restringiu circulação de quem pretendia desembarcar na cidade.

Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), mais de 90 municípios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e outros estados da Federação irrigavam densamente a economia de Mossoró (veja AQUI).

Os próprios segmentos empresariais reagiram às medidas do prefeito, mas não foram ouvidos e chegaram a ficar cerca de dois meses esperando uma simples audiência com o governante. Ficaram com a maior parte do prejuízo e o próprio erário, que tem redução em sua arrecadação direta.

Correr atrás desse enorme prejuízo é urgentíssimo.

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  • Repet
domingo - 09/10/2016 - 16:12h
Revelação

Robinson afirma que apoiou nome de Rosalba em Mossoró

Governador diz que faltou "humildade" a "Francisco" e seu interesse era aliança com ex-governadora

A decisão do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, de ser candidato à reeleição este ano não tinha e não teve o endosso do governador Robinson Faria (PSD), seu líder político. A preferência de Robinson foi a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), vencedora do pleito no domingo (2) passado.

Ele chegou até mesmo a estimular o voto nela, em contatos com eleitores e liderados em Mossoró, contrariando o projeto pessoal de Francisco, que em sua ótica não teve humildade, pois “as pesquisas mostravam que ele não tinha nenhuma chance de reeleição.”

Robinson fez essas confissões e revelou outros detalhes de bastidores relativos à sucessão municipal 2016, no programa “Diógenes Dantas Entrevista” (veja boxe acima, a partir dos 20 minutos de gravação), exibido hoje pela TV Tropical, afiliada da Rede Record de Televisão.

Robinson afirmou que após se reunir em Natal com o prefeito no período da pré-campanha (sem precisar o tempo), “ele tomou uma posição em Mossoró sem me consultar. Sem consultar o governador. Apoiou o candidato Tião da Prest (Tião Couto-PSDB), levou o PSD, sem consultar o governador. Então eu não tenho motivo de ir a Mossoró” (sic).

O governador deixou claro que se desembarcasse na cidade não seria para defender a candidatura do prefeito do seu partido, mas para “apoiar o nome de Rosalba. Rosalba era o nome que eu desejaria que o PSD apoiasse em Mossoró”.

Conversas com Carlos Augusto

Informou que chegou a conversar com várias vezes com o líder do rosalbismo (Carlos Augusto Rosado), marido de Rosalba, e adiantar para “alguns amigos meus: você vote em Rosalba.”

Sobre as relações político-administrativas, com eleitos em outubro deste ano, deixou patente que não adotará seletividade com base em afinidades partidárias ou não. “Eu sou o governador de todos os partidos, tenho que governar com as cidades”.

Disse que já telefonou para Carlos Eduardo Alves (PDT), vislumbrando uma parceria administrativa necessária e importante para a capital entre Prefeitura e Estado.

As relações com o prefeito mossoroense que está nos últimos meses de gestão, é que parecem esgarçadas. “Eu disse a ele, aqui, que o nome dele não tinha nenhuma viabilidade para reeleição”, destacou o governador, relembrando reunião no primeiro semestre do ano, com Francisco.

– Falei que ele pensasse, tivesse humildade, que as pesquisas mostravam que ele não tinha nenhuma chance de reeleição. E depois ele desapareceu, lançou-se candidato, sem conversar comigo (…), botou o bloco nas ruas – disse a Diógenes Dantas.

Rosalba cumprimenta o sucessor Robinson pela vitória, no dia 31 de outubro de 2014, ao lado do marido Carlos (Foto: arquivo)

Amélia Ciarlini

O que Robinson Faria parece não ter digerido mais ainda nesse enredo da sucessão mossoroense, conforme expôs na entrevista, foi a forma como o prefeito e sua mulher Amélia Ciarlini tentaram satanizá-lo, num episódio burlesco (veja AQUI e AQUI):

– Ele foi para as redes sociais com a primeira-dama, querer questionar o governador, querer cobrar uma conta que não era minha. Além de renunciar a candidatura, teve aquela questão de sua esposa, da rede social que eu nem respondi, nem ia responder – isolou.

Quem terminou se envolvendo na polêmica à ocasião foi a primeira-dama do Estado, Juliane Faria (veja AQUI), que tratou Amélia como farsante, precipitando dias depois a desistência da candidatura do próprio Francisco José Júnior  (veja AQUI).

Robinson e Rosalba foram eleitos governador e vice em 2010, após ele romper com o grupo da então governadora Wilma de Faria (PSB), insatisfeito com inclinação dela a apoio à sua própria sucessão, ao vice-governador Iberê Ferreira (PSB).

Com menos de um ano de mandato, ele rompeu com Rosalba e começou a pavimentar caminho à sua sucessão em 2014. Foi eleito e Rosalba sequer conseguiu se viabilizar à reeleição, devido estrondosa reprovação popular.

