sexta-feira - 12/12/2014 - 07:00h
Mossoró

Prefeitura não tem projeto para municipalizar Dix-sept Rosado

A municipalização da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), que passa por processo de intervenção judicial, não está nos planos do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD).

Mas há uma aposta no saneamento financeiro da instituição, criada e controlada pelo grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB).

A partir daí, o destino da CSDR será rediscutido.

Nota do Blog – A propósito, o cenário da CSDR é muito parecido – guardada as devidas proporções – com outra entidade “filantrópica”, a Santa Casa de São Paulo.

Auditoria na instituição apontou um rombo superior aos R$ 770 milhões, com superfaturamentos e outras distorções em contratos com terceirizadas.

Veja AQUI.

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sexta-feira - 12/12/2014 - 05:12h
Luiz Carlos Martins

Vice-prefeito assumirá prefeitura à tarde de hoje

O professor Luiz Carlos Martins (PT), vice-prefeito de Mossoró, assumirá interinamente a municipalidade hoje (sexta-feira, 12). Será às 16h30.

Ex-candidato a prefeito de Mossoró em 1990 e vereador eleito três vezes, Luiz Carlos Martins participará da transmissão do cargo pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD), no Palácio da Resistência (sede do governo), em evento que promete ser bastante concorrido.

Em 34 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores na cidade, essa é a primeira vez que o PT assume o comando da municipalidade.

Luiz Carlos de Mendonça Martins (PT), 64 anos, é professor universitário aposentado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), graduado em Letras licenciatura dupla (Língua Portuguesa e Língua Inglesa). É especialista em Língua Inglesa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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domingo - 07/12/2014 - 15:57h
Governo em Mossoró

Tudo meu

Por considerar que a vitória do governador eleito Robinson Faria (PSD), em Mossoró, foi fundamentalmente sua, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) decidiu: quer todos os cargos de confiança do Estado, no município, sob sua indicação.

A aspiração ainda não foi posta oficialmente à mesa de Robinson.

Mas o governador eleito  foi devidamente informado, por fonte de sua absoluta confiança.

E não gostou dessa pretensão “monopolista”.

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domingo - 07/12/2014 - 09:15h
Alex Moacir

Um incrível contorcionismo político

O contorcionismo político do vereador Alex Moacir (PMDB) – em curta carreira como detentor de mandato – começa a chamar a atenção.

Desembarcou na Câmara de Mossoró como integrante do esquema da então prefeita Fafá Rosado (PMDB) em 2013.

Saltou no início deste ano para o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), a ponto de virar candidato a vice-prefeito de sua filha e deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Agora, se aloja à sombra do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Tudo isso em menos de dois anos e antes de completar a metade do primeiro mandato como vereador.

Faltam mais dois anos e poucos dias pela frente, além de uma eleição municipal.

Haja fôlego!

Ô!

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domingo - 07/12/2014 - 07:31h
Ivanaldo Fernandes

Um nome que pode ser deslocado para cima

O webmaster e contabilista Ivanaldo Fernandes, que integra equipe da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, tem crescido em cotação no Palácio da Resistência (sede da municipalidade).

Ninguém estranhe se nas primeiras semanas de 2015, ele desembarque na titularidade de uma pasta no Governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Ele já foi titular da então Gerência da Comunicação, no Governo Fafá Rosado (PMDB).

Aguardemos, pois.

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quarta-feira - 03/12/2014 - 07:52h
Governo mossoroense

Reforma política será feita a partir de janeiro de 2015

Vai ficar para janeiro e, talvez, um pouco depois, a reforma administrativa em tom político, que o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) fará em sua equipe.

A nova configuração deverá obedecer a um novo formato de forças no âmbito local e também estadual, com a ascensão do governador eleito Robinson Faria (PSD).

Natal e Ano Novo, de festas, poderão se converter em frustrações logo depois para alguns governistas.

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terça-feira - 02/12/2014 - 14:56h
Prefeito garante

Mossoró tem “100%” de chances de ter secretário em governo

Segundo o prefeito Francisco José Júnior (PSD), “é quase 100%” certo que Mossoró terá pelo menos um nome no secretariado do governador eleito Robinson Faria (PSD).

A previsão foi feita em entrevista ao jornalista William Vicente, da TV Cabo Mossoró (TCM).

Admitiu até, que seu pai e ex-deputado estadual Francisco José (sem partido) pode ser lembrado. A “experiência” do ex-deputado pesaria na escolha, arguiu.

Mas alertou que não é uma questão obrigatória a inclusão de um parente seu na equipe do governador. Ponderou, que na verdade o aspecto técnico é imprescindível, até para atender ao discurso pregado pelo próprio Robinson.

Quando foi candidato a governador, Robinson Faria prometeu que privilegiaria aspectos técnicos em seu “time”, em vez da pura indicação por influência política e compadrio.

Veja vídeo com entrevista-reportagem, clicando na própria caixa de imagem, onde existe uma seta.

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terça-feira - 02/12/2014 - 14:12h
Mossoró

Laços que unem e diminuem distância

O presidente eleito da Câmara Municipal de Mossoró, governista Jório Nogueira (PSD), anda em crescente sintonia fina com o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB).

Adversários políticos nos últimos tempos, ele e o clã de Sandra têm afinidades que remontam à amizade forte entre o parlamentar e o falecido vereador Vingt Neto (filho falecido da deputada).

São laços que aproximam e podem atenuar impacto da oposição ao governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD), principal endossante da eleição presidencial de Jório.

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segunda-feira - 01/12/2014 - 21:46h
Governo Robinson

Um nome de Francisco José Júnior

Pelo menos uma secretaria do Governo Robinson Faria (PSD) deverá ter titular indicado pelo prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD).

O nome e a pasta seguem indefinidos.

Uma autarquia também pode entrar no “pacote”.

Pelo menos os dois protagonistas, Robinson e Francisco, não deixam transpirar novidades.

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sábado - 29/11/2014 - 10:14h
Estava escrito...

Izabel e Alex Moacir definem apoio “administrativo” a prefeito

Do Blog Jota Belmont

A vereadora Izabel Montenegro (PMDB) se reuniu com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB).

O encontro aconteceu em Natal, nesta sexta-feira, 28.

Em pauta um possível apoio de Izabel e do também vereador do PMDB, Alex Moacir ao governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Alex: desembarque bem antes (Foto: CMM)

– Na conversa com Garibaldi Filho tratamos do nosso futuro político quando destacamos o bom relacionamento que sempre tivemos com o prefeito Francisco José Júnior -, informa Izabel.

Ela explica que Garibaldi considerou natural que tanto ela quanto Alex ofereçam apoio ao prefeito Francisco José Júnior, que também já externou publicamente a boa convivência com os vereadores do PMDB.

