sexta-feira - 14/09/2018 - 20:10h
Análise

Ecos da pesquisa Datafolha de hoje

Jair Bolsonaro (PSL) espera o contendor do segundo turno.

Marina Silva (REDE) já foi.

Geraldo Alckmin (PSDB) cambaleia para fora do ringue.

Fernando Haddad em marcha batida para enfrentar o capitão.

Ciro Gomes (PDT) tem fôlego, mas seu adversário direto agora é Haddad, não Bolsonaro.

País marcha aos extremos.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
quinta-feira - 13/09/2018 - 11:32h
Datafolha

Nova pesquisa pós-lançamento de Haddad sairá amanhã

Mauro Padilha: em campo (Foto: arquivo)

O Instituto Datafolha está em campo, iniciando as entrevistas com eleitores de todo o país.

A pesquisa a ser divulgada amanhã (sexta-feira, 14), às 19h, já irá contemplar possíveis reflexos emocionais da nova cirurgia de Jair Bolsonaro (PSL), ocorrida dia passado (veja AQUI).

Será também a primeira após o lançamento de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República.

Quem passa essas informações é Mauro Paulino, diretor do Datafolha.

Veja AQUI o resultado da sondagem anterior, divulgado no último dia 11 (terça-feira).

Leia também: A faca e seus efeitos na campanha presidencial 2018.

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terça-feira - 11/09/2018 - 23:44h
Pesquisa

Bolsonaro cresce acima da margem de erro no Ibope

Empresa ouviu entrevistados entre o dia 8 e dia 10 (segunda-feira), na corrida presidencial 2018

O Ibope divulgou nesta terça-feira (11) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre sábado (8) e segunda-feira (10).

A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A coleta de dados foi feita entre os dias 8 e 10 de setembro (ontem, segunda-feira). Jair Bolsonaro (PSL) teve crescimento acima da margem de erro, saindo de 22 para 26 pontos percentuais, mantendo folga em primeiro lugar, em relação ao segundo colocado Ciro Gomes (PDT), que oscilou numericamente de 12% na pesquisa passada, para 11% agora.

Os resultados foram os seguintes:

  • Jair Bolsonaro (PSL): 26%
  • Ciro Gomes (PDT): 11%
  • Marina Silva (Rede): 9%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
  • Fernando Haddad (PT): 8%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Henrique Meirelles (MDB): 3%
  • Vera (PSTU): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 0%
  • João Goulart Filho (PPL): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Branco/nulos: 19%
  • Não sabe/não respondeu: 7%.

Rejeição

O Ibope também mediu a taxa de rejeição (candidatos nos quais o eleitor diz que não votará de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Bolsonaro é o campeão de rejeição, mas num comparativo com pesquisa anterior – realizada entre 1ºe 3 de setembro -, caiu de 44% para 41%, além da margem de erro.

Veja os índices:

  • Bolsonaro: 41%
  • Marina: 24%
  • Haddad: 23%
  • Alckmin: 19%
  • Ciro: 17%
  • Meirelles: 11’%
  • Cabo Daciolo: 11%
  • Eymael: 11%
  • Boulos: 11%
  • Vera: 11%
  • Amoêdo: 10%
  • Alvaro Dias: 9%
  • João Goulart Filho: 8%
  • Poderia votar em todos: 2%
  • Não sabe/não respondeu: 11%.

Segundo turno

Em termos de simulação para segundo turno, Jair Bolsonaro perde para Ciro Gomes (40% x 37%), para Geraldo Alckmin (37% x 36%), empata com Marina Silva (38% x 38%) e ganha de Fernando Haddad (40% x 36%).

Veja o que o Blog Carlos Santos comentou na segunda-feira (10), antes mesmo dessa pesquisa ser publicada: A faca e seus efeitos na campanha presidencial 2018.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

Leia também: Datafolha: Comoção por facada não impulsiona Bolsonaro, diz pesquisa.

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terça-feira - 11/09/2018 - 10:52h
Datafolha

Comoção por facada não impulsiona Bolsonaro, diz pesquisa

O Instituto Datafolha divulgou nesta segunda-feira (10) uma nova pesquisa de intenção de voto para presidente da República. É o primeiro levantamento do instituto desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

Os números não apontaram nada impactante e superlativo em favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL), após o incidente em que foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG), à semana passada.

Veja o que o Blog Carlos Santos comentou antes mesmo dessa pesquisa ser publicada: A faca e seus efeitos na campanha presidencial 2018.

A opinião pública não foi contaminada por uma atmosfera de comoção. A oscilação favorável ao candidato foi mínima, dentro até da margem de erro. O agravante, para ele, é que sua rejeição continua altíssima e em primeiro lugar, em cima de 43%. Saiu de 39% para esse novo número.

Numa simulação de segundo turno, perde para os principais adversários, só conseguindo empate técnico com Fernando Haddad (PT), com placar de 39% contra 38% dele.

A propósito, Haddad e Ciro Gomes (PSB) é que têm motivos para ânimo com a pesquisa.

Vamos aos números:

Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado em 21 de agosto:

  • Jair Bolsonaro oscilou, dentro da margem de erro, de 22% para 24%(com a margem de erro, tem de 22% a 26%);
  • Ciro Gomes tinha 10%, agora tem 13% (pela margem de erro, de 11% a 15%);
  • Marina Silva estava com 16%, agora caiu para 11% (com a margem de erro, tem de 9% a 13%);
  • Geraldo Alckmin tinha 9%, agora, 10% (com a margem de erro, de 8% a 12%);

Ciro, Marina e Alckmin estão tecnicamente empatados.

  • Fernando Haddad tinha 4%, agora cresceu para 9% (com a margem de erro, tem de 7% a 11%);

Fernando Haddad também está tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, com Ciro, Marina e Alckmin.

  • Álvaro Dias tinha 4%, agora tem 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%);
  • João Amoêdo tinha 2%, agora, 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%);
  • Henrique Meirelles também tinha 2%, agora 3% (com a margem de erro, de 1% a 5%);

Os três (Dias, Amoêdo e Meirelles) estão empatados.

  • Guilherme Boulos, Vera Lúcia e Cabo Daciolo tinham 1% cada um e mantiveram 1% (com a margem de erro, têm de 0% a 3%);
  • João Goulart Filho tinha 1%, agora, 0% (com a margem de erro, tem de 0% a 2%);
  • Eymael não pontuou em nenhuma das duas pesquisas.
  • Votos brancos e nulos somavam 22%, agora, 15%.
  • Não responderam ou não quiseram opinar eram 6%, agora, 7%.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 10/09/2018 - 12:00h
COLUNA DO HERZOG

A faca e seus efeitos na campanha presidencial 2018

Por Carlos Santos

A faca que perfurou dia 6 último (veja AQUI) o abdômen do capitão Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência da República, é o primeiro e relevante “fato novo” da atual campanha eleitoral sucessória nacional. Muitos apressados passaram a rotular como “decidida” a corrida eleitoral, minutos após o incidente.

Devagar, gente.

As pesquisas que vêm por aí, já detectando um primeiro momento dessa repercussão, tendem a identificar o impacto dessa faca na contenda. Contudo acho improvável que aconteça de imediato um crescimento superlativo.

O fato novo não funciona isoladamente e de forma automática, como indutor de voto em favor de alguém ou subtração de outrem. Ele parece ter vida própria quando é algo natural, mas a partir daí existe muito de marketing, de estratégia e ação político-eleitoral.

Carlos Lacerda com pé engessado após ser baleado na Rua Toneleros em 4 de agosto de 1954 (Foto: Web)

O acontecimento tem e terá desdobramentos. Eles poderão robustecer o enredo de vitimização, ou até mesmo atenuem o impacto do episódio.

Ao longo dos próximos dias, até as eleições em 7 de outubro, acompanharemos outros capítulos e o fluxo ou refluxo dessa narrativa. Haverá uma provável acomodação e maior reflexão sobre o fato. As pesquisas seguintes e voto dirão o tamanho desse turbilhão de sentimentos ambivalentes.

Se houver caracterização de que o agressor agiu sozinho e não passa de um débil fanático, isso amortizará o capital de Jair Bolsonaro. Confirmada outra versão, em que seja apontada uma trama financiada e com participação de outras pessoas e militantes de legendas adversárias, o quadro já será outro e inverso.

O jornalista Carlos Lacerda quando foi alvo de atentado político na Rua Toneleros, 180 (Copacabana, Rio de Janeiro), em 5 de agosto de 1954, também virou vítima. Saiu ferido à bala, assim como o guarda municipal Sálvio Romeiro. Seu segurança, o major-aviador Rubens Vaz, morreu no local.