Rosalba e Robinson estão ‘juntos’

Nesse espaço de tempo, os dois não chegaram a alimentar um fosso político entre si. Muito pelo contrário. Em 2014, Rosalba orientou seu eleitorado a votar em Robinson em Mossoró, na disputa ao Governo do Estado entre ele e Henrique Alves (PMDB), seu ex-aliado.

Meses antes, fizera o mesmo na eleição suplementar à Prefeitura de Mossoró: insuflou seus eleitores a descarregarem votos em Francisco José Júnior, para frustrar possibilidade de vitória da adversária (hoje aliada) e então deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Ainda em 2014, a transição de governo foi pacífica e alimentada por interesses de parte a parte. Robinson não criou dificuldades para que Rosalba aprovasse matéria para uso do Fundo Previdenciário do Estado (FUNFIR), para completar folha de pessoal. Ela sabia que precisaria pegar quadro menos dramático em relação aos servidores.

Robinson também deu sinal verde para que Rosalba nomeasse a sua secretária de Infra-estrutura, engenheira Kátia Pinto, como diretora Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (ARSEP), em dezembro de 2014. O cargo tem mandato de quatro anos, dentro justamente da administração do seu sucessor.

Vale ser anotado, que além de Kátia Pinto, a professora Isaura Amélia (cunhada da ex-governadora) é titular da Fundação José Augusto (FJA), órgão da cultura do Estado.

Um vice para Rosalba

O PP, partido controlado no RN pelo ex-deputado federal Betinho Rosado, cunhado de Rosalba, é da base aliada do governador.

Na campanha municipal, o marketing de Rosalba poupou a gestão de Robinson e procurou exaltar a passagem dela pela prefeitura em três mandatos, num contraponto com a administração de Francisco José Júnior.

Em Natal, o Blog ouviu ainda no final do primeiro semestre deste ano, em várias oportunidades, que o Governo alimentava hipótese de indicar um vice de Rosalba, mas sem influência direta ou indireta do prefeito Francisco José.

Sua entrevista de hoje confirma o que era notícia corrente entre auxiliares próximios de Robinson, que ele não acreditava em candidatura à reeleição do prefeito. Não estimulava essa aventura e teve que engolir o delírio do aliado, que realmente não teve humildade.

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sexta-feira - 07/10/2016 - 16:09h
Eleições 2018

Novos planos, novos sonhos acalentados por “Francisco”

Com os dias contados na Prefeitura de Mossoró, onde desembarcou no dia 6 de dezembro de 2013, como interino, para depois ser eleito efetivo em 4 de maio de 2014, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) foca o futuro político. Quer aplainar caminho à Assembleia Legislativa.

O projeto é bem mais modesto do que o acalentado ao final da campanha estadual de 2014, quando transpirava que seria “sucessor natural” do governador eleito Robinson Faria (PSD), mas antes desembarcaria no Senado.

Até aqui, no projeto de ser deputado estadual, “Francisco” (nome adotado por seu marketing na campanha municipal deste ano) precisará ser mais parcimonioso.

É provável que tenha mais problemas judiciais do que imagina, sem ser escudado por um cargo público até 2018.

Anote, por favor.

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quinta-feira - 06/10/2016 - 16:07h
Mossoró

Após derrota, Jório Nogueira trabalha para ter espaço de prefeito

Com resultado eleitoral bastante adverso (veja AQUI), o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), tratou de se apressar em pensar o futuro político que se avizinha – sem mandato. Nessa quarta-feira (5) desembarcou em Natal.

Jório não conseguiu ser recebido na Governadoria pelo presidente estadual do seu partido, governador Robinson Faria (PSD). A conversa entre ambos foi vapt-vupt durante evento do qual o governante participava, na inauguração na “Sala do Empreendedor” no shopping Via Direta do Natal.

Foto-divulgação de Jório foi em reunião vapt-vupt com governador e procura atingir resto de força de "Francisco"

A assessoria de Jório tratou de rapidamente divulgar e superdimensionar o encontro através de redes sociais, com uso de foto.

Durante a campanha municipal, quando houve burlesco episódio do chororô da primeira-dama Amélia Ciarlini (veja AQUI), rebatido pela primeira-dama do Estado Juliana Faria (veja AQUI), Jório teve reunião em Natal com o governador. O encontro era para ser secreto, mas foi noticiado por este Blog (veja AQUI).

Jório X Francisco

A tropa de choque do presidente da Câmara tentou desqualificar a postagem. Mas a reta final de campanha, o resultado das urnas e o pós-eleições atestam que não mentimos nem exageramos. Fomos até comedidos nos detalhes, evitando conotação panfletária.

Em parte considerável, o núcleo central da campanha do presidente da Câmara credita sua derrota a manobras do prefeito “Francisco”, que teria fomentado candidaturas concorrentes em seus redutos. Faz mais do que sentido e depois o Blog dará mais detalhes.

