terça-feira - 31/01/2017 - 12:05h
Ato jurídico

Promotor explica o porquê de corte de cabelo de presidiários

Integrante do Ministério Público do RN (MPRN), o promotor Ítalo Moreira – com atuações nas esfera criminal e eleitoral na Comarca de Mossoró – faz uma condensada mas importante abordagem sobre a prática do corte de cabelo (além de barba/bigode) em alguns presídios do país.

Segundo ele, há base em ato jurídico – mas sob questionamento em foro superior – para essa prática.

Leia abaixo:

Sobre a polêmica de se raspar os cabelos dos presos em algumas unidades prisionais, fiz uma breve pesquisa. Eis as observações:

Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (Foto: UOL)

1 – Nos presídios federais há uma determinação para se cortar cabelo na máquina (número 2), além de barba e bigode. É a portaria 1.191/2008, do governo Lula, assinada pelo então Ministro da Justiça Tarso Genro;

2 – Alguns estados seguem o modelo federal, como a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Outros não seguem mais, como São Paulo;

3 – A Defensoria Pública questionou o procedimento. Obteve uma liminar que posteriormente foi cassada. No tribunal, foi indeferido o pedido, mas a questão foi levada ao STJ e ao STF, onde aguarda decisão;

4 – A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informou, em nota, que hoje o corte de cabelo não é compulsório, só é feito com a concordância do preso.

“O preso pode recusar o procedimento, mas ninguém reclama. É um protocolo aos costumes da Seap. Isso visa à higiene dos detidos, pois eles ficam em um local com grande concentração de pessoas, e isso pode gerar a proliferação de doenças”. Afirmou a coordenadora da assessoria de comunicação da Seap, Ana Claudia Costa.”

Opinião: sou contrário ao corte quando não houver concordância do preso, exceto se comprovadamente for indispensável para a higiene do local e saúde dos detentos, mas não tenho informações técnicas suficientes para dizer. Mas creio que, em geral, os presídios apresentam muitos outros problemas relacionados à insalubridade e higiene que os relacionados à mera ausência de corte de cabelo.

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segunda-feira - 30/01/2017 - 23:46h
Renascimento II

Do caos à vida, a nova realidade do Hospital Almeida Castro

Instituição sob intervenção em Mossoró é resgatada com números e outra realidade que impressionam

“Ah, isso aqui é minha vida!” A exclamação é feita ao Blog pela enfermeira Raíssa Lorena Gê Mitre, à porta de um dos apartamentos da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru, no Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC). Ela espelha na frase e no rosto de sorriso incontido, o sentimento de quem trabalha diariamente com vida. Com mães e bebês que precisam de cuidados especiais.

Durante quase três horas percorremos corredores, UTI´s, salas, apartamentos, enfermarias e outros compartimentos do HMAC. Conhecemos seu funcionamento, levantamos informações com componentes de sua Junta Interventora, ex-funcionários, pacientes, funcionários etc. Fuçamos documentos no âmbito da Justiça, suplementando dados.

Raíssa: "Ah, isso aqui é minha vida!" (Foto: Blog Carlos Santos)

Existem dois HMAC. Um, antes da interventoria determinadas pelas justiças do Trabalho, Federal e Estadual, provocada pelo Ministério Público do Trabalho, Federal e do Estado do RN. Outro, depois da instalação dessa condição excepcional em setembro de 2014, que visa restabelecer a ordem no hospital, que vinha sendo gerido desde 1949 pela Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM).

Os números e os resultados do novo HMAC impressionam. Qualquer dúvida, é só confrontá-los com o caos de antes, que levou o Judiciário a impor o afastamento de seus ex-dirigentes, desencadeando paralelamente uma série de demandas judiciais para saneamento de débitos nos campos fiscal, trabalhista, de custeio e cível.

“A cada dez dias apresentamos relatório de nossas atividades à Justiça e mensalmente temos reuniões para discussões dos mais variados pontos. A intervenção é acompanhada passo a passo pelos promotores e juízes”, relata a coordenadora da Junta Interventora, Larizza de Sousa Queiroz Lopes.

UTI Neonatal

Uma das alas mais cativantes e importantes no sistema de saúde dirigido em especial a parturientes e recém-nascidos, advindos de cerca de 68 municípios (incluindo alguns do Ceará), é a UTI Neonatal. Só em 2016, ela recebeu 207 bebês que nasceram com baixo peso e/ou alguma patologia.

