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quinta-feira - 06/02/2020 - 06:44h
Mossoró

MP move ação por improbidade contra ex-prefeito

Francisco José Jr.:imóvel (Foto: arquivo))

Francisco Silveira Júnior não deu utilização a um imóvel locado pela Prefeitura de Mossoró por um período de ano, o que gerou despesa e débito do ente público desnecessariamente

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) moveu uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa, com pedido cautelar de indisponibilidade de bens e ativos, contra o ex-prefeito de Mossoró Francisco José Lima Silveira Júnior.

Na ação, a 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró pede a condenação do demandado por ato de improbidade administrativa em face da conduta omissiva dolosa de não dar uma utilização ao imóvel locado pela municipalidade, gerando despesa e débito do ente público, desnecessariamente, visto que o imóvel permaneceu por, pelo menos, um ano e meio locado, sem fruição.

Mais de R$ 100 mil

O imóvel localizado na rua Camilo Paula, no bairro Aeroporto, foi locado pela Prefeitura de Mossoró em 5 de maio de 2014 para funcionamento da Casa de Passagem. No entanto, o imóvel só passou a ser utilizado a partir de 24 de junho de 2016, quando entrou em funcionamento no local outra unidade de acolhimento, o Núcleo de Apoio Integral à Criança (NIAC). Esse atraso gerou um prejuízo de R$ 100.181,56 aos cofres públicos.

O MPRN requereu, além do reconhecimento de ato de improbidade praticado pelo demandado, a decretação da indisponibilidade dos bens do requerido, no importe de R$ R$ 100.181,56 e a devolução desse valor aos cofres públicos.

A ação ajuizada nesta segunda-feira (4) e foi distribuída para 1ª vara da Fazenda Pública de Mossoró.

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terça-feira - 04/02/2020 - 07:36h
Eleições 2020

Comunidade Evangélica tenta ser de novo influente na política

A comunidade evangélica de Mossoró outra vez vai à luta eleitoral. Na verdade, já está no embate há tempos, querendo retomar espaços e projeção. Uma luta para ser de novo representativa, influente e vitoriosa.

Micael e Francisco em 2016 formaram chapa que tinha fracasso anunciado (Foto: arquivo)

O segmento religioso há muito tempo tem participado ativamente da política local, mas também precisa repensar seu papel e dimensionar sua real força, até pelo seu peso numérico. Segundo o último censo nacional em 2010, o segmento tinha 47.964 mil pessoas, contra 183.672 de católicos e apenas 1.618 espíritas no município.

Até aqui, é um universo bem menor do que alguns dos seus líderes dizem ser e comandam. Se comandam.

Às disputas deste ano, houve aceno de espaço na chapa da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), mas ela mesma já deu sinais de que tudo não passou de força de expressão ou generosidade sua, num primeiro momento. Seu grupo discute outras alternativas a vice.

Há poucos dias, um balão de ensaio canhestro que não durou mais do que algumas poucas horas nas redes sociais, simulava uma nova chapa de pré-candidatos com apoio evangélico, à disputa municipal.

Também não passou disso. Simulação.

No Palácio da Resistência e no Palácio Rodolfo Fernandes, respectivamente Prefeitura e Câmara Municipal, a inserção dos evangélicos tem repetido fracassos.

Também há um rastro de micos e pecados estratégicos.

História recente não ajuda

Em 2012, 42 pastores evangélicos anunciaram apoio à candidatura de Larissa Rosado (PSB)-Josivan Barbosa (PT) à Prefeitura, de Mossoró, garantindo engajamento pessoal na campanha e empenho de familiares, amigos, seguidores. A chapa foi derrotada por Cláudia Regina (DEM)-Wellingon Filho (PMDB).

Em 2013, por exemplo, mobilização de parte dessa comunidade promoveu um “abraço à Prefeitura de Mossoró”. Aboletados com vários cargos na municipalidade, realizaram uma espécie de blindagem espiritual para que a prefeita Cláudia Regina não fosse cassada. Não teve jeito. Foi.

Em 2016, mesmo com tudo apontando para desastre catastrófico nas urnas, emplacaram o advogado evangélico Micael Melo (PTN) como vice do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que sequer terminou a campanha. Anunciou desistência por desnutrição eleitoral no dia 19 de setembro (veja AQUI), a poucos dias do pleito.

Ele sequer comunicou previamente sua decisão ao vice e às lideranças religiosas que avalizaram a chapa (veja AQUI).

Em 2020, a comunidade evangélica terá nova chance de povoar a Câmara Municipal e participar de jornada ao Executivo, sob louvor de pastores, aceno divino ou escolhas espontâneas do rebanho.

Veremos.

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Categoria(s): Política
  • Repet
quarta-feira - 29/01/2020 - 09:26h
Mossoró real

Até rádio aliada de Rosalba reforça denúncias à sua gestão

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) segue com dificuldades para escamotear, camuflar e ignorar a avalanche de críticas, denúncias e problemas de sua administração. Sua versão de que tudo não passa de calúnia da imprensa “vil” (reles, ordinária, sem valor), como ela resolveu classificar, está difícil de convencer.

Hoje (quarta-feira, 29) pela manhã, por exemplo, na FM 93, empresa do grupo da vereadora-aliada e prima Sandra Rosado (PSDB), relatos de ouvintes mostravam falta de medicamentos básicos em unidades de saúde do município.

Houve até quem informasse que chegou a obter remédio no sistema público em Apodi, mas não em Mossoró.

O apresentador Carlos Cavalcante reforçou o drama dessas pessoas com comentários incisivos, que reproduzem realidade mostrada por vários outros endereços da mídia, tratados como imprensa vil’ (reles, ordinário, sem valor) por Rosalba.

‘Culpados’

A metástase da administração municipal está mesmo difícil de disfarçar e desmentir. As manifestações saem de todas as direções, o que levou a prefeita no dia passado a finalmente se manifestar.

Ela entrou em erupção no próprio Instagram do portal Mossoró Hoje e julgou que o ex-prefeito e antecessor Francisco José Júnior (veja AQUI) seria culpado por todas suas dificuldades, além do jornalista-editor da página, jornalista Cézar Alves.