Dezenove dias depois, outro fato novo foi ainda mais impactante para mudar rumos da política nacional: Getúlio Vargas suicidava-se. Era o fim do seu governo e da denominada “Era Vargas”, ferozmente combatida por Lacerda.

Em qualquer campanha, o papel de vítima é um sonho lapidado e acalentado por qualquer candidato, para poder cair nas graças da massa, convertendo isso em votação-vitória. Agora não é diferente. Bolsonaro sabe disso.

PRIMEIRA PÁGINA

Conversa com o ex-deputado federal Henrique Alves – Conversei longamente com o ex-deputado federal Henrique Alves nesse último dia 6 em Natal, em seu apartamento no bairro Petrópolis. Falamos sobre família, política (nacional, estadual, natalense, mossoroense), futebol (calvários do meu Fluminense, do Vasco dele), economia, fé, religiosidade. O tempo consumiu quase toda uma tarde. A jornalista Laurita Arruda, sua mulher, ainda acompanhou o comecinho da prosa, mas saiu para compromissos pré-agendados. “Fiquem aí. Já sei que não vai faltar assunto”, previu acertadamente. Ah, não levei gravador nem uma simples caneta à anotação! Era uma simples prosa despretensiosa, puxada por um visitante comum.

O “Poder Moderador” das Forças Armadas está de prontidão – Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, avisou: “A legitimidade do novo governo pode até ser questionada”. O graduado verde-oliva deixou nas entrelinhas a crença de que poderá estar acima dos três poderes de Estado, se necessário e conforme suas interpretações. Seria uma espécie de “Poder Moderador” armado, acima dos demais e com força coercitiva, como plasmado na Constituição de 1824, quando o Imperador Dom Pedro I teve esse papel, inicialmente.

Villas Bôas: "moderador"

Pouca propaganda adesivada em veículos mostra distância do eleitor – É escasso o número de carros adesivados na atual campanha. Da capital ao interior, esse recurso de propaganda é quase imperceptível, diferentemente de disputas anteriores. Mais um sinal dos tempos.

Dois turnos eleitorais marcam pleitos – Em termos de Rio Grande do Norte, a única eleição ao governo decidida no primeiro turno foi em 2010. Àquela ocasião, deu Rosalba Ciarlini, então no DEM, superando o governador Iberê Ferreira (PSB), já falecido. No campo presidencial, só Fernando Henrique Cardoso (PSDB) conseguiu esse feito em 1994, atropelando Lula da Silva (PT). Enfim, as campanhas no estado e no país costumeiramente vêm tendo dois turnos. P.S – Retificação com informações do webleitor João Paulo Jales: Em 1994 e 1998 Garibaldi Filho (PMDB) foi eleito e reeleito no primeiro turno, bem como FHC em 98.

Escassez de dinheiro compromete muitas campanhas – Começou bem antes do que eu previ, a lamúria por falta de recursos na atual campanha. Poucos candidatos estão montados na bufunfa. Muitos profissionais contratados para trabalho no período estão sem receber pagamento. Pelo visto, a fila de caloteados vai ser grande após o período eleitoral.  Tem majoritárias quase parando.

Investigações vão ter sérios desdobramentos

Em minha estada de vários dias em Natal, conversei com fontes qualificadas da área investigativa oficial. Pelo o que ouvi, algumas apurações terão sérios desdobramentos nas próximas semanas e meses. Nada  mais posso adiantar, apesar da vontade.

Pesquisas sinalizarão eventuais reflexos da propaganda em rádio e televisão – As pesquisas a serem divulgadas esta semana – Consult e Seta no estado, Ibope e Datafolha no país – vão apontar sinalizadores quanto à propaganda eleitoral em rádio e televisão. O chamado “palanque eletrônico começou no último dia 31 de agosto. O tempo já é suficiente para sabermos se há algum sinalizador de mudança (crescimento, estagnação ou queda de nomes).

Ego refletido de Curitiba dá a Haddad um papel caricato e embaraçoso – É embaraçoso o papel que o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad cumpre na campanha presidencial. Todos sabemos que ele é o verdadeiro candidato petista, mas assim não se apresenta, para atender uma estratégia de marketing que já cumpriu seu papel mas que começa a saturar, mantida pelo ego do ex-presidente Lula, preso em Curitiba. Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu no final do mês que ele não poderia ser candidato, dirigentes partidários já estavam prontos para deflagração da campanha de Haddad. Entretanto a ordem foi dar sequência às apelações judiciais e sustentar o nome do ex-presidente na propaganda. Um jogo arriscado demais. Leia o que escrevemos em 28 de janeiro deste ano: Lula e Bolsonaro, extremos que se completam na sucessão.

Fernando Haddad fica por trás de Lula à espera de ser anunciado com nome de verdade ao governo do país (Foto: campanha)

Descida do Alto de São Manoel deverá fechar tosca campanha municipalizada – A tradicional “Descida do Alto de São Manoel”, mobilização que marca as campanhas municipais em Mossoró, cumprindo trajeto a partir da Avenida Presidente Dutra até o centro da cidade, poderá marcar o fim da tosca campanha municipal improvisada que assistimos este ano. As chapas Robinson Faria (PSD)-Tião Couto (PR) e Carlos Eduardo Alves (PDT)-Kadu Ciarlini (PDT) ainda não se manifestaram quanto à iniciativa e eventuais datas para esse fim.

Chapão de muitas dificuldades –  Com 14 deputados estaduais e outros nomes fortes à Assembleia Legislativa, a Coligação Trabalho e Superação vai ter candidato obtendo mais de 30 mil votos, mas fora da lista de eleitos. A montagem dessa nominata objetivou priorizar a eleição dos atuais deputados governistas e reforçar palanque e tempo de rádio e televisão do governador Robinson Faria (PSD). O chororô vai ser grande pós-campanha, com altos gastos financeiros, dívidas e derrota eleitoral de figuras de peso.

EM PAUTA

Franklin Jorge – Apesar de estar em Natal, não apareci no aniversário do jornalista e escritor Franklin Jorge no sábado (8). Mas o caríssimo Honório de Medeiros representou-me, falando muito bem de mim, lógico. Ave, Franklin.

Cariri Cangaço – Está definida a programação de mais uma Edição do Cariri Cangaço, que acontecerá dessa feita em São José de Belmonte em Pernambuco, sob a batuta do criador dessa iniciativa – Manoel Severo. Acesso AQUI e veja os detalhes. Estarei por lá, se Deus quiser.

Anita e doações – A palestra da historiadora Anita Leocádia Prestes (veja AQUI), que será aberta ao público e acontecerá no auditório do Hotel Villa Oeste no dia 14 (sexta-feira), às 19h, em Mossoró, terá como “ingresso” a contribuição de 1kg de alimento não perecível ou qualquer tipo de material de limpeza. As doações serão destinadas à Casa do Estudante de Mossoró e serão recolhidas na entrada do auditório.

Acidente – Equipe da TV Terra do Sal de Mossoró sofreu grave acidente de carro na manhã de sexta-feira (7), quando fazia trajeto  de Mossoró para Pau dos Ferros. O fato foi registrado na BR-405, município do Apodi. O jornalista Jota Ferreira está internado ainda, tendo passado por uma cirurgia (virão outras) em um dos braços, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Ferreira: acidente (Foto: arquivo)

SÓ PRA CONTRARIAR

Não acredito neste país a curto e médio prazos. Ainda temos muito a piorar.

GERAIS… GERAIS… GERAIS…

Continua impecável o Lula Restaurante à Avenida Xavier da Silveira em Nova Descoberta em Natal. Do cardápio tradicional ao atendimento.

Obrigado à leitura do Nosso BlogPaulo Pinto (Mossoró),  Eriberto Mendonça (Natal) e  Solange Noronha (Apodi).

Veja a edição anterior da Coluna do Herzog (03/09) clicando AQUI.

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segunda-feira - 10/09/2018 - 08:18h
Eleições 2018

Notícia da cadeia

Por François Silvestre

Ontem, a notícia foi do hospital. Hoje, é da cadeia. Triste e maluca eleição.

Lula pede para adiar a decisão de indicar o candidato substituto. Uma demonstração de que qualquer substituto já começa desqualificado.

É assim que se comporta o técnico ao adiar a substituição do jogador, por não confiar plenamente na sua opção do banco. Mas o jogo continua e o tempo tem prazo certo.

Quanto mais demora, mas o substituto será menos útil. Enquanto essa estratégia incompreensível da cadeia vai se configurando, a situação do hospital vai se consolidando.

