terça-feira - 28/06/2016 - 03:02h
Lançamento de pré-candidatura

Duas ausências anotadas, mas não necessariamente sentidas

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) foi uma ausência anotada no Encontro Partidário do PP no Sítio Cantópolis (veja AQUI), que marcou lançamento da pré-candidatura à Prefeitura de Mossoró da ex-governador Rosalba Ciarlini (PP).

Necessariamente, não significa que o seu não comparecimento tenha sido sentido.

Também por lá não apareceu a ex-prefeita Cláudia Regina e o seu DEM.

Rosalba, Fafá e Cláudia: juntas no passado, acomodadas no futuro? (Foto: Web)

Porém ninguém afirmou que tenha feito falta.

As duas são aliadas do passado de Rosalba, mas tiveram afastamento recente.

Fafá foi eleita duas vezes (2004 e 2008) à Prefeitura mossoroense com apoio da antecessora Rosalba.

Cláudia teve também um ’empurrãozinho’ da ‘Rosa’ para ser eleita prefeita em 2012, não obstante cassação posterior.

A ex-prefeita Fafá sonha em ser vice de Rosalba em 2016.

Cláudia está inelegível por oito anos e trabalha seu futuro com identidade própria, dissociada dela.

PMDB e DEM são liderados no estado por dois políticos que se afastaram de Rosalba no seu calvário final como governadora: Henrique Alves (ex-ministro do Turismo) e senador José Agripino.

Contudo Henrique e Agripino voltaram a dialogar com Rosalba. Em meio aos processos que ameaçavam sua elegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles foram procurados por ela e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Estão numa boa, digamos.

É provável que levem PMDB e DEM para aliança com a ‘Rosa’ na campanha deste ano. Fafá e Cláudia podem ser acomodadas, descontentes ou não.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sexta-feira - 24/06/2016 - 09:40h
Sapos e vitória

Rosalba poderá juntar tudo que detesta em seu palanque

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) desenha uma candidatura à Prefeitura de Mossoró, que pode socar em seu palanque três figuras que sua militância maciçamente detesta. Ela, idem. Contudo tende a engolir, para depois das eleições vomitar:

– Wilma de Faria (PTdoB) – veja AQUI;

– Henrique Alves (PMDB);

– José Agripino (DEM).

Wilma, antecedeu-a no Governo do Estado e há anos é tratada como ladra e corrupta por militantes mais exacerbados do rosalbismo. Qualquer dúvida, é só rastrear redes sociais na Internet.

Rosalba e Wilma: afinação para palanque (Foto: em 2012 - arquivo)

Henrique abandonou apoio ao seu governo e articulou para que ela não fosse candidata à reeleição em 2014.

José Agripino vetou projeto de disputa à reeleição da então governadora Rosalba, em consórcio com Henrique, candidato a governador àquele mesmo ano.

Falta só, no mesmo palanque, a companhia da ex-prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), por quem a ex-governadora nutre disfarçável antipatia, no que é correspondida da mesma forma.

Ou receber apoio do governador Robinson Faria (PSD), que seu partido apoia, em quem ela votou em 2014, mas também hostiliza através de seus seguidores.

Paciência. Uma máxima da política ensina:”Cada eleição é uma eleição”.

E nesse meio, às vezes é preciso engolir alguns sapos, ou a lagoa inteira, para se chegar à vitória.

Ah, tá!

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
sábado - 18/06/2016 - 20:25h
Mais escândalo

Janot denuncia Henrique ao STF por suposta conta na Suíça

Do portal G1 e O Estado de São Paulo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) por crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas em razão de conta atribuída a ele na Suíça.

Alves pediu demissão do cargo na última quinta (16), um dia depois da divulgação de que havia sido citado por recebimento de propina na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Henrique Alves saiu há poucos dias do Ministério do Turismo e não tem foro privilegiado (Foto: Dida Sampaio)

Em nota oficial divulgada na noite de sexta (17), após informações de que ele teria deixado o cargo em razão da existência de contas no exterior, Henrique Alves negou ligação com recursos e disse que não foi citado para prestar esclarecimentos, mas que está a disposição da Justiça (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).

Em reportagem publicada neste sábado (18), o jornal “O Estado de S.Paulo” informou que a Suíça localizou conta de Alves e que os valores foram bloqueados naquele país. A TV Globo apurou que os dados foram recebidos pelas autoridades brasileiras e originaram a denúncia.

Extradição

A investigação, iniciada na Suíça e transferida para o Brasil, identificou uma conta ligada a Alves com saldo de 800 mil francos suíços – cerca de R$ 2,8 milhões.

