terça-feira - 27/05/2014 - 17:33h
Mossoró

Reforma administrativa é marcada por silêncio

A iminente reforma administrativa que o prefeito eleito mossoroense, Francisco José Júnior (PSD), pretende fazer, deve causar algumas insatisfações. Os bastidores fervem.

Assentado na garantia de um mandato efetivo e não provisório, construído com votação expressiva, ele terá outros critérios para montagem de sua equipe.

Se na fase interina e emergencial, precisou ser ágil e buscar soluções mais técnicas do que políticas, agora o caminho pode ser inverso. Compromissos de campanha tendem a dar outra configuração.

Fechado em si, o prefeito não tem aberto o diálogo sobre o assunto, mesmo dias antes de sua diplomação e posse. O silêncio é regra, não exceção.

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sexta-feira - 23/05/2014 - 07:10h
Mossoró

Força de pressão tenta tirar secretária de Saúde do cargo

Uma excelente notícia para a saúde pública de Mossoró: existe um movimento crescente – articulado nos intramuros da Prefeitura de Mossoró, que envolve servidores de carreira, fornecedores/prestadores de serviço, comissionados e alguns políticos governistas, que busca tirar a nutricionista Leodise Maria Dantas Soares Cruz da titularidade da Secretaria da Saúde.

Leodise recebeu "carta branca" do prefeito e aval do Ministério Público para higienizar poço de corrupção (Foto: PMM)

A notícia é excelente por um motivo baseado no princípio da razoabilidade: essa insatisfação é sinal de que Leodise realiza um grande trabalho.

Técnica experiente, com largo conceito profissional e em sintonia com o Ministério Público, Leodise recebeu “carta branca” do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), para promover mudanças radicais no setor, considerado há vários governos um poço de corrupção, privilégios e desvios para fins politiqueiros.

Ela foi empossada no dia 3 de janeiro deste ano, quando Francisco José Júnior estava com pouco menos de um mês na interinidade do governo, com cassação e afastamento da prefeita Cláudia Regina (DEM).

De lá para cá, tem realizado um reordenamento da Saúde, identificando distorções e saneando algumas urgências, além de tamponar certas sangrias.

Os primeiros resultados apontam para economia milionária em compras e no corte de benefícios pecuniários.

Apoio

Leodise chegou à Secretaria da Saúde a partir de uma lista tríplice que o prefeito montou, para escolha de alguém que pudesse agir com rigor e competência, de modo a atenuar a crise no setor. Mas não foi fácil sua ascensão. A própria Leodise não desejava o cargo, por temer pressões e por avaliar, a princípio, que seria cerceada em seu papel sem qualquer independência.

Só aceitou o convite, após receber garantias do prefeito e um pedido pessoal de um influente membro do Ministério Público.

A partir daí, disparou medidas importantes, que vão desde a compra de medicamentos e equipamentos a preços bem abaixo do que  estavam sendo adquiridos, como auditoria para podar excessos. Encontrou, por exemplo, dirigente de unidade sanitária recebendo quase R$ 40 mil/mês como remuneração.

Perfil

Leodise Maria Dantas Soares Cruz possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e especialização em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande.

Tem ainda carreira como professora da Universidade Potiguar(UnP); auditora-nutricionista da Prefeitura de Mossoró e nutricionista do Governo do Estado, onde exercia a função de chefe da Divisão de Nutrição do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Revela ainda larga experiência na área de produção de alimentos, nutrição clínica, nutrição enteral e auditoria em saúde.

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quarta-feira - 21/05/2014 - 09:18h
Mossoró

Nomes nativos disputarão vagas à Câmara Federal

Mossoró caminha para ter pelo menos três candidaturas com “sustância” à Câmara Federal, além de dois outros nomes que devem receber boa votação, nas eleições de outubro deste ano.

Sandra e Betinho devem disputar 1º lugar

Os deputados Betinho Rosado (PP) e Sandra Rosasdo (PSB) disputarão novo mandato e devem se digladiar pela primeira colocação.

A prima de ambos, ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), também se inclina à candidatura.

O atual deputado federal Fábio Faria (PSD), filho do vice-governador dissidente e pré-candidato a governador Robinson Faria (PSD), tende a receber votação expressiva.

Eleições 2010 à Câmara Federal, em Mossoró:

Não deve ser esquecida ainda a postulação de Felipe Maia (DEM), que tentará outro mandato, além de candidaturas do segmento evangélico.

Historicamente, os candidatos mais votados à Câmara Federal em Mossoró, são os nomes nativos.

Não deverá ser diferente dessa vez, mesmo surgindo a candidatura de Fábio Faria, que pela primeira vez contará com apoio de um prefeito local, no caso, o prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD).

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terça-feira - 20/05/2014 - 07:24h
"Prefeito de fato"

Retorno a Gabinete é focado por ex-secretário

Com a eleição à Prefeitura de Mossoró do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), é certo que ele realize uma reforma administrativa.

Sua gestão efetiva terá mudanças.

Bento: absoluta confiança

Um dos postos mais visados é do advogado Fábio Bento Leite, que ocupa o cargo de secretário de Gabinete (Relações Institucionais) no governo provisório.

O atual secretário da Cultura na gestão da prefeita Fafá Rosado (PMDB), agitador cultural Gustavo Rosado (PV), alimenta sonho em ocupar o espaço de Bento. Tem comentado entre pessoas de sua confiança essa aspiração.

Mas o prefeito não deve ceder ao cerco.

Bento é de sua absoluta confiança e a passagem de Gustavo pela então “Secretaria do Gabinete Civil”, equivalente à pasta em questão, lhe deu o epíteto de “prefeito de fato”.

O interesse do prefeito é mantê-lo na Cultura, mesmo com pressão de setores artísticos da cidade para sua substituição.

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segunda-feira - 19/05/2014 - 18:19h
Mossoró

Prefeito tem agenda marcada para Brasília

O prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) tem viagem marcada para Brasília.

