sábado - 02/06/2012 - 04:25h
Anote

Uma crise que ronda a Polícia Militar do Rio Grande do Norte

A Policia Militar do Rio Grande do Norte, através da Lei Complementar 463 de 03/01/2012 (implementada no atual governo), teve seus vencimentos reajustados para ter vigência a partir de julho de 2012. Mas…

Infelizmente, nem tudo que é lei e assinado pelo governo, pode ser levado a sério. Assim tem ocorrido com outras categorias.

Um soldado em inicio de carreira – por essa lei – deve passar a ganhar R$ 2.200,00.

A expectativa na corporação é enorme. Acontece que a propria lei diz que a vigência fica condicionada ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que virou desculpas e justificativas para todos os males que recaem sobre servidores do Estado.

Ontem, o Estado divulgou os numeros da LRF. Segundo a interpretação dos números, o Estado continua no limite prudencial. O próximo relatório sairá somente em setembro.

A Policia Civil – é bom lembrarmos – conseguiu seu reajuste no ano passado depois de semanas em greve. Tomara que Governo do Estado e Militares tenham muito calma.

Prudência de lado a lado, para que esse ‘cabo-de-guerra’ que se avizinha não termine esgarçado, quebrando justamente no lombo do cidadão, que tem convivido com o espectro do medo, sem a devida cobertura da Segurança Pública.

Torçamos para que cenas extremadas que ocorreram no Rio de Janeiro, Ceará, Bahia etc. não ganhem corpo no Rio Grande do Norte.

De qualquer modo, ouvido ao chão como bom índio Sioux, Comanche, Apache ou Navajo.

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sexta-feira - 01/06/2012 - 19:49h
Trabalhando com ressentidos

Uma multidão de barnabés falando muito mal

Com cerca de 120 mil servidores na estrutura do Estado (incluindo os aposentados), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem uma missão hercúlea pela frente: reconquistá-los.

A tarefa não é fácil. Em cerca de 16 meses de gestão, a governadora manteve permanente clima de beligerância com os “barnabés”, além de ter promovido acentuado corte na remuneração da classe. Não faltaram ainda seguidos dribles nos próprios compromissos assumidos.

Até quando executa o pagamento salarial, ela desagrada. Durante o pagamento feito aos servidores da Universidade do Estado do RN (UERN), no dia passado, com bancos superlotados, o mal-estar era generalizado.

Na boca do caixa, a “Rosa” só recebia insultos, pois tinha ordenado o bloqueio do pagamento apostando que a Justiça iria considerar ilegal a paralisação dos funcionários dessa autarquia, o que não ocorreu.

Aí, diante do inesperado, teve que voltar atrás. Um desgaste a mais, sem remendo. Pagou no dia seguinte, mas sob revolta coletiva dos servidores.

Com 120 mil pessoas e seus familiares falando mal do governo, o que pode ser entendido para algo em torno de 600 mil pessoas (cinco pessoas por família), Rosalba precisará de verdadeiros milagres para reverter a antipatia.

Difícil, muito difícil.

 

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quarta-feira - 30/05/2012 - 17:12h
Uern

Governo vai recorrer de decisão favorável a grevistas

O Governo do Estado recorrerá da decisão publicada nesta quarta-feira (30) no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, onde a juíza convocada Sulamita Pacheco reconhece a legalidade da paralisação dos servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

Segundo o Consultor-Geral do Estado, José Marcelo Ferreira Costa, a decisão divulgada liminarmente será analisada pelo Governo, já que, apesar da greve ser considerada legal, existem algumas implicações que devem ser avaliadas, como o fato de garantir um percentual mínimo das atividades para a população, por exemplo.

O processo nº 2012.007272-3 – que requer a suspensão imediata da greve e retorno imediato ao trabalho de todos os servidores e professores da UERN – foi ajuizada na última sexta-feira (25) pelo Governo do Estado.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado.