A transferência da investigação foi realizada para autoridades brasileiras nos mesmos moldes como ocorreu com o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDb-, após a Suíça identificar contas ligadas ao deputado, à mulher dele e uma das filhas.

Como Henrique Alves não pode ser extraditado para a Suíça para responder a processo porque é brasileiro nato, a transferência do caso para o Brasil assegura a continuidade da investigação.

Ele já era alvo de dois pedidos de abertura de inquérito no Supremo. Um deles pede a inclusão do nome dele no principal inquérito da Lava Jato, o que apura se existiu uma organização criminosa para fraudar a Petrobras.

Nota de esclarecimento de Henrique Alves

Não recebi citação de nenhum novo processo. Tão logo tome conhecimento do seu conteúdo, certamente darei a resposta necessária diante dos fatos a serem esclarecidos. Documentos apresentados pela senhora Mônica Azambuja em processo anterior foram considerados ilegais.

Mantenho-me sereno, racional e republicano diante do vazamento seletivo ilegalmente publicizado. Acredito na imprensa livre e nas instituições judiciárias da nossa democracia. e nas instituições judiciárias da nossa democracia.

O outro pedido é baseado em mensagens apreendidas no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, nas quais o empreiteiro trata com Eduardo Cunha de doações a Henrique Alves – a suspeita é de que Alves tenha recebido dinheiro desviado da estatal em forma de doação oficial para campanha.

A denúncia feita pela Procuradoria Geral da República teria ocorrido em um procedimento já instaurado, que apurava outros fatos, que não a existência das contas na Suíça. No entanto, os elementos que chegaram foram suficientes para embasar uma acusação formal contra o ex-ministro pos crimes tributários e lavagem.

Como Henrique Alves deixou o governo e perdeu o foro privilegiado, terá que ser analisado agora se o caso continuará no Supremo ou se será enviado à primeira instância.

‘Revista Veja’

Reportagem publicada na noite desta sexta (17) no site da “Revista Veja” mostrou ainda que Henrique Eduardo Alves é alvo de uma ação de improbidade administrativa que tramita há cerca de dez anos na Justiça Federal de Brasília. Trata-se de uma conta diferente da que foi localizada pelas autoridades suíças.

No processo que corre em uma das varas cíveis do Distrito Federal, a ex-mulher de Alves – Mônica Azambuja – apresentou documentos e extratos bancários que detalham gastos fora do país entre 1996 e 2004. Os valores não teriam sido declarados à Receita Federal. Ela apresentou o número de uma conta no Banco Union Bancaire Privée, batizada com as letras H e M, iniciais de Henrique e Mônica.

A TV Globo confirmou a existência do processo, onde há inclusive detalhes sobre gastos em hotéis de luxo na Europa. O juiz responsável ainda terá que decidir se essa ação terá ou não prosseguimento.

MPF pede bloqueio de bens de outro auxiliar do Governo Temer

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal o bloqueio dos bens do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), e a devolução de R$ 300 mil em uma ação de improbidade administrativa na qual o peemedebista é acusado de ter mantido uma funcionária “fantasma” em seu gabinete na época em que era deputado federal.

A informação foi publicada na edição desta semana da revista Veja e confirmada pelo G1.

Saiba mais detalhes AQUI.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 18/06/2016 - 08:18h
Denúncia

Henrique saiu do governo por temor de contas na Suíça

Ex-ministro afirma que a notícia é pura "ilação", nunca fora citado e que está à disposição da Justiça

Do g1 (Cristina Lobo)

O pedido de demissão de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) do comando do Ministério do Turismo foi motivado pela chegada ao Palácio do Planalto da informação de que autoridades policiais identificaram contas secretas do peemedebista no exterior. O caso está sendo considerado por investigadores semelhante ao do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

As supostas contas do ex-ministro fora do país foram rastreadas pelo grupo de trabalho da Lava Jato que atua na Procuradoria Geral da República (PGR) e por investigadores suíços. O grupo de trabalho é formado por procuradores da República e promotores do Ministério Público do Distrito Federal que auxiliam o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos casos envolvendo políticos com foro privilegiado suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Por meio de nota, Henrique Alves dissse refutar “qualquer ilação a respeito de contas no exterior” em seu nome e afirmou que nunca foi citado a prestar esclarecimentos. Eles também declarou estar “à disposição da Justiça”.

Terceira baixa do governo Michel Temer em pouco mais de um mês, Henrique Alves pediu demissão nesta quinta-feira (16). Alvo de dois pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro do Turismo foi citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O novo delator da Lava Jato relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.

Aliado próximo de Henrique Alves, o presidente afastado da Câmara também teve contas bancárias na Suíça rastreadas pelos investigadores da Lava Jato. Segundo a PGR, Eduardo Cunha recebeu pelo menos US$ 1,31 milhão em uma conta no país europeu. O dinheiro, segundo autoridades suíças, foi recebido como propina pela viabilização da aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo em Benin, na África.