Izabel Montenegro destaca que no encontro reafirmou sua posição de liderada de Garibaldi e do presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves.

Do Blog Jota Belmont: Conversei com Izabel Montenegro, a mesma confirma que esteve com o senador Garibaldi Filho e que ele achou que o apoio administrativo a administração do prefeito Francisco José é natural e bom para o prefeito que ficará mais tranquilo com o apoio do legislativo. A vereadorora disse também ao blog que o palanque dela e de Alex Moacir é o mesmo de Garibaldi e Henrique.

NOTA DO BLOG CARLOS SANTOS – O Blog Carlos Santos já tinha cantado a pedra há muito tempo. Os fatos mostram, mais uma vez, que não especulavam ou tentávamos “adivinhar”.

Leia esta postagem: “Oposição coloca dois integrantes sob desconfiança” (clique AQUI), postada no dia 9 de setembro último.

Na verdade, Alex Moacir há muito já tinha se inclinado para o governismo, a partir de reuniões que teve com o prefeito.

Inicialmente, sua postura foi de distanciamento da bancada da oposição e atuação refratária a polêmicas que envolvessem a administração.

Depois foi a vez de Izabel.

Com habilidade e o desmanche continuado e acentuado das forças políticas tradicionais de Mossoró, o prefeito amplia sua base de apoio.

Enxerga mais na frente, quando precisará ter essa força mais sólida e, efetivamente, um grupo.

Tudo estava escrito.

Depois voltamos ao tema.

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quinta-feira - 20/11/2014 - 23:08h
EXCLUSIVO: Auditoria (Final)

Prefeitura procura 622 servidores que têm o “destino ignorado”

Trabalho revela que milhões de reais são desviados e podem continuar saindo pelo "ralo" da corrupção

A auditoria da folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, correspondente ao exercício de 2013, que este Blog disseca em primeira mão ao longo dos últimos dias, aponta caminhos para saneamento de parte considerável dos problemas de irregularidades detectados. Basta agir. Vontade de agir.

“Após a realização do censo do funcionalismo público da prefeitura Municipal de Mossoró e verificações de Auditoria nos itens da Folha de pagamento chegamos a considerações finais que pretendemos destacar”, assinalam os auditores na conclusão dos trabalho, que foi entregue ao prefeito municipal Francisco José Júnior (PSD), no dia 13 de junho deste ano.

Os auditores chegam a identificar existência de “622 servidores” que se encontram com “destino ignorado”. O salário dessa gente representa R$ 1,2 milhão/mês. Dinheiro para manter, com sobras o funcionamento de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) ou diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) funcionando muito bem.

Quanto às terceirizadas, todas apresentaram algum tipo de problemas e algumas têm situações aberrantes. Só mesmo a intervenção do Ministério Público pode gerar desdobramento mais esclarecedor e punitivo, com economia incalculável para os cofres públicos.

O gasto com aulas excedentes também é surreal.

Veja abaixo, os principais pontos conclusivos da auditoria:

1. Com relação ao Censo do Funcionalismo recomenda-se que seja aberta uma sindicância para apurar os 622 servidores que se encontram com destino ignorado, uma vez que o salário destes servidores representa R$ 1.200.000,00 ( Um milhão e duzentos mil reais) conforme relatório parcial já entregue.

2. Com relação à análise dos Contratos de empresas terceirizadas em que procurou ver a regularidade das pessoas contratadas, orienta-se para verificar com afinco as recomendações que estão destacadas em cada uma das empresas analisadas e que a Prefeitura possa fazer uma verificação rigorosa (…) e destaca-se também a necessidade uma revisão nos setores que possuem tramitação de contratos de prestação de serviço de mão-de-obra, para que se identifiquem todas empresas terceirizadas, a fim de se manter um controle e reconhecimento dessas prestadoras de serviço.

Faz-se necessária a criação ou nomeação de fiscais de contratos, sendo esta uma recomendação vista como essencial para uma boa gestão dos contratos firmados, pois possibilita o reconhecimento e a validação da prestação do serviço, por meio de acompanhamento, diligências e contato direto com a empresa contratada, resolvendo conflitos e mantendo a celeridade da execução.

3. No item Nomeação foi constatado pessoas ocupando cargos de natureza técnica e com níveis de complexidade sem ter a qualificação especifica para o cargo, por isso. Recomendou-se que ao se contratar na PMM seja levando em consideração a escolaridade do postulante com as exigibilidades do cargo, pois, foi constatado pessoas em determinadas funções sem o mínimo exigido de qualificação para o cargo.

4. Com relação à contratação de serviços de terceiros observou-se não- conformidade uma vez que de acordo com esta lei os servidores contratados em regime temporário não podem possuir um ou mais contratos com período superior a 02 (dois) anos ininterruptos. Com isso poderão surgir demandas judiciais.

5. Na realização dos trabalhos de Análise de Auditoria observou-se a necessidade de realizar a atualização do Cadastro Geral do município em virtude de discrepância com a Folha de Pagamento e também das secretarias, uma vez que os dados divergem: Da folha de Pagamento, Das secretárias e Base de dados da PMM.

6. Conclui-se a necessidade de uma verificação de pagamento dos seguros dos estagiários para evitar demandas judiciais, item não conforme provenientes de aluno/estagiário vir a sofre algum tipo de acidente e encontra-se sem seguro.

7. Verificou-se também a necessidade de uma revisão da legislação que trata dos planos de cargos, carreiras e remunerações, visando corrigir as INCONSISTÊNCIAS existentes entre elas, exemplo, a LEI COMPLEMENTAR 003/2003, define como tempo mínimo para mudança de nível/referência da I para II, o término do estágio probatório, isto é 3 anos, de acordo o regime jurídico único dos servidores e, com as recomendações da legislação federal, no entanto, o PCCR da saúde, estabelece o tempo de mudança de referência I para II, apenas 2 anos.

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8. Recomenda-se rever a Lei Complementar 080/2012, que trata da organização da estrutura administrativa do município, no que diz respeito a definição dos cargos comissionados/administração, uma vez que foram verificadas divergências com relação ao definido nos PCCRs, como exemplo, com o PCCR da saúde ,item não–conforme especialmente quanto a quantidade de cargos.

9. No tocante as contribuições previdenciárias relativas ao Instituto Nacional do Seguro Social e recomenda-se a revisão de suas bases de cálculo de forma que as mesmas comtemplem o que determina a legislação vigente acerca da temática de forma que os valores descontados dos servidores atenda o que rege a Lei n° 8.212/91, de forma análoga as relativas ao destinadas ao Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores do Município de Mossoró – Previ-Mossoró, devem ser também revisados e adequados de forma que a contribuição seja realizada sobre a remuneração total dos servidores, aplicando-se a alíquota de 11% sobre os demais proventos, de acordo com Lei Complementar nº 060 de 09 de Dezembro de 2011 e a Constituição Federal de 1988.