Jório trabalha há tempos para em presidir o PSD em Mossoró e desbancar o prefeito Francisco José Júnior (PSD) da presidência. As relações entre prefeito e o vereador esgarçaram-se depois das eleições, sendo impossível de ser mantida a aparência de antes, baseada em sincera hipocrisia.

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quinta-feira - 06/10/2016 - 11:36h
Mossoró

Segurança municipal aperta cinto em final de governo caótico

Todas as pastas da Prefeitura Municipal de Mossoró estão apertando ainda mais o “cinto”. A contenção de despesas decorre de orientação do prefeito Francisco José Júnior (PSD), a partir de reunião ocorrida nesse dia 5. O que está ruim, tende a ficar bem pior.

Tempos difíceis para a GCM (Foto: PMM)

Na Segurança, por exemplo, as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) contarão com apenas 1 (um) Guarda Civil Municipal (GCM) de serviço. As Unidades de Pronto-atendimento (UPA’s) continuam com 2 (dois) guardas de serviço por turno.

As Bases Integradas Cidadãs (BIC’s) também “encolhem” em sua efetividade. A prioridade é com os containers. Segundo se argumenta, as BIC’s fixas possuem efetivo de serviço, “servindo apenas como bases de determinados grupamentos.

Sindguarda/RN

O corte de gastos ainda se estende à frota de veículos da GCM Mossoró, tendo a devolução de 2 (dois) carros locados. Haverá ainda redução em cota de combustível para as viaturas restantes.

O Sindicato dos Guardas Municipais (SINDGUARDAS/RN) emitiu comunicado a seus associados, avaliando que “a situação está mais complicada que imaginamos”. E acrescentou: “Nesse momento de incertezas, o Sindguardas/RN orienta os companheiros a continuarem com as diretrizes estabelecidas pelo sindicato, na qual consiste em não tirar serviços extraordinários e, aos companheiros de serviço operacional, manterem-se em aquartelamento atendendo apenas a ocorrências dos companheiros que estejam de serviço”.

Nota do Blog – Acho difícil o prefeito Francisco José Júnior (PSD) concluir o governo. Mas se conseguir, parabéns pelo feito.

Mesmo assim deixará para trás um estrago difícil de ser sanado em curto e médio prazos, além de uma legião de ressentidos.

Anote, por favor.

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  • Repet
terça-feira - 04/10/2016 - 21:21h
Anote

O ‘inferno astral’ do prefeito Francisco ainda não começou

O “inferno astral” do prefeito Francisco José Júnior (PSD), tratado por seu marketing como “Francisco” na recém-concluída sucessão municipal de Mossoró, ainda não começou.

O pior está por vir.

Ninguém se surpreenda se Francisco não concluir o mandato no dia 31 de dezembro próximo, como reza a Constituição.

À Câmara Municipal não retornam mais seus 14 vereadores governistas. Teremos uma manada de ressentidos.

Quem se reelegeu, não lhe deve nada.

Entre os derrotados, muitos o têm como devedor insolvente.

Aguardemos, pois.

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segunda-feira - 03/10/2016 - 12:06h
Pós-eleições 2016 - I

Gutemberg Dias sobe de patamar para ser opção real adiante

Sobe uma estrela em Mossoró. Não, não é a do PT. O geólogo Gutemberg Dias (PCdoB), candidato a prefeito nas eleições desse domingo (2) pela “Frente Mossoró Tem Jeito”, inseriu-se no seleto grupo das boas novidades da política mossoroense.

Sua votação expressiva para os padrões locais da chamada “esquerda”, de 11.152 (8,45%) votos é o maior em toda a história de candidatos-partidos nessa faixa ideológica em Mossoró. Superou até o recorde que perdurava desde 1992, quando o professor Luiz Carlos Martins (PT) empalmou 6.557 (8,43%) votos.

Gutemberg avançou e conquistou objetivo importante, mas à frente dificuldade é ainda maior (Foto: redes sociais)

Gutemberg passou Luiz Carlos, que é atualmente vice-prefeito dissidente de Mossoró e não se elegeu à Câmara Municipal, em números absolutos e em termos percentuais.

A performance de Gutemberg é ainda mais significativa, quando se olha a votação de sua coligação proporcional, com 18 candidatos a vereador do seu partido e petistas. Cumulativamente eles conseguiram 6.752 votos, sendo 5.053 votos dos petistas e 1.699 dos camaradas do PCdoB.

Voto útil

A abundância de votos, à realidade da esquerda mossoroense, ainda sofreu ameaça do “voto útil” em favor de Tião Couto (PSDB) da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor, questão que foi discutida e operacionalizada por setores petistas. A ‘sangria’, pelo visto, ficou aquém do que se esperava.

Gutemberg foi maior do que a coligação. Ponto. Nada demais, até. Seu desempenho passa a içá-lo para um patamar de maior visibilidade, pelo o que conseguiu fazer em espaços tão restritos na propaganda de rádio e TV (apenas 1 minutos e 34 segundos no Guia Eleitoral), além de êxito em movimentação operacional nas ruas.