Lula é o melhor cabo eleitoral de Bolsonaro.

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Categoria(s): Opinião
  • Repet
domingo - 09/09/2018 - 07:06h
Poder

Violência contra políticos marca história do Brasil

Pelo menos quatro episódios revelam mudança em rumos do país após o registro de atentados brutais

Por Júlia Dias Carneiro (BBC News Brasil)

O ataque contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) não tem precedentes na história recente do país, mas a violência contra políticos marcou diversos períodos da História da República e influenciou os rumos de momentos marcantes da vida política.

Do crime passional que matou João Pessoa, candidato a vice-presidente de Getúlio Vargas, em 1930, e virou estopim para a Revolução de 1930, ao atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, em 1954, episódios de violência política têm e tiveram forte impacto sobre a opinião pública e em diferentes épocas ajudaram a fortalecer figuras e movimentos – ou a demolir reputações.

“Sobretudo em períodos eleitorais como o atual, a política mexe com a cabeça, mas também com a emoção”, diz o historiador e professor Américo Freire, do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDPC-FGV).

“Esses episódios ajudam a criar climas, modificar a imagem de pessoas, construir vítimas ou mártires. Todos esses elementos entram no imaginário da população e podem influenciar nas eleições”, considera.

Relembre alguns momentos marcantes da história da violência política no Brasil.

Atentado contra o terceiro presidente o Brasil

Prudente: turbulência (Foto: arquivo)

Prudente de Moraes assumiu a presidência quando a jovem República brasileira completava cinco anos, em 15 de novembro de 1894. Governou o país durante um período turbulento, que incluiu a Guerra de Canudos – que contrapôs o Exército e os integrantes do movimento popular de fundo religioso liderado por Antônio Conselheiro.

Após o massacre do arraial no sertão baiano e a proclamação de vitória da União, Prudente de Moraes participava de uma recepção a dois batalhões que retornavam de Canudos no Arsenal de Guerra, na atual Praça Mauá, quando sofreu um atentado.

O soldado Marcelino Bispo de Melo falhou em acertar o presidente e acabou atingindo o então ministro da Guerra, Marechal Bittencourt, que morreu esfaqueado em seu lugar.

O episódio levou o presidente a decretar estado de sítio, adquirindo amplos poderes para governar, e contribuiu para a ascensão da oligarquia cafeicultora na política nacional.

Assassinato de João Pessoa

Candidato à vice-presidência da República ao lado de Getúlio Vargas, o então presidente do Estado da Paraíba – cargo que equivalia ao de governador – foi morto a tiros pelo advogado João Duarte Dantas.

O crime tinha motivações pessoais com pano de fundo político. Opositor de João Pessoa, Dantas tivera seu escritório revirado pela polícia e seus documentos enviados para divulgação na imprensa local, com a anuência de João Pessoa. “O jornal A União, órgão oficial do governo estadual, publicou tudo na primeira página, inclusive cartas de amor, repletas de detalhes eróticos, trocadas entre Dantas e a jovem Anayde Beiriz, uma professora de 25 anos, bonita, solteira, poeta, fumante e feminista. O escândalo foi tremendo e Anayde, devastada, acabaria se suicidando”, relatam Lilia Schwarcz e Heloisa Starling em “Brasil: Uma Biografia”.

'Getúlio e sua campanha foram competentes em converter assassinato em crime político', diz cientista política (Foto: arquivo)

Para defender sua honra, Dantas invadiu a elegante confeitaria Glória, no centro de Recife, e interrompeu o chá de Pessoa com três tiros à queima-roupa. Pessoa era uma figura de prestígio político, sobrinho do ex-presidente Epitácio Pessoa, e o assassinato chocou o país.

“O assassinato tinha a ver com assuntos do coração. Mas o Getúlio e sua campanha foram muito competentes em converter o assassinato em um crime político”, diz Maria Celina D’Araújo, cientista política e professora da PUC-Rio, não descartando que algo parecido possa acontecer com o ataque a Jair Bolsonaro. “Temos um crime que muito provavelmente foi motivado por razões psiquiátricas, um fato isolado cometido por um lobo solitário, mas que pode ser reconvertido no imaginário popular como uma conspiração política”, considera.

O corpo de Pessoa foi levado de navio para o Rio, gerando ampla comoção nacional. A Aliança Liberal de Vargas – que se apresentava como oposição a Júlio Prestes, candidato que tinha forte apoio do então-presidente Washington Luís e dos poderosos cafeicultores de São Paulo – definiu o crime como político, atribuindo a culpa a aliados do presidente.

O crime foi combustível para a revolta civil e militar que depôs Washington Luís e colocou Getúlio Vargas no poder, na Revolução de 1930.

Tiros contra Carlos Lacerda

Conhecido como o “atentado da rua Tonelero”, referindo-se ao logradouro em Copacabana onde o jornalista Carlos Lacerda quase foi morto, no Rio, no dia 5 de agosto de 1954, a tentativa de assassinato desembocou em uma grave crise política e militar que culminou com a exigência da renúncia de Getúlio Vargas – e com o seu suicídio no dia 24 do mesmo mês.

Lacerda era inimigo frontal de Vargas. A tentativa de assassinato lhe custou um tiro no pé e tirou a vida do Major Rubens Vaz, seu segurança, agente da Aeronáutica. As investigações do episódio revelaram o envolvimento pessoal do chefe da guarda pessoal de Vargas, Gregório Fortunato, que acabou confessando ser mandante do crime.

“Se a morte do João Pessoa teve uma repercussão direta na Revolução de 1930, o atentado ao Lacerda foi fundamental para fortes mudanças na política brasileira, com Vargas se matando pouco depois”, diz Maria Celina D’Araujo.

Bomba no Aeroporto dos Guararapes

No dia 25 de julho de 1966, ainda no período inicial da ditadura militar, o marechal Arthur da Costa e Silva chegou ao aeroporto do Recife, em Pernambuco, como parte da campanha presidencial que realizava à época.

Costa e Silva toma posse: bomba (Foto: Senado)

Um atentado a bomba no saguão do aeroporto matou duas pessoas, feriu outras 14 e por pouco não machucou o candidato. A bomba foi colocada em uma mala abandonada no saguão, que explodiu ao ser removida por um guarda.

O jornalista Edson Régis e o vice-almirante Nelson Gomes Fernandes morreram com a explosão.

Por meio de eleições indiretas, Costa e Silva foi escolhido presidente pouco mais de dois meses após o atentado, presidindo o país de 1967 a 1969.

À época o episódio foi considerado um ataque de terroristas, mas historiadores contestam a versão oficial e consideram a possibilidade de o ataque ter sido orquestrado pelos militares para fomentar o medo entre população.

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domingo - 09/09/2018 - 05:32h

O lobo perde o pelo…

Por François Silvestre

…mas não perde o vício. Após ter escrito no meu Blog um texto condenando veementemente o atentado contra o  senhor Bolsonaro, inclusive torcendo por sua recuperação e participação na campanha, imaginando uma visão pacífica do mesmo sobre tudo isso, vejo fotos, na Net, do senhor Bolsonaro apontando os dedos em forma de armas de fogo.

Demonstrando o caráter violento da sua formação inalterada.

Isso numa cama de hospital, em estado grave de observação.

Concluo que se fosse outro o candidato agredido ele estaria rindo e dizendo: “Esfaqueou, e aí? o que quer que eu faça”.

É assim que ele reage quando a desgraça é alheia. Não me convence essa campanha “humanitária” do anjo agredido.

Foi um ato reprovável, violento, sob todos os aspectos. Mas o agredido é um profissional da violência, da intolerância e do fascismo.

A agressão sofrida não o torna manso. Pelo contrário, o mostra monstro.

Eu não queria falar mais nada sobre esse cidadão, cuja saúde desejo recuperada, mas seu comportamento num leito de hospital fotografa uma pessoa desprovida de qualquer senso de humanidade.

Nem a violência contra si mesmo o faz comedido.

É um aventureiro da desgraça que se arvora salvador da pátria. Torço pra que viva e voto pra que perca!

François Silvestre é escritor

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quinta-feira - 06/09/2018 - 20:30h
Eleições 2018

Ciro Gomes cancela programação com Carlos Eduardo

Carlos e Ciro: em comum acordo (Foto: arquivo)

Em decorrência do atentado  de hoje em Juiz de Fora (MG) contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), o candidato do PDT a Presidente da República, Ciro Gomes, decidiu cancelar em comum acordo com o candidato a governador Carlos Eduardo (PDT), a reunião marcada para esta noite no América – em Natal.