A expectativa para 2017 é a internação chegue a 350. Há poucos dias aumentou seu total de leitos, possibilitando receber até 20 bebês simultaneamente. Sem esses equipamentos, todas essas crianças estariam praticamente condenadas à morte, como acontecia no passado e muitos pais acreditavam ser “o destino”, a “vontade de Deus”.

UTI Neonatal é um diferencial definitivo entre a vida e a morte de incontáveis bebês (Foto: cedida)

Na Unidade de UTI Intermediária Neonatal Convencional, em 2016 foram 352 bebês que passaram por ela, com possibilidade de ultrapassar a casa dos 450 este ano. Eram seis leitos e há pouco tempo saltou para 12.

Neonatal Canguru

Em relação à Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru, com 18 leitos, foram 495 bebês recebidos em 2016. É um setor em que as crianças chegam com baixo peso ou alguma patologia, porém, não têm necessidade de algo mais delicado como a UTI Neonatal. Nela, a mãe fica com o filho entre os seios, numa relação próxima, carnal, que ajuda em sua recuperação.

Há poucos dias houve inauguração de um compartimento denominado de “Casa da Mãe Coruja Edilene Torquato”, com 20 leitos.  Nesse espaço confortável, mães oriundas de outros municípios e que não têm ponto de apoio, em Mossoró, podem ter estadia diária enquanto acompanha o filho na UTI. “Mães com gravidez de risco também podem estar nessa ala, com acompanhamento médico regular”, relata Larizza Queiroz.

Larizza: investimentos importantes (Foto: Blog Carlos Santos)

Dos 911 bebês que nasceram prematuros e com baixo peso em 2016, algo em torno de 35% (cerca de 390 bebês), só tiveram chances de viver graças às instalações de UTI Neonatal, Berçário e Canguru que hoje o HMAC disponibiliza.

‘Mossoroenses’ de outros municípios

A Maternidade Almeida Castro realizou 4.491 partos em 2016. Desse total, 45% foram de Mossoró e o restante de outras localidades do Rio Grande do Norte e do Ceará. São ‘mossoroenses’ de dezenas de outros municípios.

O HMAC faz média de 420 partos/mês. Partos de baixo, médio e alto risco compõem seu trabalho diário. Em 2016 realizou 3.098 partos cesáreos e 1.348 normais.

Pelo menos 18 bebês nasceram com microcefalia.

Chama a atenção, ainda, que ano passado nasceram  2.215 bebês de mães residentes em Mossoró. Mas 2.231 tinham origem em outros municípios do Rio Grande do Norte e Ceará.

Dessas 4.491 crianças, 501 nasceram prematuras e precisaram dos serviços neonatal. Outros 410 bebês tinham baixo peso, exigindo também cuidados especiais menos delicados.

UTI Adulto

A UTI Adulto do HMAC está com oito leitos. Desses, dois são reservados para a maternidade e 6 são destinados ao atendimento de pacientes através do Sistema Único de Saúde advindos do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), a partir de uma triagem prévia. Em 2016, chegou a receber 379 pacientes.

UTI Adulto também serve ao HRTM (Foto: Cedida)

A interventoria tem o papel de gerir a ‘herança maldita’ não apenas para cobrir passivos, mas também para fazer o HMAC funcionar plenamente, sem se descuidar de restaurações e ampliações físico-materiais, reparos e aquisição de novos equipamentos.

Os interventores Bendito Viana de Lira, Maria Ivanise Feitosa de Vasconcelos e Larizza de Sousa Queiroz Lopes comandam reforma e ampliação do Centro Obstétrico. Paralelamente, o mesmo é feito em relação aos setores que são conhecidos como “Partos PPP” (Pré-parto, Parto e Pós-parto), recomendado pelo Ministério da Saúde (MS).

Veja AQUI a primeira reportagem dessa série especial: Força-tarefa avança na salvação do Hospital Almeida Castro.

Veja AQUI a crônica Por Valentina, Arthur, Maria Eduarda e Ana Lívia

* Veja a terceira parte dessa reportagem especial amanhã (terça-feira, 31).

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domingo - 29/01/2017 - 12:11h

Porcellanati, um grande negócio que segue fazendo estragos

Dia passado (sábado, 28), um grupo de ex-funcionários da Porcellanati fez um protesto em frente à unidade fabril da empresa e bloqueou um trecho da BR 304 – Saída de Mossoró para Tibau-RN e Fortaleza-CE. O objetivo era chamar a atenção das autoridades competentes, sobre a dilapidação do que restou do patrimônio da empresa, que ainda pode garantir os seus direitos trabalhistas.

