quarta-feira - 07/05/2014 - 17:52h
Eco das eleições suplementares II

Pleito de Mossoró causa efeitos diferentes para jogo estadual

Henrique Alves e Robinson Faria têm interpretações distintas para mesma realidade e sobre o futuro

Para o governadorável Henrique Alves (PMDB), as eleições suplementares de Mossoró (ocorridas no domingo, 4) tiveram “configuração político-partidária” própria e “única”. Enfim, não terão relação direta com o pleito estadual de outubro deste ano.

Fátima e Robinson têm motivos para largo sorriso (Foto: Sem autoria identificada)

Fátima e Robinson têm motivos para largo sorriso (Foto: Sem autoria identificada)

Já o também governadorável Robinson Faria (PSD) pensa diferente: “O povo de Mossoró deu o primeiro ‘não’ ao acordão no Rio Grande do Norte”, estocando o provável adversário ao Governo do Estado, Henrique Alves.

Quem estaria certo: Henrique ou Robinson?

Ambos estão razoavelmente corretos e consideravelmente errados. É tudo uma questão de ângulo e interesse. Em parte, recorrem a sofismas, ou seja, argumentos falsos.

Cada um tenta impor seu raciocínio como verdade, sem que necessariamente o seja. Caso típico de dialética erística, a arte de vencer um debate, “mesmo não tendo razão”.

Se o palanque em que Henrique aportou tivesse vencido o pleito, com a candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), é provável que pensasse diferente.

Se Robinson não tivesse ao lado do vencedor, prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), teria razões para pensar como Henrique.

“Primeiro turno”

O melhor entendimento do pleito e sua relação de influência quanto à disputa estadual, pode ser visto pelas próprias palavras de ambos, guardadas as devidas proporções e certo distanciamento crítico.

Tivemos uma espécie de “primeiro turno” da corrida eleitoral deste ano no estado, que definirá sucessor de Rosalba Ciarlini (DEM) e um nome para o Senado.

Mossoró é o segundo maior colégio eleitoral do RN. Teve um pleito especial no mesmo ano das eleições ordinárias marcadas para outubro. Claro que podemos ter desdobramentos que alcancem a corrida eleitoral estadual. Isso é óbvio.

Em 1985, por exemplo, na retomada de eleições nas *capitais de estado e outras cidades estratégicas que vinham tendo apenas prefeitos pela via indireta, Natal elegeu o então deputado estadual Garibaldi Filho (PMDB) à prefeitura. Derrotou Wilma “Maia”, hoje, Wilma de Faria (PSB, à época no PDS).

Três anos antes (1982), o PMDB tinha sido arrasado nas eleições estaduais. Mas em 1986, foi à luta pelo Governo do Estado e venceu um pleito tido como “perdido”, com a eleição do ex-vice-governador Geraldo Melo (PMDB). Geraldo coordenara a campanha de Garibaldi.

Temática paroquial

Claro que o pleito “atípico” de Natal influiu positivamente na candidatura de Geraldo. Não foi determinante, mas influiu. Outros fatores pesaram mais, como a “onda nacional” do “Plano Cruzado” do Governo José Sarney, programa econômico vendido como uma panaceia, que acabou levando o PMDB a vencer o governo em 19 das 25 capitais da federação.

Puxando a discussão para a atual conjuntura mossoroense e estadual, verificaremos que os dois palanques não podem adesivar pecha de “acordão” ao outro. Em ambos sobravam incongruências, misturas cavilosas e apoios oportunistas.

Henrique e Wilma: derrota que é um aviso (Foto: Nominuto.com)

Na prática, Mossoró não viveu uma campanha estadualizada ou nacionalizada. Curta, atípica, a corrida pelo voto acabou sendo baseada em temática paroquial e continuidade da judicialização de 2012, quando as duas bandas do clã Rosado se engalfinharam numa contenda paralela, munidas com infantaria de advogados.

Robinson Faria tinha interesse no resultado final das eleições suplementares. Henrique, idem.

As pré-candidatas ao Senado Fátima Bezerra (PT) e Wilma de Faria (PSB), não ficaram atrás. Desembarcaram em Mossoró com igual propósito do sucesso nas urnas, pois sabiam que o eco chegará ao pleito de outubro deste ano, como círculos concêntricos. O tamanho desse eco é difícil de se dimensionar hoje.

Sorriso largo

A chapa que se desenha com Robinson a governador e a deputada federal Fátima Bezerra ao Senado, só tem motivos para abrir largo sorriso. Henrique e Wilma de Faria sobram em preocupações.

Está ligado o sinal de alerta pros dois.

Robinson e Fátima inflam esperanças. Atravessaram com a chapa vencedora (Francisco José Júnior, prefeito-Luiz Carlos Martins-PT, vice) um desafio intimidador.

É surrado um célebre bordão do general romano Caio Júlio César (AQUI), mas não é despropósito relembrá-lo mais de dois mil anos depois de pronunciado: “Alea jacta est!” (A sorte está lançada!).

Henrique e, sua candidata ao Senado, “abram do olho”! Essa expressão tipicamente sertaneja é um aviso que não pode ser desprezado.

* Nas eleições de 1985 ocorreram disputas nas capitais de estados e territórios, além de cidades que eram estâncias hidrominerais ou que tinham importância estratégica sob ponto de vista militar. Ao todo, foram 201 cidades no país.

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sexta-feira - 02/05/2014 - 06:57h
Eleições suplementares

Larissa e Alex fecham campanha descendo o Alto de S. Manoel

A tradicional descida do bairro Alto São Manoel da coligação Unidos por Mossoró, à noite dessa quinta-feira (1º de Maio), foi apoteótica.

Mobilização fechou campanha de Larissa e Alex (Foto Eduardo Kennedy)

Disparadamente maior movimentação da campanha, a festa reuniu multidão em passeata na Avenida Presidente Dutra. O povo atendeu ao chamado da união por Mossoró feito por Larissa Rosado (PSB) e Alex Moacir (PMDB) e transformou a avenida em mar de gente, da igreja de São Manoel ao cruzamento da Avenida Augusto Severo com a Rua Vicente Saboia, local do comício.

A passeata foi comandada pelo povo, a multidão a pé, feliz, numa atmosfera de paz e tolerância, onde se viam bandeiras laranjas em meio às verdes, gente de todas as idades, classes e bairros, unidos no sentimento da mudança.