Como candidato a prefeito, Gutemberg poderia surpreender e até ser eleito. Porém na prática, num ambiente político historicamente sujeito a poucas alterações e a mudanças bruscas de rumo, essa hipótese estava praticamente descartada. Implicitamente, o propósito era “aparecer”. Para o PT, fazer um vereador.

Bingo! Gutemberg apareceu e bem. O PT elegeu a ex-secretária da Cultura de Mossoró Isolda Dantas à Câmara Municipal.

E o futuro? Bem, Gutemberg ganhou projeção em números que as urnas atestaram, mas esse capital é sempre muito volátil, se não fortrabalhado bem.

Mossoró Tem Jeito

Em postagem especial numa série sobre a sucessão mossoroense deste ano, o Blog assinalou: “Gutemberg tenta marcar posição num cenário desvantajoso” (veja AQUI).

Depois de ser candidato a prefeito na disputa suplementar de 4 de maio de 2014, obtendo o quinto (último) colocado com 2.265 (2,90%) votos, Gutemberg dá agora um salto em número e em exposição pública. Sua aposta num perfil propositivo deu certo para poder se apresentar como opção fora das grandes estruturas, mas eleição majoritária não é como prova olímpica que segundo e terceiro colocados levam medalha.

Ele precisará fazer muito mais adiante, capaz de representar alternativa também fora da esquerda para chegar ao podium. Seu PCdoB e o PT se alojaram na prefeitura com o atual prefeito Francisco José Júnior (PSD e não acrescentaram nada além de alguns empregos e certas vantagens para alguns militantes.

É muito pouco para quem quer quer mudar Mossoró e garantiu na campanha que “tem jeito”. Veremos!

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segunda-feira - 03/10/2016 - 08:48h
Mossoró

Equipe de transição precisa ser montada rapidamente

Passadas as eleições, a prefeita eleita de Mossoró (Rosalba Ciarlini-PP) e o prefeito atual (Francisco José Júnior-PSD) precisam ensarilhar armas. A conjuntura que vivemos e o futuro que se aproxima são preocupantes.

É imprescindível que sejam antecipadas providências para montagem de equipe de transição, colegiado entre as partes que trata de levantamento de informações sobre a gestão, para a tomada de medidas urgentes nos primeiros dias de novo governo, em cima de realidade aterradora.

Bom senso manda recado às partes.

Mossoró agradece.

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segunda-feira - 03/10/2016 - 01:57h
Mossoró

Partido de prefeito é campeão de votos e tem maior bancada

O PSD, partido que abriga o prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, é o campeão de votos nas eleições mossoroense deste ano. Apesar do fracasso do projeto de reeleição do prefeito, seu partido é campeão de votos.

Além de ter obtido 18.443 votos (13,70%), a sigla governista que estava em coligação ainda com o PEN e o PPL, elegeu três vereadores: Tony Cabelos (PSD) com 2.375 votos (o terceiro mais votado), além de Maria das Malhas (PSD) com 2.041 votos e Emílio Ferreira (PSD) que empalmou 1.947 votos.

Plenário da Câmara Municipal terá nova configuração partidária a partir de 2017 (Foto: Valmir Alves)

Em sua coligação (Liderados do Povo I), ainda foi reeleito o vereador Flavinho Tácito (PPL).

Veja abaixo, o percentual e o total de votos obtidos a vereador por cada partido nas eleições desse domingo (2) em Mossoró:

PSD -13,70% – 18.473 votos
PRB – 7,74% – 10.435
PMN – 7,56% – 10.193
PHS – 6,26% – 8.440
PP – 6,01% – 8.107
PV – 5,98% – 8.070
PR – 4,38% – 5.907
PSDB – 4,26% – 5.749
PTN – 4,22% – 5.697
PMB – 4,05% – 5.461
PMDB – 4,02% – 5.423
PT – 3,75% – 5.053
PDT – 3,46% – 4.661
PRP – 2,64% – 3.565
PSC – 2,47% – 3.327
PTC – 2,35% – 3.166
PSB – 1,88% – 2.538
DEM – 1,86% – 2.504
SD – 1,82% – 2.453
PROS – 1,63% – 2.197
PRTB – 1,60% – 2.160
PPL – 1,57% – 2.122
PEN – 1,39% – 1.880
PSDC – 1,28% – 1.728
PC do B – 1,26% – 1.699
PTB – 1,12% – 1.509
PSL – 0,59% – 794
PPS – 0,40% – 540
PT do B – 0,40% – 537
PSOL – 0,17% – 230
PSTU – 0,17% – 228.

Veja AQUI como foi o desempenho em termos de votação a vereador dos partidos que participaram das eleições em Mossoró em 2012.