O desespero estampado no rosto de dezenas de funcionários demitidos, que não receberam seus direitos trabalhistas, faz sentido. Os manifestantes alegam que Importantes equipamentos, que compõem a estrutura do empreendimento, estão sendo desmontados e levados embora.

Independentemente das razões legais que envolvem o problema, há uma coisa muito mal explicada no caso da Porcellanati, desde a sua concepção.

Porcellanati segue fazendo firulas, dando dribles em tudo e em todos (Foto: arquivo)

A Porcellanati foi a principal bandeira da política de desenvolvimento na gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), no período de 1997-2000. A propaganda oficial de seu governo, à época, alardeava a geração de mais de 1.000 empregos diretos quando o polo cerâmico, liderado pela Porcelantti, estivesse em pleno funcionamento. O governo de Rosalba buscou intermediação direta para obtenção de recursos e incentivos.

As atividades da Porcellanati começaram a funcionar, a partir de dezembro de 2009, com investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 51 da Sudene, R$ 21 milhões do Banco do Nordeste e o restante de outras fontes. A estimativa de produção era de 1 milhão de metros quadrados de piso, por mês. Nunca atingiu a meta de produção máxima.

EM ABRIL de 2014, quando produzia a metade da produção estimada, teve suas atividades paralisadas por corte do fornecimento de gás e energia, em virtude da falta de pagamento dos serviços, quando empregava cerca de 400 funcionários.

Desde então, o grupo catarinense deu um calote no combalido comércio local e da região e, atualmente, acumula dívidas que superam R$ 200 milhões.

As ex-governadoras Wilma de Faria (PTdoB) e Rosalba Ciarlini trataram de encobrir, por diversas vezes, a falta de reciprocidade da Porcellanati protelando medidas que poderiam ter evitado ou minimizado o tamanho do rombo na economia potiguar.

Do mesmo modo, ficaram omissos os governos da prefeita Fafá Rosado (PMDB), Claudia Regina (DEM), Francisco José (PSD), a Câmara Municipal de Mossoró e o Ministério Público. Além das entidades representativas de classes, que não levantaram a voz.

Por diversas vezes, com o intuito de alertar as autoridades competentes, o extinto Jornal Página Certa publicou matérias apontando a falta de viabilidade do projeto Porcellanati e seu inevitável fracasso.

Os investimentos que foram direcionados pelos gestores públicos à Porcellanati dariam para fomentar o desenvolvimento de dezenas de empresas, locais e da região, promover geração de emprego e renda, bem maior do que a projetada, com sustentabilidade.

Não por mera coincidência a Itagrês Revestimentos Cerâmicos S/A, controladora do grupo Porcellanati, doou quantias expressivas para a campanha da governadora Rosalba Ciarlini, em 2010.

Esse é mais um daqueles engodos, utilizando o investimento público, que precisa ser esclarecido à população.

SECOS & MOLHADOS

Muro – A edição do último dia 25, do Diário Oficial do Estado (DOE), publicou o contrato para instalação do muro de concreto que será construído na prisão de Alcaçuz, com o objetivo de separar as facções criminosas PCC e Sindicato do RN. O governo do RN vai pagar à empresa M H Construtora Ltda – EPP, através do DER, o valor de R$ 794.028,00. Estão incluídos os serviços emergenciais da barreira provisória de containers marítimos. O prazo estipulado no contrato é de 90 dias, mas o governo Robinson Faria (PSD) já anunciou que o muro será concluído em 15 dias.

Recessão – De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o salário médio de admissão, no Rio Grande do Norte, é o terceiro pior do País: 1.068,12. Esse reflexo da crise repercute diretamente no setor de comércio e alimenta o ciclo vicioso da recessão. Com menos gente trabalhando, há menor consumo, há mais desemprego e maior endividamento das famílias.

Afastado – O mossoroense Marcelo Rosado não é mais o titular da Semurb de Natal. Ele vinha fazendo uma gestão técnica reconhecida nacionalmente e elogiada por todos, inclusive pela unanimidade dos técnicos da pasta – que, surpresos, divulgaram uma nota na imprensa. Temem que a Semurb volte a ter uma gestão politizada.

Desunião – A crise no sistema prisional do RN revelou, mais uma vez, a desunião da bancada federal do Estado. Apenas, o deputado Fábio Faria (PSD) e o senador José Agripino (DEM) se movimentaram em busca de apoio federal para o Estado do Rio Grande do Norte. Depois que a poeira sentar, todos aparecerão, se lhes forem convenientes, claro.