Termômetro

O sucesso da mobilização prenunciou a vitória na eleição de domingo. Serviu de termômetro da aceitação do povo à chapa Larissa/Alex Moacir, já que foi imensamente superior a de adversário em termos de participação popular.

A passeata chegou a ocupar as duas faixas da Avenida Presidente Dutra, num quilométrico cortejo popular de luz, cor, som e muita alegria, os candidatos nos braços do povo, uma festa inesquecível, impressionante e histórica.

Henrique Alves revelou que, em mais de quatro décadas de vida pública, foi uma das noites mais emocionantes que viveu. “O povo mostrou que não precisa de máquina pública para fazer uma festa política dessa magnitude”, disse.

Também participaram da movimentação o senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e a vice-prefeita natalense e ex-governadora Wilma de Faria (PSB).

Com informações da Coligação Unidos por Mossoró.

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quarta-feira - 30/04/2014 - 09:15h
Eleições suplementares

Henrique, Garibaldi e Wilma prestigiam Larissa e Alex

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), e o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), voltam a participar da campanha de Larissa e Alex Moacir à Prefeitura de Mossoró, hoje (30), no bairro Santo Antônio.

Alex, Henrique e Larissa de novo juntos: (Foto: Coligação Unidos por Mossoró)

É a segunda vez que prestigiam a chapa. Garibaldi Filho estreou na campanha no último dia 19 e Henrique, sábado (26). A novidade dessa vez, além da participação simultânea, é a presença da ex-governadora Wilma de Faria (PSB).

As lideranças estaduais do PMDB e PSB no Rio Grande do Norte participam da Carreata da Vitória, nos bairros Santo Antônio e Paredões, com concentração às 17h, na avenida Rio Branco, Estada da Raiz, próximo ao posto policial.

Henrique, Garibaldi e Wilma continuam na campanha de Larissa e Alex Moacir nesta quinta-feira (1º), quando a coligação Unidos por Mossoró realizará a tradicional descida do Alto de São Manoel, no desfecho da fase de comícios.

Consolidação

A quatro dias da eleição suplementar, domingo (4), a campanha de Larissa e Alex, com apoio de 12 partidos, consolida-se em todos os bairros, como demonstrado na passeata na Rua João Damásio (Carnaubal), ontem à noite.

“Nossa campanha está na alma das pessoas, e convido o povo para trabalharmos ainda mais juntos nessa reta final, porque o lado do bem, da paz e a vontade de ter uma Mossoró diferente é quem vão ganhar essa eleição”, afirmou Larissa.

Com informações da Coligação Unidos por Mossoró

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domingo - 20/04/2014 - 07:50h
Eleições suplementares

Garibaldi enxerga Larissa como uma “candidata perseguida”

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), finalizou agenda eleitoral em Mossoró à noite desse sábado (19), com passeata e comício no bairro Santo Antônio, onde lamentou postura de adversários, que, segundo ele, perseguem Larissa Rosado (PSB) e Alex Moacir (PMDB), candidatos a prefeito e vice pela Coligação Unidos Por Mossoró.

Garibaldi, ladeado por Alex e Larissa, discursa em movimentação (Foto: Assessoria da Coligação Unidos por Mossoró)

“Eleição não se ganha com boato. Hoje, em Mossoró, há indústria de mentira, estão fazendo terrorismo. Nunca vi candidata tão perseguida quanto Larissa. Mas, os que querem vencer no ‘WO’, sozinhos, vão amargar derrota nas urnas dia 4 de maio”, afirmou.

“Querem ganhar no apito, porque eles têm medo de Larissa. Mas, os adversários que se preparem, porque Larissa será não só a prefeita de Mossoró, mas uma das melhores prefeitas do Brasil”, continuou, acrescentando que o povo fará justiça à candidata.

PMDB está com Larissa

O ministro participou da campanha de Larissa Rosado e Alex Moacir, em Mossoró, tão logo chegou à cidade. A mobilização da Coligação Unidos por Mossoró estava no Mercado do Vuco-Vuco. Às 10h40, a liderança peemedebista fez questão de fazer discurso.

“Quero deixar bem claro aqui que o PMDB está com Larissa e Alex Moacir, e estou falando também pelo presidente Henrique Alves”, iniciou o ministro, acrescentando ter certeza que, no pleito suplementar de 4 de maio, “vai dar Larissa à Prefeitura de Mossoró.

Campanha rápida

Garibaldi também conclamou todos ao empenho na campanha. “Essa campanha é rápida, e todos precisam trabalhar ainda mais pelo futuro de Mossoró, e o futuro de Mossoró será melhor com Larissa e Alex Moacir prefeita e vice-prefeito”, afirmou.

Alex Moacir discursou depois, agradecendo o apoio do ministro, seguido na mesma linha por Larissa, que assumiu compromisso de melhorar o Vuco-Vuco. Em seguida, os candidatos e Garibaldi saíram em caminhada no Bairro Santo Antônio.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Coligação Unidos por Mossoró.

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quinta-feira - 17/04/2014 - 22:18h
Petrobras

Assessor de Garibaldi pede exoneração após escândalo

O jornalista José Wilder, amigo de longas datas do senador licenciado e ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), pediu exoneração do cargo que detinha em sua equipe ministerial.

Segundo foi noticiado hoje à noite pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, Wilder justificou a decisão, para evitar qualquer relação de prejuízo à imagem do ministro.

Afirmou, em justificativa, lida pelo âncora William Bonner, que “sai para se defender e afastar Garibaldi de qualquer ilação indevida”.

Petrobras

Assessor especial de Garibaldi Filho, com passagem também por assessoria no Senado e no Governo do Estado, Wilder entrou no redemoinho dos escândalos envolvendo a Petrobras.

A revista Veja, em recente reportagem, sob o título “O Clube dos Corruptos”, lista o jornalista e amigo desde a infância, de Garibaldi, como um dos beneficiários do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.

Ambos foram presos por lavagem de dinheiro.

A Veja garante que José Wilder socou R$ 20 mil no bolso.

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sexta-feira - 04/04/2014 - 11:08h
Eleições suplementares

DEM fará convenção ‘franciscana’ e ainda procura um vice

Sinal dos tempos.

Convenção em 30 de junho de 2012 foi abundante... e domingo será o inverso

O poderoso DEM de Mossoró, que governou o município desde janeiro de 1997, obtendo cinco vitórias seguidas à prefeitura, vive uma nova realidade.