O peemedebismo alcançou 19.800 votos (14,40%). Foi o campeão de votos com seus candidatos a vereador, à quele ano. Reelegeu Claudionor dos Santos e ganhou Izabel Montenegro, bem como o campeão de votos Alex Moacir, ex-secretário de Recursos Urbanos do município.

Este ano é apenas o 11º nesse item, com 5.423 votos, mas com dois reeleitos – Izabel Montenegro e Alex Moacir – veja AQUI.

Bancadas

Ao todo, a próxima legislatura (2017-2020) começará com 16 partidos. Atualmente são 17. PTC, PROS, PSB, PP, PMB, PPL, PV, PRTB, PT, DEM, PR, e PHS com um vereador.

PSD, com três; PMDB, PRB e PMN com dois.

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domingo - 02/10/2016 - 22:54h
"Muy amigo"

Francisco não elege ninguém e produz um rastro de problemas

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), que se transformou em “Francisco” no marketing de sua campanha à reeleição que terminou em desistência (veja AQUI e AQUI), sai destroçado politicamente das eleições 2016.

Bento: melhor votação, mas sorriso ficou no passado (Foto: arquivo)

Ele não conseguiu eleger, sequer pessoas próximas que ‘bancou’ candidatura a vereador. Incentivou, deu “meios” à largada, mas deixou todos entregues à própria sorte na maior parte da corrida pelo voto.

O lojista Jurandir Filho  (PSD), o “Filhinho”, ex-auxiliar de Francisco na Prefeitura e amigo de longas datas, juntou sofríveis 178 votos. Podia ter sido poupado desse mico público.

Outro companheiro da  primeira hora e também ex-secretário, é Fábio Bento Leite (PSD). Tido como eventual eleito nas contas do prefeito, amealhou 904 votos. Fez menos feio, digamos.

O professor José Oceano Benigno e Silva (PSD), o “Nando”, tio da primeira-dama Amélia Ciarlini, esbarrou em 410 votos.

Jório Nogueira

Quem se elegeu e sobreviveu à proximidade e compadrio com o prefeito, acabou sendo o ex-titular da pasta do Meio Ambiente João Gentil (PV). Mas não pode ter seu êxito creditado à “liderança” de Francisco.

Uma “conquista” do prefeito foi a não reeleição do presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD). Apesar de companheiro de partido, o parlamentar entrou em rota de colisão com o prefeito e em suas contas era um nome a ser riscado do Legislativo. Foi.

A ideia de Francisco José Júnior de ter uma bancada “sua”, após sair da Prefeitura, foi mais um daqueles delírios dessa época de poder, que esbarrou com a própria realidade.

Mas o pior talvez ainda nem tenha começado. O estrago proporcionado à vida de 184 candidatos a vereador, que estavam abrigados em 14 partidos, quatro coligações e três nominatas próprias, ainda não pode ser dimensionado.

A renovação expressiva da Câmara Municipal tem uma participação especial sua. E ainda faltando menos de três meses para acabar seu mandato. Não está livre de mais novidades ruins. Anote.

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domingo - 02/10/2016 - 13:30h
Mossoró

Veja matérias especiais que mostram campanha 2016

Ao longo das últimas semanas, o Blog Carlos Santos postou algumas matérias especiais para ajudarem o webleitor a compreender melhor a atmosfera política, formar bolha crítica e produzir o bom debate.

Veja abaixo, links de algumas dessas matérias:

– Reta final testa nervos da campanha de Mossoró AQUI;

– Conheça resultados e história de quase 50 anos de eleições AQUI;

– Série Campanha Municipal com perfil e potencial dos candidatos AQUI;

– Escassez de pesquisas hoje contrasta com ‘avalanche’ de 2012 AQUI;

– Francisco anuncia retirada de candidatura à reeleição AQUI;

– Gravações mostram fanfarrice e distorção dos fatos AQUI;

– Mulher de prefeito chora, critica dura ingratidão e anuncia o rompimento com o governador Robinson Faria AQUI;

– Feriadão poderá causar debandada expressiva de eleitores AQUI:

– Chega a 31 o total de partidos que participarão de campanha em Mossoró AQUI;

– Disputa à Câmara Municipal tem recorde de candidatos AQUI.

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sábado - 01/10/2016 - 09:34h
Mossoró

De Fato publica pesquisa com grande vantagem para Rosalba

O Jornal de Fato publica em sua edição de hoje pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), empresa sediada em Recife-PE. Focaliza a sucessão mossoroense.

As entrevistas dos eleitores ocorreram quarta-feira e quinta feira da semana passada (21 e 22 de setembro).

O registro foi feito inicialmente no dia 24 passado, mas em seguida substituído para o domingo (25) pela necessidade de adequação de formulário de perguntas.

Conforme o jornal, o Ipespe ouviu 400 pessoas. Seu custo para o contratante (o próprio De Fato) foi de R$ 17 mil.