Controvérsia – O Ministério Público do RN (MPE-RN) diz que fez adequações e ajustes que propiciaram a diminuição de 10% no seu quadro de membros, atingindo, portanto o índice de 1,88% de sua Receita Liquida Corrente, em gastos com pessoal, conforme preconiza a Lei de Responsabilidades Fiscais (LRF). Portanto, atingiu o limite prudencial, quatro meses antes do prazo. Por outro lado, há críticas severas, de vários segmentos, que apontam que o MPE-RN criou o Programa de Incentivo à Aposentadoria Voluntária e estimulou a aposentadoria de alguns de seus membros através de indenizações milionárias. Ou seja, os aposentados saíram da folha de pagamento do órgão e entraram para folha de inativos do Poder Executivo. Assim, somente em dezembro de 2016, o MPE-RN gastou R$ 4,9 milhões para pagar 11 membros inativos, em parcela única, como antecipação da discutível Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) – que corresponde a uma espécie de verba indenizatória. (fonte: //transparencia.mprn.mp.br).

Controle – Finalmente, graças ao governo federal, a ordem começa a ser restabelecida na penitenciária de Alcaçuz. Homens da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária, grupo composto por 81 agentes penitenciários, vindos de quatro Estados e do Distrito Federal, deram o suporte necessário para a ação de intervenção.

Nas ruas de Natal e região metropolitana 1,8 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica conseguem manter o clima de ordem dando mais tranquilidade à população. Isso não tira o mérito dos policiais e agentes do RN que, apesar da falta de estrutura oferecida pelo Estado, também estão fazendo a sua parte.

Surto – A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o surto de febre amarela deve se espalhar no Brasil. O País vive o maior surto da doença, desde que foi iniciada a série história, em 1980. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade é de 51,8% dos casos. É inacreditável vermos tantos descasos com as políticas públicas no Brasil. Estamos regredindo, a passos largos, em quase todos os aspectos. Preocupante.

* Veja AQUI a coluna anterior.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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sábado - 21/01/2017 - 00:24h
RN

MP recomenda ‘uso da força’ para Estado reassumir presídios

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) expediu recomendação ao governador do Estado – Robinson Faria (PSD) – para que “sejam tomadas todas as providências efetivas para retomar o controle das unidades prisionais do Estado do Rio Grande do Norte, adotando as medidas necessárias, inclusive mediante o uso de força policial que se faça necessária, na forma da lei”.

O caso mais delicado é do Presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta, que hoje completa uma semana sem o controle do Governo do Estado, que não consegue pacificar, colocar ordem e sequer saber quantos presidiários estão no local, quantos foram mortos etc.

"Preso", armado, no alto de Alcaçuz, mostrou quem manda no presídio (Foto: Tribuna do Norte)

O documento assinado pelo procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, e mais sete promotores de Justiça determina “aos integrantes das forças de segurança estaduais que apreendam e entreguem à Polícia Civil, comunicando ao Ministério Público, armamentos, aparelhos celulares, substâncias explosivas, drogas e qualquer outro bem ilícito que esteja em posse dos detentos dentro dos estabelecimentos prisionais”.

Outra medida é a “retirada das vítimas de homicídio do Complexo de Alcaçuz, encaminhe ao ITEP e divulgue suas respectivas identificações”.

Além disso, “que solicite todo o apoio possível e em número necessário de forças federais, inclusive das Forças Armadas, de grupos especiais do DEPEN e da Força Nacional, para fazer cessar as rebeliões”.

Dentro deste ponto também “estabelecer protocolos e procedimentos de segurança, revistas e atuação, com treinamento operacional de pessoal; utilizar equipamentos eletrônicos de rastreamento de aparelhos de celular existentes nas unidades prisionais, como equipamentos de varredura; a realização de diagnóstico operacional para a reestruturação do sistema prisional do Estado do Rio Grande do Norte; e que determine aos agentes penitenciários do Rio Grande do Norte que se abstenham de confiar acesso diferenciado a locais e a informações, em unidades penitenciárias, a presos tidos como “de confiança”, reservando o trabalho dos internos a tarefas que não gerem risco ao sistema”.

O não acatamento desta recomendação resultará na adoção de medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação.