Na época em que foi revelada a existência das contas no exterior, Cunha negou ser dono das contas e argumenta que elas são administradas por trustes. Ele admite, porém, ser o “usufrutuário” dos ativos mantidos no exterior.

Cunha foi denunciado ao Supremo por Janot em razão das contas no exterior e é alvo de umprocesso de cassação na Câmara por ter mentido à CPI da Petrobras sobre a existêcia delas. Cunha nega ter recebido “qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a qualquer outra empresa, órgão público ou instituição do gênero”.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
sexta-feira - 17/06/2016 - 11:55h
Ex-ministro

Jornal relata constrangimento de Henrique Alves em avião

Constrangimento. Uma série de constrangimentos tem marcado a classe política brasileira nos últimos tempos.

Um relato foi feito pelo próprio ex-ministro do Turismo Henrique Alves (PMDB), em conversa com amigos numa reunião.

Relatou que foi obrigado a se trancar no banheiro de uma avião em retorno a Natal, saindo de Brasília, devido a insultos morais na própria aeronave, ouvidos de uma passageira.

Ficou trancado à espera que todos os demais passageiros saíssem, ainda tendo que driblar movimento organizado no saguão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo, no Rio Grande do Norte.

Os gritos da manifestação o tratavam por “golpista”.

O fato é narrado hoje pelo jornal Folha de São Paulo.

Veja mais detalhes AQUI.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quinta-feira - 16/06/2016 - 20:02h
Estava escrito

Temer atraiu problemas para si com nomeação de amigos

Michel Temer (PMDB) poderia ter evitado tanto desgaste.

Bastava não ter nomeado Romero Jucá (PMDB) e Henrique Alves (PMDB), por exemplo.

Erro de origem.

Valeu o compadrio, em vez do uso da experiência política.

Mais do que juízo de valor pessoal sobre ambos, faltou o bom senso.

Mais do que a necessidade de se cercar de amigos, a sensatez de não repetir Dilma Rousseff (PT).

Repetiu.

As consequências não poderiam ser outras.

E pode piorar mais.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
quinta-feira - 16/06/2016 - 17:58h
Exoneração

Henrique Alves divulga carta enviada a Michel Temer

O ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) divulgou há poucos minutos a carta enviada ao presidente Michel Temer (PMDB), tratando de sua exoneração do Ministério do Turismo.

Veja a íntegra abaixo:

Excelentíssimo Senhor Presidente Michel Temer,

O momento nacional exige atitudes pessoais em prol do bem maior. O PMDB, meu partido há 46 anos, foi chamado a tirar o Brasil de uma crise profunda. Não quero criar constrangimentos ou qualquer dificuldade para o governo, nas suas próprias palavras, de salvação nacional. Assim, com esta carta entrego o honroso cargo de Ministro do Turismo.

Estou seguro de que todas as ilações envolvendo o meu nome serão esclarecidas. Confio nas nossas instituições e no nosso Estado Democrático de Direito. Por isso, vou me dedicar a enfrentar as denúncias com serenidade e transparência nas instâncias devidas.

Pensei muito antes de tomar esta difícil decisão, porque acredito que o Turismo reúne as melhores condições para ajudar o Brasil a enfrentar o momento difícil que vive. Esta foi a motivação que me levou a voltar ao comando do Ministério depois de tê-lo deixado por uma questão política, de coerência partidária.

Acredito ter honrado os desafios do setor no pouco mais de um ano que estive no Ministério do Turismo. Registramos conquistas importantes como a isenção de vistos para países estratégicos durante a Olimpíada e Paralimpíada, a redução do imposto de renda para o turismo internacional e a execução de obras de infraestrutura turística em todas as regiões, para citar alguns exemplos.

Presidente Michel, agradeço à sua sempre lealdade, amizade e compromisso de uma longa vida política e partidária, sabendo que sempre estaremos juntos nessa trincheira democrática em busca de uma nação melhor. A sua, a minha, a nossa luta continuam. Pelo meu Rio Grande Norte e pelo nosso Brasil.

Respeitosamente,

Henrique Alves

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quinta-feira - 16/06/2016 - 17:10h
Vaidade

Queda de Henrique Alves estava “escrita”

Ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) do Turismo é terceiro integrante da equipe de Michel Temer a deixar Governo, por pressão externa.

Estava escrito nas estrelas (veja o que publicamos AQUI no dia 31 de maio e também AQUI, semana passada).

Qualquer pessoa razoavelmente sensata sabia que ministério de Temer seria alvejado.

Antes mesmo da posse, alguns nomes – como Henrique – já estavam balançando.