Sua convenção municipal para formalizar chapa a prefeito e vice, do pleito suplementar de 4 de maio deste ano, vai acontecer em padrões modestíssimos. Franciscanos.

Será domingo (6), a partir das 14h, em sua sede à Rua Mário Negócio, centro.

Trata-se de uma pequena casa, com poucos e apertados cômodos.

Em outros momentos, suas convenções aconteciam em ginásios de esportes, sob farta propaganda, e despejando multidões de manifestantes de carros, ônibus e caminhões alugados/emprestados. No dia 30 de junho de 2012, convenção para o pleito daquele ano, foi assim.

Sem padrinho

O enredo é ainda mais delicado, porque o partido não tem uma chapa pronta.

Até o momento, não conseguiu um vice para a “candidata” Cláudia Regina, que foi eleita em 2012, mas cassada e afastada há quase quatro meses do governo.

A própria Cláudia não tem apoio de seu principal padrinho político, o líder nacional e estadual do DEM, senador José Agripino, que já avisou que não participará de convenção ou hipotética campanha.

O agravante, é que Cláudia está inelegível, após pelo menos 30 decisões judiciais desfavoráveis na Justiça Eleitoral. São 12 cassações em primeiro grau, 12 confirmações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e seis recusas de pedido de liminar para que pudesse voltar ao cargo.

A última decisão que a afastou saiu no dia 5 de dezembro do ano passado. De lá para cá, seu partido e base de apoio (14 vereadores) se esfacelaram. Não possui nenhum a seu lado.

Lideranças que a apoiaram em 2012, como os peemedebistas Henrique Alves e Garibaldi Filho, estão no palanque oposto: o da então adversária Larissa Rosado (PSB).

A própria ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), endossante de sua candidatura à época, preferiu ficar no palanque do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD).

Sobrou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para apoiá-la, pressionada por falta de opções, mas sabendo que não poderá mais utilizar a máquina estadual de forma desenfreada, como antes. Sabendo, ainda, que Cláudia não será candidata.

No pleito de 2012, Cláudia obteve 68.604 votos (50,90%).

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sábado - 29/03/2014 - 06:28h
Eleições suplementares

Garibaldi anuncia apoio a Larissa Rosado em Mossoró

“O PMDB vai formar uma coligação com o PSB” em Mossoró, nas eleições suplementares de 4 de maio deste ano. O anúncio feito pelo ministro e senador licenciado Garibaldi Filho (PMDB), à noite dessa sexta-feira (28), em Natal.

Participando de anúncio de chapa e coligação para a campanha estadual deste ano, ele abriu parêntese em seu discurso para declarar publicamente a posição do PMDB no pleito municipal.

“O apoio será dado à deputada Larissa Rosado e Alex Moacir (PMDB) para vice-prefeito”, especificou, sob aplausos de manifestantes mossoroenses.

Na campanha de 2012, o PMDB esteve no palanque e na chapa do DEM, com o advogado Wellington Filho (PMDB) sendo vice da vereadora Cláudia Regina (DEM), candidata à prefeitura.

Ambos foram cassados e afastados.

Com a mudança de cenário, o partido agora se inclina para Larissa, que fora candidata pela oposição.

Vereador e presidente provisório da Câmara Municipal, Alex Moacir (PMDB), casado com uma sobrinha da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), é o nome da vez para ser o vice.

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sábado - 29/03/2014 - 05:45h
Eleições 2014

Henrique, João Maia e Wilma confirmam aliança e chapa

Do Portal Noar

O PMDB confirmou na tarde dessa sexta-feira (28) o nome do seu candidato ao governo do Estado: Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados.

De quebra, foi confirmado também, o apoio de PSB, PR, PDT e PROS à candidatura peemedebista, com Wilma de Faria (PSB) e João Maia (PR) para os cargos de senador e vice da chapa.

Essas confirmações ocorreram no colorido e superlotado auditoria do hotel Praiamar, em Ponta Negra. Com capacidade para 300 pessoas, o local tinha mais de dois mil, provocando um calor insuportável nos presentes, mas o local também chamou a atenção pelo colorido pela mistura de partidos. “Está principalmente o verde da esperança e o vermelho do socialismo”, ressaltou Wilma, se referindo a união entre o PMDB e o PSB dela.

Marcado para começar as 15h, o evento começou com quase duas horas de atraso, já por volta das 17h, com a presença de outras lideranças politicas (além dos três formadores da chapa), como: o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, do PDT; o ministro Garinaldi Alves Filho (Previdência Social); o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha; e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, pais do vereador de Natal e presidente estadual do PROS, Rafael Motta.

É importante deixar claro, como todos os envolvidos fizeram questão de dizer, que essa não é o lançamento das candidaturas. É apenas a confirmação que os partidos “estarão unidos. Lançamento de candidatura apenas em junho, que é quando permite a Justiça eleitoral”, ressaltou Henrique Alves.

Ao final do discurso que proferiu no evento do PMDB o deputado Henrique Eduardo Alves passou mal.Ele foi retirado do auditório. No ambiente o calor era muito grande e o que pode ter provocado o mal estar.

Mas o mal-estar foi rapidamente superado. Já à noite, usando as redes sociais, sinalizou quanto ao restabelecimento e manifestou entusiasmo pela emoção vivida.

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sexta-feira - 21/03/2014 - 11:26h
Aliança

Vereador diz que Wilma se livrou de “armadilha” dos Alves

Para o vereador caicoense Leleu Fontes (PROS), Henrique Alves e Garibaldi Filho, ambos do PMDB, armaram bem a armadilha para pegar a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), tendo como isca o anúncio da formação de uma grande aliança política, marcada para o final de março (dia 28).

“A ideia dos Alves é expor as agremiações partidárias e seus respectivos líderes, diante da opinião pública, evidentemente para mostrar que todos estão comprometidos com esse projeto político”, comentou Leleu.

O vereador acredita que, embora Wilma continue conversando sobre essa possível aliança com o PMDB, “o anúncio prematuro seria um desastre político, de proporção devastadora para ela, já que solicitou uma consulta as bases para saber qual o cargo que ela disputaria neste ano. A meu ver, Wilma agiu corretamente. Além de desmontar a armadilha ficou muito bem posicionada no tabuleiro do jogo político do RN”.