No dia seguinte, hoje, seu destempero bate de frente com relatos de outras pessoas e numa rádio que não tem motivo algum para lhe ser hostil. Ou vil.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 24/01/2020 - 07:38h
Palanque eletrônico

Carlos Augusto trabalha para engolir adversários em rádio e TV

Carlos: tempo e fragilização adversária (Foto: arquivo)

Em sua casa em Tibau (a 42km de Mossoró), no apartamento de Mossoró no bairro Nova Betânia ou na sede do Partido Progressista (PP) no centro da cidade, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado promove verdadeiro rally para apressar decisões à campanha deste ano.

Uma das prioridades é fechar um arco de partidos para coalizão majoritária. Para isso, a propósito, não mede distância com incursões que vão além dos limites do município e divisas do RN.

Trabalha sob raciocínio bifurcado em duas frentes: juntar para somar o máximo de tempo de rádio e TV, bem como impedir paralelamente, que eventuais adversários consigam enfileirar partidos com espaço suficiente para palanque eletrônico que desnude a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Um terceiro interesse é acomodar candidaturas de vereadores governistas. Entre eles, algumas prioridades. A maioria, não. Vire-se.

Em 2016

Em 2016, a ex-governadora Rosalba Ciarlini, com a Coligação Força do Povo, foi eleita à prefeitura pela quarta vez com o total de sete partidos: PP, PSB, PDT, PMDB, PTB, PTdoB e PHS.

Quem mais somou nessa missão em 2016 foi o então candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.

Fizeram fila com ele a ‘ruma’ de 14 siglas: PSD, PEN, PMB, PMN, PPL, PPS, PRB, PROS, PRTB, PSC, PTC, SDD, PTN e PV.

Mesmo assim, acabou desistindo de concorrer em plena campanha.

Tempo precioso

Em termos de tempo de rádio e televisão, a disputa nas eleições municipais de 2016 colocou os cinco candidatos a prefeito com esses espaços, diariamente:

Rosalba Ciarlini (PP) – 3min 39seg
Tião Couto (PSDB) – 2min 17seg
Fco José Júnior (PSD) – 2min 08seg
Gutemberg Dias (PCdoB) – 1min 34seg
Josué Moreira (PSDC) – 19seg

Leia também: Pré-campanha reforça uso de tática do quanto maior, melhor.

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  • Repet
sexta-feira - 10/01/2020 - 08:24h
Reflexão

“Política é escolher prioridades”

O conceito é do jurista e escritor, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Joaquim Falcão:

– “Política não é reconhecer necessidades. É escolher prioridades”.

Rosalba e Francisco: cada um no seu quadrado (Foto: arquivo)

Transferindo à realidade da política mossoroense esse entendimento, é fácil perceber o porquê de Mossoró está no fundo do poço, experimentando profundo atraso na gestão pública e desnutrição na qualidade de vida da enorme parcela do seu povo.

Para não irmos muito longe, basta identificarmos que o prefeito anterior – Francisco José Júnior – priorizou na municipalidade arrumar sua vida e de familiares. Atingiu pleno êxito.

A política em si e a gestão do município foram meios, não um fim.

Com Rosalba Ciarlini (PP), o quadrado é outro. Sua prioridade é político-eleitoral. Tudo é planejado e executado com esse foco, para dar continuidade ao poder local. E, por conseguinte, à bonança fechada que é comum à toda oligarquia.

É escasso se encontrar na governança municipal gente com espírito público e afeita a renúncias pessoais.

De chofre, citamos dois que vêm à memória e testemunhamos: Dix-huit Rosado e João Newton da Escóssia. Prefeitos diferenciados.

Não podemos esquecer Raimundo Soares de Souza, outro dessa plêiade.

Em 2020, outra vez o povo-gado (do patamar mais pobre à classe média) de Mossoró terá diante de si uma eleição caseira, com oportunidade para escolher o seu futuro. Mais uma chance para mudar sua direção ou se ajoelhar às tentações de sempre.

Empreguismo desenfreado, clientelismo chapa branca, promessas mirabolantes e populismo (tática baseada em discurso emocional e ações assistencialistas) vão estar de novo em evidência. Tudo como antes.

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segunda-feira - 30/12/2019 - 15:12h
Mossoró

Ex-prefeito aporta na cidade mas de forma discreta

Discretamente, apenas para cumprir compromissos previamente agendados, o ex-prefeito Francisco José Júnior (sem partido) aportou em Mossoró.

Esgueira-se para não chamar atenção.

Discrição é a palavra de ordem do atual acadêmico de medicina em Natal.

Mas claro que ele também fala sobre política com gente muito próxima.

Nada mais.

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quarta-feira - 18/12/2019 - 15:50h
Política

Câmara finalmente tem relator para contas de ex-prefeito

Aline Couto: relatora (Foto: Edilberto Barros)

A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereadora Izabel Montenegro (MDB), designou a vereadora Aline Couto (Avante) para ser relatora das contas da Prefeitura de Mossoró do exercício de 2016, gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior (sem partido).

Aline terá 10 dias, a partir do início do ano legislativo 2020, para apresentar um parecer.

As contas de 2016 foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Pesou na reprovação o fato do ex-prefeito não ter prestado informações à Corte, apesar das convocações.

Convocação

Francisco José Júnior deverá ser convocado pela Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Câmara para prestar esclarecimentos.

Dificuldade de escolhas

Antes da designação de Aline Couto, pelo menos quatro vereadores haviam sido convidados para relatar as contas do ex-prefeito: Francisco Carlos (PP), Manoel Bezerra (PRTB), Genilson Alves (PMN) e Zé Peixeiro (PTC).

Nenhum aceitou.

Nota do Blog Carlos Santos – Alguns paladinos da justiça que integram a Cãmara Municipal de Mossoró, com incrível miopia seletiva, precisam ter cuidado com os rompantes de moralidade que disparam aqui e ali.

Pau que bate em Francisco, também pode bater em Chico.

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terça-feira - 12/11/2019 - 23:02h
Mossoró

Ex-prefeito será ouvido por vereadores sobre contas

Ex-prefeito: dificuldades (Foto: arquivo)

Do Blog Saulo Vale

A Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Câmara Municipal de Mossoró vai começar a analisar as contas do ex-prefeito Francisco José Júnior (sem partido), referentes ao ano de 2016. Essa análise deve acontecer em um prazo de até 30 dias.