Chegou a desembarcar em Natal.

“O presidenciável Ciro Gomes deixa Natal para acompanhar a crise causada pelo episódio após condenar o lamentável ato contra  Jair Bolsonaro”, assinalou nota oficial do PDT do Rio Grande do Norte.

Não ficou definido se, em outro momento da atual campanha, o candidato a presidente pelo PDT terá campanha no RN.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 06/09/2018 - 16:24h
Hoje

Jair Bolsonaro é esfaqueado em Minas Gerais

Do G1, Exame e outras fontes

Ato de campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi interrompido na tarde desta quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), após um tumulto generalizado. 

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o presidenciável levou uma facada na região do tórax.

No momento da confusão, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfald.

Ele foi socorrido por assessores e manifestantes e  logologo aten na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Segundo primeiras informações, um suspeito foi  preso.

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Categoria(s): Política
  • San Valle Rodape GIF
quinta-feira - 06/09/2018 - 09:40h
Ibope

Pesquisa presidencial dá Bolsonaro à frente, mas já em fadiga

Do G1 e Blog Carlos Santos

Jair Bolsonaro segue em primeiro lugar, mas simulações apontam sua queda em segundo turno (Foto: Web)

O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Pela primeira vez faz apresentação de números sem o ex-presidente Lula da Silva (PT), que teve registro de candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) semana passada (veja AQUI), reiterado em decisão monocrática pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dia passado (veja AQUI).

Vamos aos números:

Primeiro Turno

  • Jair Bolsonaro (PSL): 22%
  • Marina Silva (Rede): 12%
  • Ciro Gomes (PDT): 12%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
  • Fernando Haddad (PT): 6%
  • Alvaro Dias (Podemos): 3%
  • João Amoêdo (Novo): 3%
  • Henrique Meirelles (MDB): 2%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 1%
  • Vera (PSTU): 1%
  • João Goulart Filho (PPL): 1%
  • Cabo Daciolo (Patriota): 0%
  • Eymael (DC): 0%
  • Branco/nulos: 21%
  • Não sabe/não respondeu: 7%

Os números do Ibope, levantados entre os dias 1º e 3 de setembro, dá dianteira de Jair Bolsonaro (PSL) sobre todos os adversários, mas com inclinação a ser derrotado no segundo turno para pelo menos três nomes: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (REDE) e Geraldo Alckmin (PSDB). Só ganha numericamente de Fernando Haddad (PT), posto entre os principais concorrentes.

Veja os números completos clicando AQUI.

Simulação do Segundo Turno

  • Ciro 44% x 33% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%)
  • Alckmin 41% x 32% Bolsonaro (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%)
  • Bolsonaro 33% x 43% Marina (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%)
  • Haddad 36% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%).

Nota do Blog – Há tempos que Bolsonaro tem demonstrado certa fadiga. Talvez tenha atingido seu limite, o teto. A própria rejeição campeã com 44% sinaliza maus presságios. Os principais adversários estão bem abaixo, como Ciro (20%), Alckmin (22%), Haddad (23%) e Marina (26%).

Boa parte do seu fôlego até aqui tem sido mantido por uma polarização que o PT alimenta feroz e burramente em todos os quadrantes e ambientes. Corre o perigo de descer às profundezas com ele, agarrados, juntinhos.

A entrada em cena dos programas do horário eleitoral em rádio e TV, com conteúdo potencializado em redes sociais, pode asfixiar de vez o capitão reformado do Exército.

Caminha para uma vitória no primeiro turno, mas é pouco provável que prospere num segundo. Contenda há tempos que é “todos contra Bolsonaro”.

Quanto ao candidato do PT, pelo visto a vaidade de Lula em insistir com o próprio nome, passou a produzir efeito contrário à estratégia que vinha dando certo. A teimosia e mantê-lo em evidência em vez de fermentar o nome de Fernando Haddad, pode deixar o partido fora do segundo turno e ainda mais distante do Planalto.

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quarta-feira - 29/08/2018 - 23:46h
Hamilton Mourão

Vice de Jair Bolsonaro tem agenda política no RN

Palestra de Mourão foi hoje à noite (Foto: Redes sociais)

Candidato a vice-presidente da República de Jair Bolsonaro (PSL), o General Hamilton Mourão (PRTB), 65, desembarcou nesta quarta-feira (29) no Rio Grande do Norte.

Cumprirá agenda política até a sexta-feira (31) na capital.

O oficial da reserva participou de entrevistas, recebeu militantes e correligionários, além de participar de evento político agora à noite no auditório do Arituba Park Hotel.

Ele abordou o tema “Desafios de uma Nação”.

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domingo - 26/08/2018 - 04:02h

Os capitães na política

Por Paulo Linhares

A palavra capitão é derivada da palavra “caput”, do latim, que significa “cabeça”. Na linguagem erudita dos historiadores era comum dizer que “Aníbal foi o grande capitão de Cartago, herói da guerra contra Roma” ou “ Alexandre, o grande capitão dos exércitos macedônios”. Nesses casos, sempre para enaltecer as qualidades guerreiras  de certos chefes militares que tiveram papéis relevantes na História.

Outras acepções de “capitão” não interessam aqui, a não ser a que se refere ao posto presente em muitas organizações militares e que designa, na maioria dos exércitos do mundo, ou um categoria de oficiais subalternos ou, na melhor hipótese, de oficiais intermediários, que comandam  companhias de soldados.

Nessa condição de intermediar ações entre a oficialidade superior e estamentos inferiores nas organizações militares, os capitães se fazem essenciais na execução de operações militares a ponto de assumirem papel até mais destacado que oficiais que exercem postos superiores.

Por isto é que na História do Brasil tem ocorrido participações de capitães do Exército em destacadas aparições no cenário da política nacional. No passado, a presença do capitão Luiz Carlos Prestes a comandar o movimento conhecido como Coluna Prestes, na década de 1920.

Aliás, não é demasiado recordar que o cooptado pelo Estado brasileiro para combater a Coluna Prestes, o bandoleiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, em 12 de março de 1926,  recebeu a patente de ‘capitão’ do Exército Patriótico das mãos de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, Ceará, além de fartas provisões em armas e munições. Lampião deixou de  cumprir o combinado e não enfrentou a Coluna Prestes, embora tenha envergado essa estranha patente de capitão até sua morte em 1938, na Fazenda Angicos, no sertão de Sergipe.

Mais recentemente, ocorreu a dissensão do capitão Carlos Lamarca que se tornou líder de uma das organizações de esquerda que se confrontou militarmente com o aparato repressivo da ditadura militar e, na década de 1970, foi morto melancolicamente no interior da Bahia. Reverenciado no campo das esquerdas brasileiras, todavia, até hoje sua memória é alvo da execração máxima de “traidor” por membros das Forças Armadas deste país.

Nos dias que correm, igualmente ganhou notoriedade, embora no campo oposto do espectro político-ideológico com relação a Prestes e Lamarca, o capitão-deputado federal Jair Messias Bolsonaro, de quem o insuspeito “The Economist”, em matéria recentemente publicada, fala cobras e lagartos, e o  classifica como incapaz de encabeçar um novo governo brasileiro após a eleição presidencial de 2018.

Certo é que Bolsonaro, capitão da reserva do Exército,  tenta incorporar a descrença nos políticos e na política como expressão das forças armadas brasileiras. Claro, a despeito de colecionar entusiasmados apoios em  meios castrenses, inclusive, para trazer um general como seu vice, não representa as Forças Armadas em sua postulação.

No entanto, nem a passagem e tampouco a saída de Bolsonaro do Exército podem ser todas como exemplares:  segundo noticiou a Folha de São Paulo, com base em documentos obtidos junto ao Superior Tribunal Militar (STM), o deputado Jair Bolsonaro admitiu, em 1987, ter cometido atos de insubordinação e deslealdade com seu superiores hierárquicos.

Uma das atitude de Bolsonaro foi planejar, juntamente com mais quatro colegas, a explosão de bombas-relógio em unidades militares do Rio de Janeiro, e, protesto às condições remuneratórias dos militares. Enfim, típico ato que noutros tempos outra denominação não mereceria que não a de “terrorismo”.

Sem saída, Bolsonaro literalmente “negociou” a sua passagem para a reserva do Exército, quando resolveu abraçar uma carreira política que, décadas após, mostrou-se um palpita acertado: cumpre o seu sétimo mandato de deputado federal eleito pelo Partido Progressista, o mais corruptos dos partidos envolvidos na Operação Lava Jato, o que não ao deixa de ser mais um dos seus cruciais paradoxos.