Desembarcará por lá amanhã (terça-feira, 20).

Negócios relacionados à gestão municipal.

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sexta-feira - 16/05/2014 - 07:30h
São Vicente

Prefeitura estuda, com Igreja, melhor aproveitamento de capela

O prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) recebeu nessa quinta-feira (15), visita do Padre Charles Lamartine que veio solicitar da Prefeitura o apoio para reforma da Capela de São Vicente. Ela é utilizada como palco para o espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”.

Prefeito e comissão conversaram sobre capela (Foto: Prefeitura de Mossoró)

O pároco aproveitou para convidar o chefe do Executivo para a Festa de Santo Antônio que será realizada de 3 a 13 de junho, concomitante com o Mossoró Cidade Junina.

Francisco José Júnior recebeu as reivindicações do padre e se comprometeu em estudar uma forma legal de dar este apoio, que entraria como compensação pela utilização do espaço para a realização do mais importante espetáculo ao ar livre do São João do Nordeste.

Tombamento histórico

“Havendo previsão legal, logo após o Chuva de Bala teremos toda a atenção em atender ao pleito da igreja”, disse o prefeito.

Uma saída para esta questão, lembrou o prefeito, seria o tombamento histórico do prédio, uma vez que se trata de um dos palcos da batalha do povo de Mossoró ao bando de Lampião no ano de 1927. O padre disse que possui um projeto para implantar na entrada da igreja um memorial fotográfico contando a história de sua construção, bem como da invasão dos cangaceiros.

Segundo Francisco José Júnior, estas questões interessam à municipalidade, mas serão analisadas do ponto de vista legal.

Com informações da Secretaria de Imprensa da Prefeitura de Mossoró.

Nota do Blog – Esse templo religioso transformou-se num equipamento multiuso de enorme valor histórico, espiritual, cultural e turístico. Precisa ser melhor aproveitado.

Inadmissível com tanto valor imaterial, não ter melhor utilização por Mossoró.

No campo econômico, quase sempre fechado e sem um memorial ou guia turístico, deixa de potencializar o turismo com uma histórica tão densa e rara, que envolve o cangaceirismo, tema estudado em todo o mundo e de permanente interesse.

 

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terça-feira - 13/05/2014 - 12:14h
Ecos das eleições suplementares IV

“Rosalbismo” vive período de trevas e com futuro incerto

Grupo de Rosalba e ex-deputado Carlos Augusto Rosado, mesmo assim, ainda têm bom capital político

“Aluízio morreu! Aluízio morreu!!” Esse brado de meninos levados e irrequietos, sitiando uma esmoleira insana pelas ruas de Mossoró, anos 70, parecia atestar não apenas o falecimento político do líder popular e populista Aluízio Alves, mas a orfandade patológica da “gentinha”, sua massa de seguidores.

Carlos e Rosalba: tarefa hercúlea para repetir o passado no futuro (Foto: Governo do Estado)

A molecagem que impulsionava a louca a vomitar palavrões às mães dos endiabrados meninos,  além de arremessar pedras contra eles, o tempo tratou de sepultar. E, esse mesmo tempo, provou que a meninada errante exagerava: Aluízio não morrera.

Sua cassação política no final dos anos 60, pelo regime militar que apoiara, o deixou por dez anos fora de cena. Parecia morto e sepultado.

Retornou às ruas e a uma disputa ao governo estadual em 1982, sofrendo fragorosa derrota por mais de 107 mil votos de maioria para o engenheiro e ex-prefeito biônico de Natal – José Agripino Maia (PDS). Nos anos seguintes, sua liderança fez crescer seu grupo, colecionando vitórias e expandindo influência.

“Mas Aluízio era Aluízio”,  poderia afirmar qualquer estudioso da política potiguar do século passado e deste. Gênio político. Fenômeno. Outra pessoa teria fôlego para tamanha recuperação e saída do desterro obrigatório?

A ex-prefeita mossoroense por três vezes, Rosalba Ciarlini (DEM), caminha para ser cobrada quanto a essa capacidade quase mitológica, de renascer das cinzas.

Governadora do Rio Grande do Norte, com passagem pelo Senado, e “divindade” mercadológica do que se denominou de “rosalbismo”, neologismo que deriva do seu nome, Rosalba está na coxia dos acontecimentos políticos, esse teatro de guerra. Mesmo sendo governadora, está alheia e excluída do próprio processo sucessório.

Eleição ao Senado em Mossoró (2006)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 90.660 (83,33%)
– Fernando Bezerra (PTB) – 14.049 (12,91%)
– Votos Apurados – 129.082

Eleição ao Governo do Estado em Mossoró (2010)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 98.964 (84,86%)
– Iberê Ferreira (PSB) – 16.043 (13,76%)
– Votos Apurados –  158.920

É pouco provável que sequer seja candidata à reeleição, por força de decisão judicial que a torna inelegível ou por imposição de comando partidário, o DEM, que não a deseja candidata. Ela é um peso, um estorvo para o Democratas.

Entretanto o maior sinalizador desse período de trevas foi a recente campanha municipal suplementar de Mossoró, seu berço político e até bem pouco tempo espécie de possessão. Sequer teve candidatura própria a comandar e apoiar.

Viu-se no papel de figura distanciada do pleito. Obrigou-se a anunciar numa entrevista que estaria cumprindo postura de “neutralidade”, poucas horas antes do dia da eleição.

Abdicou de ser proativa e pontificar onde era seu próprio “reino”.

Para quem se habituou a afirmar em círculos fechados com apaniguados e xeleléus, que “quem manda em Mossoró é Rosalba”, ficar longe das ruas e das urnas foi um choque para a mãe do rosalbismo. Ela até tentou construir uma candidatura, mas pesquisas encomendadas revelaram rejeição assombrosa da quase-ungida Kátia Pinto, sua secretária de Infraestrutura do Estado. Reflexo de sua própria imagem desgastada como governante, que chegou a Mossoró.

