Por Lauro Jardim (Radar On Line, Veja)
A linha justa
Vários interlocutores de Dilma Rousseff já notaram um hábito peculiar da presidente: em reuniões fechadas no Palácio do Planalto, quando vai falar de algum tema de Previdência Social, Dilma raramente toca no nome do ministro Garibaldi Alves, preferindo citar um certo “Garibaldi Gabas”. A expressão vem a ser a união dos nomes do ministro com o do secretário-executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas. A explicação para a suposta confusão é simples: quem conhece o governo de perto sabe que, na realidade, Gabas é o faz-tudo do ministério. Garibaldi é o garantidor político da linha justa.
Nota do Blog – Nenhuma surpresa na nota de Lauro Jardim. Logo que foi assumir o ministério, admitindo claramente não ser um especialista no assunto, Garibaldi pediu à própria presidente a manutenção de Gabas.
Até brincou, com aquele seu jeito manhoso, de falso capiau, que seria a dupla “Ga-ga”, Garibaldi e Gabas.
Politicamente correto, administrativamente profícuo.
Simples assim.

