O resultado aponta Rosalba Ciarlini (PP) com 56% e Tião Couto (PSDB) com 22%.

Gutemberg Dias (PCdoB) é terceiro colocado com 4%.

Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, aparece com 3%, não obstante ter oficializado sua desistência da candidatura na quinta-feira (29), perante a Justiça Eleitoral.

Já Josué Moreira (PSDC) é o último colocado com 1%.

O percentual de indecisos apontados pelo De Fato e o Ipespe a dez dias das eleições chega a 3%.

Branco/Nulo é assinalado como 11%.

Amanhã, dia das eleições, a TV Cabo Mossoró (TCM) apresentará a segunda pesquisa da temporada de campanha/eleições em Mossoró, com o Instituto Seta, às 7h30, dentro da abertura de sua programação denominada de “Vota Mossoró”.

As duas pesquisas estão eivadas de polêmicas e judicialmente enfrentam representações à não publicação por supostos erros técnicos decorrentes de equívoco ou má-fé.

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quinta-feira - 29/09/2016 - 18:52h
Finalmente

Francisco e Micael oficializam desistência da campanha 2016

A Coligação Liderados Pelo Povo formalizou hoje à tarde a desistência da disputa municipal, dos seus candidatos a prefeito e vice. Tinha sido anunciada no último dia 19 (veja AQUI), mas prometida para ontem. Terminou ocorrendo de forma oficial nesta quinta-feira (29).

Micael e Francisco terminaram uma história curta e turbulenta na política local (Foto: arquivo)

“ASSIM SENDO, para que surta os efeitos legais, HOMOLOGO as renúncias dos candidatos a prefeito e vice-prefeito pela Coligação Liderados Pelo Povo. Ato contínuo, considerando não haver mais possibilidade de substituição, cancelo o pedido de registro da Coligação Liderados Pelo Povo, determinando que cópia da presente decisão seja juntada ao processo respectivo. Registre-se. Publique-se. Ciência pessoal ao representante do Ministério Público Eleitoral. Comunique-se ao Juízo responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no município de Mossoró para conhecimento e fins. Com o trânsito em julgado arquivem-se, com baixa respectiva”, sentenciou o juiz da 34ª Zona Eleitoral, Cláudio Mendes Júnior.

Partidos e candidatos

A Liderados Pelo Povo foi formada por 14 partidos, com quatro coligações proporcionais e três partidos com nominatas próprias, totalizando 184 candidatos a vereador.

O prefeito e candidato à reeleição, Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, chegou a provocar enorme constrangimentos a seus candidatos a vereador e outros embaraços à própria campanha, a ponto de decisão judicial ter lhe proibido de participar de debates, entrevistas e ainda ocorrer retirada de programas do guia eleitoral em rádio e televisão (veja AQUI).

Com seu vice, o advogado e evangélico Micael Melo (PTN), a decisão de hoje desfaz oficialmente  um projeto político que estava fadado ao insucesso, mas que ele insistiu em levar a termo até perceber que era completamente inviável.

Veja sentença na íntegra AQUI.

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  • Repet
quinta-feira - 29/09/2016 - 18:30h
Finalmente

Prefeito Francisco é notificado por Justiça Eleitoral em capela

Após vaquejar o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, por cerca de uma semana, a Justiça Eleitoral de Mossoró finalmente conseguiu hoje – em momento delicado – notificá-lo sobre decisões do juiz Breno Valério de Medeiros (33ª Zona Eleitoral). Foi num templo religioso.

O registro ocorreu após Missa em Ação de Graças pelo aniversário do prefeito Francisco, no final da manhã, na Capela do Coração de Jesus, centro da cidade. Toda a liturgia religiosa tinha sido concluída e ele se preparava para entrevista à TV Cabo Mossoró (TCM)

O prefeito se recusou a assinar as citações. Mesmo assim, ficou oficialmente cientificado das decisões. O servidor da Justiça Eleitoral deverá relatar que tentou em vão sua assinatura, para que seja anexado à demanda.

São duas liminares que contrariam o interesse dele como gestor e ‘candidato’ à reeleição.

Uma, trata sobre Censo Multifinalitário promovido pela Prefeitura de Mossoró em plena campanha, em contrato superior a R$ 4 milhões. O jogo de gato e rato com o prefeito corria desde a semana passada.

A outra, é referente à suspensão de sua participação em entrevistas e debates, despachada esta semana.

As duas foram protocoladas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), em seu desfavor.

Veja o vídeo constante nesta postagem, como de fato transcorreu essa situação, originalmente postado pelo site Mossoró Hoje.

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quarta-feira - 28/09/2016 - 08:44h
TCm e 95 FM

Debate mostra que candidatos estão distantes da realidade

A pergunta de sempre ao final de cada debate:

– Quem venceu?