Teve que aceitar goela abaixo a imposição de Cláudia Regina (DEM), que não aceitou retirada de postulação, mesmo sendo prefeita cassada, afastada e inelegível para o pleito especial. A “Rosa” terminou sem Cláudia ou qualquer outra candidatura.

Estava entre a cruz e a espada: apoiar a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), filha da prima e adversária – deputada federal Sandra Rosado (PSB); apoiar o prefeito provisório e ex-aliado Francisco José Júnior (PSD), que assentado na ‘Prefeitura de Rosalba’ resolveu enfrentar quase 70 anos da força oligarca dos Rosado. Acabou optando por sair de cena. Nenhum nem outro.

Após 26 anos participando diretamente de eleições municipais mossoroenses, o rosalbismo ficou fora. Foi um coadjuvante oculto.

Rosalba ficou alijada de um processo no qual tinha interesse direto e indissociável. Em duas eleições estaduais, Mossoró lhe ofertou votações estelares, consagradores e determinantes em sua vitória ao Senado (2006) e Governo do Estado (2010).

Pilatos

Ficar ausente do pleito, mesmo que indiretamente, lavando as mãos com um Pilatos, pode ter sido um atestado de óbito à própria carreira política.  Ou não. Enfim, é precipitado se fazer afirmação categórica nesse sentido e nesse instante.

"O Jornal de Hoje" documentou Rosalba agradecendo gestão de Wilma; depois, o racha

Rosalba, sob a liderança inconteste do marido e chefe do Gabinete Civil do Estado, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), já tivera outro momento em que se viu obrigada a tomar decisão delicada diante de uma bifurcação aflitiva. Estava também entre a cruz e a espada. Mas assumiu um lado.

Foi em 2002.

Àquele ano, Carlos Augusto era candidato a vice-governador na chapa do então senador Fernando Bezerra (PTB, hoje no PMDB). Sequer foi para o segundo turno. Quem chegou lá foi seu primo e adversário, deputado federal Laíre Rosado (PMDB, hoje no PSB). Era vice do governador Fernando Freire (PP).

Carlos emitiu sinais, que foram claramente entendidos pela candidata Wilma de Faria (PSB). Apoiaram-na e reforçaram seu palanque vitorioso no segundo turno, evitando uma ascensão iminente para o plano estadual, do grupo de Laíre e sua esposa Sandra Rosado.

Fizeram parte do Governo Wilma por alguns meses, exaltando sua gestão, até se incompatibilizarem com ela e seu estilo também impositivo.

Agora, mesmo equidistante e sob “neutralidade”, Rosalba não pode ser vista como um zero à esquerda, peso morto ou completamente alheia ao pleito municipal.

Sobrecarga

Seu silêncio seguiu tendência majoritária de sua militância e eleitores. Nitidamente, houve um descarrego no nome de Francisco José Júnior, ajudando-o sobremodo a alcançar o patamar de 68.915 votos válidos no pleito do último dia 4.

Rosalba e Fafá navegam em águas diferentes e separadas (Foto: Carlos Costa, em abril de 2008, bairro Ilha de Santa Luzia)

O que o futuro reserva para Rosalba e seu rosalbismo,  pós-Governo do Estado, é uma incógnita. Há uma sobrecarga de maus presságios por ações e omissões do casal Carlos-Rosalba, além de fatores alheios à sua vontade.

Seu grupo encolheu e ocorreram dispersões (caso da ex-prefeita Fafá Rosado-PMDB, ex-vereador Chico da Prefeitura-DEM). Não se renovou em quadros, até pelo excessivo culto personalista à própria Rosa e pode ter pela frente uma inelegibilidade por oito anos (a contar de 2012), punindo-a e à Cláudia Regina por todo esse período.

Aposta na reeleição do deputado federal Betinho Rosado (PP) no pleito de outubro, mas não tem nomes a estadual até aqui. A ex-deputada e ex-vice-prefeita Ruth Ciarlini, irmã da governadora, está às voltas com problemas de indiciamento por estelionato e inaptidão à própria política.

O rosalbismo não existe além da própria Rosalba e o comando centralizador de Carlos. Eles não permitem a prosperidade de qualquer outro nome, desde sua primeira vitória em 1988, vencendo a prefeitura como “zebra”, ao superar Laíre Rosado. Cláudia Regina foi um “aborto”. Tiveram que engoli-la, porque ela conseguiu se viabilizar contra a vontade do casal.

Eleições à Prefeitura de Mossoró (1988)

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Esse grupo sobreviveu a solavancos noutros momentos, como a perda da prefeitura em 1992, com a chapa Luiz Pinto (PFL)-João Batista Xavier (PCB) – derrotada por Dix-huit Rosado(PDT)-Sandra Rosado (PMDB), e o próprio fracasso de Rosalba como candidata a vice-governador de Lavoisier Maia (PDT), em 1994. Contudo renasceu à prefeitura em 1996, em circunstâncias completamente favoráveis.

De 2014 para frente, tudo pode ter outro rumo. A própria estada do prefeito Francisco José Júnior na prefeitura dirá muito sobre o que será o rosalbismo adiante, até mesmo com a hipótese do que parece improvável no momento: a reunificação dos Rosado.

Rosalba, que sempre revelou muita fibra, com incrível poder de recuperação e crescimento em campanhas, tem muito capital próprio ainda. Porém o tempo e atmosfera que se forma, não estão a seu favor.

A história pode ainda nos reservar surpresas e se repetir, ou apenas confirmar um adágio hindu que tem aura de uma verdade absoluta para Rosalba, para Francisco José Júnior e qualquer um de nós, pobres mortais:

– “Tudo passa!”

Veja matérias já publicadas da série “Ecos das eleições suplementares”:

– Novo prefeito ganha para dividir história ou confirmar os Rosado AQUI;
– Pleito de Mossoró causa efeitos diferentes para jogo estadual AQUI;
– Futuro já começou para Larissa Rosado após 4º insucesso AQUI.