O grupo deverá convocar o ex-gestor, ainda neste ano, para apresentar a sua defesa, de forma presencial. A decisão vem logo após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) enviar ao Legislativo mossoroense o parecer prévio pela reprovação das contas do ex-gestor. A Corte alega que o ex-prefeito não prestou contas ao órgão, nem apresentou sua defesa, mesmo tendo sido convocado várias vezes.

Plenário

Após todo o trâmite na Comissão, o plenário vai votar se aprova ou não as contas de Francisco José Júnior, o que deve acontecer ainda neste ano. Ele precisa de uma maioria qualificada (14 votos) para aprovação.

Se a Câmara ratificar a desaprovação, o ex-gestor terá complicações, como inelegibilidade e pagamento de multas. As contas da gestão Francisco José Júnior de 2014 e 2015 também foram reprovadas pelo TCE, mas a Corte ainda não enviou o parecer à Câmara. Por isso que agora só serão analisadas as de 2016.

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segunda-feira - 11/11/2019 - 11:32h
Francisco José Júnior

Contas de ex-prefeito são reprovadas; Câmara analisa amanhã

Do Blog do Barreto

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) reprovou as contas do exercício 2016, o último com Francisco José Junior a frente da Prefeitura de Mossoró.

Francisco José Jr.: problemas (Foto: arquivo))

A decisão da corte de contas está em forma de parecer prévio e será analisada pela Câmara Municipal de Mossoró. A votação está prevista para ser realizada amanhã. Será o único item da pauta.

Consta no acórdão do TCE que o prefeito não apresentou defesa mesmo sendo diversas vezes citado e que o ex-prefeito não apresentou as contas ao órgão.

Para a Câmara Municipal confirmar a desaprovação das contas do ex-prefeito é necessária maioria qualificada de 2/3, ou seja: 14 votos.

O caso já foi remetido ao Ministério Público Estadual.

Outros anos

Consta ainda que as contas dos anos de 2014 e 2015 da gestão de Francisco José Junior também foram reprovadas, mas não tiveram envio ao legislativo até o momento.

Leia o parecer prévio do TCE AQUI.

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segunda-feira - 11/11/2019 - 08:46h
Eleições 2020

Larissa tenta colar em Rosalba; prefeita a exclui até de foto

Rosalbismo não quer outro Rosado perto para difícil campanha e constrange grupo de Sandra Rosado

Em meio à programação no sábado (9) no Sítio Hipólito (zona rural) do projeto “Família em Foco”, da Prefeitura Municipal de Mossoró, a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) tentou colar sua imagem à prefeita Rosalba Ciarlini (PP), de quem é aliada desde a campanha municipal passada (2016).

Em suas redes sociais, Larissa pulverizou fotos ao lado da governante e líder popular do rosalbismo.

Rosalba, no centro, posa com Larissa bem à sua esquerda em postagem da ex-deputada no Instagram (Reprodução BCS)

Já a prefeita fez o inverso no seu Instagram próprio. Só para exemplificar: em nenhuma postagem aparece ao seu lado a ex-deputada e ex-adversária em quatro pleitos municipais. Deu-lhe sumiço.

Duas fotos são emblemáticas (colocadas nesta matéria).

Numa divulgada por Larissa Rosado, ela aparece em pose com a prefeita compondo elenco de fotografados.

Em outra, sobre mesmo evento e local físico, Rosalba está imponente ao lado de servidores da municipalidade que prestam “serviço gratuito” (como ela mesma escreveu) para a comunidade. Cadê Larissa?

Ambas posturas são compreensíveis. São facilmente explicáveis.

O grupo de Larissa tenta viabilizá-la como vice de Rosalba no próximo ano. É algo que Rosalba e o guru do seu agrupamento, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, não querem nem ouvir falar.

Anexaram o rosadismo ao seu sistema em 2016, transformando-o em subgrupo. Isso é fato.

Estratégia

Quanto à Larissa, a estratégia de se associar à prefeita é no sentido de tentar produzir um conceito de empatia que torne essa composição palatável ao eleitor e ao casal Rosalba-Carlos.

Parte desse estratagema é pressionar o rosalbismo, divulgando a possibilidade de que Larissa Rosado seja candidata a prefeito, como nome do PSDB e do presidente da sigla e da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza.

As duas hipóteses não são impossíveis, mas são bastante improváveis. Rosalba deverá ter outro nome a vice; o esquema de Larissa e de sua mãe, vereadora Sandra Rosado, continuará onde está por falta de fôlego para uma aventura em faixa própria.

A prefeita Rosalba, em seu Instagram, fala sobre mesmo assunto, mas bota foto excluindo Larissa (Reprodução BCS)

O rosadismo e o rosalbismo duelaram por mais de 30 anos no mesmo campo político em Mossoró, fechando brechas para surgimento de qualquer novidade que os importunasse. Em 2016, sentiram que era necessária a “união”, engolindo sapos, ressentimentos e diferenças diversas. Tudo por uma questão de sobrevivência.

Cláudia X Larissa

Em 2012, houve sinalizador de que pudesse acontecer essa afinação, quando Larissa foi candidata a prefeito pela terceira vez, contra a então vereadora Cláudia Regina (DEM), nome do rosalbismo.

Eu não vou entregar a prefeitura à Sandra – bateu na mesa na Residência Oficial do Governo do Estado, em Natal, a então governadora Rosalba Ciarlini. A partir daí, usou todos os esforços e estrutura oficial para impor derrota ao grupo da prima Sandra Rosado, então deputada federal.

Em 2014, na campanha às eleições suplementares à prefeitura, após cassação de Cláudia e do vice Wellington Filho (MDB), outra vez foi ventilado apoio do rosalbismo à Larissa contra o então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

– É para votar nele. Vamos derrotar Sandra – ordenou a prefeita a seus seguidores/eleitores. Com os votos do rosalbismo, Francisco José Júnior atropelou Larissa Rosado, que colecionou sua quarta derrota à prefeitura.

Rosalba derrotou mãe e ajudou a derrotar filha

Rosalba x Sandra (1996)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289

Francisco José Jr. x Larissa (2014)

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de  31.862

* Francisco José Júnior teve 573 votos de maioria em sua vitória, num comparativo com Rosalba em 1996 contra Sandra Rosado (PSB, na época PMDB).