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  • Repet
quarta-feira - 18/01/2017 - 23:44h
Temor

Carros oficiais caracterizados podem atrair ataques

Carro oficial foi queimado nessa quarta-feira (Foto: redes sociais)

Veículos adesivados da Justiça e do Ministério Público passam a circular sem caracterização.

Prevenção contra ataques criminosos, como aconteceu hoje à tarde (veja AQUI) em relação a um veículo oficial do Governo do Estado.

Bandidos realmente tocam terror.

Está “tudo sob controle”.

Deles, lógico.

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quarta-feira - 28/12/2016 - 13:07h
"Exemplo"...

MP do RN tem o maior gasto do país com pessoal

Por Dinarte Assunção do Portal Noar

O Ministério Público do Rio Grande do Norte lidera o ranking de gastos com pessoal entre todas as unidades estaduais do Brasil, indicam dados da Secretaria de Tesouro Nacional, segundo quem o MPRN está muito acima dos limites permitidos para esse tipo de despesa.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) define que, para o Ministério Público, as despesas com pessoal devem observar três limites. Há o de alerta, fixado em 1,8% da receita corrente líquida; o 1,9%, que é o limite da alerta, a partir do qual novos gastos com pessoal devem ser contratados e o limite máximo, de 2% da receita. O MPRN está em 2,23%.

Até esta quarta-feira (28), os números atualizados da Procuradoria Geral de Justiça indicavam movimentação financeira, ao longo de 2016, de R$ 264.472.198,85, sendo, pelo menos, R$ 177.436.244,20 para uma folha de 1.015 pessoas, sendo cerca de 420 funções gratificadas.

Comparativo

Outros números do Ministério Público em 2016 são: R$ 15,2 milhões em auxílio-alimentação; R$ 26 milhões em indenizações R$ 10 milhões em investimentos.

A maior unidade estadual do Ministério Público do Brasil, o de São Paulo, com 2020 promotores – o do Rio Grande do Norte tem 223 – tem o menor gasto proporcional com pessoal, comprometendo 1,32% da receita corrente líquida.

No Nordeste, estados de maior porte que o Rio Grande do Norte aparecem em posição confortável. O Ceará é o 13º no ranking geral (1,77%). Pernambuco e Bahia, com 1,56% cada, só perdem para São Paulo.

A reportagem tentou, sem sucesso, contatar a assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado para repercutir os dados.

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  • Repet
sexta-feira - 23/12/2016 - 15:40h
Operação Vulcano

MPRN denuncia Francisco José Júnior, Jório e empresário

O MPRN protocolou junto ao Tribunal de Justiça, na terça-feira (20/12), denúncia em desfavor do Prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD). Também alcança o atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Regis Nogueira (PSD), além do empresário Otávio Augusto Ferreira da Silva, primo do prefeito, integrante do Grupo Fan (Francisco Assis Neto).

A denúncia é desdobramento da chamada “Operação Vulcano”, desencadeada pelo MPRN no dia 30 de maio de 2012, gerando oito prisões e 20 mandados de busca e apreensão (veja AQUI) com intuito de desbaratar suposta quadrilha-cartel de venda de combustíveis em Mossoró, com participação de diversos empresários do setor e políticos.

O então presidente da Câmara, Francisco José Júnior, só não foi preso porque estava em viagem com a sua mulher, Amélia Ciarlini, pelo Caribe.

Francisco José Júnior e Jório Nogueira terminam mandato e têm mais problemas (Foto: Arquivo)

O prefeito e o vereador responderão por crime de abuso do poder econômico, eliminando total ou parcialmente a concorrência mediante ajuste ou acordo de empresas) e corrupção passiva (aceitar promessa de e receber vantagem indevida, em razão de função pública). Já Otávio, é denunciado por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida para determinar funcionário público a praticar ato de ofício).

O prefeito, na condição de Presidente da Câmara de Vereadores de Mossoró, teria aceito em 2012 vantagem indevida em dinheiro do empresário Otávio Augusto Ferreira da Silva para interceder junto a seus colegas vereadores para a célere aprovação do Projeto de Lei Complementar n. 57/2011, o qual objetivava impedir o Supermercado Atakadão de concorrer no mercado mossoroense de postos de combustíveis.

Também Jório Regis Nogueira, na condição de vereador de Mossoró, aceitou promessa e posteriormente teria recebido vantagem indevida em dinheiro do empresário Otávio Augusto Ferreira da Silva para votar favorável ao referido projeto de lei complementar, com conhecimento de sua finalidade ilícita.