Greves revelam revolta do servidor com roubalheira (Foto: Web)

10. Com referência ao item Hora-Extras, ainda recomenda-se a revisão neste quesito, que conforme Súmula do TST, nº 76, e art. 49 da CLT, advém a possibilidade dos servidores, quando estes exercem Horas Extras, dentro de uma HABITUALIDADE E FREQUENCIA, perde-se a característica de eventualidade, podendo o servidor pedir sua incorporação aos rendimentos.

11. Deve ser realizado um levantamento dos funcionários que recebem aulas excedentes afim de verificar a real necessidade da realização das aulas excedentes do mesmo uma vez que essas totalizaram um valor na verba 010 – Aula Excedente totalizando R$ 9.964.626,58 (nove milhões, novecentos sessenta e quatro mil, seiscentos vinte e seis reais e cinquenta oito centavos).

12. Observou-se uma não conformidade no item de 1/3 de Férias uma vez que não estava sendo incluída a média de Horas-extras e gratificações no seu cálculo.

13. Com relação ao sistema de Informações da PMM várias recomendações foram sugeridas para uma melhor usabilidade do sistema dentre elas destacamos: Dotar a PMM de uma infraestrutura de rede metropolitana de computadores (MAN), integrando todas as repartições, com entrada e saída única de Internet através de109um link IP dedicado com velocidade compatível com a demanda e controlada por firewall.

VEJA A SÉRIE DE MATÉRIAS SOBRE A AUDITORIA

Veja AQUI a primeira matéria da série sobre a Auditoria: Terceirização em Prefeitura exala odor de desvios milionários

Veja AQUI, a segunda matéria da série sobre a Auditoria: Plantão fantasioso e distorções em contratos quebram a Saúde

Veja AQUI, a terceira matéria da série sobre a Auditoria: Folha mostra privilégios para contratados em em vez de efetivos

14. Criação de uma Gerência de Tecnologia da Informação, capacitada para gerir a infraestrutura e os sistemas de bancos de dados, bem como controlar, a partir de uma normatização, o uso dos recursos computacionais. Em que se destacou nesse quesito a vulnerabilidade do Sistema em uso na PMM.

15. Foi constatada a duplicidade de matricula de vários servidores conforme planilhas em anexo. Sugerimos transformá-las em uma só matrícula para evitar o excedente de horas-extras.

16. Alertamos também para o descompasso entre a produtividade e a escala de trabalho de alguns servidores, inclusive pessoas não função de auditor estão afastadas das atividades e continuam a receber a produtividade. Não detectamos na Prefeitura Municipal de Mossoró um setor de Controle Interno para verificação de procedimentos rotineiros no dia a dia para que venha dar uma maior sustentabilidade aos processos que são encaminhados para a assinatura do prefeito.

sabe-se que a Prefeitura possui uma Controladoria, que se envolve em situações e controles macros. essa Autoria Interna ou Comissão de Controle Interno seria encarregada das Normas e procedimentos em um aspecto micro e poderia ficar subordinada ao Gabinete do Prefeito para que não venha sofrer de perda de Independência.

Na UERN existe uma comissão de Controle Interno-CCI, em que analisa todos os processos da Universidade e são após a análise liberados para pagamento, constituída de: 1 Contador, 1 Advogado e 1 Técnico de Nível Superior todos servidores de carreira na Instituição.

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quinta-feira - 20/11/2014 - 22:33h
Mossoró

Prefeitura se posiciona quanto à série sobre “auditoria”

Sr. jornalista Carlos Santos

Gostaríamos de solicitar espaço em seu Blog para nos posicionarmos sobre a série de matérias que tratam da auditoria realizada na folha da Prefeitura de Mossoró pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na gestão do prefeito Francisco José Júnior.

Inicialmente, vale salientar que foi de extrema coragem do chefe do executivo esta ação, não com o intuito punitivo, mas de mostrar como foi recebida a Prefeitura. Assim que o documento ficou pronto, o próprio prefeito o entregou de punho ao Ministério Público, entendendo que está nas mãos deste órgão a competência para a fiscalização dos bens públicos, o que o torna representante legítimo do interesse do povo.

Entendemos que esta medida não só tornou pública a auditoria, como permitiu que a Promotoria do Patrimônio Público tivesse acesso a informações que lhe permitisse contribuir com a eficiência da gestão. Acreditamos também que isso será feito dentro de um cuidado específico, comum do MP, que não permitirá a exposição indevida de servidores ou demais agentes públicos.

A auditoria encontrou questões pontuais e a gestão do prefeito Francisco José Júnior tratou de buscar soluções imediatas, tendo como propósito a austeridade e a celeridade na condução dos serviços dos aparelhos da administração.

Assim, iniciou a biometria de todos os servidores, efetivos e comissionados, começou a implantar o ponto eletrônico e cuidou de reduzir gastos com aulas excedentes e plantões. Também começaram a ser chamados os concursados de algumas áreas, reduzindo o número de trabalhadores temporários. Outra medida foi a criação de um grupo de gestores de contrato que vai acompanhar a execução dos serviços contratados pela municipalidade, cobrando mais eficiência e economia na realização dos serviços prestados.

Portanto, compreendemos que as dúvidas acerca desse processo são pertinentes, mas elas só reafirmam o compromisso desta gestão com a transparência administrativa. As medidas adotadas são fundamentais para começar a extinguir alguns vícios e garantir mais economia e agilidade no serviço público.

No mais, estaremos à disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre este ou outro assunto desta administração que tem, entre seus princípios, o respeito à liberdade de expressão e o zelo com o princípio da publicidade.

Atenciosamente

Secretaria Municipal de Comunicação Social (Prefeitura de Mossoró)

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quarta-feira - 19/11/2014 - 23:02h
Vereador anuncia

Cópia de auditoria, “secreta”, será distribuída à sociedade

Vereador pedetista Tomaz Neto faz pedido de "socorro" para ver apurada série de irregularidades

Tomaz mostra reprodução de duas das três reportagens publicadas por este Blog (Foto: CMM)

Com documentos que, segundo ele, comprovam situações de corrupção na administração pública em Mossoró, o vereador Tomaz Neto (PDT) resolveu renovar. Ao invés de ficar apenas no debate em plenário, disse que vai levar suas denúncias à sociedade civil organizada.

No plenário da Câmara Municipal de Mossoró, hoje, ele bradou: “É um pedido de socorro, para que todos saibam e nos ajudem no combate à corrupção na cidade”.

Com uma cópia do resultado da auditoria realizada na folha da Prefeitura de Mossoró, que ele obteve sem informar a fonte, Tomaz Neto disse que entregará o documento aos partidos políticos, aos meios de comunicação da cidade, como também a representações religiosas, juízes, promotores e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Quer que todos tomem conhecimento do que foi apurado.