O papel que Bolsonaro irá desempenhar ainda é impreciso; embora conte com a simpatia de militares de todas as extrações, certo é que ele não estará como representante das Forças Armadas na corrida presidencial, segundo declarações incisivas de lideranças que comandam essas forças, a exemplo do general Villas Boas, do Exército Brasileiro.

A atuação política de  Prestes, mesmo após o fim da Coluna que levava o seu nome, teve grande importância na política brasileira, mormente quando se tornou o principal líder da esquerda, no comando do Partido Comunista brasileiro, nas décadas   seguintes à de 1920. Com o fim da ditadura do Estado Novo, Luiz Carlos Prestes foi eleito senador pelo Distrito Federal e como tal atuou na Constituinte  de 1946 e liderou o Partido Comunista do Brasil, posto este na ilegalidade em 1947, nas décadas seguintes.

Anistiado  na década de 1980, com o fim da ditadura militar, encerrou uma vigorosa presença na cena política que perdurou por seis décadas. O capitão Carlos Lamarca sucumbiu no confronto armado contra seus antigos companheiros de farda e adquiriu a condição de anti-herói execrado na História escrita pelos vencedores de 1964.

Assim, é paradoxal que, três décadas depois, em pleno chão democrático, registre-se o surgimento da figura do capitão Jair Bolsonaro na cena política brasileira, como representante de uma pauta política conservadora radical que cresce nos espaços aberto pelo fracasso das forças políticas de centro e da esquerda,  dos governos tucanos e petistas, sobretudo,  após virem a público graves revelações de envolvimentos de partidos e lideranças políticas com práticas de corrupção no seio da Administração Pública federal.

Os capitães, investidos na pele de típicos xerifes, mexem com o imaginário político das massas: encarnam a figura da ‘autoridade’ que dita os padrões de comportamento que emanam da Casa-Grande, embora Prestes, Lampião e Lamarca claramente tenha seguido o caminho inverso, o da Senzala. Por isto, Bolsonaro parece representar o que há de mais reacionário no atual espectro político brasileiro que vai do exacerbado e démodé anticomunismo às posturas conservadoras tocantes às relações familiares e de gênero, ademais do racismo e da intolerância política antidemocrática. É esse o ‘capital’ que dá impulso à sua ação política e que pode colocá-lo como inquilino do Palácio do Planalto, pelos próximos quatro anos. Lamentável, mas, verdadeiro.

Afinal, foi o desencanto com a política e políticos que entronizou recentemente o capitão de empresas Donald Trump na presidência dos Estados Unidos da América, cuja atuação tem sido um pesadelo para o seu país e para o mundo. Por aqui, resta saber o que soberanamente decidirá o povo brasileiro nas urnas de outubro de 2018.

Bolsonaro, a versão tupiniquim de Trump, está bem posicionado nesse jogo, embora não seja nem um arremedo daquele que, a despeito de tudo tem alcançado ganhos na política econômica dos EUA, inclusive, com a recuperação de milhares de empregos para os norte-americanos. Tramp cisma e realiza, aprove-se ou não dos seus gestos e métodos caricatos.

Assim, resta torcer para que, pesadas e medidas todas as circunstâncias, não precise este Brasil de mais capitães para abraçar e vencer os desafios que a adversa conjuntura lhe impõe. Seguirá o seu destino manifesto. No chão da democracia, da modernidade e dos costumes republicanos. Vencerá.

Paulo Linhares é professor e advogado

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terça-feira - 21/08/2018 - 21:20h
Brasil

Democracia de gaveta

Por François Silvestre

Há contratos de gaveta, coisa antiga, entre mutuários vendedores de imóveis que deixam pendentes a quitação. Coisa dos costumes na legislação civil.

O Brasil inova com a democracia de gaveta. O que é isso?

É o contrato eleitoral que desconhece a importância da opinião do eleitor e dá prevalência às decisões da justiça. Questionáveis ou não. Aí estão os fatos. Derrubaram Dilma, legalmente. Dentro da Lei. Prenderam Lula, legalmente, dentro da Lei.

Temer assumiu a Presidência, legalmente, dentro da Lei. O que diz o povo sobre isso? Que é tudo uma mentira democrática. Uma farsa eleitoral.

Temer é rejeitado por noventa por cento da população. E população é sinônimo de eleitor. Lula é aprovado por trinta e sete por cento da população, mesmo preso legalmente.

Depois dele, vem Bolsonaro, que não pertence a nenhum dos grandes partidos que derrubaram Dilma. E Dilma está disparada na disputa para o senado, em Minas Gerais, o Estado cujo candidato ao governo foi o relator do impeachment dela.

Eu não votaria em Lula nem em Dilma, mas não reconheço legitimidade nessa nossa democracia de gaveta. Nessa eleição de miçanga.

Fórum não é foro legítimo para verificar vontade do povo. Vontade do povo, certa ou errada, é coisa de eleição. E eleição não é legítima com ausência de candidato líder nas pesquisas, de qualquer pesquisador. Ou então a justiça eleitoral, jaboticaba, declare a inveracidade das pesquisas e as proíba.

País grandioso sob o tacão de anões, exibidos numa vaidade que envergonha os anjos da Rua Conde Lage, virados para a parede pelas meretrizes do Bairro da Glória.

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terça-feira - 29/05/2018 - 20:38h
Polêmica

A treta entre institutos de pesquisa

De O Antagonista

Responsável pelo recente levantamento feito em parceria com a XP que mostrou Jair Bolsonaro em liderança folgada no primeiro turnovencendo todos os seus adversários no segundo, o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas) entrou em contato com O Antagonista para rebater o conteúdo da carta enviada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep) ao ministro Luiz Fux e revelada nesta terça-feira por Lauro Jardim no Globo.

A Abep alega que “hoje, a única pesquisa que atende os requisitos legais é a pessoal, face a face”, como nos casos de Ibope e Datafolha, e pede ao STF que proíba o que chama de enquetes em ano eleitoral.

Marcela Montenegro, diretora-executiva do Ipespe, defende o método do instituto:

“Em primeiro lugar, as pesquisas mencionadas fazem parte de um projeto de Tracking telefônico com entrevistas semanais, totalizando no seu período de realização – de maio a outubro – 18 mil entrevistas, que são agregadas como totais móveis, para acompanhamento dos cenários da eleição presidencial desse ano. Todas as pesquisas são devidamente registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

Em segundo lugar, importa ressaltar que Pesquisa Telefônica é uma metodologia largamente utilizada em todo o mundo e segue rigorosos padrões técnicos e científicos em relação à representatividade e dispersão da amostra, aleatoriedade da seleção dos entrevistados, treinamento das equipes de pesquisadores e aplicação do questionário.

O Ipespe realiza pesquisas telefônicas desde 1993 e foi o primeiro instituto no Brasil a realizar tracking telefônico em campanhas eleitorais. Nossas amostras telefônicas nas pesquisas de opinião pública, por exemplo, abrangem pessoas com acesso à rede telefônica fixa, na residência e no local de trabalho, e à telefonia móvel.

Só para assinalar a vantagem da pesquisa telefônica em certas circunstâncias, lembro que numa conjuntura como a atual seria impossível conhecer a opinião dos brasileiros sobre a atual greve dos caminhoneiros se dependêssemos exclusivamente das pesquisas face a face, dada a inviabilidade de deslocamento dos entrevistadores.

De resto, vale assinalar também a crescente dificuldade de acesso dos pesquisadores às áreas de comunidades nas regiões metropolitanas bem como às áreas de condomínios de classe A/B nas grandes cidades. Nos EUA e países da Europa mais de 90% das pesquisas são, atualmente, realizadas por telefone.

Isso não significa que as pesquisas face a face não tenham um uso relevante. O Ipespe inclusive tem realizado em seus 32 anos de atuação centenas de milhares de entrevistas face a face em pesquisas nacionais e estaduais, em todas as Unidades da Federação.”

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segunda-feira - 14/05/2018 - 09:54h
Quinta-feira, 17

Bolsonaro participará do Fórum Fiern Caminhos do Brasil

Bolsonaro dará entrevista (Foto: Web)

O “Fórum Sistema Fiern – Caminhos do Brasil” terá o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) como o terceiro pré-candidato à Presidência da República convidado, para falar sobre suas propostas.

Será na quinta-feira (17), na Casa da Indústria em Natal, às 19h30.

Meia hora antes, ele dará coletiva à imprensa no mesmo local.

Bolsonaro esteve no RN no dia 8 de junho do ano passado.

Saiba mais sobre o Fórum e outros pré-candidatos que já participaram da iniciativa clicando AQUI.