Faltou juízo aos afastados e a Temer.

Sobrou vaidade.

Pecado capital.

A punição veio rapidinha.

* Antes já tinham sido afastados o ministro Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
quinta-feira - 16/06/2016 - 16:58h
Denúncias

Citado em delação, Henrique Alves resolve sair de Governo

Do portal G1

Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto.

Em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente da Transpetro afirmou que repassou a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.

Henrique Alves pediu demissão do comando do Ministério do Turismo (Foto Marcelo Camargo - Agência Brasil - Arquivo)

Em pouco mais de um mês de governo Michel Temer, esta é a terceira demissão de ministros em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato. Antes de Alves, havia sido demitidos os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

Galvão Engenharia

De acordo com Sérgio Machado, a propina foi paga ao ministro do Turismo da seguinte forma: R$ 500 mil em 2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008.

Os valores foram repassados, segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.

Os recursos eram entregues por meio de doações oficiais, mas eram provenientes, conforme o delator, de propina dos contratos da subsidiária da Petrobras. Sérgio Machado detalhou que Henrique Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha. Procurada nesta quarta-feira (15), a Galvão Engenharia diz que não vai se pronunciar sobre as suspeitas.

Reunião

Segundo o G1 apurou, Temer se reuniu na noite desta quarta-feira (15) com o ministro do Turismo, dia em que foi tornado público o conteúdo da delação de Machado.

Na tarde desta quinta, relataram assessores palacianos, Henrique Alves telefonou para o presidente em exercício para comunicar sua decisão de deixar o comando do Ministério do Turismo.

Na conversa, contaram interlocutores de Temer, o ministro informou que enviaria ao longo do dia uma carta oficializando seu pedido de demissão. Até a última atualização desta reportagem, o documento ainda não havia sido entregue ao Planalto.

Veja matéria mais ampla AQUI.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
quarta-feira - 15/06/2016 - 19:13h
Denúncia

Henrique diz que todas as doações recebidas foram legais

O ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB), rebate notícias que envolvem seu nome com doações ilegais para campanhas políticas, como noticiado hoje pelo jornal Folha de São Paulo  (veja AQUI).

Sua assessoria emitiu nota dando sua versão:

Nota de Esclarecimento

01. Henrique Eduardo Alves repudia a irresponsabilidade e leviandade das declarações do senhor Sérgio Machado.

02. Todas as doações para as campanhas de Henrique Eduardo Alves foram oficiais, as prestações de contas foram aprovadas e estão disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral, como determina a lei.

03. As relações dele com políticos, funcionários públicos e empresários são pautadas pela ética e respeito institucional do cargo público ocupado. Nunca pediu qualquer doação ilícita para empresário ou quem quer que seja.

04. Nas eleições de 2008 e 2012, como presidente de partido, eventuais pedidos de doações foram para as campanhas municipais, obedecendo a lei vigente, sempre com registro na Justiça Eleitoral.

05. Está à disposição da Justiça, confiante que as ilações envolvendo o seu nome serão prontamente esclarecidas. Acredita nas instituições do nosso Estado Democrático de Direito.

Henrique Alves – Ministro do Turismo

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
quarta-feira - 15/06/2016 - 14:30h
Empreiteiras

Delator envolve líderes Maia e Alves com propinas

Do Jornal do Brasil

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em sua delação premiada, que fez o repasse de propina para pelo menos 18 políticos de diferentes partidos, dentre os quais PMDB, PT, PSDB e DEM. Fiador político da indicação para a presidência da Transpetro, o PMDB foi o que mais arrecadou: R$ 100 milhões.

Henrique e Agripino: mais encrenca (Foto: Web)

A informação é da Folha de S.Paulo desta quarta-feira.

A lista de políticos entregue por Machado inclui o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN). Há, ainda, os que o procuraram pedindo recursos: Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e José Sarney (PMDB-AP), além dos parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Walter Alves (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Os pedidos de doações era realizados pelos próprios políticos. Machado, então, solicitava o repasse às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro:

“Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam ao procurarem o depoente que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro”, afirmou, de acordo com a reportagem da Folha.

Além de ter afirmado que Renan, Jucá e Sarney receberam tanto por doações oficiais como em dinheiro em espécie, o ex-presidente da Transpetro relatou que as empresas Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê foram as que aceitavam fazer pagamentos de propinas referentes aos contratos.

Veja matéria completa AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sexta-feira - 10/06/2016 - 17:10h
Natal

Presidente do PMDB diz que decisão sobre vice será do partido

O presidente municipal do PMDB de Natal, vereador Ubaldo Fernandes, reuniu, na tarde desta sexta-feira (10), a Executiva do partido na capital para tratar do início das discussões internas com vistas ao pleito deste ano. Na pauta, foram discutidas as alianças eleitorais, a indicação do vice do prefeito Carlos Eduardo (PDT) e as expectativas para as eleições deste ano.