Empunhando xerox que reproduzia matérias postadas com exclusividade por este Blog, sobre o conteúdo até então “secreto” da auditoria, Tomaz cobrou uma posição da própria Câmara Municipal, que em toda a sua história nunca instalou uma comissão para investigar o Executivo, uma CPI ou CEI, independentemente da denominação.

Punição

“É preciso que esta casa possa instalar a Comissão Especial de Inquérito – CEI, para que tudo que foi dito seja apurado e culpados punidos”, cobrou Tomaz Neto.

O vereador lamentou que tenha esperado, sem sucesso, que o próprio prefeito Francisco José Júnior (PSD) enviasse o documento à Câmara Municipal, porém isso nunca foi feito sob o argumento, dos vereadores Jório Nogueira (PSD) e Soldado Jadson (Solidariedade), de que o material estava sendo revisado.

“Mas, fomos mais espertos e conseguimos uma cópia e agora vamos entregar às autoridades e à sociedade”, reforçou.

A auditoria foi realizada pela Universidade do Estado do RN (UERN) e custou aos cofres municipais quase R$ 300 mil. Foi entregue no dia 13 de junho ao prefeito Francisco José Júnior (PSD), que a encomendou ainda no período de mandato provisório na prefeitura, empinando como iniciativa de “moralidade”.

Promessa

Durante a campanha à Prefeitura, em pleito suplementar, o então candidato prometeu que tornaria pública a auditoria à plena análise da sociedade.

O momento mais emblemático do compromisso, foi quando gracejou com a adversária Larissa Rosado (PSB) no debate do dia 28 de abril deste ano, na TV Cabo Mossoró (TCM). Prometeu que entregaria cópia à ela.

Entretanto sucessivos pedidos para obtenção do relatório da auditoria, encaminhados oficialmente por Tomaz Neto, nunca foram atendidos. Chegou a protocolá-los no próprio Palácio da Resistência (sede do Executivo) e no Legislativo.

Ministério Público

Uma cópia única, até então, que se sabia, tinha sido entregue ao Ministério Público, no dia 9 de setembro.  Esta semana, é que o Blog Carlos Santos começou série de reportagem apontando algumas facetas do documento, em primeira mão.

“Precisamos saber, por exemplo, por que documentos solicitados pelos auditores não foram entregues pela prefeitura, entre outros absurdos que encontramos no relatório da auditoria”, finalizou Tomaz.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Mossoró.

Veja AQUI a primeira matéria da série sobre a Auditoria: Terceirização em Prefeitura exala odor de desvios milionários

Veja AQUI, a segunda matéria da série sobre a Auditoria: Plantão fantasioso e distorções em contratos quebram a Saúde

Veja AQUI, a terceira matéria da série sobre a Auditoria: Folha mostra privilégios para contratados em em vez de efetivos

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quarta-feira - 19/11/2014 - 17:05h
Mossoró

Vereador ligado a prefeito defende mudança em secretariado

Futuro presidente da Câmara Municipal de Mossoró, eleito que foi para o biênio 2015-2016, o vereador Jório Nogueira (PSD) disse hoje claramente sua posição quanto à necessidade de uma reforma administrativa na Prefeitura de Mossoró.

Aliado do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que articulou sua eleição recentemente, Jório afirmou hoje em plenário da Casa, a necessidade de se mudar algumas peças após as eleições recentes.

O vereador não citou nomes nem cargos.

Manifestou-se, ao admitir que a gestão não é perfeita e existem algumas falhas e distorções, mas atribuindo essas eventuais situações aos secretários e não necessariamente ao prefeito. “Ele não sabe de tudo, não pode saber de tudo”, arguiu.

“É importante à postura de Jório Nogueira quando critica o governo do qual faz parte, porém não posso concordar que jogue a culpa nos secretários, pois não se sabe se eles estão tendo condições de trabalhar”, comentou o oposicionista Genivan Vale (PROS).

E completou: “É culpa dos secretários, quando os motoristas ficam sem receber seus salários?”

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quarta-feira - 19/11/2014 - 07:45h
EXCLUSIVO: Auditoria III

Folha mostra privilégios para contratados em vez de efetivos

Prefeitura de Mossoró tem distorções que precisam ser combatidas com seriedade e transparência

A auditoria realizada na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, relativa ao ano de 2013, que este Blog com exclusividade vem dissecando nos últimos dias (veja AQUI e AQUI), também procurou saber se o salário base, do pessoal contratado temporariamente, tomando como base os meses de outubro, novembro e dezembro deste mesmo ano, era equivalente aos percebidos pelos servidores estatutários concursados e estabilizados que ocupavam a mesma função.

Os auditores da Universidade do Estado do RN (UERN), contratados pela gestão do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), identificaram enormes distorções.

“Constatou-se que havia diferenças salariais marcantes entre os servidores efetivos (concursados e estabilizados) e contratados. Em sua maioria os servidores contratados tinham uma remuneração superior aos servidores efetivos, ambos exercendo cargos de uma mesma natureza, com o mesmo grau de complexidade e responsabilidade”, asseveram os auditores em seu relatório final.

“Em números traduzem-se estas diferenças da seguinte forma: servidores efetivos recebiam valores até 85,6% menor que os valores recebidos pelos contratados temporariamente, que chegavam a ter salários de até 212% a mais do permitido legalmente. Como exemplo, tem-se o caso do secretário municipal, que a remuneração do mesmo deveria ser de R$ 11.775,00”, relatam.

Assembleias do Sindiserpum têm servido de ambiente de discussão sobre desleixo com servidor (Foto: Portal Difusora)

Entretanto surgiram “casos de secretários que estavam cadastrados como sendo Estatutários Estabilizados e que recebiam uma remuneração base de R$ 1.698,81 (-85,6%), enquanto alguns Estatutários Concursados recebiam valores que oscilavam entre R$ 2.500,00 e R$ 11.775,00; os comissionados contratados recebiam entre R$ 4.000,00 e R$ 11.775,00”, aponta a auditoria.

Chefes de setor deveriam receber, no máximo, R$ 1.150,00, mas os Estatutários Estabilizados recebiam até R$ 2.325,00, ou seja, 102,2% a mais do que o valor a receber.

No caso de chefes de departamento, cujo salário base deveria ser de R$ 1.950,00 havia alguns servidores estatutários concursados que recebiam de salário base valores superiores a R$ 13 mil, ou seja, 602% superior. Outro ponto a se destacar destes últimos é o fato de terem em seus cadastros carga horária mensal superior a 180 horas.