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quinta-feira - 03/05/2018 - 20:45h
Eleições 2018

Agenda de Bolsonaro em Mossoró está quase definida

Bolsonaro: dois dias (Foto: arquivo)

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tem programação quase definida para Mossoró. A agenda será cumprida no dia 18 de maio, uma sexta-feira.

O primeiro compromisso do presidenciável será com a classe empresarial, comercial e a imprensa no Hotel Thermas. Na segunda agenda do dia, o local escolhido para Bolsonaro se reunir com a militância foi o Complexo Country do Porcino Park Center, na Avenida Lauro Monte.

Toda a agenda deverá acontecer durante o período da manhã.

Durante agenda de dois dias no Estado, Bolsonaro confirmou eventos em Natal, no dia 17 e em Mossoró no dia 18.

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domingo - 22/04/2018 - 07:54h

Joaquim Barbosa é o outsider?

Por Odemirton Filho

Com a filiação do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), um novo nome surge no cenário político das eleições deste ano.

É certo que o ministro ainda não definiu a sua candidatura, nem se o partido que abriga seu nome vai colocar a legenda à disposição para que possa concorrer às eleições presidenciais deste ano.

Entretanto, se realmente for disputar a Presidência da República, é uma novidade que precisa ser considerada. Tanto é assim que em recentes pesquisas o seu nome já aparece na preferência do eleitor.

No cenário político atual, marcado pela polarização entre Lula e Bolsonaro, o nome do ministro é um alento à política brasileira. De origem humilde conseguiu galgar o posto maior do Judiciário brasileiro.

Não é fácil para uma pessoa que vem de uma classe social menos favorecida conseguir alçar posto de tamanha envergadura.

Segundo os analistas a sociedade brasileira quer um nome fora da política tradicional, que carregue a marca da honestidade, atributo tão carente no meio político.

Outsider significa, no tocante à política, alguém de “fora”, que não faz parte de determinado agrupamento social, que pensa diferente.

A meu ver é o que estamos precisando. Alguém que fuja do fisiologismo que marca há muito a política do Brasil. Longe dos compadrios e dos conchavos. Que tenha pautado sua vida com zelo e honestidade.

Em outras palavras que inspire respeito e credibilidade.

Pesa contra o ministro, é certo, o fato de não ter experiência no Executivo, ou de não ter exercido qualquer cargo eletivo.

Embora tenha conduzido o processo do “mensalão” alguns o consideram inapto para assumir o mais alto posto da República, sobretudo, nesses tempos de instabilidade e radicalismo.

Não se pode antever se a candidatura do ministro vingará, bem como se irá cair na graça do eleitor, porém, é mais uma opção que nós poderemos ter dentre os pré-candidatos até agora conhecidos.

Desta forma, seja o ministro Joaquim Barbosa ou outro nome que apareça no cenário das eleições deste ano, precisamos “pinçar” alguém de fora do tradicionalismo político brasileiro, pois, há muito, estamos padecendo pelas escolhas que fizemos ao longo do tempo.

Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça

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sexta-feira - 20/04/2018 - 09:45h
Eleições 2018

Debates presidenciais no octógono

Uma campanha presidencial com três pavios curtos como Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Joaquim Barbosa (PSB) é imprevisível.

Mas, por precaução, os debates bem que poderiam ser marcados para algum octógono de MMA.

Saia da frente.

Aí vem eles.

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segunda-feira - 16/04/2018 - 10:20h
COLUNA DO HERZOG

Pastoril político repete coreografia da dança do atraso

Por Carlos Santos

De passagem por Mossoró no fim de semana, a senadora e governadorável Fátima Bezerra (PT) participou de evento político e cumpriu outros compromissos na cidade. Entre eles, concedeu entrevistas à imprensa.

Em conversa com o jornalista Bruno Barreto, por exemplo, tentou explicar o porquê de se manter equidistante de temas estaduais, priorizando politica nacional e questiúnculas partidárias (como luta pró-Lula). Não convenceu.

Fátima: na defesa (Foto: Web)

Também se esquivou de propostas e ideias para enfrentar os principais problemas do RN.

“O PT está debruçado junto a técnicos e especialistas de diversas áreas que realizam um levantamento minucioso da situação do Estado. Precisamos saber, por exemplo, os gargalos da arrecadação, o diagnóstico da folha de pessoal, capacidade de investimento, políticas públicas em andamento, em especial nas áreas de Segurança, Saúde, Educação, etc.”, disse a senadora.

“De posse dessas informações, vamos dialogar com os nossos aliados e os diversos segmentos da sociedade e, aí sim, formataremos uma proposta de Governo ao povo do Rio Grande do Norte”, emendou ela.

A senadora, como qualquer outro pré-candidato ao governo, não tem remédio para os males da gestão estadual. A retórica de estudar e ouvir, lembra o atual governante e antecessores. “Estudam”, prometem e fazem o contrário.

Ninguém deve estranhar que tenhamos chegado a isso.

O que mais assusta em relação ao futuro do estado é esse lugar-comum dos discursos e das ações (ou omissões). Há uma indigência de ideias, pobreza de atitudes e alheamento em relação à realidade.

Seguimos nesse Potiguar x Baraúnas, ABC x América, num tempo em que até ser bacurau ou bicudo, verde ou encarnado, ficou sem graça.

Nosso pastoril político repete a coreografia da dança do atraso, sem nada de novo e redentor.

E tudo pode piorar.

PRIMEIRA PÁGINA

O papel e a responsabilidade de Álvaro Dias – O prefeito recém-empossado do Natal, Álvaro Dias (MDB), tem importante papel na campanha ao governo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). A forma como vai conduzir a municipalidade até o pleito vai refletir naturalmente na candidatura de Carlos. Paralelamente, ele assumiu para si outra missão: costurar apoios que fortaleçam o governadorável, abrindo diálogo com PSDB e outras forças políticas.

Zenaide Maia enfrenta tentativa de sabotagem de postulação – Segue a pleno vapor a tentativa de sabotagem da pré-candidatura ao Senado da deputada federal Zenaide Maia (PHS). A indústria de boatos e outras articulações de bastidores fabricam factoides até aqui inconsistentes. Mas é interessante que ela abra os olhos. Sua postulação segue em marcha batida para o topo da disputa por uma das duas vagas em jogo.

Lula está preso e não deverá concorrer; Bolsonaro precisa duelar para subir, nome de centro pode crescer (Foto: Web)

Pesquisa mostra Lula no topo – O jornal Folha de São Paulo/Datafolha apresentou nova pesquisa à Presidência da República no domingo (15) – veja AQUI. Lula (PT) segue na frente com 31%, tendo Jair Bolsonaro (PSL) com 15%, Joaquim Barbosa (PSB) com 8%, Geraldo Alckmin com 6% e Ciro Gomes (PDT) empalmando 5% das intenções de voto. Duas novidades nos números: a manutenção do petista que de fato não concorrerá ao pleito, em primeiro lugar; o ex-ministro Joaquim Barbosa com boa pontuação. Sigo com o mesmo pensamento postado no dia 28 de janeiro passado na postagem Lula e Bolsonaro, extremo que se completam na sucessão: “Os dois pré-candidatos conflitantes sabem que um candidato de centro pode surgir e galvanizar a atenção popular. Em especial daqueles eleitores que veem em ambos o próprio retrato de um país rachado, irritadiço e intolerante. O Brasil de hoje; talvez o mesmo de amanhã”.

Pré-candidatura de ex-vereador se transforma em apoio – O ex-vereador mossoroense Tomaz Neto (PDT) andou ensaiando uma candidatura de amplitude estadual este ano, mas refluiu da ideia. Já posou para foto em equipe para organização de campanha de Lawrence Amorim (Solidariedade) à Câmara Federal. Tomaz concorreu sem sucesso à Assembleia Legislativa no pleito de 2006.

Henrique Alves está preso sem qualquer condenação – O ex-presidente da Câmara Federal e ex-ministro Henrique Alves (MDB) está preso há mais de dez meses, em Natal, sem ter qualquer condenação em primeiro e segundo graus. Repetindo: sem qualquer condenação judicial.

Robinson Faria torce por apoio de Rosalba – “Eu gostaria muito. Só depende dela. Não estou dizendo que ela vai me apoiar. Tenho respeito e tenho simpatia por ela”. Declarações do governador Robinson Faria (PSD) hoje, em Mossoró, sobre possível candidatura sua à reeleição. Entrevista a Rádio Difusora de Mossoró.