Ubaldo (de costa) presidiu reunião de diretório na capital (Foto: cedida)

“A indicação do nome do vice do prefeito Carlos Eduardo será exclusivamente do PMDB. Não admitiremos interferências externas sobre esse assunto. Nós vamos ouvir nossos filiados, nossos líderes ministro Henrique Alves, senador Garibaldi Filho e deputado federal Walter Alves e tomaremos uma decisão interna, em conjunto”, declarou o parlamentar.

Durante a reunião, foi elaborado um calendário de conversas com partidos da base do prefeito Carlos Eduardo para articular a composição da chapa proporcional. Também foram agendadas reuniões com o ministro Henrique Alves, o senador Garibaldi Filho e o deputado federal Walter Alves, para ouví-los sobre as composições e a escolha do nome para compor com o prefeito.

Atualmente, se colocam à disposição para integrar a chapa majoritária os deputados estaduais Hermano Morais e Álvaro Dias, o ex-secretário de Turismo Fred Queiroz e o presidente licenciado da Fecomércio, Marcelo Queiroz.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
sexta-feira - 10/06/2016 - 15:20h
Sucessão municipal 2016

Robinson sinaliza para aliança com PMDB de Henrique

O PSD terá candidatos a prefeito em cerca de 80 municípios. A previsão foi apresentada pelo governador Robinson Faria (PSD), na região Seridó, nessa quinta-feira (09).

Robinson esteve em Jardim do Seridó e falou a Rádio Cabugi (Foto: Demis Roussos)

O governador foi entrevistado pela Rádio Cabugi do Seridó. Deixou claro que no PSD “não existe veto meu, presidente do partido, nem do partido a qualquer aliança” à campanha municipal deste ano.

Segundo Robinson, o PSD estará aberto e com autonomia nos municípios. “A regra é a regra da naturalidade”, assinalou.

Inclusive disse que existem exemplos de municípios de composição com PT, que recentemente rompeu com o Governo. Nominou o caso de Serra do Mel em que chapa majoritária reunirá PT e PSD.

Com PMDB

Em relação ao PMDB, especificamente, ele não titubeou: “É a mesma regra. Não terá veto do governador Robinson Faria”.

O embate renhido entre Robinson Faria e o então deputado federal e candidato ao Governo do Estado em 2014, Henrique Alves (PMDB), foi claramente minimizado pelo governador.

– Obedecemos ao sentimento local – disse.

“Sou uma pessoa municipalista e não posso fazer do partido um instrumento particular meu, do presidente Robinson; por simpatia ou sectarismo”, assinalou.

Acompanhe também nosso Twitter AQUI com notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
segunda-feira - 06/06/2016 - 15:22h
Reação

Henrique Alves diz que Folha requenta notícia com má-fé

O ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB), reagiu à matéria especial de hoje do jornal Folha de São Paulo (veja AQUI), que narra denúncia contra ele do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Ele diz através de endereço próprio nas redes sociais, que “a Folha de S. Paulo repete hoje informações veiculadas pelo mesmo jornal em dez/2015 e maio/2016 sem qualquer fato novo que justifique”.

O ministro potiguar vai mais além.

Má-fé

“Provarei quando tiver ciência do teor do inquérito, não de destaques dolosos e de má-fé, ou quando ao menos tiver recebido a preliminar citação”, afirmou.

Henrique Alves adiante argumenta que está tranquilo quanto a ilações relacionadas à interlocução com setores do empresariado nacional:

– Sobre relações com políticos e empresários, elas são pautadas pela ética, cordialidade, respeito e liturgia institucional do cargo público ocupado”.

Acompanhe nosso Twitter AQUI. Notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
segunda-feira - 06/06/2016 - 11:16h
Ministério Temer

Ministro caminha para ser a “bola da vez” do ‘detrito’ federal

Desde a semana passada que Brasília é tomada por essa informação de bastidores: o Ministério do Governo Michel Temer (PMDB) terá outras baixas.

A “bola” da vez, diz-se desde então, será Henrique Alves (PMDB), da pasta do Turismo.

A semana começa apontando para esse bota-fora.

Aguardemos.

Na terça-feira (31 de maio), o Blog do Carlos Santos já antecipava esse zunzunzum. Veja AQUI.

São “Ecos do detrito federal”.

Acompanhe nosso Twitter AQUI. Notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
segunda-feira - 06/06/2016 - 09:50h
Procuradoria-Geral da República

Henrique Alves recebeu recursos do petrolão, diz Janot

Político potiguar teria sido abastecido com recursos à sua campanha ao Governo do Estado em 2014

Do Folha de São Paulo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), do Turismo, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.