A opção do rosalbismo por Francisco José Júnior tinha duas razões de lógica política bem própria do pragmatismo e frieza do casal Rosalba-Carlos: estavam se distanciando de Cláudia e do líder do DEM, senador José Agripino; precisavam impedir que a municipalidade caísse nas mãos dos principais adversários.

Havia a premonição de cassandras, de que Francisco José sangraria no curso do mandato, tornando possível a retomada do Palácio da Resistência – o que ocorreu em 2016.

Sem mandatos

Sandra e Larissa ficaram sem mandatos (federal e estadual em 2014) e acabaram capitulando, como presas fáceis à cooptação ao pleito de 2016. No acordo feito, não lhes coube, por exemplo, indicar o vice de Rosalba. A compensação seria viabilizar a volta de Larissa à Assembleia Legislativa, numa costura política que envolveu a montagem da chapa Carlos Eduardo Alves (PDT)-deputado estadual Álvaro Dias (MDB) à Prefeitura do Natal- veja AQUI.

Assim, com eleição de Álvaro, a suplente Larissa foi içada de volta à AL, mas não se reelegeu em 2018.

Para 2020, uma chapa Rosalba-Larissa é tudo que o rosalbismo outra vez não quer. Por uma questão de sobrevivência, é tudo que o grupo de Sandra e a ex-deputada estadual precisam.

O cenário que se avizinha não recomenda brincar com a própria sorte. Rosalba e Carlos sabem disso e tratam do assunto com cortes e ajustes que começam numa simples foto. Pragmatismo político. Poder em jogo.

Uma imagem diz mais do que muitas palavras. Pura semiótica. Duas fotos, então…

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sábado - 09/11/2019 - 20:26h
Segurança e Cidadania

BIC de Cláudia Regina será mostrada em evento internacional

A ex-prefeita de Mossoró Cláudia Regina (DEM) participará entre os dias 11 e 13 de novembro do IV Congresso Internacional de Direito Constitucional e Filosofia Política. Será na Universidade de São Paulo (USP). Cláudia fará sustentação oral do artigo “Análise jurídica e sociopolítica de gestões municipais em segurança pública e dignidade dos cidadãos em áreas periféricas”.

Em 29 de agosto de 2013, prefeita Cláudia entrega BIC, com presença da governadora Rosalba (Foto: Carlos Costa)

É um visão científica da experiência da Base Integrada Cidadã (BIC), que ela implantou em Mossoró à época em que foi prefeita (2013), até sofrer processo de cassação e afastamento.

O trabalho fala sobre as competências estabelecidas na Constituição Federal de 1988 para os municípios em paralelo às possíveis atitudes destes na Segurança Pública, citando a BIC do bairro Santo Antônio como exemplo.

Responsabilidade de todos

No texto há um diagnóstico da experiência da Base a partir de fatos ocorridos durante a sua gestão a frente da Prefeitura de Mossoró, referenciado com dados do Governo Federal e materiais jornalísticos mossoroenses. Entre fontes citadas, algumas postagens do Blog Carlos Santos.

Segundo ela, “ainda que a Constituição da República estabeleça que os municípios estão obrigados a defesa do patrimônio público através da Guarda, não os proíbe de preservar e defender a população mas, ao contrário, diz que a Segurança Pública é responsabilidade de todos.”

“Nunca parei de estudar, mas neste ano voltei a UERN (Universidade do Estado do RN como aluna de mestrado, e pretendo utilizar a pesquisa científica em discussões que reverberem na vida das pessoas. A Universidade tem um papel indispensável na construção de novas perspectivas sociais e políticas. Me uno a esses construtores na defesa daquilo que acredito”, diz Cláudia Regina.

Rosalba ‘enterrou’ projeto vitorioso

A primeira BIC foi inaugurada no dia 29 de agosto de 2013 no bairro Santo Antônio, inclusive com presença da então governadora Rosalba Ciarlini (PP). O sucessor, Francisco José Júnior (PSD), ampliou o projeto noutros bairros.

Mas ao assumir a municipalidade em 2017, a atual prefeita Rosalba Ciarlini determinou fechamento de todas. Alegou contenção de despesas, escondendo no argumento um foco político: apagar o que poderia marcar positivamente quem a criou. No mesmo ano, 249 pessoas foram assassinadas em Mossoró, recorde absoluto até hoje. O Santo Antônio foi o campeão de ocorrências.

Interessante é que em seu discurso na entrega da BIC por Cláudia, em 2013, Rosalba criticou o governo estadual anterior (Wilma de Faria/Iberê Ferreira) por ter fechado postos policiais em Mossoró. Para ela, um erro. Decisão que tomou no caso das BIC’s.

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Categoria(s): Política / Segurança Pública/Polícia
sexta-feira - 13/09/2019 - 06:48h
Nada a declarar

Rosalba Ciarlini silencia para proteger seus próprios limites

Prefeita se esquiva da imprensa e opinião pública num jogo de esconde-esconde que tem razão de ser

Se alguém tiver alguma foto, vídeo, gravura, áudio ou pintura rupestre que mostre a última entrevista coletiva que Rosalba Ciarlini (PP) concedeu, por favor divulgue. Essa raridade merece publicação por seu valor histórico e documental.

Será um material para estudo arqueológico e paleontológico. Descoberto, tratar-se-á de um dos maiores achados da política provinciana, haja vista o inusitado do feito.

Se for AC (Antes de Cristo) ou DC (Depois de Cristo), não importa.Fundamental é a sua localização, que nem precisará passar por datação com Carbono 14 para se confirmar (ou não) sua autenticidade e datação temporal.

A prefeita mossoroense só fala com quem quer e sobre temas previamente definidos. Tanto faz em Mossoró como Natal, onde sua imagem também está bastante deteriorada na mídia, justamente por esse escapismo, permanente contorcionismo para fugir de questionamentos.

Sua assessoria costuma desviá-la de sabatinas ou simples contraponto a informações. Às vezes, nem dá respostas a pedido para ouvi-la, sob temor de abordagens embaraçosas.