Caminhada, banho de mar e leitura – O ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) tem dedicado os últimos dias pós-renúncia à caminhadas, banho de mar e leitura. Mas a política não está de lado. A costura da chapa majoritária e política de alianças são imprescindíveis ao projeto de chegar ao governo do estado.

Solidariedade testará nome de Kelps Lima até junho – O Partido Solidariedade monta estratégia para definir até final de junho, o destino da postulação de Kelps Lima, seu presidente e deputado estadual, ao governo do RN. Ele não sendo candidato, botará outro nome em seu lugar. Cá para nós e o povo da rua: Kelps concorrerá à reeleição.

EM PAUTA

Natal sangrenta – O jornal espanhol El País apresenta reportagem especial sob o título As execuções à luz do dia na Grande Natal, a quarta região mais violenta do mundo. “Populariza” mais ainda mundo afora essa violência sem controle no RN.

Washington Olivetto – “Direto de Washington” é o livro autobiográfico do publicitário Washington Olivetto, que promete ser um sucesso editorial nesta temporada. Muitas histórias que dizem muito da propaganda nacional.

Captação de órgãos – Quatro aeronaves pousaram e decolaram do Aeroporto Dix-sept Rosado (Mossoró) num mesmo dia à semana passada, para o transporte de órgãos de duas pessoas, beneficiando pacientes em quatro cidades distintas do país. O procedimento médico aconteceu no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Só este ano já ocorreram quatro vezes, 14 desde que foi reativado em 2017.

Turismo e Cultura – A exposição “Turismo e Cultura no Elefante” será aberta nessa terça-feira (17), a partir das 16h, no Midway Mall. É um elenco de fotografias que tem como temas a cultura e o turismo do Rio Grande do Norte. A mostra faz parte da programação do Cine Fest RN,  que ocorrerá no Cinemark do próprio shopping de 24 a 29 deste mês.

Vera: projeto pronto (Foto: Web)

Oitava Rosado Mall – A arquiteta Vera Cidley apresenta em suas redes sociais projeto de sua autoria, para o Oitava Rosado Mall, investimento do médico e empresário Elano Cantídio. O empreendimento ficará entre a Avenida João da Escóssia e Rua Amaro Duarte, no Nova Betânia. Supimpa.

Ciclismo – Está definida para o dia 22 de abril a “13ª edição da Copa Pauferrense de Ciclismo”. O certame é promovido pela municipalidade de Pau dos Ferros e acontecerá em área urbana da cidade. Inscrições e outras informações por esses números: (84)98855-5275/99973-0727.

Jogadores – No jogo Corínthians 2 x 1 Fluminense nesse domingo (15) no Itaquerão em São Paulo-SP, dois jogadores potiguares estiveram em campo, nomes em franca valorização no futebol nacional: Airton Lucas (lateral-esquerdo) do Fluminense e natural de Carnaúba dos Dantas e Rodriguinho, natural de Governador Dix-sept Rosado (que fez os dois gols do seu time).

Armando Ribeiro – Segundo informação do Blog de Samuel Júnior, do dia 12 até esta segunda-feira (16) a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves no Vale do Açu teve elevação de sua lâmina de água em 2,91 centímetros. Mesmo assim, para sangrar, ainda faltam 17,63 metros.

Flávio e Ednardo – Dois artistas nordestinos passaram por Mossoró no final de semana, coberto de aplausos: Ednardo e Flávio José. Esses merecem sempre muitos aplausos.

Teresa Cristina – Depois do sucesso de “Teresa canta Cartola”, Teresa Cristina lança seu novo trabalho, com direção musical de Caetano Veloso, homenageando um dos maiores e mais importantes artistas da música popular brasileira: Noel Rosa, com o show: Teresa Cristina canta Noel: “Batuque é um privilégio”.  Com realização da Opus Promoções e Uns Produções, a apresentação em Natal será no próximo sábado, dia 21 de abril, no Teatro Riachuelo, às 21h.

SÓ PRA CONTRARIAR

A política do RN não se moderniza nos discursos e menos ainda nos arranjos. Eis 2018 para testá-la novamente.

GERAIS… GERAIS… GERAIS

A Cachoeira do Roncador, localizada no Sítio Brejo em Felipe Guerra, a 355 km de Natal, está exuberante. Fica a cerca de 5 km da área urbana da cidade e nesse final de semana o seu barulho, com abundância de água, justifica o nome.

Obrigado à leitura do Nosso BlogGomes Sobrinho (Felipe Guerra), Pinto Júnior (Parnamirim) e Gérson Nóbrega (Mossoró).

Veja a Coluna do Herzog da segunda-feira (09/04) passado, clicando AQUI.

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quinta-feira - 05/04/2018 - 15:56h
PSL

Partido promoverá evento de filiação para apoio a Bolsonaro

O Partido Social Liberal (PSL) do Rio Grande do Norte vai promover um evento na sexta-feira, 6, na Câmara de Vereadores de Assu. É o “PSLDay”, ato de filiação partidária promovido pelo diretório estadual do partido.

Terá início às 18h30 e faz parte do projeto da legenda de ampliar seus quadros visando às eleições estaduais deste ano, onde o PSL-RN pretende lançar candidatos a deputado federal e estadual, reforçando palanque do presidenciável Jair Bolsonaro.

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domingo - 11/03/2018 - 15:32h
COLUNA DO HERZOG

O ódio e o perdão na relação do rosalbismo com Agripino

Por Carlos Santos

Guru e ideólogo do rosalbismo, grupo que formou sob a imagem populista da sua mulher, ex-governadora e atual prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP), Carlos Augusto Rosado é adepto do pragmatismo político. Tudo depende do contexto e da necessidade para inversão de papeis, se for o caso. Feio é perder.

Ele adota a máxima de Juscelino Kubitschek: “Não existe inimigo para sempre nem amigo eterno na política”. A trajetória do casal Carlos-Rosalba e do seu grupo já provou e ratificou essa assertiva incontáveis vezes.

No dia 1º de abril de 2014 (Dia da Mentira), cinco meses antes das eleições estaduais, o Blog Carlos Santos publicava essa postagem: Rosalbismo pode dar troco com ‘voto útil’ também no estado. Alijada do próprio processo sucessório e deixada no acostamento por lideranças do PMDB e do DEM (seu partido na época), a então governadora meses depois apoiou Robinson Faria (PSD).

Contribuiu para derrotar o adversário e ex-aliado deputado federal Henrique Alves (MDB), ao governo estadual. Vingou-se.

No seu index de vinditas ainda falta o senador José Agripino (DEM), a quem não perdoa por ter ficado sem a sigla para tentar a reeleição, mesmo com mais de 80% de reprovação àquele ano. A mesma situação vivida agora por Robinson Faria em termos de rejeição popular.

Quando perguntada se vai apoiar Agripino à reeleição este ano, a “Rosa” desconversa, procura sair pela tangente ou literalmente escafeder-se.

Esperar apoio dela e de seu grupo a José Agripino em 2018, é perder tempo. Mas claro que há uma esperança pro senador e primo de Carlos Augusto. Basta citarmos o Conde de Chesterfield:

– “Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento“.

PRIMEIRA PÁGINA

Fábio Faria falha em nova tentativa de se apropriar de partido – É, não tem sido fácil nas últimas semanas a vida para o deputado federal Fábio Faria (PSD). Tem corrido aqui e ali, para se apropriar de um partido a mais para “chamar de seu”, mas tem batido com a cara nas portas. A mais recente tentativa foi com o PHS, após errar a mão com o PP (veja AQUI). Como noticiou o jornalista Heitor Gregório, a própria direção nacional da legenda disse não. Prioridade é receber a pré-candidata ao Senado, deputada federal Zenaide Maia (PR), além de outros novos e importantes filiados. No RN, o PHS é comandado por Leandro Prudêncio, que articula com o deputado estadual Manoel Cunha Neto, o “Souza”, esse fortalecimento com vistas ao pleito que se aproxima.

Lula da Silva está ameaçado de ser preso em breve; Henrique enfrenta situação há mais de nove meses (Fotos: Web)

A prisão de Lula e o efeito na campanha de Fátima Bezerra – Muita gente aposta que numa eventual prisão do ex-presidente Lula da Silva (PT), a postulação ao governo da senadora Fátima Bezerra (PT) deva adernar. Paralelamente, subiria vertiginosamente o capital de intenções de voto do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT). O raciocínio deve ser feito também em sentido inverso: e a prisão há mais de nove meses do ex-deputado federal, líder do grupo Alves e primo de Carlos, Henrique Alves (MDB), não afeta em nada o adversário da senadora? Ô!