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quarta-feira - 30/05/2012 - 10:25h
Greve legal na Uern

Governo não cumpriu compromisso, afirma juíza em decisão

A juíza convocada Sulamita Pacheco, que substitui o desembargador Amaury Moura Sobrinho, reconheceu nesta terça-feira (29) a legalidade da paralisação dos servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) – conforme postagem abaixo.

A decisão da magistrada responde a Ação Originária ajuizada pelo Poder Executivo, que pediu liminarmente a ilegalidade do movimento grevista.

Em sua decisão, Sulamita Pacheco faz um libelo em defesa da Educação e da docência. Revela a falta de compromisso do governo e sua incapacidade de respeitar esse importante setor.

“A greve que hora se analisa não possui ilegalidade que se possa enxergar neste momento processual, exatamente por ser uma reação às condições de trabalho e o exercício do direito de auto-defesa de categorias”, destacou a juíza convocada, que completou: “assegurar agora o direito à greve traz como consequência a segurança de uma educação mais digna”.

Na visão de Sulamita Pacheco, o Estado não cuidou de maneira satisfatória de demonstrar a existência de requisitos necessários, perante à lei, para alcançar a concessão do que pleiteou. Além disso, destacou ela, resta evidenciado o descumprimento do Estado de acordo realizado em 02 de maio deste ano.

Não vejo como o Poder Judiciário calar neste momento, este grito, que busca a efetivação do de um Estado democrático livre, igualitário e justo”. Juíza Sulamita Pacheco, em decisão sobre legalidade do movimento grevista na Uern.

O acordo mencionado pela magistrada foi resultado de uma greve deflagrada no período de julho a setembro de 2011 pelos servidores e professores da Uern, que perdurou 90 dias e, embora não tenha sido oficializado, a conciliação entre as partes foi divulgada abundantemente pela mídia, inclusive pelo próprio Governo do Estado.

“Ora, é notório no Brasil que a classe dos professores vem sofrendo péssimas condições de trabalho e uma remuneração que não condiz com a importância do ensino”, exclamou Sulamita Pacheco.

Ela enfatiza que, por isso mesmo, há de se reconhecer a necessidade de fortalecimento da categoria desses profissionais, base da sociedade, bem como os direitos dos docentes de reivindicar melhores condições de trabalho mais justos.

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segunda-feira - 28/05/2012 - 11:22h
Fardo do poder

Dois episódios revelam descontrole emocional de Rosalba

O final de semana é para ser riscado do mapa ou apagado da memória da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ela, literalmente, meteu os pés pelas mãos.

A governante demonstrou estar vivendo um inferno astral. Deu sinais claros de descontrole emocional e falta de tato político em dois episódios em que precisou sair a público.

Cena 1 – Baraúna, sexta-feira (26) à tarde: Ela participava de inauguração da fábrica de cimento Mizu, obra viabilizada ainda na gestão Wilma de Faria (PSB), quando foi interpelada pelo professor-blogueiro e um ex-rosalbista histórico, Wilson Cabral (clique AQUI).

Ele cobrou-lhe ponderação na realização de blitz da Polícia Estadual de Trânsito, que estaria recolhendo dezenas de motos de de trabalhadores rurais, que em face da seca tinham situação difícil à regularização de documentos. A governadora resolveu bater boca com Wilson. “Você votou em mim para governador?” reagiu Rosalba, tentando neutralizar sua intervenção.

O blogueiro deixou-a embaraçada na tréplica: “Quer dizer então que a senhora é governadora apenas de quem votou em seu nome?”

Cercada por assessores e aliados, ela resolveu se esgueirar, saindo rapidamente até o veículo oficial que a esperava.

Cena 2 – Pau dos Ferros, sexta-feira (26), final da tarde: Discursando na Câmara Municipal de Pau dos Ferros, a governadora afirmou diante de manifestantes da Universidade do Estado do RN (UERN), que estão em greve, que tem sido considerável o “gasto” com a instituição. Um professor levantou a voz e a corrigiu no uso de um vocâbulo mais adequado: “Gasto, não! Educação é investimento”.