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segunda-feira - 12/05/2014 - 22:27h
Leonardo Nogueira

Deputado tentará 3º mandato com apoio de prefeito eleito

Rumo ao terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, o médico Leonardo Nogueira (DEM) pela primeira vez não terá na retaguarda a sua mulher, Fafá Rosado (PMDB), como prefeita de Mossoró. Mas nem tudo está perdido.

Leonardo, no palanque de Francisco, no pleito suplementar (Foto: Coligação Liderados pelo Povo)

O prefeito eleito, Francisco José Júnior (PSD), que se transformou em importante cabo eleitoral para o pleito de 2014, deverá apoiá-lo no projeto de reeleição.

O casal Leonardo-Fafá tomou posição dissidente em relação a seus partidos na campanha suplementar de Mossoró, resolvendo apoiar Francisco José Júnior.

Em 2006, ele empalmou 25.166 (21,69%) votos no município.

Já em 2010, Leonardo alcançou 20.049 (16,51) votos.

De uma eleição para a outra, Leonardo perdeu 5.117 votos em Mossoró.

Mais votado

Em termos percentuais, desabou 5,18% em relação a votos válidos de 2006 para 2010.

Mesmo assim, acabou como o mais votado em Mossoró, em ambos os pleitos.

Em 2006, foi o quinto mais votado no Rio Grande do Norte, com 45.975 votos.

Nas eleições de 2010, quando obteve seu segundo mandato, Leonardo ficou como o 13º deputado estadual mais votado no estado, com 41.133.

De 2006 para 2010, o recuo em sua votação estadual ficou em 4.842 votos.

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sábado - 10/05/2014 - 23:12h
Câmara de Mossoró

Vereador recua e PT pode ficar sem mandato

Um problema a mais e, novo, para o prefeito eleito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), resolver. É de ordem política.

O vereador e dirigente local do PTB, Ricardo de Dodoca, botou um pé atrás no acordo para se afastar da Câmara Municipal, viabilizando convocação do suplente Gilberto Diógenes (PT).

– Quem manda em mim é minha família; minha família não quer que eu deixe a Câmara – comenta ele.

E emenda: “Eu vou avaliar isso”.

Familiares do vereador promoveram almoço hoje, quando fecharam questão contra sua licença da Casa.

Para fechar chapa vitoriosa à prefeitura, no pleito suplementar do último dia 4, o então pré-candidato Francisco José Júnior negociou o nome do vereador Luiz Carlos Martins (PT) a vice. Em contrapartida, teria que garantir manutenção de vaga do partido no Legislativo.

A alternativa foi convencer Ricardo a ser deslocado para equipe de auxiliares do prefeito, caso eleito. Ele topou. Com o vereador confirmando acerto, Gilberto seria convocado.

O primeiro suplente, Lucélio Guilherme (PTB), passará a ser efetivado vereador com a posse de Luiz Carlos como vice. Gilberto, segundo suplente, espera sua vez. Eis o impasse.

– Eu também estou botando meu nome na mesa para presidente da Câmara – completa o “caldo” o vereador Ricardo de Dodoca.

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sexta-feira - 09/05/2014 - 19:27h
Mossoró

Prefeito diz não ter nome para presidência da Câmara

O prefeito eleito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), garantiu hoje em reunião com sua bancada de vereadores (veja postagem mais abaixo ou AQUI), que não tem candidato pessoal à Presidência da Câmara Municipal.

Deixou sua bancada à vontade à escolha.

Mas pediu equilíbrio, para que haja consenso e a bancada aponte nome capaz de assegurar a presidência.

Eis a questão: o consenso.

Por enquanto são sete pré-candidatos, em meio a 15 componentes da bancada.

As eleições à mesa diretora – referentes ao biênio 2015-2016 – devem ser antecipadas.

A princípio, aconteceriam até o final de dezembro deste ano.

Mas haverá, antes, eleição para preencher três cargos da atual mesa, em face da eleição de Francisco José Júnior para prefeito e o também vereador Luiz Carlos Martins (PT) a vice.

O atual vice-presidente, oposicionista Alex Moacir (PMDB), é presidente interino e trabalha para ficar com mandato-presidencial tampão até 31 de dezembro deste ano.

Presidência, vice-presidência e uma das secretarias vão passar por eleição, com mandato excepcional até 31 de dezembro próximo.

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sexta-feira - 09/05/2014 - 18:29h
Câmara de Mossoró

Bancada governista tem sete pré-candidatos a presidente

Há um engarrafamento de pré-candidatos a presidente da Câmara Municipal de Mossoró, para o biênio 2015-2016. Foi essa a constatação feita durante reunião do prefeito provisório e eleito, Francisco José Júnior (PSD), com sua bancada.

Houve reunião às 11h de hoje para tratar de assuntos administrativos, mas também entrou na pauta a antecipação e eleição da nova mesa diretora da Casa, bem como de cargos para o período tampão até o dia 31 de dezembro deste ano.

Na reunião que curou pouco mais de uma hora e meia, no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, sede da prefeitura, postulações borbulharam em todos os quadrantes da mesa.

A lista de pré-candidatos a presidente da Câmara Municipal chegou a sete. Mas pode aparecer mais gente.

Apresentaram-se como pré-candidatos Alex do Frango (PV), Jório Nogueira (PSD), Chico Carlos (PV), Tassyo Mardonny (PSDB), Flávio Tácito (DEM) e Soldado Jadson (Solidariedade).

Já Genilson Alves (PTN), avisou que seu interesse era em substituir o oposicionista e presidente interino Alex Moacir (PMDB), no mandato-tampão.

O governismo está com 15 vereadores na Câmara Municipal de Mossoró. A oposição conta com sete e, até aqui, nenhum pré-candidato para o biênio a ter início em 1º de janeiro de 2015.