Parte do dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava Jato teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado.

Henrique Alves é ministro do Turismo pela segunda vez (Foto: Antônio Cícero da Folhapress)

A negociação envolveria o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

As afirmações da Procuradoria constam do pedido de abertura de inquérito para investigar os três, enviado no fim de abril ao Supremo, mas até hoje mantido em sigilo.

No despacho obtido pela Folha, Janot aponta que Cunha e Alves atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo doações em contrapartida.

A investigação tem como base mensagens apreendidas no celular de Pinheiro.

Conversas indiscretas

Henrique Alves para Léo Pinheiro (22 de junho de 2013):

– Charles (não identificado) poderia me procurar segunda cedo em casa? Lá marcaria com presidente do TC, irmão do Garibaldi. Discutiríamos problema. Se ele puder, 8h30! OK

Henrique Alves para Léo Pinheiro (14 de julho de 2013):

– Segunda em Brasília vou pra cima do TCU. Darei notícias.

Segundo a Procuradoria, o ministro diz que procurará o então presidente do Tribunal de Contas do RN, Paulo Roberto Chaves Alves, irmão do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), para resolver demandas da OAS.

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (10 de outubro de 2014):

– Vê Henrique segundo turno.

– Vou ver.

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (13 de outubro de 2014):

– Amigo, a eleição é semana que vem preciso que veja urgente… (sic)

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (15 de outubro de 2014):

– Henrique, amigo?

– Está muito complicado (Léo Pinheiro).

– Mas amigo, tem de encontrar uma solução se não todo esforço será em vão (Eduardo Cunha).

Henrique Alves para Léo Pinheiro (16 de outubro de 2014):

– Amigo, como Cunha falou, na expectativa aqui. Abs e obrigado.

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (17 de outubro de 2014):

– Amigo, qual a saída para Henrique (Eduardo Cunha)?

– Infelizmente não tenho (Léo Pinheiro).

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (21 de outubro de 2014):

– Deixa falar. Tive com Júnior. Pedi a ele para doar por você ao Henrique. Acho que ele fará algo. Tudo bem (Eduardo Cunha)?

– Preciso que dê um reforço ao Júnior ao menos 1 dele da. Sua contra precisava de emergência (Eduardo Cunha).

Eduardo Cunha para Léo Pinheiro (23 de outubro de 2014):

O.K. Bom tocando com Júnior aqui na pressão ele vai resolver e se entende com você (sic).

Segundo a Procuradoria, “Júnior é Benedicto Barbosa Silva Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura.

“Verificou-se não apenas a participação de Henrique Eduardo Alves nesses favores, como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também disfaçadas de ‘doações oficiais'”.

Eduardo: cobranças a Léo (Foto: Alex Ferreira)

Entre 10 e 23 de outubro de 2014, houve ao menos oito pedidos de recursos para Alves, feitos por Cunha a Pinheiro. Também há cobranças diretas do atual ministro ao empreiteiro.

Alves, segundo a PGR, prometeu ao comando da OAS atuar junto ao Tribunal de Contas da União e ao Tribunal de Contas do RN, onde a empreiteira tinha pendências.

As mensagens também citam diversos encontros dos empreiteiros com Alves.

Na prestação de contas da campanha de Alves, há o registro do recebimento de R$ 650 mil da OAS.

Além disso, outros R$ 4 milhões doados p ela Odebrecht, são considerados suspeitos por Janot, porque as doações teriam sido feitas a pedido de Cunha para um posterior acerto da empresa com a OAS.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Acompanhe nosso Twitter AQUI. Notas e comentários mais ágeis.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
domingo - 29/05/2016 - 22:28h
Mossoró

Insucessos pesam sobre personagens da campanha 2014

O ministro do Turismo, ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB), retornou nesse sábado (28) a Mossoró para programação político-eleitoral do seu partido (veja AQUI). Repetiu um pouco do que fez em 2014, quando foi candidato a governador.

As lembranças mossoroenses mais recentes dele e de seus aliados locais não são das melhores, além dos próprios infortúnios políticos. Na volta à cidade, Henrique até repetiu parte do “script” da campanha de 2014, que lhe causou considerável vexame em Mossoró.

Promoveu evento do seu partido dirigido a pré-candidatos, através da Fundação Ulysses Guimarães – na Câmara Municipal. Mas participação teve comparecimento modestíssimo. Seu PMDB segue desarticulado em Mossoró.

Insucessos

Como em 2014, Henrique esteve em separado com seus principais apoios. Visitou a prefeita cassada Cláudia Regina (DEM), conversou com a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) e dividiu mesa na Câmara com Fafá.