Titubeante, Rosalba perdeu o bom senso e partiu pro confronto: “Terça-feira (29) sai o pagamento e o governo não paga a quem não estiver trabalhando”. Vaias, apitaço e palavras de ordem levaram-na a sair rapidamente do evento, em que assinava ordem de retomada de serviços da Adutora do Alto Oeste.

A propósito, essa é outra obra derivada da gestão Wilma de Faria. Está parada há cerca de um ano e meio, porque o Estado não repassou cerca de R$ 8 milhões à empresa responsável pelo empreendimento, em meio a um orçamento de quase R$ 10 bilhões (exercício 2011).

 

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sexta-feira - 25/05/2012 - 17:00h
Confronto

Rosalba é vaiada e reage cortando pagamento de grevista

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) volta a ser vaiada em Pau dos Ferros. É a terceira vez em quase um ano e meio de governo. Ela dirige solenidade agora à tarde no município, sede da Câmara Municipal, com presença de diversos prefeitos da região, vereadores, auxiliares, deputados e lideranças políticas.

Manifestantes ligados à Universidade do Estado do RN (UERN), que está em greve desde o último dia 3 (pela segunda vez em sua gestão), apupam a governante.

Rosalba: aplauso x vaias (Assessoria de Imprensa)

– Rosalba abre fala se referindo a um pequeno grupo de grevistas da Uern – comunica sua Assessoria de Imprensa, via Twitter, em tempo real. “Democracia se faz com responsabilidade e ordem”, proclama a governadora, sob aplauso de sua claque e vaias da mobilização uerniana.

No mesmo pronunciamento, a governante dá o troco aos grevistas: Anuncia “a suspensao do pagamento dos que não estão trabalhando.”

Rosalba desembarcou em Pau dos Ferros para autorizar obras da Adutora do Alto Oeste que vai beneficiar 200 mil pessoas. O serviço foi contratado ainda na era Wilma de Faria (PSB)-Iberê Ferreira (PSB) e paralisado por ordem da própria governadora Rosalba há cerca de um ano e meio.

A justificativa para que o empreendimento de altíssima importância ficasse tanto tempo imóvel, conforme divulga o próprio governo, foi uma dívida de R$ 8,8 milhões da gestão passada com a construtura responsável.

Só para refrescar a memória: o orçamento do Estado em 2011  era de quase R$ 10 bilhões de reais. Em todos os meses houve arrecadação recorde.

Bom citar o exemplo da crise no abastecimento, citando o município de Luís Gomes, que está há mais de 200 dias sem abastecimento de água potável.

* A governadora esteve antes desembarcando em Mossoró, indo até o município de Baraúna.

Prestigiou inauguração da fábrica de cimento Mizu do grupo Votorantim, empreendimento iniciado na gestão Wilma de Faria (PSB) e do prefeito Aldivon Nascimento (PR), através do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial) do Estado.

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quinta-feira - 24/05/2012 - 15:15h
Jingle de protesto

Música para Fafá Rosado ouvir no Palácio da Resistência

Grevistas acamparam em frente à sede da Prefeitura de Mossoró, o Palácio da Resistência, além de ocuparem área de escadarias de acesso a esse imóvel.

Agentes de Saúde protestam contra o governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), cobrando melhores condições de trabalhos e remuneração.

Na mobilização,  uma movidade muito interessante: utilizam um jingle que é executado insistentemente, creditando a prefeita possível responsabilidade, caso Mossoró seja acometida por epidemia de dengue.

O jingle vai pegar. Ou já pegou.

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segunda-feira - 21/05/2012 - 08:08h
Protesto

Saúde faz mais uma movimentação hoje em Natal

Nesta segunda (21/5), às 8h30, médicos e servidores da Saúde do Estado se concentram em frente ao Hemonorte e em seguida se deslocam em passeata para o Centro de Reabilitação Infantil (CRI) e para o Hospital Psiquiátrico João Machado (Natal).

A iniciativa é em favor da saúde do Rio Grande do Norte.

Faz parte de uma série de atividades organizadas conjuntamente por entidades que congregam médicos e outras categorias do setor, que tem acontecido durante todo o mês com o objetivo chamar atenção da população para o descaso que a saúde pública tem sofrido pelos gestores do Estado.