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sexta-feira - 09/05/2014 - 10:27h
Câmara de Mossoró

Bancada quer Alex Moacir para presidência-tampão

A bancada da oposição na Câmara de Mossoró – com sete integrantes – fechou questão: quer manter o presidente provisório da Casa, Alex Moacir (PMDB), para mandato-tampão presidencial até o dia 31 de dezembro deste ano.

A partir daí, estaria disposta a votar num candidato consensual – ou não – do governismo para a presidência, biênio 2015-2016.

A Câmara realizará dois pleitos à sua mesa diretora este ano, devido a eleição a prefeito e vice dos vereadores Francisco José Júnior (PSD) e Luiz Carlos Martins. Uma para sanar esses vácuos decorrentes da eleição suplementar à prefeitura e outra, ordinária, para o próximo biênio.

Alex Moacir é vice-presidente, assumiu a presidência devido a posse provisória de Francisco na prefeitura e foi candidato a vice-prefeito no domingo passado, na chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

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sexta-feira - 09/05/2014 - 09:45h
Evento

Prefeitura apresenta programação do Mossoró Cidade Junina

Prefeito faz exposição sobre evento (Foto: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró)

O prefeito Francisco José Junior, juntamente com sua equipe de secretários, reuniu na tarde desta quinta-feira, 08, no Auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania, imprensa, representantes de restaurante, hotéis, barraqueiros, vereadores, para apresentar a programação oficial do Mossoró Cidade junina 2014.

Durante a solenidade o prefeito agradeceu a presença de todos e destacou a importância da festa para economia da cidade, garantindo que a 18ª edição do evento será mais uma grande realização. “O Mossoró Cidade Junina não é um evento meu nem da Prefeitura é do povo. Um evento que já é conhecido nacionalmente pela sua grandiosidade. Aqui o turista encontra arte, cultura e grandes shows”, destacou.

Entre as atrações que passarão pelo palco principal da festa foram anunciadas: Zé Ramalho, Bell Marques, Dorgival Dantas, além das bandas que já é sucesso de público como Saia Rodada, Aviões do Forró, Forró dos Plays, Wesley Safadão, Garota Safada, entre outras.

Copa do Mundo

Ainda durante a apresentação da programação Francisco José Junior anunciou mais uma novidade para o Corredor Cultural no mês de junho. Além dos grandes shows do Cidade Junina, será colocado um telão e uma banda nos dias de jogos da Copa do Mundo.

O secretário da Cultura, Gustavo Rosado, enfatizou a contribuição de todos os mossoroenses para a consolidação do evento que chega a sua maioridade. “Todos os mossoroenses deram hoje a grandiosidade do Mossoró Cidade Junina. Foram os barraqueiros, os artistas locais, o público que vai conferir a programação, as empresas parceiras”, lista. Destacando ainda a importância do trabalho de instituições como a Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, que juntos garantem a segurança da festa.

O São João de Mossoró já é considerado um dos maiores do Brasil. Dentro da programação são realizados shows com atrações locais e nacionais, quadrilhas Juninas, festivais, feiras de artesanato, shows de humor, festival de repentistas, entre outros projetos que atraem o público na Cidadela. O diferencial desse ano a realização no mesmo período dos jogos da Copa do Mundo, o que gera uma expectativa de grande público.

Pingo da Mei Dia – O evento que abre oficialmente a programação do Mossoró Cidade Junina, o Pingo da Mei Dia, cresce a cada edição. Para este ano estão cotadas as bandas Saia Rodada, Forró dos Plays, Pegada de Luxo, Municipal Santos, além da participação de Dayvid Almeida e André Luví.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Dia 07/06 – Pingo da Mei Dia
– Saia Rodada
– Forró dos Plays
– Municipal Santos
– Dayvid Almeida
– Renata Falcão
– André Luví.

Dia 12/06
– Vicente Nery
– Cavalo de Pau

Dia 13/06
– Aviões do Forró
– Pé de Ouro

Dia 14/06
– Wesley Safadão e Garota Safada
– Dorgival Dantas
– Farra de Playboy

Dia 19/06
– Banda Encantus
– Ferro na Boneca

Dia 20/06
– Zezo
– Lairton e Seus Teclados

Dia 21/06
– Zé Ramalho
– Banda Grafith

Dia 26/06
– Bonde do Brasil

Dia 27/06
– Bell Marques
– Amazan

Dia 28/06
– Solteirões do Forró

E Mais…

• Forro dos 3

• André da Mata

• Ewerton e MPBAHIA

• Gianni Alencar

• Forró Mais Eu

• Thabata Mendes

• Nilson Viana

• Flor Mania

• O som da Nata

• Zé Lima

• Banda Inala

• Xavier Araújo

• Roberto Maior Expressão

• Messias Paraguai

• Álamo Kário

• Forró do Gordim

• Andrade Júnior

• João Mossoró

• Hermelinda

• Carlos André

• Marcus Lucena

• Forró Desenrolado

• Invenção do Papai

• Remelexo

• Forró Doideira

• Renato e Romeu

• Ciro Robson

• Orlando Perez

• Encaixe Perfeito

• João Neto e Leno

•  Gener di Paula

• Galopeiros do Forró

• Duda- Banda Natal

• Encaixe Perfeito

• Forró Swingado

• Cristyan Pinheiro

• Pegada de Luxo

Com informações da Prefeitura de Mossoró.

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quinta-feira - 08/05/2014 - 22:50h
Mossoró

Prefeito e bancada têm reunião para essa sexta-feira

O prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) marcou reunião com sua bancada na Câmara Municipal de Mossoró para essa sexta-feira (9).

Será às 11h.

Uma reunião-almoço na própria sede da prefeitura, o Palácio da Resistência.

Oportunidade para botar a conversa em dia, afinar a linguagem e focar o futuro.

A bancada governista é formada por 15 dos 21 vereadores da Casa.