A ex-governadora desvencilhou-se da imposição dessa data e empurrou anúncio público de provável aliança para o mês de abril.

Com informações da Assessoria de Leleu Fontes.

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domingo - 16/03/2014 - 12:38h
RN

Engenharia política ‘garante’ sonhos e continuidade

O presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) deve ser candidato a governador. O vice, tudo indica, será o também deputado federal João Maia (PR), que lhe deve muito à sobrevivência política.

João, Garibaldi e Henrique: tudo pronto

Nos bastidores, a costura para formar “chapão” tem um ingrediente desconhecido do grosso da sociedade: eleito, Henrique não sonha com reeleição. Tende a passar a primazia de candidatura a governador adiante (em 2018), ao vice.

Essa engenharia está avançada, ensejando ainda a reeleição do deputado federal Felipe Maia (DEM) à Câmara Federal e a estreia do deputado estadual Walter Alves (PMDB), filho do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB), na Câmara Federal.

Sobrevivência

As saídas de Henrique e João Maia da chapa proporcional farão abundar votos à vitória tranquila de ambos herdeiros do senador José Agripino (DEM) e Garibaldi, respectivamente Felipe e “Waltinho”.

Dessa forma, se não houver qualquer atropelo, Henrique realiza o sonho de ocupar a cadeira que foi do seu pai (Aluízio Alves), o mesmo sendo oportunizado a João Maia quatro anos depois, em 2018.

Ao mesmo tempo, Alves e Maia asseguram a “sobrevivência da espécie”, sem maiores transtornos – com Felipe e Waltinho.

Simples assim.

Saiba mais dos bastidores da política e outros assuntos acompanhando nosso Twitter AQUI.

 

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domingo - 16/03/2014 - 10:56h
Conversando com... José Agripino

Reeleição de Rosalba Ciarlini não é prioridade no DEM do RN

Do jornal Tribuna do Norte

O Democratas no Rio Grande do Norte caminha para uma aliança com o PMDB, PR e PROS. A sinalização é do presidente estadual do partido, o senador José Agripino Maia. Ele confirmou que a prioridade do partido é a eleição proporcional e destacou que a definição é nacional. Sobre o pleito local, o senador disse que os deputados estaduais (José Adécio, Getúlio Rego e Leonardo Nogueira) e federal (Felipe Maia) já expuseram o desejo de compor proporcional com alguns partidos que integrem o palanque do PMDB.

José Agripino não tem conversado com Carlos Augusto e defende direito de Henrique Alves ser candidato (Foto: Magnus Nascimento)

Sobre a reeleição da governadora Rosalba, José Agripino é cauteloso, diz que o rumo do partido será tomado pela Executiva estadual, mas reconheceu que, em caso de lançar uma chapa majoritária, o DEM não tem aliados para compor o palanque. “Não vejo parceiros de expressão em vista para eleição majoritária”, destacou. Enaltecendo os aliados do PMDB, José Agripino considerou legítima a candidatura própria dos peemedebistas ao Governo e destacou: “O nome tem que ser Garibaldi (Garibaldi Filho) ou Henrique (Henrique Eduardo Alves)”.

Embora evite críticas ao governo Rosalba, o líder do DEM lembra que havia tudo para acertos, mas admite que a chefe do Executivo cometeu equívocos, um deles foi perder o apoio do PR e do PMDB. “O que está faltando ela (Rosalba Ciarlini)? É difícil encontrar (um motivo) porque, para mim ,Rosalba tinha tudo para ser uma grande governadora, porque ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons. Mas, infelizmente, falhou”, comentou. Nesta entrevista, o senador fala sobre o projeto nacional do DEM, destaca que a definição sobre o rumo no Rio Grande do Norte será da executiva nacional e ressaltou que a eleição proporcional é a prioridade do partido.

Tribuna do Norte – A aliança com o PSDB nacional está consolidada?

José Agripino – O deputado Ronaldo Caiado, que é uma das melhores expressões do nosso partido, manifestou desde 2013 o desejo ou colocou o nome dele para sondagem do partido como pré-candidato à presidência. Ele próprio teve oportunidade de conversar com os colegas deputados e de sentir a receptividade e perspectiva de viabilização do objetivo de candidatura presidencial. E ele percebeu que a candidatura prejudicava as alianças, porque imobilizava para as alianças possíveis nos Estados, que viabilizarão a eleição de 35 a 40 deputados federais e até seis ou oito senadores. Os mais simpáticos a candidatura de Ronaldo Caiado, na última reunião do partido, já afirmaram que ele (Ronaldo Caiado) pré-anunciava que seria candidato ao Senado pelo Estado de Goiás. Com o partido não tendo candidatura a presidente, o que se vislumbra é a aliança para o plano nacional.

O Democratas se encaminha para o palanque de Aécio Neves?

JA – Encaminha-se, sim, mas não está definido. Até porque eu coloquei como pré-condição para formação de aliança (com o PSDB) que vai dar o nosso tempo de rádio e televisão (para o PSDB) as alianças convenientes ao partido (DEM) nos Estados. Há uma série de demandas que estão em curso e, nesse momento, sinalizam sim para uma eleição com o PSDB, mas essas conversas
têm que ser concluídas para quea eleição se pragmatize.

Ou seja, a definição do Democratas nacional é priorizar a proporcional para reerguer o partido?

JA – Isso. Assim como esse fato acontece no plano nacional, ele remete ao plano estadual. São os mesmos modelos.

Nessa reunião, na qual foi definida a prioridade para eleiçãoproporcional, algum outro potiguar do DEM, além do senhor, participou?

JA – Eu e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, que é o presidente do diretório municipal do partido em Mossoró.

A prioridade do Democratas para proporcional colide com o projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, que vem sendo já sinalizado por ela?