Sem negociações ou propostas do Governo do Estado, a greve dos médicos, que já dura 20 dias, não tem previsão de término.

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quarta-feira - 16/05/2012 - 07:06h
Dia de cão

Grevistas ampliam paralisação de ônibus em Natal

Natal entregue à própria sorte. O direito de ir e vir obstruído. A greve dos trabalhadores em transportes coletivos está ampliada e transforma a capital do estado em terra sem lei. Uma quarta-feira (16) de  cão pros natalenses.

Apenas táxis e veículos alternativos servem a Natal.

Apesar de medidas coercitivas mais austerias tomadas pela Justiça do Trabalho, como sequestro de recursos financeiros do Sintro/RN, sindicato da categoria, os trabalhadores não recuam da paralisação por melhores salários.

“Alguns ônibus do intermunicipal vão rodar. Do urbano é zero por cento.” A declaração foi dada ontem por Nastagnan Batista, presidente do Sintro/RN, ao Blog de Jacson Damasceno. “Se tinha uma possibilidade de a greve acabar, amanhã é remota. A partir de amanhã (hoje) os ânimos vão ficar mais acirrados”, complementou Batista.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 21:04h
Mais dificuldade

Greve na Uern é caminho escolhido por professores

Os professores da Universidade do Estado do RN (UERN) deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão, tomada em assembleia realizada na manhã de hoje, na sede da entidade, deve-se ao não cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado e a Associação dos Docentes (ADUERN) em setembro do ano passado.

Àquela ocasião, a greve durou 106 dias – um recorde no serviço público estadual.

“Da forma como foi colocada a proposta do governo, sem nenhum prazo para o pagamento, ficava muito difícil a aceitação por parte da categoria, que decidiu manter um canal de diálogo aberto, mas com as atividades paralisadas”, explica o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern.

“Agora vamos esperar o documento do governo operacionalizando a sua proposta de pagamento para avaliarmos e decidirmos o futuro do movimento”, completa.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 06:59h
Governo sem confiança

Greve na Uern ainda pode ser definida em assembleia

Segmentos da Universidade do Estado do RN (UERN) devem se pronunciar formalmente na sexta-feira (4), em assembleia geral em Mossoró, quanto aos rumos da greve iminente na instituição. Quem passa a informação é o sindicalista Neto Vale.

“Na  audiência com o governo, ontem, o que ficou acordado é que a Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) iria repassar o seu conteúdo para a categoria. Para não ficar dúvidas, foi sugerido pela Aduern e demais segmentos presentes que o governo enviasse para as categorias um documento expressando a sua proposta. O governo concordou em enviar o documento até sexta feira”, relata o desconfiado Neto.

“A proposta do governo é horrível: indicará o adiamento do acordo até setembro, proporá a recomposição do período de abril a agosto, a ser pago até 2014, podendo ser pago antes. Tudo isso, condicionado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Na verdade, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) queria que já saisse da audiência um acordo.  A presidência da Aduern deixou muito claro que não tinha como fazer nenhum acordo diferente do já acordado. Quem vai definir se aceita ou não a nova proposta é a categoria”, adianta.

A Aduern vai propor que a categoria volte a se reunir, em assembléia, na próxima sexta feira, de posse da proposta do governo. Aí debaterá qual deve ser a sua postura diante do documento.

“Pessoalmente, avalio que somente a própria categoria é quem tem condições de adiar o início de uma nova greve. Sinceramente, entre acreditar na palavra do governo e não ter perspectiva de nenhum reajuste acordado com esse governo, fico com a segunda opção. Não teremos outra opção, se não for hoje, será em setembro, não arrancaremos um centavo desse governo sem o uso da greve. Que venha setembro, então!!!!!!!!!!!”, brada Neto Vale.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 00:36h
Na pressão

Reunião em Natal fecha acordo e evita nova greve na Uern

Rosalba (com Milton, de costas) em reunião exaustiva (Ivanízio Ramos)

Fim do sufoco. O resultado da reunião convocada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) com representantes de docentes, funcionários e alunos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), nesta quarta-feira (02), foi o compromisso do Governo do Estado em encaminhar para a Assembleia Legislativa até esta sexta-feira (4), a lei que trata do aumento salarial para servidores da instituição.