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terça-feira - 06/05/2014 - 11:51h
Eco das eleições suplementares I

Novo prefeito ganha para dividir história ou confirmar Rosados

DNA de votos e uma série de fatores mostram o sucesso de Francisco José Jr. em disputa mossoroense

Cada eleição tem um metabolismo próprio. Contextualização e conjuntura precisam ser analisadas, para um melhor entendimentos dos fatos. Cada um de seus protagonistas  tem visão particular sobre números e resultado, o que é normal.

Cada uma dessas “verdades”, porém, é questionável. Algumas, até, porque tentam encobrir desastres e outras mitificar vitoriosos.

Silveira tem aclamação e o futuro para contar outra história ou justificar o ciclo oligárquico (Foto: Raul Pereira)

Mas quem foi o grande vencedor do pleito suplementar do domingo, em Mossoró?

A pergunta é de fácil resposta: o prefeito provisório e eleito Francisco José Júnior (PSD), da Coligação Liderados pelo Povo.

Saiu emergencialmente da presidência da Câmara Municipal de Mossoró – onde chegou para o quarto mandato como sexto mais votado com 2.586 votos –  para presença interina na prefeitura. Em pouco mais de quatro meses, catapultou o próprio nome ao topo do poder, de forma meteórica, com resultado avassalador.

Numericamente, empalmou a maior vantagem eleitoral de um candidato a prefeito sobre seu principal adversário em Mossoró. Em 1976, João Newton da Escóssia tivera margem percentual até maior, mas dentro de uma realidade em que cada partido poderia apresentar mais de um candidato a prefeito, o que se denominava de “sublegenda”.

Francisco José Júnior (PSD) superou até mesmo o êxito de Rosalba Ciarlini (DEM, na época PFL) em relação à Sandra Rosado (PSB, na época PMDB), em 1996.

Rosalba x Sandra (1996)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289

Francisco José Jr. x Larissa (2014)

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de  31.862

* Francisco José Júnior teve 573 votos de maioria em sua reeleição, num comparativo com Rosalba em 1996

É primário e inocente, se acreditar que esse êxito seja  resultado da força da “máquina” pública, na qual estava montado. Para o espaço de tempo entre sua última posse interina, ocorrida em 6 de dezembro de 2013 e a campanha, iniciada no dia 12 de abril deste ano, ele tinha pouca “pista” temporal para tamanha ascensão sobre campo minado.

Rosalba e Sandra: distância e judicialização

O prefeito provisório sobrou em destreza para apagar crises pontuais, enfrentar “herança maldita” das gestões Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB)-Cláudia Regina (DEM)  e “incêndios fabricados” com a intenção de desestabilizar a municipalidade e seu nome.

Costurou apoios e montou uma coalizão multifacetada, que juntou do PT a dissidentes do PMDB e do DEM, 15 dos 21 vereadores, em palanque para todos os gostos e cores. Apesar da predominância do amarelo, padrão de identidade política como candidato, a diversidade foi seu forte.

Exposição raivosa

Além disso, foi beneficiado pelos desdobramentos da autofagia do clã Rosado, duelo remanescente das eleições canceladas de 2012. Os grupos da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e da governadora Rosalba e seu marido e chefe de Gabinete Civil do Estado, Carlos Augusto Rosado (DEM), praticamente aniquilaram-se para o pleito suplementar, com uma arenga no campo judicial e exposição raivosa em redes sociais (Net).

O que restou desses exércitos brancaleones, permitiu que “Silveira” (como o prefeito é conhecido desde a infância), avançasse  com uma candidatura alternativa à bipolarização Rosado X Rosado, mesmo que em seu palanque tivesse o apoio da ex-prefeita Fafá Rosado.

O DEM de Rosalba e Carlos Augusto sequer conseguiu registrar uma candidatura. A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina fincou pé e não abriu mão de insistir em concorrer novamente, mesmo a Justiça Eleitoral atestando sua completa impossibilidade, por “ter dado causa” às novas eleições.

Mesmo que quisesse trocá-la, o casal não teria outra opção, tamanha a pobreza de quadros e as imposições legais à colocação de algum familiar. Sim, porque a prioridade é sempre alguém da família.

Quando ao PSB da líder Sandra Rosado, insistiu na candidatura da deputada estadual e sua filha, Larissa Rosado (PSB), apesar de ela sofrer inelegibilidade em decisões judiciais em Mossoró e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com escassas chances de reversão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi à luta por “sua conta e risco”, parcos recursos financeiros e histórico de três derrotas seguidas à prefeitura.

Seus votos foram contabilizados, mas estão  sub judice. O plano de substitui-la foi pensado até os últimos dias (Blog dará detalhes de bastidores), mas a esperança de reversão do quadro no TSE terminou frustrada.

A insegurança jurídica e os resquícios da luta Cláudia x Larissa de 2012 ajudam a entendermos os números dessa campanha. Eles reforçam a caracterização de uma vitória em que Francisco José Júnior teve incrível senso de oportunidade e talento para ocupar vácuo. Ascende como um contraponto à dinastia dos Rosado, em meio à sua divisão.

O que antes era tática para somar, virou motivo de fracionamento e dispersão de liderança entre os Rosados.

A votação de Silveira tem DNA multifacetado, onde se incluem – ainda – até consideráveis votos de seguidores de Rosalba e Cláudia, que enxergaram no palanque de Larissa “um mal maior”. Ambas declararam “neutralidade” no pleito. A maioria dos seus eleitores captaram a mensagem subliminar.

Em tese, a vitória de um não-Rosado causaria menor estrago a ambas do que a entronização do ramo familiar comandado por Sandra Rosado, legítima herdeira do “doutor Vingt”, Vingt Rosado, seu pai.

Ao mesmo tempo, a vitória espelha sentimento de mudança, mas não de seis para meia dúzia, de uma oligarquia multidecenal para outra emergente – o “Silveirismo” (!!).