A mesma peça acusatória afirma, que Otávio Augusto Ferreira da Silva, empresário do ramo de revenda de combustíveis na cidade de Mossoró (Grupo Fan), prometeu e pagou vantagem indevida aos dois, para obter a aprovação do PLC 57/2011, com o objetivo de impedir a entrada do Supermercado Atakadão no mercado de combustível da cidade, agindo, perante os citados vereadores, como representante de diversos outros empresários alinhados com o mesmo propósito (Sérgio Leite de Sousa – Posto Olinda; Robson Paulo Cavalcante – Posto Nacional; Pedro Edílson Leite Júnior – Posto Santa Luzia; José Mendes da Silva – Postos 30 de setembro e Belo Horizonte; e Edvaldo Fagundes de Albuquerque – Posto Líder).

A denúncia do Ministério Público informa que, após o Supermercado Atacadão ter noticiado à Prefeitura sua intenção de abrir posto de revenda de combustíveis em suas instalações, o Poder Executivo enviou à Câmara de Vereadores Projeto de Lei Complementar que, na prática, impedia a consecução de tal objetivo, modificando o art. 122 do Código de Obras, Postura e Edificações da cidade.

Na Câmara, ainda segundo a inicial acusatória, coube ao denunciado Silveira Júnior a articulação e formação de acordo para a rápida aprovação do referido projeto de lei, bem como de outro, de iniciativa do vereador Genivan Vale (PDT), que alterou o art. 123 do Código de Obras, Postura e Edificações da cidade, cuja proposição atendia aos interesses dos vereadores de oposição.

O resultado da aprovação conjunta dos dois projetos de lei viabilizou o PLC nº 057/2011, que erigiu impedimento legal à entrada do Supermercado Atacadão no segmento de revenda de combustíveis.

Dinheiro

Em função da aprovação das alterações legislativas, o denunciado Otávio Augusto Ferreira da Silva cumpriu a promessa anteriormente feita, repassando ao menos R$ 200.000,00 e R$ 50.000,00 aos acusados Silveira Júnior e Jório Nogueira, o primeiro por sua liderança e atuação em favor das medidas anticoncorrenciais na qualidade de Presidente da Câmara, o segundo pela votação favorável aos projetos de lei de interesse do grupo econômico, ciente de que se tratava de medida direcionada a evitar a instalação do posto de revenda de combustíveis pelo Supermercado Atacadão.

Consta ainda na denúncia encaminhada ao Tribunal de Justiça que os outros envolvidos na trama criminosa nela narrada, que não os denunciados, não foram incluídos na denúncia uma vez que, em função das regras que regem o foro por prerrogativa de função, devem ser processados perante uma das varas criminais da comarca de Mossoró.

Fim de mandatos

Caso condenados, os acusados estão sujeitos a penas que variam de dois a cinco anos, no caso do crime previsto na Lei 8.137/90, e de 2 a 12 anos, em relação aos crimes dos arts. 317 e 333 do Código Penal.

Francisco José Júnior e Jório perdem seus mandatos no final deste mês, pois não se reelegeram. O prefeito chegou a ser candidato à reeleição à Prefeitura, eleito que foi em disputa suplementar em 2014, mas terminou desistindo. Jório Nogueira tentou a reeleição, mas ficou na primeira suplência de sua coligação.

Já Otávio Ferreira continua normalmente com suas atividades empresariais.

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terça-feira - 20/12/2016 - 08:28h
Colegiado de juízes

Justiça liberta três policiais de suposto “Grupo de Extermínio”

Três policiais militares residentes e lotados em Mossoró, que foram presos no dia 22 de junho deste ano, na chamada “Operação Intocáveis”, terão flexibilização na prisão preventiva que os pune desde essa época. Eles obtiveram o benefício legal, a partir de decisão tomada por colegiado de juízes nessa segunda-feira (19), em Natal.

Trechos da decisão do colegiado alcança três dos envolvidos supostas execuções (Foto: reprodução)

O cabo PM Edimar Gomes da Silva teve revogada sua prisão preventiva. Os PM´s Paulo César da Silva e Renixon Felício da Silva vão aguardar andamento processual em liberdade, cumprindo uma série de exigências de conduta, sob pena de sofrerem nova restrição de liberdade, se infringirem o que é posto.

A decisão se refere a apenas um dos processos, crime de duplo homicídio em que os três estariam envolvidos.

Muitos assassinatos

Os três foram presos ao lado de outros colegas de trabalho na Operação Intocáveis em Mossoró, no início da manhã do dia 22 de junho.