A reunião alongou-se por horas à noite dessa quarta-feira na Governadoria. O compromisso foi uma medida adotada pelo Governo do RN para tentar evitar a greve dos servidores da Uern, que no ano de 2011 representou um prejuízo de 106 dias parados para os alunos da instituição.

“A reivindicação é justa, queremos atender no que for possível dentro da legalidade e, acima de tudo, não queremos que os alunos sejam penalizados com mais atrasos no semestre letivo que está para começar, por isso chamei aqui todos os representantes da UERN para que juntos possamos buscar a melhor solução”, afirmou a governadora Rosalba Ciarlini.

Orçamento

Os representantes do governo presentes na reunião ratificaram mais uma vez que os acordos firmados serão cumpridos, sempre dentro da legalidade e obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Obery Rodrigues, a própria imprensa nacional já repercutiu o alto gasto com funcionalismo no RN. “Temos aqui uma matéria da Folha de São Paulo que divulga nosso atual gasto com pagamento de pessoal, comprometendo 48,35% do orçamento”, disse. “Só a folha de pagamento da Uern no último ano representou R$ 158 milhões. Para 2012 a média mensal está programada em R$ 14,5 milhões”, explicou o secretário.

Entre os assuntos tratados, foi de comum acordo entre ambos os lados que há atualmente uma grande necessidade de autonomia para da instituição. De acordo com o reitor Milton Marques, uma greve no atual momento seria fonte de desgaste para professores, funcionários e, principalmente, alunos.

Também participaram da reunião o secretário de Estado de Administração e Recursos Humanos, Alber Nóbrega; o Consultor Geral do Estado, José Marcelo; o Procurador Geral do Estado, Miguel Josino; o Controlador Geral do Estado Francisco de Melo e a secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho.

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quarta-feira - 02/05/2012 - 23:49h
Cruel, muito cruel!

Estudantes tacham governadora de “Rosalba Caloteira”

Na iminência de outra paralisação, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) está em pé de guerra. O movimento estudantil, por exemplo, saiu às ruas e às redes sociais hoje cobrando zelo à instituição.

Eles trataram a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) como “Rosalba caloteira”.

Os estudantes da Uern fizeram protesto em Caicó, Natal e Mossoró como nos velhos tempos. Palavras de ordem, faixas, camisetas, apitos, bandeiras e outras manifestações deram o tom da mobilização intermunicipal. A cor adotada foi o preto.

Manifestação teve o preto como cor predominante e a frase "Rosalba Caloteira"

Pregaram respeito à Uern, valorização dos docentes e cumprimento de compromissos pelo governo. Ano passado, a greve da universidade se arrastou por 106 dias até ser fechado um acordo.

A origem da revolta é de fácil entendimento. Rosalba formalizou documento para atendimento salarial da Uern em setembro do ano passado, ratificou em entrevista (dia 17 de abril deste ano) que iria cumpri-lo, mas não honrou a palavra.

Veja AQUI, fala de Rosalba em áudio. Mostra sua contradição entre palavra e ação.

O reflexo desse descompasso chegou à Internet e à vida real. Com força. O governo sentiu o golpe.

Acompanhe este e outros assuntos também pelo nosso endereço no Twitter com notas exclusivas AQUI.

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quarta-feira - 02/05/2012 - 13:32h
Uern

Rosalba Ciarlini pede uma chance e greve é adiada

Reunidos em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (2), os professores da Universidade do Estado do RN (UERN) decidiram adiar a decisão sobre a greve. A deliberação surgiu diante de uma audiência sugerida pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) à Associação dos Docentes (ADUERN) para hoje, às 18h.

Com isso, a categoria decidiu esperar o resultado da reunião entre a entidade sindical e a governadora.