Também foram observados que muitos dos pagamentos efetuados aos servidores em cargos comissionados não constavam no cadastro geral do município, ao passo que muitos estavam cadastrados, mas não foram identificados na folha de pagamento, demonstrando incompatibilidade cadastral.

O que diz a lei

De acordo com a lei 29/2008, art. 48, §3, que institui o regime jurídico da prefeitura municipal de Mossoró, é assegurada a isonomia dos vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. Entretanto os valores levantados apontaram uma discrepância entre os valores salariais dos diversos servidores, independentemente de serem estatutários concursados ou estabilizados, comissionados ou temporários. Valores estes que variavam para cima e para baixo, que, em termos percentuais chegavam a ser da ordem de 602%. Entretanto a mesma lei, que corresponde ao Estatuto do Servidor Municipal, estabelece que os servidores efetivos ocupantes de cargos em comissão podem optar pela remuneração do cargo efetivo ou da comissão, o que pode explicar as diferenças acima descritas, pois os servidores podem escolher a maior remuneração. Entretanto não havia instrumentos explícitos dos pagamentos destes servidores, nem no cadastro geral, nem na folha de pagamento e, nem mesmo, nas pastas funcionais.Cabe observar que as informações acima descritas referentes a incompatibilidade entre cadastro e folha de pagamento, pode ser explicada pela diferença de datas entre os mesmos documentos apresentados para os membros da auditoria.

A quantidade de pessoal com incompatibilidade cadastral chegou a 124 (cento e vinte e quatro), ou seja, 72 (setenta e dois) servidores não constavam no cadastro geral, mas constavam na folha de pagamento, enquanto 52 (cinquenta e dois) servidores constavam na folha de pagamento, mas não constavam no cadastro geral.

Também, foram encontrados casos de servidores que estavam cadastrados com determinado cargo na folha de pagamento e no cadastro geral constavam com outro cargo. Um servidor foi identificado com cargo no cadastro geral como sendo “auxiliar de serviços gerais” (ASG), mas na folha de pagamento aparecia como “diretor executivo”.

Por fim, verificou-se que havia servidores que recebiam dois salários base, ou seja, possuía dois salários-base com o mesmo ente da federação e com a mesma instituição, apesar de terem apenas uma única matrícula. Um exemplo é de determinada servidora, (Chefe de Departamento), com dois salários base, um de R$ 1.095,04 e outro de R$ 12.587,67.

Recomendação

Em seu trabalho, os auditores recomendam que sejam revistas as pastas funcionais, os cadastros e a folha de pagamento dos funcionários, para que ocorra compatibilidade das informações e explicitem a origem dos pagamentos.

Nos demais casos, recomenda-se que se apurem a origem dos pagamentos em duplicidade.

Os vícios intencionais ou por desorganização na folha de pessoal da Prefeitura, se arrastam há anos ou mesmo décadas. De um gestor para outro, o caos aumenta e compromete os serviços públicos, além de ser injusto sobretudo com quem realmente trabalha, concursados e servidores de carreira.

Os privilégios politiqueiros falam mais alto. Não é por acaso que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISERPUM) tem puxado corriqueiros movimentos de greve e aberto diálogo com os inquilinos do poder.

A auditoria prova que as distorções estão enraizadas. Se não forem combatidas com transparência, vão continuar. O sindicato precisa estar consciente de seu papel. Não pode se deixar aparelhar por interesses partidários.

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terça-feira - 18/11/2014 - 09:58h
EXCLUSIVO: Auditoria II

Plantão fantasioso e distorções em contratos quebram a Saúde

Ao analisar os dados dos pagamentos salariais efetuados nos meses de Fevereiro, Junho e Dezembro de 2013, a equipe de auditores da Universidade do Estado do RN (UERN), contratada pela Prefeitura de Mossoró para fazer auditoria na folha de pessoal no exercício de 2013, constatou várias aberrações quanto aos contratos em regime temporário. As maiores distorções, na área da Saúde.

Como este Blog começou a focalizar, no dia passado (veja AQUI), a auditoria identificou inúmeras distorções e teve seu trabalho comprometido, pela falta de informações, sobretudo em relação às empresas terceirizadas, caracterizando desorganização ou má-fé no âmbito da própria Prefeitura, órgão contratante. Ou ambas juntas.

O caso da empresa Sanepav (que atua com mão-de-obra na coleta de lixo domiciliar) é emblemático: a prefeitura só forneceu dados referentes a um dos 12 meses auditados.

Em relação à área de Saúde, o levantamento foi menos comprometido, mas mesmo assim só uma ampla investigação do Ministério Público poderá aprofundar trabalho, punindo culpados e impedindo novos crimes.

Estrutura de Saúde da Prefeitura sofre com antigos vícios que mantêm privilégios em detrimento da massa (Foto: Jornal de Fato)

Segundo aponta o relatório final da auditoria, entregue ao prefeito Francisco José Júnior (PSD) no dia 13 de junho deste ano, diversos servidores “recebiam remuneração muito superior ao estabelecido pelo plano de cargos e salário, e superior à média dos servidores em geral que ocupavam os mesmos cargos ou funções.”

Plantões fantasiosos

Uma das situações de irregularidade mais comum que foi diagnosticada refere-se ao excessivo pagamento de plantões na área da Saúde, que ultrapassam o teto máximo admitido pelo Plano de Cargos e Salários da categoria. Segundo o plano, a quantidade de jornada em regime de plantão para os servidores não poderia exceder, tanto em condições normais quanto em situação de necessidade comprovada do serviço, o total de 16 plantões, independentemente da carga horária semanal do servidor.

Como exemplo, “no mês de Junho de 2013 havia 10 (dez) servidores contratados da área da Saúde, mais especificamente médicos, que excediam o número máximo destes plantões. Na média, os médicos faziam 25,6 plantões no período”.

Um caso inusitado encontrado foi um contratado que recebeu por 33 plantões. Foram 23 diurnos e 10 noturnos, ou seja, 106% além do permitido.

Constituição Federal, Artigo 372, inciso XI

A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

“No extremo desta situação havia servidores que recebiam por plantões superiores ao número de dias correntes do mês, como exemplo no mês de fevereiro de 2013, em que o total de dias corridos foi de 28 dias, e o mesmo médico recebeu por 46 plantões diurnos e 54 plantões noturnos, com valores diferentes para cada tipo de plantão”, relatam os auditores.

Também foram encontrados casos de servidores que receberam por plantões e não havia registros da quantidade dos mesmos, ou seja, apenas o valor em real (R$).

Ganho maior que prefeita

Constatou-se que em Dezembro de 2013 o salário base de um médico estava em R$ 1.145,12, mas muitos servidores haviam recebido remunerações totais que ultrapassavam até 41 (quarenta e uma) vezes o salário base, ferindo diretamente o Plano de Cargos e Salários do município e o próprio teto constitucional.