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio Grande do Norte, fez operação de guerra com mandados de busca e apreensão e de prisão contra a atuação de seis policiais militares e um motorista acusados de, pelo menos, 14 assassinatos em Mossoró e outras cidades do Oeste potiguar.

Operação Intocáveis chegou a casa de investigados no início da manhã (Foto: O Câmera)

Integrantes da Força Nacional (responsável pelas investigações) e suas viaturas integraram o cerco para cumprimento dos mandados.

Para o Gaeco, os presos fazem parte de “um grupo de extermínio”. Eles “cometiam crimes de homicídio sob a alegação de ‘aplicar a justiça’”.

O colegiado de magistrados formado na 1ª Vara Criminal da Zona Sul de Natal é composto por Fábio Wellington Ataíde Alves, Alceu José Cicco e Maria Nivalda Neco Torquato.

Veja AQUI explicações sobre a “Operação Intocáveis” que o MPRN deu à época;

Veja AQUI reportagem especial em que MPRN afirma que policiais fazem parte de grupo de extermínio.

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  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
segunda-feira - 19/12/2016 - 11:22h
Operação Didática

MP´s devolvem computadores da Prefeitura de Baraúna

O Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do RN (MPRN) devolveram nessa última sexta-feira (16), os computadores apreendidos na Prefeitura Municipal de Baraúna no início do mês (dia 1º), na “Operação Didática”. Resultou no afastamento Luciana Oliveira (PMDB) do cargo de prefeito e busca e apreensão de vários documentos e equipamentos.

O servidor central (computador) e demais equipamentos estão sendo reinstalados, para que possa ocorrer rápida sistematização de informações e encaminhamento de decisões que precisavam das informações oficiais da Municipalidade.

São prioridades os processos de empenho para pagar por serviços essenciais que estão sendo realizados e folha de pessoal.

Veja AQUI o porque do afastamento da prefeita Luciana Oliveira e assunção do vice Édson Barbosa (PV).

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terça-feira - 13/12/2016 - 23:02h
Realidade

Intervenção da Fundac é ampliada e mostra Estado incapaz

A Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) continuará sob intervenção judicial até setembro de 2017. A decisão é fruto do compromisso assumido pelo Governo do Estado perante o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).

Na segunda-feira (12), o Governador Robinson Faria, o Procurador-geral de Justiça (PGJ), Rinaldo Reis Lima, o 21º Promotor de Justiça da Comarca de Natal, Marcus Aurélio de Freitas Barros, o Interventor Judicial da Fundac, Ricardo Cabral, e a Diretora-Presidente da Fundação José Augusto (FJA), Isaura Amélia de Sousa Rosado Maia, assinaram um termo de acordo judicial.

A ampliação do período de intervenção tem o objetivo de fortalecer o sistema socioeducativo no Estado, que há alguns anos foi considerado um dos piores do país e hoje já começa a ser visto como uma referência nacional.

O acordo será juntado aos autos da Ação Civil Pública nº 0108149-70.2014.8.20.0001 – movida pela 21ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal – para ser homologado judicialmente.

A intervenção da Fundac ocorreu em 26 de março de 2014 quando o Juiz da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Natal, Homero Lechnner, acatou um pedido de Tutela de Urgência do MPRN.

Nota do Blog – A intervenção, mais do que qualquer coisa, mostra como o Estado é incapaz de cumprir suas obrigações. A intervenção acontece desde o último ano da gestão de Rosalba Ciarlini (PP) e repete-se na gestão de Robinson.

Não por coincidência, é um período em que a Fundac tem funcionado bem melhor do que no passado.

Outro exemplo aconteceu no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia em Mossoró, que teve seus melhores momentos de administração, quando esteve sob intervenção no governo de Rosalba Ciarlini.

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quarta-feira - 07/12/2016 - 08:12h
Operação Démodé

MPRN apura desvio de recursos em São José de Campestre

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da Promotoria de Justiça de São José do Campestre e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7), a Operação Démodé.

É destinada a apurar um esquema de desvio de recursos públicos instalado na Prefeitura Municipal de São José de Campestre, no período de 2010 a 2012, através da contratação da empresa NK Construções para execução de obras no referido Município.

Segundo apurado, a empresa NK Construções, gerida por José Josenildo da Silva e Erivalda Maria da Silva, funciona no próprio endereço residencial deles e, apesar de ter vencido quase todas as licitações, durante o referido período, para execução de obras em São José do Campestre, não tinha registro de empregados contratados até julho de 2012, tendo registrado apenas seis empregados no mês de dezembro desse mesmo ano.