Nesta quinta-feira (3), às 9h, será realizada outra assembleia para avaliar a audiência de hoje à noite e deliberar sobre os rumos do movimento.

Os professores também decidiram suspender as aulas até o resultado da assembleia.  A categoria ainda deliberou uma manifestação para ser realizada hoje, na Praça Rodolfo Fernandes, às 17h, exigindo o cumprimento do acordo por parte da administração estadual.

Os professores da Uern reivindicam o cumprimento do acordo firmado entre a Aduern e o Governo do Estado, em setembro do ano passado, que pôs fim à greve de 106 dias na Universidade.

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sexta-feira - 27/04/2012 - 13:06h
Decidido

Greve é encerrada; prefeitura promete ajeitar distorções

Terminou na manhã desta sexta-feira (27), a greve dos professores da rede municipal de ensino de Mossoró. A paralisação, iniciada dia 4 deste mês foi motivada pela não-concessão de reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.

A situação se tornou mais crítica após a prefeitura alterar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério (PCR-M), trazendo situações inusitadas como o fato de um professor de nível médio ficar com salário acima de um profissional com nível superior.

Para que a greve tivesse fim, representantes da prefeitura e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) voltaram a se reunir na manhã de ontem (26), com a presença do promotor da Educação, José Hercy Pontes.

Assim, ficou decidido a lei que alterou o PCCR-M será sancionada, uma vez que por se tratar de um projeto originado do Executivo, a sua sanção é tácita. No entanto, a prefeitura se comprometeu a enviar um projeto de lei complementar com o intuito de restabelecer os níveis e classes dos educadores, inclusive de nível médio, que foram extintos.

Além disso, permanecem os percentuais diferenciais entre as classes e níveis. O reajuste concedido, no entanto, foi o mesmo ofertado inicialmente: 6,37%.

Para a presidenta do SINDISERPUM, Marilda Maria de Sousa, a greve foi bastante positiva. “Os professores deram uma aula de cidadania. Eles mostraram à sociedade como deve se lutar por seus direitos, e que não se renderam nem quando sofreram golpes baixos. Nós saímos da greve com nossa dignidade intacta”, finaliza.

Nota do Blog – Nesse enredo, quem sai muito mal na fita é a quase totalidade dos vereadores ligados ao governo, à exceção de Chico da Prefeitura (DEM), que aprovaram o projeto “no escuro”, sem aprofundarem debate provocado pelo sindicato.

Outra vez, a prefeitura impõe sua vontade e termina sendo desmoralizada, quando poderia ter aberto diálogo para discussão do projeto. Nenhuma das partes precisaria se atritar com a outra e milhares de estudantes não estariam prejudicados.

Como tenho dito há vários anos: “A patota não é do ramo”.

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sexta-feira - 27/04/2012 - 08:57h
Mossoró

Professorado pode acabar greve ainda nesta manhã

O professorado do Município de Mossoró faz assembleia Geral hoje às 9h, no auditório do Sesi. Vão ouvir explanação sobre negociações ocorridas entre a manhã e tarde de ontem no Palácio da Resistência, com representantes do governo municipal, sobre impasse entre categoria e governismo.

Houve avanço.

Finalmente o governo teria reconhecido que alguns dispositivos de projeto relativo à cargos e carreira, do professorado, estariam incongruntes. A matéria foi aprovada pela Câmara Municipal. A bancada governista – à exceção do vereador Chico da Prefeitura (DEM) -, orientada a aprovar a matéria, ‘no escuro’, prejudicara sobremodo os educadoes. Endossou o ‘monstrengo’ forjado pela municipalidade.

Portanto, a paralisação dos professores, desencadeada no último dia 4, estaria legitimada. É, de saída, o que se pode localizar em meio a mais essa crise entre governo e servidores.

O entendimento entre as partes aponta para que os grevistas retornem ao trabalho e em seguida a prefeitura encaminhará projeto modificativo dos pontos nefastos aos professores. Essa é a exigência posta pelo governo.