Cláudia: salário superado por distorções consentidas

Como exemplo tem-se um médico que recebeu um total de R$ 47.153,59, incluindo 13º (R$ 18.840,00) e férias. Cabe observar que o mesmo servidor além de exceder o limite de plantões, recebeu duas vezes o 1/3 de férias, um no valor de R$ 4.065,23 e outro de R$ 1.483,33.

Alguns servidores tinham remunerações que excediam o salário do prefeito, mas de acordo com a legislação em vigor o excedente deveria ser descontado. Entretanto alguns tiveram o valor excedente descontado e outros não.

Veja o caso de um médico em especial: no mês de Dezembro de 2013 seu salário bruto foi de R$ 47.153,59, e o valor da remuneração percebida pelo prefeito da época – era de R$ 23.550,00. O excedente a ser devolvido deveria ser de R$ 28.313,59. Entretanto o mesmo não teve tal desconto.

Em 2013, Cláudia Regina (DEM) era a prefeita eleita de Mossoró, mas que sofreu cassação e afastamento.

Desobediência à lei

Os auditores asseveram em seu relatório, o óbvio, mas que cavilosamente vem se repetindo gestão após gestão: ninguém pode receber remuneração maior do que o maior cargo da administração, ou seja, o prefeito.

NENHUM outro servidor público do município de Mossoró poderia receber uma remuneração mensal maior do que 80% (oitenta por cento) da remuneração recebida pelo prefeito, isso incluindo todas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza. De acordo com a lei complementar n° 80/2012, em seu art. 56, §2, os valores recebidos acima do limite fixado seriam imediatamente reduzidos”, destaca a auditoria.

“Com base nos dados levantados, pode-se afirmar que a remuneração recebida por alguns servidores do município de Mossoró, ferem diretamente as disposições legais, tanto no que se refere ao recebimento acima do teto estabelecido como a não devolução do valor excedido”, acrescenta.

Recomendação

Na recomendação para sanar futuros problemas e estancar os detectados, os auditores da Uern são mais do que claros.

Sugerem o que qualquer administrador sério sabe ou deveria promover: “Realizar um estudo para realização de Concurso Público na área da Saúde para resolver problemas de isonomia salarial entre servidores efetivos e contratados”.

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segunda-feira - 17/11/2014 - 09:49h
Auditoria

Terceirização em prefeitura exala odor de desvios milionários

A auditoria promovida pela Prefeitura de Mossoró, em sua folha de pessoal/contratos terceirizados, referente ao período de janeiro a dezembro de 2013, é um poço de interrogações. Exala um forte odor. Dá sinais de que deve ser uma das causas de desvios milionários na Municipalidade.

O trabalho realizado pela contratada – Universidade do Estado do RN(UERN), repassado ao Ministério Público do RN ( MPRN), caminha para sérios desdobramentos. Se a Prefeitura de Mossoró agir com medidas saneadoras, como orientado pela auditoria, e o MPRN aprofundar as investigações, o resultado será muito benéfico para o erário e sociedade.

Foi constatada a presença de 12 (doze) empresas prestadoras de serviços com cessão de mão-de-obra, havendo empresas com mais de um contrato, alguns dos quais não apresentam numeração nas folhas do processo, bem como a identificação de fiscal de contratos.

Terceirizadas (Janeiro a Dezembro de 2013)

– Certa Serviços Empresarias e Representações Ltda;
– Art Service Empreendimentos e Serviços Ltda;
– José de Araújo Dias Junior Me.;
– Imperial Empreendimentos Ltda;
– Petrogás Comercio e Serviços Ltda – Me (02 Contratos);
– Emvipol – Empresa de Vigilância Potiguar Ltda;
– Veneza;
– Sanepav – Saneamento Ambiental Ltda;
– M & N Transportes;
– Luiz Cândido Filho – Me;
– Maria Claudete de Oliveira Costa;
– Marga Empreendimentos e Serviços Ltda.

No caso da Sanepav Saneamento Ambiental (com sede em Barueri-São Paulo), por exemplo, que ganhou licitação sob número 016/2010, ainda na gestão da então prefeita Fafá Rosado (PMDB), com início em janeiro de 2011, o volume financeiro envolvido é espantoso. São números que impressionam.

Seu contrato envolve valor Inicial de R$ 88.899.549,00, com 351 empregados, para realização de “prestação de serviço de limpeza de vias e logradouros públicos”, com equipamentos e mão-de-obra.

A equipe de auditores da Uern solicitou toda a documentação concernente ao contrato à Prefeitura de Mossoró, no período a que estava restrito esse levantamento (janeiro a dezembro e 2013), mas após abrir prazos especiais, só teve em mãos dados do mês de novembro de 2013. Ou seja, os outros 11 (onze) meses imprescindíveis aos estudos, não chegaram às mãos.

“Não é possível analisar o contrato devido estar disponível apenas 01 (um) mês de competência, sem a verificação de possíveis aditivos para conhecimento do real valor da prestação do serviço”, afirma a auditoria em seu relatório final.

“A empresa (Sanepav) firmou contrato de sessão de mão-de-obra, pois o objeto do contrato especifica limpeza de vias e logradouros públicos, não acusando, no contrato, o quantitativo de funcionários. Existem somente especificações no contrato quanto à quantidade de resíduos coletados (metro quadrado, tonelada, kg)”, apontam os auditores.

A questão das terceirizadas deu um “nó” nos auditores da Uern, sobretudo por falta de documentação e informações mais precisas quanto aos contratos. Todas as terceirizadas apresentaram problemas, todas sem exceção.

Marga

A empresa mossoroense Marga Empreendimentos e Serviços Ltda, é outro ‘prodígio’ quanto à desinformação repassada pela prefeitura.

“O valor mensal da prestação de serviço nos meses compreendidos na análise, não está de acordo com o contratual mensal, havendo um aumento no valor do pagamento no mês de fevereiro, sem documentação comprobatória que consistiria numa repactuação para justificar assim o aumento que deveria ser repassado para os seus funcionários”, assevera a auditoria.

A Marga presta serviço de mão-de-obra terceirizada ao Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM), empresa de sociedade mista (capital da Prefeitura, sócia majoritária, e privado). Teria inicialmente que oferecer 12 empregados ao trabalho.

Ela teve aumento de 190% nos valores do seu contrato inicial que era de R$ R$ 19.852,20. Passou para R$ 57.482,08.  Seus trabalhos tiveram início em 1º de novembro de 2012.

“Quanto às obrigações acessórias referentes aos comprovantes de recolhimento de tributos no período analisado, não foi identificado o ISS (5%) nos meses de janeiro, março, maio, junho e setembro e o INSS (11%) no mês de janeiro”, ainda apontou a auditoria, além de outros problemas.