Na minha opinião, Rosalba estancou parte do prejuízo alarmante que sofrera no debate anterior ocorrido no domingo (veja AQUI o comentário). Como favorita à disputa municipal, o principal era evitar perdas. Conseguiu, sem precisar ser brilhante ou convincente, haja vista não ter sido uma coisa nem outra.

O evento promovido pela TV Cabo  União ( TCM) e FM 95 seguiu a receita de tantos outros do gêneros Brasil afora, com regras gessadas, que comprometem o desenvolvimento de qualquer tema e facilita principalmente quem não tem conteúdo e efetivamente desconhece o que é proposto.

Todos os candidatos - sem exceção - passaram longe do que realmente o mossoroense terá a partir de 2017 (Foto: TCM)

É muito mais um jogo de sofismas e informações confusas, devaneios e divagações sobre o que certamente não será feito, do que sobre o que é possível ser feito. O que é factível.

O grande debate vai ocorrer quando tivermos uso de recursos multimídia e dados oficiais sobre saúde, finanças, educação etc. sendo expostos instantaneamente, até para clarear melhor as informações para o público e obrigar os debatedores a se aproximarem da verdade.

Nenhum dos quatro candidatos falou de onde tirar dinheiro para fazer o que diz que irá fazer. Ninguém falou de demissões, moratória em relação a credores, auditoria em contas, redução de mídia, dificuldade de investimento, cortes em setores vitais etc.

Caos iminente

O eleito (a), certamente debulhará uma série de lugares-comuns para justificar o caos iminente: choramingará sobre crise, “herança maldita”, oposição inconsequente, falta de colaboração disso e daquilo, máquina inchada, queda na arrecadação, conjuntura difícil, imprensa (sempre nós) mentirosa etc.

Quem adormeceu antes do debate, não deve se queixar. Quem ficou até o final, acabou com a sensação de que deveria ter dormido mais cedo. Eu, por exemplo.

Até comecei uma campanha jocosa no Twitter e Face para trazer o ex-prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, para o confronto: #voltafrancisco!

Daria mais emoção ao prélio, com certeza.

Pelo menos é o mais articulado de todos, apesar de na prática ter revelado falta de preparo para governar. Prova de que falar bonito está mais associado a marketing e “enrolation” do que à eficiência. Todo farsante fala bonito, mas nem todo indivíduo que fala bonito é farsante.

Entre os candidatos, Francisco (impedido de estar no debate – veja AQUI) é quem detém maior conhecimento da máquina pública e visão racional sobre administração municipal, mesmo que ninguém acredite mais no que diz, por considerá-lo  um “mito”.

Um mitomaníaco.

Principal problema de Mossoró nos próximos anos vai fazer com que todos nós nos lembremos do debate: a Prefeitura está quebrada. Veremos a distância entre palavra e fatos, promessas e feitos. Paciência.

Vamos às urnas.

Seja o que Deus quiser.

God save the Mossoró (Deus salve Mossoró!)

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terça-feira - 27/09/2016 - 21:28h
Ufa!

Francisco, finalmente, vai oficializar desistência de candidatura

A Coligação Liderados pelo Povo, que ampara a candidatura à reeleição do prefeito “desistente” Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, emitiu nota a respeito de decisão judicial (veja AQUI) proferida hoje, criando impedimentos à sua participação no final de campanha.

Veja abaixo:

Em relação à decisão proferida pelo Juiz titular da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, o Excelentíssimo Senhor Doutor Breno Valério Fausto de Medeiros, a Coligação Liderados Pelo Povo tem a dizer que:

– O Candidato Francisco José Júnior não formalizou a renúncia de sua candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral em virtude de Ações Eleitorais que ainda estão em andamento, a exemplo da Impugnação ao Registro do candidato a vereador Betinho Rosado, processo no qual a Coligação Liderados Pelo Povo é a única parte autora;

– Nesse processo em específico, o candidato Betinho Rosado recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, às 19:00h desta terça-feira, 27, encerrou-se o prazo para que a Coligação Liderados Pelo Povo pudesse apresentar suas contrarrazões ao recurso. A formalização da renúncia à candidatura antes disso poderia configurar uma temeridade, pois os atos processuais passariam a ser praticados por uma Coligação que não teria mais candidatos majoritários;

– Findo esse prazo (27/09), o Senhor Francisco José Júnior formalizará a renúncia da sua candidatura junto ao TRE, circunstância previamente programada para acontecer nesta quarta-feira, 28, às 14h, no Fórum Eleitoral Celina Guimarães Viana;

– Não há, portanto, prejuízos para Francisco José Júnior, nem muito menos má-fé por parte do candidato, uma vez que a própria Coligação já havia sido informada, por meio de consulta feita por uma emissora de TV ao próprio Juiz Titular da 33ª Zona Eleitoral, sobre a legalidade da participação de Francisco José Júnior em atos de campanha, inclusive a sua presença em debates;

– Sobre os demais pedidos contidos na ação proposta pelo Ministério Público, a Coligação Liderados Pelo Povo informa que aguardará ser citada, para que tenha conhecimento pleno dos termos ali constantes, e, apresentar a sua defesa, salientando desde já, que não houve, na sua ótica, qualquer ilegalidade cometida por Francisco José Júnior, que esteve durante esse processo eleitoral de 2016 obediente e atento à legislação;

– Por fim, a Coligação Liderados pelo Povo lamenta que os opositores políticos do prefeito e alguns veículos da imprensa local tenham tentado desvirtuar – seja por desconhecimento técnico ou por maldade mesmo – a existência desses aspectos de cunho jurídico, imputando-lhe nesse episódio da renúncia acusações levianas e inescrupulosas, o que se antepõe à liberdade de expressão e à seriedade do dever de informação.