Em 2014, sua campanha em Mossoró teve três palanques. As três lideranças nas se “bicavam” e ele não conseguiu juntá-las. Compreensível duas derrotas expressivas para Robinson Faria (PSD), nos dois turnos eleitorais. Terminou sem mandato.

Cláudia teve cassação e inelegibilidade por oito anos confirmadas posteriormente, Sandra e a filha (então deputada estadual Larissa Rosado-PSB) não se reelegeram, Fafá não obteve êxito à Câmara Federal e seu marido não voltou à Assembleia Legislativa.

Toc, toc, toc. Três batidas na madeira, galhinho de arruda e banho de sal grosso vão fazer bem a todos, além de não repetir certos erros evidentes demais.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 28/05/2016 - 12:30h
Ah, tá!

Lula articulava corrupção na Petrobras, diz delator Pedro Corrêa

Do G1

Pedro Corrêa, político condenado no Mensalão e também preso pela Lava Jato, fez uma Delação Premiada, na qual cita como corruptos vários deputados, senadores, ministros, ex-ministros e, pelo menos, um governador.  Corrêa afirma também que o ex-presidente Lula articulava o esquema de corrupção na Petrobras.

Pedro Corrêa tem narrativa constante de delação premiada (Foto: O Globo)

Ele cumpre pena em regime semiaberto pela condenação no Mensalão do PT quando foi novamente preso em abril do ano passado por envolvimento na Operação Lava Jato. A reincidência de Corrêa em esquemas de corrupção e a prisão levaram o ex-deputado federal pelo Partido Progressista a assinar com o Ministério Público Federal um acordo de Delação Premiada.

Os detalhes estão na edição deste fim de semana da Revista Veja.

De acordo com a revista, Pedro Corrêa deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto INAMPS, ainda na década de 70. E admitiu, segundo a Veja, ter recebido dinheiro desviado de quase 20 órgãos do governo.

Na delação, Pedro Corrêa deixa claro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema de desvio de dinheiro dentro da Petrobras, De acordo com a Veja, o ex-deputado disse que Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras – da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos.

Propina

E descreve situações em que Lula tratou com caciques do PP sobre a distribuição de propina em contratos na diretoria de abastecimento da Petrobras, comandada porPaulo Roberto Costa, que Lula de chamava de Paulinho.

Correa contou que parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da “invasão”. De acordo com Pedro Corrêa, Lula passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles “estavam com as burras cheias de dinheiro” e que a diretoria era “muito grande ” e tinha que “atender os outros aliados” pois o orçamento era muito grande. A diretoria era capaz de atender todo mundo. Segundo a revista, os caciques do PP se conformaram quando Lula garantiu que a maior parte das comissões seria do partido.

Com a ordem de Lula para que os partidos se entendessem, Pedro Corrêa diz ter se reunido com membros graúdos do PMDB para tratar da partilha. Um dos primeiros a ser procurados “para buscar o melhor entendimento na arrecadação”, foi o senador Renan Calheiros acompanhado do deputado Anibal Gomes do Ceará. E fez o mesmo com o deputado Eduardo Cunha e com o senador Romero Juca, todos eles do PMDB.

De acordo com a revista, acertados os termos com os membros do PMDB, os negócios a partir de 2006 começaram a fluir. De acordo com a revista, o delator exemplifica a simbiose em uma reunião que contou com a participação dos diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Henrique Eduardo Alves, atual ministro do Turismo e do lobista Jorge Luz.

Segundo a revista, no encontro, os caciques do PMDB apresentaram uma fatura salgada para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na Petrobras: 18 milhões de dólares em propina que deveria ser paga a tempo de financiar a campanha do ano – receberam 6 milhões de dólares.

De acordo com a revista, Pedro Corrêa disse que atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6 milhões de dólares e o ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras.

E o atual secretário de governo, Geddel Vieira Lima, foi o responsável pela indicação do senador cassado Delcidio do Amaral, que era do PT, para uma diretoria da Petrobras no governo Fernando Henrique.

Delcidio, segundo o delator, cobrava propina junto às empresas que tinham negócios na diretoria e depois repassava uma parte para o PMDB e outra parte para o PP.

Conforme publicado pela Veja, Corrêa também acrescentou que o laboratório SEM pagava propina para os ex-ministros José Dirceu e Alexandre Padilha. E que vantagens também eram cobradas das empresas que se habilitavam a participar do programa Minha Casa Minha Vida, uma das marcas do governo Dilma. O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, também teria negociado pagamentos para seu partido numa obra de Furnas.