Certa

A Certa Serviços Empresarias e Representações Ltda., empresa com sede no Ceará, teve um salto de 78% no montante do seu contrato original. Saiu de R$ 6.404.858,16 para R$ 11.399.063,13.

Na Modalidade Licitatória de Pregão, sob número 035/2009 (gestão Fafá Rosado), ela garantiu mão-de-obra (zeladores, motoristas, mecânicos, recepcionistas, merendeiras, digitadores, marceneiros e eletricistas), num total de 412 trabalhadores, inicialmente. Teria começado seus trabalhos em 13 de maio de 2009.

Pelo o que foi apurado na auditoria, “foi analisada a documentação referente aos meses de janeiro a dezembro de 2013, excetuando-se o mês de novembro, que não foi disponibilizado”. A  Prefeitura de Mossoró não teve como, sabe-se lá por que, passar os dados desse mês.

Força-tarefa

Cópia da auditoria na folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró foi entregue no dia 3 de setembro deste ano pelo prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), ao promotor do Patrimônio Público – Fábio de Weimar Thé.

Thé: documento delicado em mãos (Foto: Divulgação)

Em entrevista ao Blog Carlos Santos no dia 9 de setembro último (veja AQUI), Thé afirmou: “Nós podemos seccionar os procedimentos, dependendo do que for levantado”. Ou seja, várias apurações podem ser feitas paralelamente pelos três promotores do Patrimônio Público, que atuam em Mossoró.

Uma força-tarefa pode ser montada para esmiuçar a investigação que é inexorável, tamanha a dimensão dos números envolvidos e o ineditismo das informações que chegam ao MPRN.

O documento da auditoria tem cerca de 250 páginas (incluindo os anexos) e foi apresentado oficialmente ao prefeito, eleito, no dia 13 de junho deste ano.

Custou quase R$ 300 mil à Prefeitura de Mossoró e ao Previ Mossoró (autarquia previdenciária do Município), que assegurou 50% da cobertura desse custo.

Entre outras situações delicadas, os auditores não localizaram 622 servidores municipais.

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quinta-feira - 13/11/2014 - 20:43h
Mossoró

Advogado alerta que sociedade precisa se unir contra violência

Ao ler e observar os números no Anuário Brasileiro da Segurança Pública de 2014 (veja AQUI), principalmente os números relacionados ao Rio Grande do Norte, o advogado mossoroense Jailton Magalhães da Costa ficou estarrecido com o aumento da criminalidade e, consequentemente, a falta de políticas públicas de combate ao crime e à violência. Sua vivência no assunto não é de hoje.

Jailton lembra trabalho feito na OAB

Ele recorda que de 2009 a 2012, presidiu a Comissão de Segurança Pública e Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró, onde desenvolvia reuniões semanais para identificar os principais problemas relacionados à insegurança na cidade de Mossoró, contando com o apoio das polícias, Gerência de Trânsito (GETRAN) e várias entidades.

De acordo com Jailton Magalhães, uma das ações que procurou de imediato, quando presidiu a comissão, foi buscar o apoio dos deputados estaduais para fizessem gestão junto ao Governo do Estado, no sentido de acelerar as nomeações dos delegados e agentes da polícia civil para a cidade de Mossoró.

Resultados

“Essa gestão visava reforçar o corpo policial, mas ao mesmo tempo, pensava outras necessidades como polícias técnica e de inteligência,” diz. “Nos primeiros meses de 2011, o número de homicídios atingiu quase 65 registros”, recorda. Este ano, já são quase 180 assassinatos. Por enquanto.

Ainda segundo o advogado, em várias audiências da Comissão de Segurança Pública e Trânsito da OAB, foi possível melhorias às atividades policiais. “Conseguimos alguns coletes, birôs e computadores com a Petrobras. Contribuímos à instalação da primeira Delegacia Civil na cidade de Baraúna. Foram ações importantes que geraram resultados positivos”, observou.

Tanto é verdade, ressalta o advogado, que num relatório realizado pela comissão, com o apoio das polícias, através do tenente- coronel Alvibá Gomes e o major Correia Lima, comandantes da 2º e 12º BPM, respectivamente, “geograficamente se comprovou a redução da criminalidade e da insegurança em Mossoró, entre os anos de 2011 a 2012”, recorda Jailton Magalhães.

Porém, o advogado lamenta que o cenário da insegurança e da criminalidade venha crescendo drasticamente. “Necessitamos com urgência de ação dos governos, das autoridades competentes, das entidades de classes, para atender e dar resposta ao clamor social”, observa Jailton.

BIC

Ele ressalta a importância de o município de Mossoró ampliar as Bases Integradas Cidadãs (BIC), porém, dando o suporte necessário as polícias para que o trabalho possa surtir efeito esperando, desta forma, possibilitando ao cidadão mais segurança.

Em relação ao apoio à BIC, Jailton Magalhães disse que esteve em Brasília recentemente. Conversou com a secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Maria Filomena de Luca Miki, que elogiou o programa. Reproduz, que Miki apontou a iniciativa como pioneira e muito interessante. “Ela demonstrou empolgação”, conta.

“Existem recursos para implantar, melhorar e ampliar as BIC’s, comentou a secretária. E aqui já me coloco à disposição do prefeito municipal Francisco José Júnior (PSD), dos colegas da OAB para juntos com outros segmentos representativos da sociedade, nos mobilizarmos”, comenta.

Na ótica de Jailton Magalhães, os dados do Anuário e o que a população sente, diariamente, atestam que a segurança pública não é apenas um dever constitucional do Estado, mas um tema “em que todos nós precisamos nos engajar”.

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quarta-feira - 12/11/2014 - 21:49h
Cultura

Câmara vai transformar em lei projetos vetados por prefeito

As dez mensagens de veto enviadas pelo Executivo sobre os doze projetos aprovados pela Câmara Municipal de Mossoró ligados à cultura foram o tema principal dos debates do Legislativo nesta quarta-feira (12). O presidente da Câmara, Francisco Carlos (PV), lamentou os vetos do Executivo. Discordou frontalmente da postura do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Também anunciou que alguns desses projetos serão promulgados (transformados em lei) pela própria Câmara.

Adiantou, que cinco mensagens de vetos foram enviadas pelo Executivo fora do prazo estabelecido e os seis projetos a que essas mensagens se referem serão promulgados  pela presidência da Casa. São eles, o que torna obrigatória a participação de artistas locais na abertura e encerramento de shows nacionais e internacionais realizados em Mossoró, de autoria do vereador Alex Moacir (PMDB); o Projeto Aldenora Santiago, que torna obrigatória a propagação de músicas regionais nas emissoras de rádio de Mossoró, de autoria do vereador Francisco Carlos; os projetos que permitem a propagação da arte de grafite nos muros das escolas públicas municipais e dos viadutos de Mossoró, também de autoria de Francisco Carlos; o projeto que torna o evento “Pingo  da Mei Dia” como Patrimônio Imaterial do Município de Mossoró, de autoria do vereador Alex do Frango (PV); e o projeto que institui o Programa Ciranda de Livros nas instituições de ensino de Mossoró, também de autoria do vereador  Alex do Frango.