“Desisti de pedir entrevista. Nem procuro mais. Acho isso o cúmulo do desrespeito até com o cidadão mossoroense”, admitiu uma jornalista da capital em diálogo com o Blog Carlos Santos, há poucos meses.

Na última vez que Rosalba precisou ser submetida à exposição pública e foi questionada incisivamente, passou vexame. Foi num debate eleitoral na campanha municipal de 2016, dia 25 de setembro (veja AQUI):  tremeu, pigarreou, suou e gaguejou diante do cerco verbal do então prefeito Francisco José Júnior.

Ficou de tal modo incomodada com sua presença próxima, questionamentos e contestações consistentes, tudo que não tem costume de enfrentar, que passou a lhe responder desviando olhar e corpo da câmera, fitando-o e tentando sincronizar idéias e gestual. A candidata perdeu-se e não respondeu praticamente a nada do que lhe foi indagado, produzindo evasivas e repetindo clichês.

Mesmo na época de governadora do estado, não era diferente. Já era assim, algo que chegou a deixar a imprensa da capital intrigada, pois era comportamento diametralmente oposto ao adotado por todos os seus antecessores. Todos mesmos.

Entretanto tudo ficou muito pior com seu retorno à municipalidade, onde temas delicados são evitados. Foge de entrevistas como o vampiro da cruz. Há casos, em que até repórter foi proibido de lhe entrevistar, depois de supostamente exagerar em perguntas ‘inconvenientes’.

O canal de diálogo da prefeita com os munícipes está restrito à banda da imprensa que lhe é próxima e suas redes sociais, com script previamente definido. Mas mesmo aí, há apenas uma via de tráfego liberado, que é sua fala, como emissora de informações. Postagens com comentários questionadores e críticos são apressadamente deletados.

Assim, nesse jogo de esconde-esconde, Rosalba marcha para seu último ano de governo e para campanha de reeleição, sem precisar prestar contas do que faz ou deixa de fazer. Passado e presente só têm um lado: o dela; sempre em tom hagiográfico, ou seja, canonizador.

Ela não se sente obrigada a explicar ou justificar nada, como se o seu currículo fosse diáfano e a gestão igualmente transparente. Como se as contas públicas fossem privadas e a prefeitura um bem de família.

Não falar, porém, tem uma razão de ser, comum na defesa forense: a prefeita não corre o perigo de constituir provas contra si, que revelariam mais seus limites do que feitos, além da distância abissal entre propaganda e realidade em torno de si e do seu governo. Calar diz muito.

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sexta-feira - 09/08/2019 - 14:06h
Mossoró "no rumo certo"

Limpeza urbana tem reajuste em cima de contrato milionário

Prefeitura mossoroense irriga empresa com benefício legal, mas em cima de licitação questionável

Reajuste garante melhoria em contrato cevado (Reprodução)

A Vale Norte Construtora Ltda. da Bahia, que desde o último ano da gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior  (PSD, à época)  em 2016, é responsável pelo serviço de limpeza urbana de Mossoró, ganhou mais um reajuste financeiro à sua tarefa. Sem alardes, que se diga.

A elevação chegou a 7,1021%. O valor original do contrato é de R$ 95.672.777,28 (Noventa e Cinco Milhões Seiscentos e Setenta e Dois Mil, Setecentos e Setenta e Sete Reais e Vinte Oito Centavos).

O percentual está acima, por exemplo, da inflação oficial de 2018 que chegou a 3,75%.

Essa “engorda” está documentada no Jornal Oficial do Município (JOM) de Mossoró, edição 519, num cantinho minúsculo de página. Ensejará um acréscimo/mês de aproximadamente R$ 141 mil (ou quase R$ 1,7 milhão/ano) em cima do que já é pago à empresa.

Se não acontecer mas nenhum reajuste (o que é improvável), a Vale Norte empalmará mais de R$ 101,7 milhões em 48 meses estabelecidos pela licitação (até 5 de junho de 2022), renováveis por mais 12, ou seja, somando 60 meses.

A Prefeitura de Mossoró, nos governos Francisco José Júnior e Rosalba Ciarlini, assegurou à Vale Norte cinco contratos consecutivos – num espaço de dois anos – (de 2016 a 2018) – sem licitação alguma, além de um aditivo (aumento financeiro). Esse é o primeiro reajuste em cima de contratação licitada ano passado.

Do primeiro contrato em abril de 2016 ao quinto em maio de 2018, o reajuste contratual-financeiro chegou ao espantoso percentual de 53,02%. Saiu de R$ 9.582.519,36 para R$ 14.681,203,92.

Irregularidades históricas e sem um basta

Em março deste ano, o Ministério Público de Contas do RN (MPC-RN), por meio da Procuradora Luciana Campos, verificou graves indícios de que a Vale Norte também teria sido beneficiada por licitação irregular e listou histórico de situações esdrúxulas na relação prefeitura-terceirizada. MP aponta indícios de fraudes e danos em limpeza urbana – destacou o Blog Carlos Santos em 26 de março último, em reportagem exclusiva.

Rosalba e Francisco José Jr.: "linha de passe" de altos valores com o lixo (Foto: Demis Roussos)

Segundo a procuradora,  mais de R$ 257 milhões até então estariam envolvidos nesse negócio nebuloso e de bastidores fétidos.

A licitação promovida por Rosalba Ciarlini foi publicada em 7 de julho de 2018 (Vale Norte é anunciada como vencedora de licitação), com data retroativa ao dia 5 do mesmo mês.

Em sua defesa, a municipalidade informou em nota oficial, que “o processo licitatório foi realizado com lisura e probidade, obedecendo todos os trâmites estabelecidos por lei, conforme explicitado anteriormente (veja AQUI).

Treze anos sem licitação

Mossoró adota um modelo de contratação à limpeza urbana que foge ao controle dos órgãos fiscalizadores ou é ignorado por conivência.

Desde 2011, quando a prestadora de serviço era a empresa Saneamento Ambiental Ltda (SANEPAV) de São Paulo, na gestão da prefeita era Fafá Rosado (DEM), que uma série de contratos sem licitação veio sendo sequenciado. Muitos milhões em “linha de passe” de um prefeito (a) para outro, como num jogo de futebol: bola aqui, bola acolá.