Missão

Como prefeito eleito, completando mandato de pleito de 2012, com cerca de dois anos e sete meses de gestão pela frente, Francisco José Júnior terá uma missão de difícil cumprimento. Sofre pressão em duas vertentes: uma administrativa e outra política.

Larissa e Cláudia: mesmo veneno (Montagem do Blog do Magno César)

Rosado de A e Rosado de B não lhe darão trégua. Partilham das mesmas necessidades e de um entendimento de propriedade em relação à prefeitura. São ressentidos, em essência.

A instabilidade de seu governo é uma necessidade, para que a retomada do ciclo de hegemonia familiar seja feita, “provando” à cidade a tese de uma superioridade genética destinada à atividade pública, espécie de “eugenia política”.

Os solavancos aconteceram e continuam dentro da interinidade como prefeito, no curso da campanha suplementar e devem seguir a partir da posse como prefeito efetivo. Exemplo disso é que no sábado (3), menos de 24 horas antes do pleito, advogados ligados à Cláudia Regina despejaram 12 ações na Justiça Eleitoral, acuando o candidato e prefeito interino. A coligação de Larissa emplacou mais três.

A “judicialização” que tanto os dois lados propagam e definem como protagonista de 2012 e dessas eleições especiais, é na verdade o veneno que ambos tomaram na intenção de aniquilar o outro lado. Até aqui, fenecem os dois.

Contudo, preferem transferir responsabilidade para a Justiça Eleitoral. Para a opinião pública vendem o papel de vítimas. Em 2014, não colou.

Platão

Para o prefeito, a chance que ele mesmo soube esculpir, em meio ao acaso ou por oportunidade “de Deus”, como prefere definir, acontece para estabelecer o começo de novo ciclo. Ou, para revelar apenas um pequeno interstício de poder entre Rosado e Rosado.

O amanhã dirá.

Afinal de contas, a prefeitura não está nas mãos deles desde 1948, de forma quase contínua, por acaso. Há muito de competência e adaptação à realidade de cada tempo. É uma seleção quase “natural”, como se fossem prova de um conceito de “darwinismo político”.

Apesar se ser considerada por Platão (em “A República”) como a forma mais pobre e atrasada da política, a oligarquia (regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família) foi aceita pela maioria dos mossoroenses. Em décadas diversas, em tempos distintos, o mossoroense votou maciçamente nos Rosados.

Adiante, não deixará de votar, apenas porque o prefeito é Silveira. Como não votou agora por ele não ser um Rosado.

Em 1968, Antônio Rodrigues de Carvalho impôs a última derrota aos Rosados em Mossoró, ganhando pleito municipal por 98 votos, contra o professor Vingt-un Rosado. De lá para cá, em dez eleições consecutivas, os Rosado levaram a melhor em todas (veja retrospectiva histórica com exclusividade AQUI) .

A missão do novo prefeito é muito maior do que talvez ele mesmo imagine. Será divisor de águas ou apenas nuvem passageira. Tem os meios para não repetir Rodrigues, o “Toinho do Capim”.

O amanhã dirá.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 06/05/2014 - 09:09h
Mossoró

Prefeito estuda municipalização do Estádio Nogueirão

O Estádio Manoel Leonardo Nogueira – o “Nogueirão” – caminha para ser municipalizado. Essa é a perspectiva para curto ou médio prazo, para esse equipamento esportivo mossoroense, segundo estimativa do prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD).

Em entrevista à noite dessa segunda-feira (5) aos jornalista João Carlos Brito e Fábio Oliveira, na FM 95, o prefeito disse que existia disponibilidade da entidade mantenedora e gestora do estádio, a Liga Desportiva Mossoroense (LDM), em ceder direitos à municipalização;

Segundo Francisco José Júnior, sua gestão tem interesse nesse formato de gestão e vê no Nogueirão oportunidade de amplo aproveitamento de sua estrutura  em projetos diversos, em face de sua localização e importância para esporte, lazer e como fomento de imagem institucional da prefeitura.

O prefeito disse que a questão está sendo estudada pela área jurídica da prefeitura.

Nota do Blog – Recentemente, em plena campanha eleitoral suplementar, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) voltou a prometer investimento no estádio.

Ainda bem que ninguém deu atenção ou repercutiu o fato.

Basta o estelionato eleitoral de 2012, quando garantiu investir quase R$ 40 milhões em reforma e ampliação, mas depois do pleito, admitiu que não possuía  recursos para tal fim. Um pouco antes – em 2011 – já adiantara que seriam aplicados em torno de R$ 3 milhões para sanar algumas deficiências do Nogueirão. Não se colocou uma pá de cal por lá.

 

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segunda-feira - 05/05/2014 - 17:26h
Pauta administrativa

Prefeito eleito e governadora Rosalba deverão ter encontro

O prefeito eleito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), vai ter audiência com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). O encontro deverá acontecer com brevidade.

Alto lá!

A agenda é tão-somente administrativa.

Parceria entre Prefeitura e Estado estará na pauta.

Com urgência, por exemplo, questões relacionadas à “Cidade Junina”, que surgiu à época em que Rosalba era prefeita de Mossoró.

Na campanha municipal suplementar, que teve o pleito realizado nesse domingo (4), politicamente a posição de Rosalba foi de “neutralidade”.

Não declarou voto ou apoio a qualquer um dos quatro candidatos.

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segunda-feira - 05/05/2014 - 17:10h
Mossoró

Disputa interna na Câmara Municipal volta à pauta silenciosa

Mal terminou a eleição suplementar para prefeito e vice de Mossoró, entra em pauta – na surdina – um pleito interno estratégico: eleição para mesa diretora da Câmara Municipal.

Jório é do partido do prefeito eleito (Foto: Câmara Municipal de Mossoró)

Com uma bancada de 15 vereadores, o governismo é numericamente favorito para fazer o sucessor do próprio prefeito eleito, Francisco José Júnior (PSD). A oposição teria seis componentes.