A assembleia apontará o caminho a ser tomado.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quinta-feira - 26/04/2012 - 10:45h
Mossoró

Prefeitura e sindicato tentam sair de impasse em reunião

Dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) se reúnem em audiência com representantes da prefeitura, nesta quinta-feira (26/4), às 11h. Será mais uma tentativa para resolver o impasse em que se transformou as negociações da negociação salarial dos profissionais da educação, em greve desde 4 de abril.

A direção do sindical pediu a intermediação do Ministério Público (MP), por meio do promotor José Hercy Pontes, titular da Promotoria da Educação.

Os trabalhadores da educação voltarão a se reunir em assembleia na sexta-feira (27), a partir das 9h, no auditório do Serviço Social da Indústria (SESI). Na oportunidade, será repassado o resultado da audiência desta quinta e feita avaliação dessa semana da greve. A partir daí, os docentes decidirão pelo futuro do movimento.

Ontem, os grevistas se reuniram em assembleia na praça Felipe Guerra (por trás da Caixa Econômica Federal) e às 17h, realizaram carreata por diversas ruas da cidade, saindo da sede administrativa do Sindiserpum.

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quinta-feira - 26/04/2012 - 08:43h
Mais problema

Médicos do Estado começam greve no domingo

Médicos do Estado iniciam greve no próximo domingo (29) a partir das 7h da manhã. O movimento grevista foi definido à noite de ontem, em assembleia no sindicato da categoria, o Sinmed. Foi motivado pela falta de negociação do governo às reivindicações da classe.

Dentro do regime de greve serão paralisadas todas as atividades eletivas, como consultas, exames e cirurgias, além de se reduzir em 30% os atendimentos de urgência de toda a rede de saúde do estado.

“Infelizmente esgotamos todas as possibilidades de negociação com o Governo. Não podemos continuar trabalhando com uma série de direitos sendo negados aos médicos”, justificou o presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira.

Entre as reivindicações dos médicos do Estado estão: incorporação da gratificação de alta complexidade para todos os médicos, o Piso Fenam; a criação de uma gratificação de plantão para unidades de saúde de 24 horas; condições de trabalho nas unidades da SESAP,  e posição contrária à terceirização proposta nas unidades estaduais.

Outro ponto bastante apontado pelos profissionais é a falta de abastecimento dos hospitais e unidades de saúde e a que tem impossibilitado o atendimento dos pacientes.

Com informações do sindicato médico.

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segunda-feira - 23/04/2012 - 19:09h
Greve de professores

Gerente da Educação nega existência de gravação ilegal

Carlos Santos,

Não há gravação nenhuma e nem foi dito que havia. Disse em reunião com diretores e assumo, que a última tentativa de negociação com o Sindicato havia sido feita por telefone, e acerscentei: temos prova do teor da proposta.

Esse comentário fiz porque a ligação ter sido do telefone do Secretário Gustavo Rosado (chefe de Gabinete da Prefeitura), no entanto, com a permissão da professora Marilda Sousa (presidente do Sindicato dos Servidores do Município-Sindiserpum), foi colocado no viva voz, para que todos os demais participantes da reunião pudessem ouvir o retorno da professora em relação à proposta apresentada.

Não há outro fato que não este.

Assumo, assim como fico muito à vontade para ratificar que devemos por as razões da greve de maneira esclarecedora e não a todo dia uma razão nova para confundir a população, principalmente querendo influenciar os pais para ficarem a favor dos professores.

Somos responsáveis e mantemos uma só palavra: a proposta feita quanto à reposição salarial se dá em razões de limites orçamentários e legais, e quanto ao Plano de Cargos, mais uma vez esclareço, não prejudica a promoção dos professores, a proposta segue a mesma lógica da Lei aprovada em 2006. Esta é a verdade. E a prova é que se a prefeita (Fafá Rosado) tivesse concedido o aumento de 12%, proposto na mesa de reuniões pelo Sindicato, a discussão e a greve teriam acabado sem tocar no assunto do PCCR.