Classe artística

O presidente ainda não agendou uma data para a promulgação das leis, mas afirmou que irá convocar todos os vereadores e a classe artística, além da população em geral para a cerimônia.

“Se os argumentos utilizados pelo Executivo para vetar os projetos forem verdadeiros, a Câmara pode fechar as portas. Vários projetos semelhantes a estes já foram aprovados em outros municípios, como a arte de grafite nos viadutos, e não é inconstitucional. É preciso se fazer uma reflexão para manter a independência desse poder”, afirmou o presidente.

A sessão contou com a presença de representantes do movimento artístico de Mossoró, que esperavam a apreciação dos vetos durante a sessão. Para atender à classe artística, o vereador Genivan Vale (PV) sugeriu a apreciação dos vetos na própria sessão, no entanto, os demais membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Genilson Alves (PTN) e Manoel Bezerra (DEM) não concordaram em dar o parecer oral durante a sessão ordinária.

Esses vetos serão apreciados na reunião da comissão na próxima sexta-feira (14), obedecendo o regimento interno da Câmara.

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quarta-feira - 12/11/2014 - 07:07h
Cultura em Mossoró

Movimento está em pé de guerra contra prefeito municipal

A classe artística de Mossoró está novamente em pé de guerra. Novamente, o alvo são os inquilinos do Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró.

Desde a semana passada que abriu-se uma fenda entre o segmento e o prefeito Francisco José Júnior (PSD), com direito a bate-boca em redes sociais envolvendo o próprio governante e artistas.

Genivan e Tomaz Neto conversam com artistas que cobram zelo à cultura (Foto: Valmir Alves)

O “xis” da questão é um conjunto de vetos do prefeito a projetos do interesse dos artistas. Para completar o mal-estar, a Câmara Municipal dá sinais de que vai mantê-los.

Nessa terça-feira (11), diversos artistas estiveram na Câmara Municipal empunhando cartazes de protesto, entoando palavras de ordem e conversando com vereadores, pedindo a derrubada dos vetos. Mas a ausência de alguns vereadores terminou deixando os artistas ainda mais irritados.

Estavam presentes os vereadores Vingt-un Rosado Neto (PSB), Tomaz Neto (PDT), Francisco Carlos (PV), Alex Moacir (PMDB), Izabel Montenegro (PMDB) e Lucélio Guilherme (PTB).

Logo após a declaração de fim da sessão por falta de quórum, os vereadores Ricardo de Dododca (PTB), Soldado Jadson (SD), Celso Lanches (PV), Tassyo Mardonny (PSDB), Manoel Bezerra (DEM) e Genivan Vale (PROS) afluíram ao plenário.

Projetos

Genivan justificou que estava na Faculdade de Direito da Universidade do Estado do RN (UERN), onde fazia prova.

Os vetos do prefeito dizem respeito aos seguintes projetos:

Manifestantes querem cultura e veto aos vetos

– Lei que obriga o repasse do couvert artístico ao artista;

– Lei Aldenora Santiago, que garante veiculação de músicas de artistas locais nas rádios de Mossoró;

– Lei do Prêmio Fomento, que garante o cumprimento do orçamento da cultura.

Constam também na pauta a inclusão de brinquedos para crianças com necessidades especiais nas praças de Mossoró e a transformação de quadrilhas juninas em patrimônio cultural e obrigatoriedade de sinalização de saídas de emergência nas escolas.

As matérias tramitam na Casa e é provável que não sejam votadas hoje em plenário.

Movimento Ventania

Há poucos meses, precisamente em junho passado, mobilização denominada de “Movimento Ventania” hostilizou duramente o então secretário da Cultura e ex-chefe de Gabinete do Governo Fafá Rosado (PMDB), o agitador cultural Gustavo Rosado. Cobrou do prefeito mudanças na política cultural.

Pressionou Francisco José Júnior a mudanças nos rumos da cultura e cobrou substituição de Gustavo, o que só aconteceu posteriormente por desavença política entre seu esquema e o governante.

O Ventania chegou a ponto de lançar um jornal com distribuição gratuita, descrevendo seu olhar sobre a cultura local e o papel de Gustavo, que na ótica dos artistas era um “coronel”, que privatizou a prefeitura para atender às suas vontades.

– Gustavo tem seus atores, grupos de teatro, músicos, sua escola de samba e até sua quadrilha do coração (como diz meu amigo Carlos José, a quadrilha que nos referimos é a junina) – disparou o Movimento Ventania, em artigo assinado nessa publicação pelo diretor teatral Augusto Pinto.

Não há mais lugar nos novos parâmetros da gestão cultural pra um sujeito que pensa e se comporta como se o dinheiro público fosse dele, fazendo uso da forma que bem entende, tendo como critérios: o clientelismo, gostos e afinidades pessoais – reforçou o mesmo autor.

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  • Repet
segunda-feira - 10/11/2014 - 23:54h
No governismo

Falta só um anúncio formal

Nome da preferência do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), para compor sua chapa à Prefeitura de Mossoró, no pleito suplementar de maio deste ano, o vereador Alex Moacir (PMDB) continua com crédito com o agora prefeito eleito.

E pode evoluir nesse capital.

Na prática, há muitas e muitas semanas que Alex é um governista. Sua atuação “light” na Câmara Municipal, evitando polêmicas e saltando de conflitos com o governismo, o deixam com a cara do governo.

Falta só um anúncio formal.

Ele não foi vice de Francisco José Júnior (PSD), porque o PMDB e influência familiar frearam seu ímpeto, firmando aliança com o PSB.

Virou vice de Larissa Rosado (PSB), amargando com ela uma derrota de números sonoros para Francisco e seu vice, o também vereador Luiz Carlos Martins (PT).

Passadas as eleições suplementares e a estadual, Alex saracoteia-se para o governismo.

Por lá deve ficar.

Repetindo: falta só um anúncio formal.

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sexta-feira - 07/11/2014 - 08:55h
Bastidores

Agora vai

O sindicalista Gilberto Diógenes (PT), nome de proa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), poderá finalmente ser aboletado no plenário da Câmara Municipal de Mossoró.

Suplente de vereador, ele teve promessa de que assumiria vaga na Casa, na arrumação de chapa e alianças às eleições municipais suplementares deste ano.

Mas a eleição do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD) e do vereador Luiz Carlos Martins (PT), a prefeito e vice, não consagrou o compromisso.

Paciência.

Agora vai!

Falta tantinho assim.

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