A delação de Pedro Corrêa aguarda a homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Além desses citados, na colaboração de Pedro Corrêa, que a Veja publicou, aparecem os nomes de outros políticos – deputados, senadores, ministros, ex-ministros e pelo menos um governador.

Henrique se defende

Em seu Twitter, Henrique Alves rechaçou acusações: “Sobre a delação de Pedro Corrêa publicada na Veja, reforço que a citação é absurda, mentirosa, irresponsável e cretina.”

Acrescentou ainda: “Nunca tratei desses assuntos com esse delator ou com quem quer que seja, em qualquer tempo ou lugar.”

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
sábado - 28/05/2016 - 12:06h
Mossoró

PMDB promove evento preparatório às eleições deste ano

O ministro do Turismo do Governo Michel Temer, ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB), está em Mossoró. Ele participa de evento organizado pela Fundação Ulysses Guimarães na Câmara Municipal.

Henrique discursa e fala sobre "pacto federativo" a participantes do evento (Foto: Twitter de Henrique Alves)

Iniciativa é dirigida a pré-candidatos a vereador e prefeito na cidade e região. Faz parte de preparativos das as eleições deste ano.

Entre os participantes, a ex-prefeita Fafá Rosado e vereadores Izabel Montenegro e Alex Moacir, bem como o deputado estadual Gustavo Fernandes, todos do PMDB.

“Estamos perto das eleições mais importantes para o cidadão. É momento também de se rever o pacto federativo,” disse Henrique Alves.

Acompanhe nosso Twitter e veja postagens mais ágeis clicando AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
terça-feira - 24/05/2016 - 07:52h
Petrobras

Henrique Alves no inquérito principal da Lava Jato

Por Lauro Jardim (O Globo)

A Procuradoria-Geral da República pediu a Teori Zavascki a inclusão de Henrique Alves (PMDB) no inquérito mãe da Lava-Jato no STF, que procura apurar a base de apoio político às indicações dos diretores que operacionalizaram as fraudes na estatal.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
domingo - 22/05/2016 - 13:59h
Operação Lava Jato

Outro ministro de Temer é investigado

Por Lauro Jardim (O Globo)

Romero Jucá não está sozinho no rol de ministros de Michel Temer investigados na Lava-Jato.

Henrique Alves também já é formalmente investigado.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
domingo - 15/05/2016 - 12:36h
Michel Temer

OAB cobra que investigados não ocupem ministérios

Do G1

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, defendeu que políticos investigados pela operação Lava Jato, que apura corrupção na Petrobrás, não devem ocupar ministérios do governo do presidente em exercício Michel Temer.

Lamachia: rigor (Foto: OAB)

“Quem é investigado pela Operação Lava Jato não pode ser ministro de Estado, sob o risco de ameaçar a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos”, diz Lamachia em nota. “Faço o alerta de que a nomeação de investigados contraria os anseios da sociedade e não deveria ser feita.”

Dois ministros de Temer, Romero Juca (PMDB-RR), do Planejamento, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Turismo, são investigados pela Lava Jato. A decisão do presidente em exercício dá aos dois foro privilegiado.

O ex-diretor da Petrobras e delator Paulo Roberto Costa afirmou que negociou com Jucá apoio para sua permanência no cargo em troca de propinas ao partido. Já Alves é suspeito de receber propina disfarçada de doações eleitorais de Léo Pinheiro, dono da OAS.

Justiça

Lamachia afirma que a OAB poderá entrar na Justiça para pedir a saída desses ministros, caso eles se tornem réus nos processos que apuram as suspeitas de envolvimento com o escândalo na estatal.

“No futuro, se necessário, a Ordem avaliará o uso dos instrumentos jurídicos cabíveis para requerer o afastamento das funções públicas dos ministros que se tornarem réus. Foi com base nesse entendimento que a OAB pediu o afastamento do deputado Eduardo Cunha e do então senador Delcídio do Amaral.”

Ainda na nota, Lamachia diz que “todos os cidadãos têm direito à ampla defesa e ao devido processo legal.” Entretanto,  aponta que o ministério “precisa estar acima de qualquer suspeita.”

“Os investigados devem poder se defender sem, para isso, comprometer a credibilidade dos ministérios.”

Legitimidade

Para o presidente da OAB, é preciso que Temer faça de seu governo “um exemplo ético” para “validar a legitimidade.”

“Considero que o novo governo, alçado ao poder pela via constitucional e não pela via eleitoral, precisa ser um exemplo ético para poder atender aos anseios da sociedade e validar sua legitimidade.”

“A OAB torce pelo sucesso do Brasil. Por isso, cobrará que, diferentemente do anunciado, o novo ministério não seja composto por pessoas sobre as quais pesem dúvidas”, diz Lamachia na nota.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2025. Todos os Direitos Reservados.