JA – Não sei se colide ou não colide. Até porque nas conversas que eu tinha com Rosalba há algum tempo atrás, ela me dizia que postularia a candidatura à reeleição se estivesse em condições reais de disputar. Não sou candidato a nada nessa eleição, mas tenho a responsabilidade de presidir o partido nacionalmente e estadualmente. E preciso da eleição dos nossos deputados. Tenho que pensar também neles. Então tenho a obrigação de entregar a decisão sobre candidatura própria ou aliança aos que são candidatos. Quem é candidato? José Adécio, Getúlio Rego, Leonardo Nogueira são candidatos à reeleição, Felipe Maia é candidato a reeleição. Se Rosalba quiser ser candidata coloque a postulação dela e a gente vai avaliar, consultando o partido, os prefeitos, os vice-prefeitos, as lideranças do partido sobre a conveniência, no diretório estadual, da candidatura ao Governo, que teria as mesmas conseqüências. Quem seriam os aliados? Qual seria aliança na proporcional para viabilizar a reeleição dos deputados federais e estaduais? Temos uma defecção, o deputado Betinho Rosado nos deixou. Temos só um deputado federal e precisamos manter nossa estrutura e crescer. Temos candidatos novos a deputado estadual com expressão eleitoral e temos a obrigação de oferecer condições de aliança, de soma de voto por coligação, que viabilize a eleição. Isso eles (os deputados) têm direito de opinar. Isso vai ocorrer na hora própria em uma reunião no diretório estadual, que vai definir. Se houver a pretensão de candidatura a reeleição (de Rosalba Ciarlini) o partido vai se reunir e pelo seu diretório estadual vai definir qual a melhor conveniência para o crescimento ou preservação do partido no Rio Grande do Norte, como no plano nacional.

Quem define o rumo do DEM é o diretório estadual? É uma espécie de prévia?

JA – Não é prévia. O diretório estadual, se aparecerem teses de candidatura própria ao Governo ou alianças com outras candidaturas, o diretório estadual decidirá, assim como a executiva nacional vai decidir sobre qual a tese prevalente. Entendendo que, em qualquer circunstância, você tem uma última instância que é a convenção estadual ou nacional.

Quem decidirá o destino do DEM no Estado será a Executiva estadual? Ela é que tem esse poder?

JA – Claro que tem. A executiva estadual tem poderes, só não tem poderes mais do que a convenção. Mas a executiva estadual tem poderes para deliberar, é ela quem fala pelo partido. A executiva traduz a expressão do partido.

Mas, ainda assim, poderá ir para a convenção duas teses a serem definidas?

JA – Nada impede. A executiva estadual sinaliza a vontade do partido. Se a executiva definir uma coisa que conflite com o interesse de alguns, a democracia reserva a instância da convenção.

O senhor disse que em uma das últimas conversas que teve com a governadora, ela afirmou que seria candidata se “estivesse condição de reeleição”. Na sua visão, Rosalba está em condição de reeleição?

JA – É muito difícil dizer isso. Não tenho, feita pelo partido, nenhuma pesquisa de opinião. Agora o grande instrumento de avaliação, de possibilidade, é pesquisa de opinião feita um pouquinho mais para frente e avaliar se a governadora estaria em condição de pleitear ou não. Pelos dados que foram exibidos por pesquisas divulgadas há pouco de tempo, a condição dela não é confortável.

O senhor tem conversado com a governadora ou com o ex-deputado Carlos Augusto?

JA – Não tenho.

Faz quanto tempo que o senhor não conversa com eles?

JA – Nada impede que conversemos a qualquer hora, mas não tem havido oportunidade de conversarmos.

Há, de fato, um distanciamento do senhor da governadora e do ex-deputado Carlos Augusto Rosado?

JA – Desde o começo do governo me coloquei o tempo todo à disposição dos interesses do Estado do Rio Grande do Norte através da interpretação da governadora e me mantenho nessa mesma disposição. Sempre que ela precisa de mim, sabe que encontra um guardião dos interesses do Estado. É só ser procurado.

O senhor concorda que a governadora tem sinalizado para um projeto de reeleição pela agenda que adota e pelo discurso?

JA – Não sei, uns me dizem que sim, outros que não. Prefiro dizer que não sei. E se houver essa pretensão ela será remetida à executiva estadual. O papel que me cabe como dirigente estadual do partido é fazer a avaliação por aqueles que falam pelo partido e que têm interesse, os três deputados estaduais, o deputado federal haverão de colocar sua argumentação e tentar convencer em um rumo e outro. Democraticamente, quem vai decidir não é o presidente do partido. A lógica, o bom senso é quem conduz e remete a definições. Não sei o que pensarão os três deputados estaduais e um federal se uma candidatura ao governo engessaria de tal forma as alianças partidárias que poderia até inviabilizar suas próprias reeleições. Esse é um assunto que se for provocado pela tese da governadora de candidatura à reeleição será colocada para deliberação da executiva estadual.

O senhor tem conversado com o PMDB, com o PR. Essas conversas remetem à aliança do Democratas com esses dois partidos?

JA – Quem levou, quem trabalhou, quem se esforçou para levar o apoio de pessoas que não votaram em Rosalba, mas apoiaram o seu governo? Fui eu, com João Maia, com Henrique (Eduardo Alves). Tenho uma proximidade com eles de muito tempo. Tenho uma relação muito positiva e muito robusta com o PMDB de Garibaldi Filho e Henrique, com o PR de João Maia, com o PSDB de Rogério Marinho e Aécio Neves, com o PROS de Ricardo Motta. Tenho uma relação com essas forças todas e tenho estado dentro das conversas desse grupo.

Falando em hipótese, o Democratas, partindo para candidatura majoritária com Rosalba Ciarlini, quais seriam os prováveis partidos aliados?

JA – Infelizmente, não vejo. Não vejo parceiros de expressão para eleição majoritária.

A governadora Rosalba, sua aliada, vem enfrentando dificuldades na administração. Em que ou onde ela está errando?

JA – Eu preferia olhar outro lado, qual o papel dela? Vejo nela uma mulher esforçadíssima, dedicada, trabalhadora, incansável, mas ela tem cometido equívocos. A perda do apoio do PR, do PMDB, por mais recomendação foi uma coisa negativa para o governo dela. O que está faltando a ela? É difícil entender porque, para mim, Rosalba tinha tudo para ser uma grande governadora. Ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons. Mas, infelizmente, falhou. Não sei, exatamente, a que atribuir. Agora sei sim que a aposta que fizemos no nome dela era respaldada no caminho só de sucessos. Infelizmente, não tenho um raciocínio pronto para justificar porque a governadora não vai bem como eu gostaria que ela estivesse indo bem.

O senhor já foi aliado e oposição à vice-prefeita Wima de Faria. Haveria hoje reaproximação com a vice-prefeita?

JA – Não tenho conversado com Wilma. Cumprimento quando me encontro com ela em evento.