A última licitação para limpeza urbana em Mossoró tinha acontecido em 2005, quando venceu a Sanepav.  Em maio do ano passado, 13 anos depois, aconteceu a que estará em vigor até 2022.

Vale lembrar o bordão de uma campanha municipal recente: “Minha Mossoró, o que estão fazendo com você?” Há quem jure que ela esteja “no rumo certo”, mesmo assim.

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terça-feira - 06/08/2019 - 14:56h
Saúde Pública

Duas ações pedem bloqueio de contas de prefeitura

Do Blog Saulo Vale

A Junta Interventora do Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) pediu judicialmente o bloqueio nas contas da Prefeitura.

Centenas de vidas sob comprometimento aguardam decisão judicial para cobertura de dívidas (Foto: arquivo)

O motivo é a dívida que a Municipalidade acumula com os serviços neonatal e de pediatria, prestados pela Neoclínica. A dívida chega a R$ 678 mil e é refente aos meses de abril, maio e junho deste ano.

A decisão deve ser tomada pela 8ª Vara da Justiça Federal, com sede em Mossoró.

Assim, pelo menos dois pedidos diferentes de bloqueio de contas da Prefeitura estão protocolados judicialmente, devido dívidas com entidades médicas: um feito pela Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM), no valor de pouco mais de R$ 400 mil, e esse outro do HMAC, em favor da Neoclínica.

Nota do Blog Carlos Santos – Minha Mossoró, o que estão fazendo com você?

Incrível como a gestão Rosalba Ciarlini (PP) é o espelho do antecessor Francisco José Júnior. O filme é repetido, o enredo é o mesmo, mas tem uma grande diferença: o comportamento da opinião pública, dos insatisfeitos e “revoltados” das redes sociais, além dos próprios prejudicados diretamente, como setores médicos.

Parece existir um consórcio entre medrosos e coniventes. Na época de Francisco José, não. Todo mundo era valente, aguerrido, na luta à melhoria da Saúde Pública e de outros serviços públicos. Estranho, muito estranho mesmo.

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  • Repet
sábado - 03/08/2019 - 10:16h
Outra vez

A muleta e o amuleto da “Rosa”

Rosalba e seu cabo eleitoral de novo (Reprodução de meme)

O rosalbismo dá  sinais claros através de páginas virtuais alinhadas, discursos próprios e seus porta-vozes na mídia convencional, de que outra vez vai recorrer à muleta e ao amuleto da campanha 2016: ex-prefeito Francisco José Júnior.

Esse foi o principal encosto eleitoral de Rosalba Ciarlini (PP) em sua eleição há quase quatro anos.

Ajudou-a sobremodo a caminhar à vitória.

Ele tinha todos os defeitos; ela, as soluções e virtudes – “Pra fazer Mossoró dar certo”.

Entende?

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sábado - 27/07/2019 - 16:10h
Majoritária

Pré-campanha reforça uso de tática do quanto maior, melhor

Busca-se uma maior pulverização de candidatos a vereador e reforço no tempo de rádio e televisão

A pré-campanha municipal de Mossoró tem silenciosa mas intensa movimentação, mesmo com o pleito estando tão distante: será apenas em outubro de 2020. Uma das preocupações prioritárias de partidos e grupos políticos é formação de nominatas a vereador.

Das menores às maiores legendas, é obsessiva a atração de nomes que possam somar corrida a vereador.

Francisco José Júnior teve 14 partidos ao seu lado; Rosalba contou com a metade e venceu (Fotomontagem)

Contudo também estão em jogo o controle de vários partidos (direta e indiretamente) e atração de siglas à montagem de coligação majoritária . É uma lógica política que a cada eleição se revela mais questionável quanto ao resultado final, mas segue tendo peso.

Leva-se em conta o tempo em rádio e televisão para utilização em programas eleitorais, bem como a quantidade de candidatos ao legislativo pregando votos do candidato (a) a prefeito. Porém nada funciona de forma tão simples assim.

Um exemplo dessa fragilidade, é que a Coligação Liderados pelo Povo formada em 2016, com 14 legendas, subdividida em três alianças a vereador, não conseguiu sustentar a candidatura à reeleição do então prefeito Francisco José Júnior (PSD à época). Em relação a tempo dos programas em rádio e televisão, até ficou inferiorizado (veja AQUI), com 2min 08seg, o terceiro entre os cinco candidatos à municipalidade.

Coligações

Quatorze legendas formaram alianças internas na Coligação Liderados pelo Povo e assim mesmo ele desistiu do pleito.

Fizeram fila com ele o PSD, PEN, PMB, PMN, PPL, PPS, PRB, PROS, PRTB, PSC, PTC, SDD, PTN e PV. Seu tempo em rádio e TV foi de

A segunda candidatura com maior acervo de partidos e candidatos foi da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), com a Coligação Força do Povo, que acabou eleita. Estiveram com ela o total de sete partidos: PP, PSB, PDT, PMDB, PTB, PTdoB e PHS.

Atrás de ambos apareceu o candidato a prefeito Tião Couto (PSDB), na “Coligação Unidos Por uma Mossoró Melhor”, com cinco partidos. Com ele estiveram PSDB, PR, DEM, PSL e PRP.

A candidatura de Gutemberg Dias (PCdoB) na “Frente Mossoró Tem Jeito” tinha a sua sigla e o PT.

Josué Moreira (na ocasião no PSDC) foi candidato a prefeito na “Coligação Mossoró é do Povo”, com a companhia do Psol.

Já o PSTU terá apenas chapa proporcional, com três candidatos a vereador e sem apoiar ou apresentar qualquer nome a prefeito.

Veja AQUI a relação dos 33 partidos atualmente registrados na Justiça Eleitoral.

Leia também: Disputa a vereador será desafio bem mais difícil em 2020.

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quinta-feira - 25/07/2019 - 17:38h
Eleições

Disputa a vereador será desafio bem mais difícil em 2020

Corrida eleitoral não permitirá mais coligações e exigirá muito mais de candidatos e de partidos

Com o fim das coligações partidárias às eleições proporcionais (disputa a vereador) a partir do próximo ano, conforme recente minirreforma eleitoral, é difícil se prever quantos partidos apresentarão nominatas à Câmara Municipal em Mossoró. Em sua maioria, é uma experiência nova para grandes e pequenas legendas.