Os professores merecem ganhar salários dignos, assim como merecem ter os salários pagos em dia e manter os direito assegurado em suas conquistas, é isto que estamos querendo garantir, e não oferecer o que não seria possível honrar nos meses seguintes.

Ieda Maria Araújo Chaves – Gerente da Educação da Prefeitura de Mossoró

Nota do Blog – A gravação a que a professora-gerente da Educação faz referência foi tratada por este Blog em postagem mais abaixo (Veja AQUI).

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quarta-feira - 18/04/2012 - 17:53h
PCCRM

Bancada governista aprova projeto; professor protesta

Depois de muito debate no plenário, a Câmara de Mossoró aprovou a proposta de alteração no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério (PCCRM), hoje.

A sessão da Casa foi bastante tensa, com participação do professorado do município nas galerias com faixas, cartazes e palavras de ordem rechaçando a bancada governista, que endossou a matéria do Executivo.

“A prefeita Fátima Rosado (DEM) se vingou dos professores da rede municipal porque estes resolveram entrar em greve”, diz porta-voz do professorado.

Os docentes estão de braços cruzados desde o dia 4 de abril, em protesto contra o não-reajuste de 22,22% dos salários, conforme determina a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.

Apesar do revés, a categoria segue com a greve.

Apoiaram o projeto os vereadores Claudionor dos Santos (PMDB), Cláudia Regina (DEM), Maria das Malhas (DEM), Ricardo de Dodoca (PTB), Flávio Tácito (DEM), Manoel Bezerra (DEM) e Daniel Gomes (PMDB).

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sexta-feira - 13/04/2012 - 19:22h
Assembleia Geral

Professores mantêm greve em Mossoró

Os docentes da rede municipal de ensino decidiram na tarde desta sexta-feira (13), continuar a greve da categoria, iniciada dia 4 do mês corrente. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).

Os professores lutam para que a prefeitura cumpra a lei do piso, reajustando o salário dos trabalhadores do setor em 22,22%, conforme a lei e de acordo com o que determina o Ministério da Educação (MEC).

Além de protestar contra o não-reajuste, os professores também têm se manifestado contrários à determinação da prefeita Fátima Rosado de alterar o Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração do Magistério (PCCR-M). Por essa alteração, os professores de nível superior ficarão com salário menor que aqueles de nível médio. Além de ficarem impedidos de terem reajustes salariais anuais.

Na assembleia desta sexta-feira, os professores entenderam essas manobras da prefeita Fátima Rosado como uma intimidação e decidiram que não vão aceitar qualquer forma de inibir sua forma de expressar insatisfação com o não respeito aos seus direitos.

No encontro, os docentes decidiram que segunda-feira (16), pela,manhã, a partir das 7h30, os grevistas se reunirão na sede administrativa do SINDISEPUM para traçar estratégias e ações. Na terça-feira, os trabalhadores estarão na Câmara Municipal para acompanhar a sessão legislativa.

Com informações do Sindiserpum.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação
sexta-feira - 13/04/2012 - 03:10h
Mossoró

Professores avaliam movimento grevista

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidem na tarde desta sexta-feira (13/4) o destino do movimento grevista iniciado dia 4 deste mês. A assembleia para essa deliberação ocorrerá às 15h30, na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).

No encontro, a direção do sindicato vai repassar aos trabalhadores o resultado da audiência que teve com a equipe econômica do governo municipal, ocorrida no final da tarde desta quarta-feira, 11/4.

Durante esta quinta-feira, 12/4, o comando de greve passou o dia visitando  as escolas cujoa professores ainda não aderiram à paralisação para mobilizar para a assembleia desta sexta-feira.

Às 10h, os dirigentes sindicais deverão ser recebidos pelos representantes da prefeitura para apresentar uma proposta de reajuste salarial aos trabalhadores da saúde, que também ameaçam entrar em greve.

Os servidores da saúde participarão da assembleia da tarde desta sexta-feira, quando serão informados sobre o resultado da audiência. Caso a proposta não agrade aos trabalhadores, eles poderão entrar em greve.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Sindiserpum.

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