Cláusula de Desempenho destroça sistema partidário – A Cláusula de Desempenho que obriga os partidos a priorizarem eleições à Câmara Federal este ano, em vez de disputas majoritárias (Leia: Cláusula de Desempenho prioriza luta à Câmara Federal) está destroçando de vez o sistema partidário brasileiro. Até mesmo as legendas mais ideológicas estão se prostituindo, topando qualquer parada, para poderem continuar vivas. É o fim. Nesse ritmo, sem o fortalecimento partidário e sem espaços para siglas ideológicas, melhor exumar as candidaturas avulsas, que existiam até a chamada República Velha (1889-1930).

Bancada indócil pode criar problemas – A bancada da prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) tem aumentado o tom de críticas à gestão ou adotado o silêncio em sua defesa, em sessões da Câmara Municipal. Voltou muito indócil das longas férias. Ela pode ter problemas maiores adiante.

Pesquisa para deputados federal e estadual – Depois de apresentar na sexta-feira (9) números para corrida ao Governo do Estado, Senado da República, Presidência da República e avaliações governamentais, nesta semana a FM 98.9 e o Instituto Consult vão divulgar números da mesma pesquisa para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

Empresário mossoroense é cotado para vice de Fátima Bezerra – O empresário mossoroense Wilson Fernandes (empresa WR Industrial e outros negócios) é nome cotado para vice ao governo, na chapa da senadora Fátima Bezerra (PT). Ele é um nome de alto conceito em Mossoró e região, com comportamento extremamente sóbrio, sem afetações ou esnobismos.

Apodi terá pelo menos três candidatos – O município do Apodi terá pelo menos três candidatos este ano, na corrida eleitoral. A ex-prefeita Gorete Silveira (MDB) disputará vaga à Assembleia Legislativa, mesma faixa da vereadora Soneth Ferreira (Solidariedade). O também vereador Gilvan Alves (Avante) concorrerá à Câmara Federal.

Uma bandeira forte para rodar o país – O marketing do empresário e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Rocha (sem partido), acerta em cheio com o “Movimento Brasil 200”. Não há originalidade na estratégia, mas há perspicácia e senso de oportunidade na ação, que permitem ele rodar o país inteiro com uma bandeira suprapartidária e apartidária. Será candidato? O futuro próximo dirá. Se conseguir levantar voo a bons índices de intenções de voto até final de julho, sim.

Raniere e Karla: com Raimundo (Foto: Aline Bezerra)

Avante vai apoiar deputado estadual de outra sigla à reeleição – Apesar de pegar o Avante (ex-PTdoB) no RN para comandar através de sua mulher Karla Veruska, o presidente da Câmara Municipal do Natal – Raniere Barbosa (Avante) não aposta prioritariamente no partido em todas as faixas eleitorais. Foi convencido a apoiar o deputado de longo curso (oito mandatos) Raimundo Fernandes  (PSDB) à reeleição. Karla Veruska está escalada para concorrer à Câmara Federal e Barbosa achou mais prudente não disputar vaga à Assembleia Legislativa. Entendi!

– Carreata pró-Bolsonaro está definida – Está definida para o domingo (18) em Mossoró, a carreata em apoio à pré-candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à Presidência da República e em defesa do voto impresso. A concentração começará às 15h na Avenida Presidente Dutra, ao lado da Igreja do Alto de São Manoel. Será finalizada na Estação das Artes Elizeu Ventania.

Robinson convive com a perfídia de aliados – O empenho de alguns aliados para que o governador Robinson Faria (PSD) saia do governo é maior do que a vontade dos adversários e o povo em vê-lo pelas costas. O poder é sempre um serpentário repleto de ressentidos e conspiradores, verdugos e tartufos; gente acostumada à idolatria e à perfídia. A dissidência do seu vice e o que se trama na Assembleia Legislativa dirão muito do que veremos nos próximos dias. Leia: Robinson está ameaçado de sair por bem ou por mal.

Isaura Amélia aguarda substituto para sair de fundação – A professora Isaura Amélia Rosado apresentou seu pedido de exoneração da Fundação José Augusto (FJA) na quarta-feira (7), mas até agora não teve publicada oficialmente sua saída. O governador Robinson Faria (PSD) pediu-lhe um tempo para encontrar substituto, de modo a publicar sua exoneração. Isaura tem pressa em sair, para cuidar da campanha à reeleição do sobrinho Beto Rosado (PP), deputado federal. Também ficou insatisfeita com a tentativa do grupo do governador de se apropriar do PP no RN, comandado por seu irmão e ex-deputado federal Betinho Rosado

EM PAUTA

Cidade Junina – Palmas para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e sua equipe da área de cultura. Apresentou à semana passada projeto preliminar com cronograma de ações para o Mossoró Cidade Junina (MCJ). Faltam as principais atrações que arrebanham público, mas é um bom começo para revitalização do evento, que foi o mais desorganizado e fraco dos últimos anos em 2017.

Carrefour – Circula informação de que o grupo transnacional Carrefour (Comércio & Indústria Ltda. no Brasil), nascido na França em 1959, tem planos para desembarcar em Mossoró. Na cidade já existe um de seus braços, o atacarejo Atakadão.

Francisco Paulo Ramon Rocha Paiva vem de origem humilde e escola pública (Foto: redes sociais)

APP e Câncer – O jovem mossoroense de origem humilde e oriundo da escola pública, Francisco Paulo Ramon Rocha Paiva, 22 anos, criador do Game Super K vs Câncer, foi convidado para palestrar na Campus Party Brasil 2018 (11 a 15 de abril no Centro de Convenções em Natal), evento de alcance planetário voltado para o universo da Net. Ele criou um APP (software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel, como smartphone) utilizado no tratamento a pacientes infanto-juvenis com câncer.  Uma história edificante. Aplausos. Saiba mais clicando AQUI.

Grupo Gentil – O Grupo Gentil Negócios, que agora tem a franquia da marca O Boticário em Mossoró e outros municípios da região, inaugurou sua loja principal na cidade nessa quinta-feira (8). Saudou sua chegada brindando a cidade com um evento de bom gosto com o grupo de dança Diocecena e crianças e adolescentes do Instituto Gentil de Campo Grande-RN. Parabéns!

Turismo – Com saída de Natal já confirmada para o dia 22 de Julho, a Arituba Turismo já iniciou as reservas para o pacote turístico promocional com destino a Itália, Grécia, Croácia, Montenegro e inclui um Cruzeiro de sete dias a bordo de um transatlântico internacional que sairá do porto de Veneza.

Balada do Tuca – Será no próximo sábado (17), no Cândidus Restaurante em Mossoró, a “Balada do Tuca”, a partir das 17h. O show de Tuca Fernandes (ex-vocalista da banda Jammil e Jheremmias Não Bate Córner) terá a janela do grupo Sax in the House. Vendas de ingressos na San Lorenzo do Partage Shopping  e do Shopping liberdade.

Amarn – Será nessa sexta-feira (16) as eleições para nova diretoria da Associação dos Magistrados do RN (AMARN) para o triênio 2018/2021. O pleito tem duas chapas em disputa e ocorrerá entre 8 e 17 horas. Azevêdo Hamilton Cartaxo (Chapa 1) e José Herval Sampaio Júnior (Chapa 2) concorrem ao pleito. São 247 judicantes da ativa e 57 aposentados (total de 304) que formam o eleitorado.

Basta – Abaixo-assinado de 100 professores da Universidade do Estado do RN (UERN) cobra convocação de assembleia extraordinária para esta semana (quarta-feira, 14), da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN). O documento foi formalizado. Querem que o movimento que chega neste domingo (11) aos 122 dias, tenha um basta. Somado à paralisação anterior (147 dias em 2015) atinge 269 dias. Na gestão Rosalba Ciarlini (DEM, hoje PP) foram também duas greves (uma com 106 e outra de 66 dias) que chegaram a 172 dias. Enfim, em cerca de sete anos, já são 441 dias de greve. Por enquanto.

SÓ PRA CONTRARIAR

Eu sei que você sabe que eu sei.

GERAIS… GERAIS… GERAIS

Valeu a dica, cara Fábia Albuquerque. A Coluna do Herzog segue a observação logo hoje.

Lamento neste espaço a morte em circunstância trágica do bacharel em direito e agente penitenciário Ricardo Alexandre. Fomos vizinhos colaborativos e respeitosos. Que descanse em paz!

Obrigado à leitura do Nosso BlogArturo Arruda (Natal), Pituleira (Caicó) e Tércio Pereira (Mossoró).

Veja a Coluna do Herzog do domingo (04/03) passado, clicando AQUI.

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Categoria(s): Coluna do Herzog
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