Dessa feita, é cada um por si. Nada de conchavo ou aliança interpartidária à eleição de nomes ao legislativo, além de outras exigências rigorosas (que em outra postagem detalharemos).Para 2020, o esforço para se montar uma lista (nominata) capaz de eleger pelo menos um candidato à vereança, é engenharia bastante complexa. Fará da luta por 21 vagas na Câmara Municipal de Mossoró um pleito à parte e muito mais difícil do que a contenda majoritária (a prefeito). E essa é apenas uma das muitas dificuldades que virão.

Como foi em 2016

No último pleito sob a égide da legislação que permitia as coligações, em 2016, 31 partidos participaram da corrida eleitoral municipal mossoroense, entre 35 registrados no país. Eles aglutinaram cerca de 380 candidatos (alguns posteriormente desistiram ou foram impugnados) à Câmara Municipal.

Foram formalizadas nove coligações proporcionais com 24 partidos: (PSD / PPL / PEN), (PP / PDT / PMDB / PSB), (PSL / PR / DEM), (PRTB / PTC / PPS / PSC), (SD / PMB), (PROS / PTN), (PT / PC do B), (PTB / PT do B), (PSDC / PSOL).

Veja abaixo, o percentual e o total de votos obtidos a vereador por cada partido nas eleições municipais de 2 de outubro de 2016 em Mossoró, com normas que permitiam coligações. O campeão foi o PSD do então prefeito Francisco José Júnior, que acabou desistindo da candidatura à reeleição em plena campanha:

PSD -13,70% – 18.473 votos
PRB – 7,74% – 10.435
PMN – 7,56% – 10.193
PHS – 6,26% – 8.440
PP – 6,01% – 8.107
PV – 5,98% – 8.070
PR – 4,38% – 5.907
PSDB – 4,26% – 5.749
PTN – 4,22% – 5.697
PMB – 4,05% – 5.461
PMDB – 4,02% – 5.423
PT – 3,75% – 5.053
PDT – 3,46% – 4.661
PRP – 2,64% – 3.565
PSC – 2,47% – 3.327
PTC – 2,35% – 3.166
PSB – 1,88% – 2.538
DEM – 1,86% – 2.504
SD – 1,82% – 2.453
PROS – 1,63% – 2.197
PRTB – 1,60% – 2.160
PPL – 1,57% – 2.122
PEN – 1,39% – 1.880
PSDC – 1,28% – 1.728
PC do B – 1,26% – 1.699
PTB – 1,12% – 1.509
PSL – 0,59% – 794
PPS – 0,40% – 540
PT do B – 0,40% – 537
PSOL – 0,17% – 230
PSTU – 0,17% – 228.

Bancadas

Ao todo, a atual legislatura (2017-2020) começou suas atividades com os 21 eleitos se abrigando em 16 legendas: PTC, PROS, PSB, PP, PMB, PPL, PV, PRTB, PT, DEM, PR, e PHS com um vereador. PSD, com três; PMDB, PRB e PMN com dois. A legislatura anterior (2013-2016) tivera início com 17 partidos.

Eleitos, reeleitos, desistência

As eleições de 2016,  por exemplo, não permitiram a reeleição de 11 vereadores. Entre eles, o próprio presidente Jório Nogueira (PSD). Outro sequer foi candidato (Lahyrinho Rosado-PSB) e houve quem começasse a campanha para desistir logo em seguida (Heró Silva-PTC) – veja quem foi eleito/reeleito e mais detalhes clicando AQUI.

Leia também: Partido de prefeito é campeão de votos e tem maior bancada (2016);

Leia também: Todos os votos a vereador em 2016.

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terça-feira - 25/06/2019 - 18:06h
Tribunal de Contas

Câmara analisa parecer, “favorável”, à Cláudia Regina

Cláudia: TCE/RN (Foto: arquivo)

Começou a tramitar na Câmara Municipal de Mossoró o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) relativo às contas da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), exercício de 2013.

O parecer “favorável” foi lido em plenário durante sessão extraordinária nesta terça-feira (25) e encaminhado para análise da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC).

Cláudia Regina não chegou a completar sequer o primeiro ano de mandato, sendo cassada e afastada (veja AQUI). Tinha sido eleita em 2012.

Em maio de 2014 houve eleição suplementar que elegeu (veja AQUI) o então vereador e prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

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segunda-feira - 29/04/2019 - 06:56h
Análise

Fátima e Bolsonaro e o peso de cada um nas eleições 2020

Que influência terão as gestões do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da governadora Fátima Bezerra (PT) nas eleições municipais do próximo ano no Rio Grande do Norte?

A pergunta é pertinente, sobretudo porque há quem aposte em campanha nacionalizada ou estadualizada nos ambientes paroquiais.

Se tomarmos como exemplo recente pesquisa publicada pelo Blog do Barreto em Mossoró, realizada pelo Instituto Seta de Natal, teremos uma mostra de como o eleitor secciona até aqui as gestões federal, estadual e municipal.

Fátima Bezerra e Jair Bolsonaro: dois pesos negativos até esse momento (Fotomontagem)

A administração Jair Bolsonaro foi reprovada por 51,8%, a de Fátima Bezerra por 54,3% e a da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) por 48,5%.

Em termos de aprovação, a tendência foi a mesma. Para baixo. Bolsonaro teve endosso de 39,3% dos mossoroenses, Fátima de 30,3% e Rosalba foi aprovada por 33,8%.

Nitidamente, o eleitor está mais atento e crítico. Muito mais suscetível às ações e omissões dos principais atores políticos desse universo de poder.

Nos três níveis, os executivos tiveram avaliações negativas, poucos meses após resultados de urnas onde a postura do eleitor teve outros elementos analíticos à definição de voto. Era outra conjuntura.

Jair Bolsonaro, por exemplo, ganhou no primeiro turno em Mossoró, com 34,17% e no segundo perdeu para Fernando Haddad (PT), que alcançou 59,22%, contra 40,78% dele.

Já Fátima Bezerra somou 43,02% e 54,17% nos dois pleitos, vencendo os dois sem praticamente fazer campanha no município.