Mas o PMDB conversa e negocia com ela uma aliança. O Democratas, em caso de aliança com o PMDB, apoiaria Wilma de Faria para o Senado?

JA – Vejo com naturalidade.

O DEM poderia apoiá-la para o Senado?

Rosalba e Henrique: preferência de Agripino é clara (Foto: Demis Roussos)

JA – Na hora em que a tese da aliança for colocada para avaliação dos que vão decidir, claro que vai ser colocada a hipótese de candidatura própria, se for colocada, e aliança com A, B e C. A decisão não será de José Agripino, mas dos protagonistas que são do partido e se submeterão a voto agora em 2014.

De todos os partidos que o senhor tem conversado, o único que já definiu candidatura própria é o PMDB. Como o senhor avalia essa pretensão? Quem seria o potencial nome do PMDB?

JA – Essa definição cabe ao PMDB, não cabe a mim dizer que o candidato ideal é A, B ou C. O PMDB aspirar a candidatura própria ao Governo é legítima porque o partido cresceu bastante no Estado. O PMDB, pelas funções que ocupa — Garibaldi ministro e Henrique presidente da Câmara — conseguiu fazer um bocado por aquilo que é interesse do Estado. Isso fortaleceu Garibaldi e Henrique e ao partido PMDB. Em função disso, dessa conjugação de fatores, o PMDB tem legitimidade para pleitear candidatura própria.

E quem seria o candidato?

JA – Tem que sair da dupla Garibaldi ou Henrique.

E o ex-senador Fernando Bezerra?

JA – É um nome bom, mas entre ser um nome bom e ter condição de ganhar a eleição tem uma distância. O candidato tem que ter elementos políticos e eleitorais importantes. Tenho com ele (Fernando Bezerra) relação confortável. Se ele for o candidato terá que mostrar condição política, que é o mais fácil, e condição eleitoral, que é mais complicada, para ganhar a eleição. O PMDB não vai entrar na disputa sem avaliar muito bem as chances de vitória.

O deputado Henrique Eduardo Alves é o nome?

JA – O deputado Henrique tem o direito de pensar em ser candidato a governador, por toda sua história, pelo espírito público que tem demonstrado com as causas do Estado. Ele tem o direito de pensar nisso.

Algum desgaste pela reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, que mostrou gastos do senhor, de R$ 50 mil, no plano de saúde do Senado para um tratamento dentário?

Nenhum. Até porque o que houve foi o uso de um direito. Eu tenho uma cota anual para tratamento médico ou dentário. Não houve reparação estética. O que houve foi reparação estrutural. Eu tive um problema sério de recomposição de toda base dentária que foi ao longo de quase dois anos refeita. Todo trabalho que foi feito foi para recuperação de um trabalho mal feito que não foi feito por dentista do Estado. Quando fiz com dentista do Estado foi tudo muito bem feito, mas quando eu fiz em Brasília foi mal feito e me levou anos depois a ter que recompor. Usei o que o Senado dá direito, desde que tenha problema de ordem médica.

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domingo - 16/03/2014 - 10:27h
Eleições 2014

PMDB fecha entendimento para candidatura própria a Governo

O presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), realizaram neste sábado, 15, mais uma rodada de audiências com lideranças municipais do partido. Em pauta, a discussão em torno de uma candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado e o leque de alianças a ser formalizado para o pleito deste ano.

As reuniões foram realizadas na sede do PMDB com a participação de representações de 28 municípios, presentes também os deputados estaduais Hermano Morais e Gustavo Fernandes.

“Ficou evidente o entendimento generalizado das nossas lideranças municipais quanto à responsabilidade do PMDB apresentar um candidato próprio ao governo do Estado”, afirmou Henrique. Durante ele recebeu representantes do PROS, entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta e o também deputado estadual Raimundo Fernandes.

Unidade

Henrique Alves assinalou que a cada nova rodada de conversações com as lideranças peemedebistas do Rio Grande do Norte fica ainda mais convicto quanto às dificuldades que o Estado atravessa e à necessidade de ser buscada uma fórmula de trabalho que preserve a unidade política que fortaleça os pleitos potiguares.

As reuniões deste sábado tiveram a participação de representações dos municípios de Arês, Bodó, Carnaúbas, Florânia, Ielmo Marinho, Japi, Lagoa Nova, Parnamirim, Patu, Pau dos Ferros, Pedro Velho, Riachuelo, Tangará, Boa Saúde, Caiçara do Norte, Canguaretama, Itajá, Janduís, João Câmara, Campestre, Caiçara do Rio dos Ventos, Montanhas, Serra Negra do Norte, Upanema, Tibau e Tibau do Sul.

Com informações do PMDB.

 

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  • Repet
quarta-feira - 12/03/2014 - 09:31h
Política

Papel de Henrique Alves em crise o distância de Governo

A crise entre o Governo Dilma Rousseff (PT) e o PMDB traz à tona a difícil convivência entre os aliados. Sempre foi disfarçada, que se diga.

Sob outro ângulo, também revela a importância estratégica do presidente da Câmara Federal para o equilíbrio dessa coabitação, o deputado Henrique Alves.

Uma importância que tem efeito direto na política do Rio Grande do Norte. E, neste difícil ano eleitoral, mais ainda.

Henrique e Dilma: importância em Brasília

Cabe a Henrique um dos principais papéis no processo de contenção de excessos e liderança no PMDB nacional, na relação com Governo, além de outros aliados e adversários.

Sua experiência e maturidade política são diferenciais que o partido não deve abrir mão.

Essa crise com o Planalto reitera seu valor, como hábil homem de articulação.

Nome em evidência para ser candidato a governador, Henrique tem também mais motivos para repensar projeto ao Governo do Estado. Em face desses solavancos na convivência com governismo, sua postulação a governador passa a não ser prioridade no PMDB nacional. Nunca foi.

Por outro lado, o possível recuo do parlamentar na pavimentação à Governadoria, acaba embaralhando sobremodo a articulação do PMDB para a campanha paroquial, versão 2014. Zera.

PMDB pode tentar revitalizar o natimorto nome do ex-senador Fernando Bezerra (PMDB), tratado pelo senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) como “alternativa”. As bases, entretanto, é que não o desejam e podem cristianizá-lo.

Escolher nome a Governo, formar chapas majoritária e proporcional e definir política de alianças, passam a ser ainda mais difíceis para o peemedebismo.