Provisoriamente, Francisco José Júnior é substituído pelo vice da Casa, Alex Moacir (PMDB), que foi candidato a vice-prefeito na chapa à  prefeitura, da Coligação Unidos por Mossoró, encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Quando eleito em 1º de janeiro de 2013, o prefeito eleito teve 20 dos 21 votos computados.

Para novo pleito, em que presidente e demais membros da mesa vão administrar a Casa de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016, há possibilidade de antecipação do pleito. A princípio, pelo regimento, as eleições devem acontecer até o final de dezembro deste ano.

Entre potenciais candidatos, no governismo, pelo menos três nomes andam se saracoteando: Jório Nogueira (PSD), o ex-presidente Claudionor dos Santos (PMDB) e Manoel Bezerra de Maria (DEM).

Cláudia Regina

Na oposição, Izabel Montenegro (PMDB) é quem tem articulação mais avançada e Tomaz Neto (PDT corre por fora.

Nome de Genivan Vale (PROS) não pode ser esquecido.

A tradição de pleitos internos na Câmara Municipal mostra que ninguém pode se considerar eleito até que esteja eleito. Tudo pode ocorrer.

A antecipação das eleições quase acontecem no final do ano passado, quando a prefeita cassada Cláudia Regina (DEM) foi afastada em pelo menos duas oportunidades. Por questão de horas, em uma oportunidade, o pleito não foi antecipado.

Com Francisco José Júnior provisoriamente na prefeitura, também existiram escaramuças e articulações abortadas.

Agora, com ele eleito e à espera de diplomação e posse para mandato efetivo, o assunto volta à baila.

Pode acontecer a antecipação do pleito. Ou manutenção da escolha para dezembro deste ano. Porém é certo, que é difícil – hoje – um consenso no governismo, abrindo brecha para prosperidade da minoria oposicionista.

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segunda-feira - 05/05/2014 - 16:47h
Mossoró

Fafá, após eleições, sonha com mandato e controle do PMDB

Prefeito eleito e Fafá: foco no PMDB (Foto: Coligação Liderados pelo Povo)

O resultado eleitoral de domingo (4) em Mossoró, que resultou na eleição de Francisco José Júnior (PSD) a prefeito e Luiz Carlos Martins (PT) a vice, infla a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB).

Dissidente do seu partido, que por vontade de sua direção estadual (e municipal) fez morada oficial no palanque adversário da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), Fafá renova esperança numa candidatura à Câmara Federal. E mais. Tem mais.

Passou a fazer parte dos planos de seu sistema, a ocupação do comando partidário local, que hoje cabe à vereadora Izabel Montenegro.

Quando desembarcou no partido no ano passado, Fafá e parte de seu sistema político-familiar não conseguiu o controle do PMDB.

Henrique Alves

O presidente estadual do peemedebismo, Henrique Alves, preferiu manter Izabel como presidente.

Nas eleições estaduais, o PMDB terá Henrique como candidato próprio a governador.

O prefeito Francisco José terá outra preferência à mesma disputa: o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD).

Eis um complicador para quem pretende dirigir o PMDB em Mossoró: fazê-lo governo ou mantê-lo na oposição? Ou adotar um modelo híbrido, totalflex, estando em dois lugares antagônicos ao mesmo tempo, como foi na campanha municipal suplementar?

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 05/05/2014 - 08:20h
Mossoró

Novo governo prestigiará arco de alianças de campanha

De acordo com o arco de alianças e composição de forças que fizeram a base de sua vitória, no pleito suplementar de ontem, o prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) fará adequação em seu governo.

A gestão efetiva terá essa configuração, a partir do apoio de 12 partidos que fizeram a Coligação Liderados por Mossoró.

– Nós vamos contemplar esses partidos que fizeram parte de nossa vitória – disse o prefeito, logo após o resultado das eleições, em entrevista à TV Cabo Mossoró (TCM).

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  • Repet
segunda-feira - 05/05/2014 - 08:04h
Mossoró

Diplomação de novo prefeito ocorrerá até o final deste mês

O prefeito eleito de Mossoró, vereador Francisco José Júnior (PSD), deverá ser diplomado e empossado para concluir mandato de pleito inerente ao ano de 2012, até o dia 31 de  maio deste ano. É o que diz resolução aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quando definiu o pleito suplementar em sessão do dia 25 de fevereiro deste ano.

A diplomação cabe à Justiça Eleitoral, em procedimento meramente burocrático.

Já a posse, procedimento seguinte à formalização do mandato, é uma prerrogativa da Câmara Municipal.

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Categoria(s): Política
domingo - 04/05/2014 - 21:07h
Eleições suplementares

Justiça Eleitoral apresenta resultado “final” de apuração

Fim da apuração de votos a prefeito/vice em Mossoró, com totalização de 100% dos votos apurados.

Um pouco além das 20h20, os juízes José Herval Sampaio Júnior e Ana Clarisse Arruda Pereira deram números finais ao pleito suplementar mossoroense.

Veja abaixo:

– Francisco José Júnior (PSD) – 68915 (88,31%);

Larissa Rosado (PSB) – 00,00 (00%);

– Raimundo Nonato Sobrinho, o “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);

– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3.88%);

– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);

– Branco – 4.428 (3,29%);

– Nulo – 52.053 (38,70%)

– Comparecimento – 134.511 (81,55%)

– Abstenções – 30.422 (18,45%);

– Votos Válidos – 78.030 (58,01%).

Mossoró teve 143.409 eleitores aptos ao voto para o pleito suplementar de hoje, distribuídos em 516 secções eleitorais.

* Os votos de Larissa Rosado foram contabilizados, mas como ela está sub judice, foram incluídos entre os “nulos”, mas devidamente computados pela Justiça Eleitoral.

* Extraoficialmente, os números de Larissa Rosado são estes: 37.053 (27,55%). Os votos anulados ficariam em 15.000 (11,15%).

O Blog depois trará mais informações detalhadas sobre o assunto. Acompanhe-nos também pelo Twitter AQUI.

 

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