Plebiscitário

Rosalba não foi candidata a nada, mas amargou uma trilha de derrotas de nomes que apoiava, incluindo o filho Kadu Ciarlini (PP), candidato a vice-governador de Carlos Eduardo Alves (PDT), derrotado nos dois turnos em Mossoró.

A corrida eleitoral municipal terá outro ambiente. Os mandatos de Bolsonaro e Fátima, que estão em depreciação aos olhos da opinião pública até o momento, podem e devem influir negativamente à alavancagem de eventuais candidatos que os representem. Se nada mudar, claro.

Porém, é provável, que a campanha marche para ter um caráter plebiscitário (aprovo/não aprovo) em relação ao Governo Rosalba Ciarlini. Ela tentará a reeleição sob julgamento do que faz.

Será testado se seu slogan da campanha 2016 (ela fez, ela faz, ela sabe fazer) é uma realidade ou um embuste. Uma mentira.

Levar outra vez o antecessor (ex-prefeito Francisco José Júnior) debaixo do sovaco, para justificar a pequenez de sua administração, pode não colar. O retrovisor está embaciado. O prazo de validade desse discurso não chega a 2020. Já venceu.

Por enquanto, a mais de um ano e cinco meses das eleições, sua reprovação é sinal de alerta. Mesmo não tendo a princípio nenhum adversário isoladamente com vigor para enfrentá-la, é fácil perceber que seu principal capital não é a sua gestão ou mesmo seu perfil populista e de carisma pessoal, mas o fato de inexistir oposição minimamente organizada.

Trabalhar para desqualificar eventuais oponentes e manter fracionada a oposição são prioridades no rosalbismo, no que já vem bastante empenhado. Até à campanha do próximo ano, o governo municipal não terá muito mais a mostrar do que já fez, faz e consegue fazer.

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quinta-feira - 28/03/2019 - 12:42h
Previ-Mossoró

Previdência Municipal aguarda pagamento de atrasados

O Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró) aguarda repasses de parcelas em atraso de contribuições do Governo Municipal.

A gestão Rosalba Ciarlini (PP) deve atualmente cerca de R$ 13.597,00 mil a essa autarquia responsável pelo sistema previdenciário do funcionalismo local.

Estão em atraso as parcelas de dezembro (2018) e janeiro (2019).

Legalmente, o período de fevereiro ainda não venceu.

Expectativa é de que o débito seja coberto nos próximos dias.

Quanto às obrigações relativas ao parcelamento de débitos cumulativos que se originaram ainda das administrações Fafá Rosado (DEM, hoje no PSB), Cláudia Regina (DEM) e Francisco José Júnior (sem partido), que passam de R$ 84 milhões (negociadas em 200 meses), o governo municipal está em dia.

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Categoria(s): Administração Pública
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quarta-feira - 20/02/2019 - 09:34h
MPE

Ex-prefeito é investigado por suposta falsificação de documento

Prefeito e seu vice no registro de candidatura no TRE em 2016; o pai Francisco, em 2014, teve problema (Foto: arquivo)

Do Blog do Barreto

O Ministério Público Eleitoral (MPE) instaurou investigação criminal sobre o ex-prefeito Francisco José Junior (PSD à época, hoje, sem partido). A suspeita é de que ele tenha falsificado documentos na prestação de contas no pleito de 2016.

O Procedimento Investigatório Criminal de nº. 06.2018.00001982-6 foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado (DOE).

O Ministério Público Eleitoral com atuação na 34ª Zona vai elaborar uma lista com nomes e endereços dos supostos doadores que deverão prestar esclarecimentos.

A investigação ainda envolve o ex-candidato a vice-prefeito Jonatas Micael Melo Félix (PTN) e mãe do ex-prefeito Maria Lúcia Bessa da Silveira.

Para lembrar

Profundamente desgastado, o então prefeito Francisco José Junior tentou a reeleição pelo PSD e com apoio de 16 partidos.

Ele acabou desistindo da candidatura na reta final das eleições ainda assim obteve 602 votos que foram computados como nulos.

Nota do Blog Carlos Santos – Em 2014, prefeito do município, Francisco José Júnior investiu em nova candidatura do seu pai e ex-deputado estadual Francisco José, à Assembleia Legislativa. Mas acabou ocorrendo embaraço judicial: denúncia de fraude na filiação ao PROS.

O procurador regional eleitoral, Gilberto Barroso, atestou a necessidade de apuração de suposta fraude em documentos apresentados pelo PROS, para atestar filiação de “Chico” (veja AQUI e AQUI). Sem viabilizar o pai – que estava em plena campanha, ele acabou apoiando Galeno Torquato (PSD).

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 15/02/2019 - 09:54h
Informalidade

Mossoró é um camelódromo sem solução à céu aberto

A ocupação de áreas estratégicas do Centro de Mossoró por vendedores ambulantes é sinal dos tempos no mercado de trabalho brasileiro. É reflexo do que ocorre em várias partes do país, sobretudo em cidades grandes e médias.

Mas no caso de Mossoró, o quadro parece ser muito pior. Conta com a vista grossa do poder público e sua falta de iniciativa para ordenar a atividade mercantil alternativa, que faz valer suas próprias normas de ocupação de espaços públicos.

Centro de Mossoró revela um quadro de desorganização e omissão com informais no comando (Foto: BCS)

Na gestão Francisco José Júnior (sem partido) houve tentativa atabalhoada, mesmo que bem-intencionada, de se remover essa multidão de camelôs. No dia 5 de de 2015 começou a retirada de informais e início de grande polêmica (veja AQUIAQUIAQUI) sem solução.

Houve até promessa de edificação de um camelódromo para abrigar todos os comerciantes informais. Nada disso aconteceu.

Acessibilidade

Vale ser lembrado que o Ministério Público há anos desencadeou trabalho para assegurar acessibilidade em calçadas do centro comercial, mas também baixou a guarda. Não se fala mais no assunto. O órgão deve conhecer pouco o centro urbano de Mossoró.

Com a proximidade de outro ano eleitoral, é provável que a questão siga “imexível”. Ninguém quer se desgastar politicamente.

Em 2018, o trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, o mesmo que 40,8% da população ocupada, ou dois em cada cinco trabalhadores, segundo Síntese dos Indicadores Sociais 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Categoria(s): Administração Pública / Economia
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