Ufa! É muito estresse.

A sucessão potiguar começa por Brasília, como esperávamos. Mas seu “The end” é imprevisível.

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terça-feira - 11/03/2014 - 07:59h
Sucessão estadual

Fernando Bezerra vira “alternativa” a governador do RN

Garibaldi Filho confirma que a prioridade é Henrique Alves e o ex-senador seria apenas um 'Plano B'

Por José Wilson (Rádio Cabugi do Seridó)

O senador licenciado e ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho (PMDB), reiterou em sua passagem por Caicó, nessa segunda-feira (10), que “o PMDB vai ter um candidato próprio a governador”. E foi seguro: “Para ganhar”.

Garibaldi: Fernando é alternativa

Deixou no ar uma remota hipótese, que volta e meia circula nos intramuros da sucessão estadual, de apoio do PMDB a uma candidatura de outro partido. Porém destacou de novo que prioridade absoluta é candidatura própria.

“Nós pretendemos exaurir esse processo, ouvindo lideranças e continuar conversando com aliados, para pelo menos entrarmos o mês de abril e anunciarmos a decisão”, disse.

O ministro deixou claro, que o partido vai apresentar “um candidato para ganhar e não um anticandidato”.

Cobrança

Garibaldi comentou ainda, que não poderia negar ou camuflar, uma verdade: até o momento, as consultas apontam preferência para candidatura do presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), a governador. Mas há um ‘plano B’ posto à mesa.

“Nós temos conversado para que Fernando Bezerra (ex-ministro, filiado ao PMDB) seja uma alternativa”, afirmou. Em função das grandes responsabilidades nacionais assumidas por Henrique na Câmara e com o PMDB, ele pode refrear a cobrança maciça das bases, sendo outra vez candidato à reeleição.

Que fique claro, deixou bem assentado o ministro peemedebista: internamente, o PMDB-RN tem Henrique e Bezerra como nomes a governador. O seu, não.

De novo salientou que não está entre as opções. Caso típico de auto-exclusão.

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sábado - 08/03/2014 - 07:07h
Política do RN

Garibaldi diz estar à vontade para apoiar Wilma de Faria

Do Blog de Suerda Medeiros

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) deu uma entrevista à FM 106, do ex-deputado estadual Álvaro Dias (PMDB).

Ao apresentador Luciano Vale, Garibaldi disse que não se pode olhar pelo retrovisor quando foi questionado sobre o apoio a Wilma de Faria (PSB): “não me sinto constrangido em apoiar Wilma, assim como não me sentiria em apoiar Fátima Bezerra”, disse.

Quando Luciano Vale perguntou se o nome de Fátima estava descartado para ser apoiado pelo PMDB para o senado, Garibaldi se safou dizendo: “ela própria deu uma nota na semana passada dizendo que estava, a partir daquele nota, se integrando como candidata ao senado com o PSD, que tem como candidato a governador Robinson Faria”, justificou.

O repórter estava afiado e finalizou perguntando a Garibaldi se o PMDB não conversaria mais com o PT. Garibaldi foi categórico: “se permanecer assim, não há mais o que conversar”.

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segunda-feira - 17/02/2014 - 10:12h
Em Natal

Aniversário de Wilma mostra afinação com PMDB para eleição

Hoje é aniversário da vice-prefeita natalense e ex-governadora do Estado Wilma de Faria (PSB). Um café da manhã marca a data, na Zona Norte do Natal.

Wilma, Garibaldi e Henrique: aliança praticamente fechada

O evento tem a presença de nomes ilustres da atual política potiguar, reforçando laços que devem se materializar na campanha e eleições deste ano no estado.

O presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB, chegou ao café da manhã com o ministro e senador licenciado Garibaldi Filho (PMDB).

Sorrisos não faltam, revelando clima de afinidade e descontração.

– Trazemos, em nome de todo o PMDB do RN, um abraço de parabéns e muitas vitórias em sua caminhada – saudou Henrique.

Falta muito pouco para PSB e PMDB baterem o martelo, oficialmente, formalizando aliança.

Henrique Alves ao  Governo do Estado, Wilma de Faria ao Senado da República.

Falta o vice, que deverá ser de outra legenda.

Nota do Blog – Até bem poucos minutos, o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) não tinha botado os pés no local.

Pouco provável que apareça.

Fernando tem sido apresentado há alguns meses como “nome” para Governo, mas não emplacou. E percebeu logo isso.

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  • Repet
domingo - 16/02/2014 - 10:04h

O palanque de antiquário

Por François Silvestre

O Rio Grande do Norte é um antiquário político. E como a antiguidade merece respeito, respeitemo-la.

Não falemos de idades, que é deselegante. E a elegância é uma hipocrisia agradável. Certa vez, Zé Limeira perguntou a dona Antonieta, mulher do Governador Agamenon: “Quantos anos tem a senhora”?  Dona Antonieta repreendeu: “Poeta, não é elegante perguntar a idade de uma dama”. Zé Limeira respondeu: “Pois eu jurava que a senhora era mais nova”.

Não é disso que trato. Mas da incapacidade nossa, papagerimum, de renovação política. De 1960 até hoje, nenhuma renovação. E se alguma houve, não foi mérito dos “novos”, mas imposição da Ditadura, ao matar a democracia adolescente.

O ano que nasce enrugado é tempo de eleições. São as mesmas e velhas lideranças que tecem as rugas de cada época. E o povo, essa abstração invisível, a oferecer muletas e guias espertos aos olhos embaçados do mesmo comando geriátrico. No meio do fingimento do orgasmo coletivo.

Donde se conclui que o velho mais idiota é o próprio povo, na forma de eleitores. O gaiato Arlequim da Democracia. Que se desculpa ao espernear contra a desgraça pública e depois sai pinotando nas passeatas, feito frevolentes, ao som de ruídos loucos e discursos ocos. Quem são os candidatos?

Robinson Faria diz que é. Quer ser. Topa ser. Mas daí a viabilizar-se há uma baita distância. Por não ter sido candidato, nas eleições passadas, rompeu com o governo e elegeu-se Vice na oposição. Desprestigiado, rompeu novamente e lançou-se candidato. Mendiga aliados.

Fernando Bezerra não se lançou. Nem pediu. Foi convidado e aguarda o tocar das ondas.