Atenciosamente,

Assessoria Jurídica da Coligação Liderados Pelo Povo

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terça-feira - 27/09/2016 - 08:22h
Mossoró

Justiça pode afastar hoje prefeito ‘Francisco’ de campanha

Breno: decisão importante (Foto: arquivo)

A Justiça Eleitoral deve se pronunciar até o início da tarde de hoje, sobre Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por utilização indevida dos meios de comunicação social contra o atual prefeito de Mossoró, e candidato formal ao pleito 2016, Francisco José Lima Silveira Júnior (PSD), o “Francisco”, o candidato a vice-prefeito, Jonatas Micael Melo Félix e a coligação “Liderados pelo Povo”.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) requer a concessão de liminar de tutela de urgência para suspender a propaganda eleitoral dos demandados no rádio e na TV, incluindo debates e entrevistas, até posterior deliberação judicial, além da instauração da ação de investigação judicial eleitoral.

Protagonista

Também busca outras punições contra eles, por desvirtuarem o processo eleitoral (veja AQUI). O prefeito Francisco chegou a anunciar desistência da candidatura (veja AQUI) no último dia 19, mas não oficializou decisão, criando uma série de embaraços à Justiça Eleitoral.

Atordoou a vida de outros candidatos, confunde o eleitor e complicou a corrida eleitoral de seus próprios candidatos a vereador. Um estrago que só aumenta a cada dia.

É provável que saia despacho acatando o arrazoado do MPE. Isso ocorrendo, Francisco estará impedido de participar do debate de hoje da TV Cabo Mossoró (TCM) – veja AQUI, ao contrário do que ocorreu domingo (veja AQUI), quando foi um dos principais protagonistas.

O judicante a se pronunciar será Breno Valério Fausto de Medeiros, da 33ª Zona Eleitoral.

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terça-feira - 27/09/2016 - 07:50h
Mossoró

TCM e 95 apresentam hoje o segundo debate desta campanha

É hoje às 20h40 o segundo e último debate entre os candidatos a prefeito de Mossoró.

Josué é nome garantido (Foto: arquivo)

A TV Cabo Mossoró (TCM), Canal 10, é promotora do evento com transmissão ao vivo também pela 95 FM.

O mediador será o jornalista Moisés Albuquerque.

Entre os participantes estará o candidato Josué Moreira (PSSDC), da Coligação Mossoró é do Povo, que não teve espaço no que fora promovido domingo (25) pela InterTV Costa Branca – veja AQUI.

A presença do prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, está confirmada por sua assessoria, mesmo ele tendo anunciado no último dia 19 (semana passada), sua desistência da candidatura à reeleição.

Como não oficializou a decisão perante a Justiça Eleitoral, tem direito à presença na bancada de debatedores.

Você pode acompanhar o debate pela Net, ao vivo, clicando AQUI.

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segunda-feira - 26/09/2016 - 18:46h
Eleições 2016

Ex-líder de bancada de Francisco passa a apoiar Rosalba

Do Blog do Barreto

O vereador Soldado Jadson (SD) anunciou que apoiará a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), candidata a prefeita de Mossoró. O parlamentar explicou que foi um decisão do partido. “O deputado Kelps foi consultado e disse que deixaria o partido à vontade”, frisou.

Jadson, já devidamente ornamentado, em novo palanque (Foto: cedida)

O parlamentar falou que chegou a dialogar com o candidato Tião Couto (PSDB), mas percebeu que o tucano tratou o Solidariedade como aliado de última hora. “Não foi possível avançar um diálogo político com o candidato Tião. Não encontramos para que o partido tivesse espaço para participar da gestão”, disse.

Nota do Blog Carlos Santos – Jadson foi líder da bancada do prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, durante boa parte de seu governo.

Nome ligado diretamente ao Palácio da Resistência, sede do governismo, ele é mais um vereador que toma rumo próprio à cata da sobrevivência política.

Seu Solidariedade faz parte da “Coligação Participe Dessa História”, ligada ao governismo, que tem ainda o PMB em sua composição.

O PMB migrou para apoio a Tião Couto (PSDB).

Essa coligação começou campanha com 29 candidatos a vereador.

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