Garibaldi Filho jura de pés juntos que não é. Tem motivos. Não lhe acrescenta nada à biografia, a não ser o desassossego de um Estado falido.

Henrique Alves sempre quis. Mas sabe que não pode querer. Mesmo querendo. Tem uma excelente posição nacional, como poucos daqui tiveram. E um histórico de eleições majoritárias nada animador.

Rosalba Ciarlini é afônica, gritando aos ouvidos dos navegantes de Odisseu, defronte do Promontório da Lucárnia.

José Agripino Maia tenta salvar o mandato do filho, numa composição com tradicionais adversários. Nem põe o nome nas alternativas. Originário da exceção, virou regra do museu.

O PT quer vaga no Senado, com qualquer companhia. A pureza também envelheceu, na cavilosa e aconchegante rede do poder.

Wilma de Faria é o Lázaro de todos esses “cristos” aí citados. Ressuscitaram-na. Uns, por descuido. Outros, por incompetência. Nenhum deles gosta dela. Detestam-na. Ela sabe, eles disfarçam. Ela não quer o governo. Maestrina do pantim, quer o Senado. Paraíso-recompensa do pós purgatório. Verão os que viverem.

É o que vejo. E olhe que meus olhos são cuidados pelo Dr. Alexandre Bezerra. Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

 

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sábado - 15/02/2014 - 12:17h
Governo do Estado

Garibaldi quer distância e trabalha por nome de Henrique

Matreiro e macio, naquela inocência que o faz cair da rede e brincar com as varandas, o ministro e senador licenciado, Garibaldi Filho (PMDB) tem viagem internacional marcada.

Por coincidência, corresponde ao período em que precisaria se desincompatibilizar do cargo de ministro, caso tivesse algum plano de candidatura às eleições deste ano.

“Gari” quer distância. Candidatura a governador, nem pensar.

Trabalha e torce para que o primo Henrique Alves (PMDB) efetive seu nome como candidato a governador.

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domingo - 09/02/2014 - 13:07h
Eleições 2014

Final de semana de intensas articulações políticas

Do Blog Panorama Político

Em duas postagens publicadas nesse sábado (8), a jornalista Anna Ruth (Blog Panorama Político) mostrou como foi intenso o dia na política, apesar do final de semana. Formação de chapa, política de alianças, definições de candidaturas majoritárias para o pleito deste ano continuam em aberto.

Veja abaixo:

Reunião entre líderes

A sede do PMDB, no bairro do Tirol, está sendo palco, neste momento, de uma reunião com os principais líderes do PMDB, PROS e PR.

Em discussão o pleito eleitoral. Estão no encontro o deputado federal Henrique Eduardo Alves, o deputado federal João Maia e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta. As lideranças discutem alianças e nomes para a composição da chapa majoritária.

Robinson sonha com apoio

O vice-governador Robinson Faria, candidato ao Governo pelo PSD, dá mostras que ainda espera que o PMDB apóie o seu pleito. Neste momento, na casa de veraneio em Porto Brasil, na praia de Pirangi, ele recebe o ministro da Previdência Garibaldi Filho e o deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Coincidentemente, o encontro ocorre horas depois do PMDB ter reunido os prefeitos e ratificado que terá candidato próprio ao Governo.

 

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 05/02/2014 - 06:12h
Presente

“Camisa do jacaré” em dia de Garibaldi Filho

Dona Hilda: camisa verde, "do jacaré"

Ontem (terça-feira, 4), foi aniversário do senador licenciado e ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB).

O senador de mais de 1 milhão de votos recebeu, entre muitos agrados, presente todo especial enviado de Mossoró: uma camisa verde.

A remetente foi a matriarca de prole numerosa, dona Hilda Medeiros, seguidora histórica dos Alves.

Garibaldinho

Na loja especializada, ela identificou preferência de cor e marca: “Eu quero uma camisa verde, do ‘jacaré’ (referência à cor símbolo do aluizismo e conhecida marca de confecção).”

Atencioso, “Garibaldinho” (como dona Hilda o trata) ligou para ela.

Foi oportunidade de agradecer a manifestação de carinho e colocar a prosa política em dia.

Nota do Blog – Dona Hilda mantém à sala de sua casa, no centro de Mossoró, o que denomina de “Acervo Bacurau”, em que conserva uma série de peças alusivas ao movimento político surgido no final dos anos 50 com Aluízio Alves (tio de Garibaldi Filho).

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segunda-feira - 03/02/2014 - 07:44h
Fernando Bezerra

Ex-senador não quer ser “laranja” na sucessão estadual

Definitivamente subiu no “telhado” a pré-candidatura do ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) ao Governo do Estado. Desde o final da semana passada que vem se volatizando.

Pouco provável que as principais lideranças do partido no estado, deputado Henrique Alves e senador-ministro Garibaldi Filho, consigam reverter o quadro.

Até uma entrevista com palavras duras, de Fernando Bezerra, teria sido abortada num importante órgão de imprensa da capital, para não botar mais “gasolina” nesse fogo.

A “amputação” da matéria ocorreu no final de semana.

Com seu jeito espontâneo, sem papas na língua, o ex-senador grifou que não vai aceitar ser “laranja” de ninguém no atual processo eleitoral.

Aguarde mais bastidores e acompanhe nosso TWITTER AQUI.

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segunda-feira - 03/02/2014 - 07:15h
PMDB

Nome de Fernando não agrada às bases e é ‘minado’

O ex-deputado estadual Álvaro Dias (PMDB) não faz cerimônia. Não esconde de ninguém.

Fala e trombeteia aos quatro ventos que as bases do partido não querem o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) como candidato a governador.

Há resistência interna que se reflete na própria sociedade sem vínculo partidário.

Na reunião da cúpula estadual da sigla na última quinta-feira (30), em Natal, Álvaro pronunciou-se dessa forma, sem tergiversar, pegar qualquer atalho ou fazer rodeio.

Ele, em entrevistas, já enalteceu as qualidades de Fernando Bezerra, mas não deixa de observar que se trata assim mesmo “um nome pesado”.

Fernando Bezerra não compareceu à reunião. Se o fizesse, teria sentido barreira ao seu nome no próprio encontro de lideranças estaduais do PMDB.

Basicamente, só os líderes Henrique Alves e Garibaldi Filho parecem defender sua postulação.

Mas vão impor essa preferência às bases, assumindo o risco?

Difícil. Pouco provável, apesar de possível.

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