Ademais, no curso da investigação, foram requisitadas ao então prefeito, José Borges Segundo, as cópias integrais de todos os processos de contratação da referida empresa, durante o mencionado período, todavia, tal documentação nunca fora apresentada.

Com informações do MPRN.

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segunda-feira - 05/12/2016 - 23:54h
Mossoró

MP vai apurar denúncias de procurador da Câmara Municipal

Thé: apuração a caminho (Foto: Mossoró Hoje)

“São pesadas as declarações. É sério e grave. Com certeza será alvo de apuração do MP”. As observações foram feitas ao portal Mossoró Hoje – nesta segunda-feira (5) – pelo coordenador das Promotorias de Justiça da Comarca de Mossoró, Fábio Thé.

“Não há como não investigarmos algo dessa gravidade”, acrescentou Fábio Thé ao mesmo portal, em referência à “Nota de Esclarecimento” postada sábado (3) nas redes sociais pelo procurador da Câmara Municipal de Mossoró, advogado Kennedy Salvador (veja AQUI).

O procurador apontou supostas irregularidades no legislativo local, tratou vereadores e assessores como bandidos, além de disparar uma série de desqualificações contra os vereadores:

– São uns incompetentes; corruptos; urubus do dinheiro público; mal acostumados com o ciclo de sacanagem que sempre vigeu na Câmara Municipal de Mossoró, e por revolta porque tal ciclo nojento e vicioso foi quebrado; sem argumentos e usando de artifícios próprios de “gentalhas” sem formação profissional ou moral, atingir a vida individual das pessoa (sic).

Um grupo de vereadores (17) acusou o presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD), de causar instabilidade financeira da Câmara e promover favorecimentos, como à namorada de um filho de Kennedy Salvador (veja AQUI).

Isso provocou a erupção de Salvador.

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segunda-feira - 05/12/2016 - 10:40h
Mossoró

Vereador aponta “propostas indecorosas” para aprovar projetos

“Propostas indecorosas continuam permeando tentativa de aprovar dois projetos polêmicos na Câmara Municipal de Mossoró.”

A afirmação é do vereador Lahyrinho Rosado (PSB).

Lahyrinho postou agora pela manhã uma informação muito delicada (Foto: reprodução)

Postou há pouco em endereços seus nas redes sociais da Web.

Nota do Blog – A denúncia vai continuar no mundo virtual ou será formalizada?

E o Ministério Público precisa ser provocado mais ainda?

Como diria um velho apresentador de TV… “silêncio no auditório!”

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quinta-feira - 01/12/2016 - 09:34h
Operação Didática

Justiça afasta prefeita e determina busca e apreensão

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República de Mossoró, e o Ministério Público Estadual (MPRN), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Baraúna/RN, com apoio do GARPP (Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público) e do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagraram, na manhã desta quinta-feira (1), a “Operação Didática”, voltada à apuração de atos de improbidade administrativa perpetrados no âmbito da Prefeitura de Baraúna.

Luciana é mulher do ex-prefeito Gilson Oliveira, que responde a vários processos (Foto: arquivo)

Na seara federal foi instaurado Inquérito Civil voltado à apuração de irregularidades na gestão de recursos públicos federais repassados ao Município de Baraúna, no exercício 2014, referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e ao Programa de apoio à Manutenção da Educação Infantil (MDS).

Já na esfera estadual, a investigação abrange a decretação de estado de emergência forjado por parte da Prefeitura de Baraúna, utilizado como fundamento para dar ares de regularidade a dispensas de licitação indevidas, bem como o pagamento indevido de serviços de licenciamento de uso e direito de software, os quais não restaram devidamente executados.

Afastamento

Os procedimentos investigatórios deram origem a Ações Civis de Improbidade Administrativa, uma em trâmite perante a 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte e duas perante a Vara Única da Comarca de Baraúna/RN. Ambos os Juízos decretaram o afastamento provisório da Prefeita Antônia Luciana da Costa Oliveira (PMDB), tendo o referido juízo estadual autorizado ainda à realização de busca e apreensão nas dependências da Prefeitura Municipal de Baraúna.

Policiais na frente da Prefeitura hoje pela manhã (Foto: cedida)

Foi decretada, por ambos os juízes (Federal e Estadual), a indisponibilidade de bens dos réus, no valor total de R$ 3.121.141,25, sendo R$ 2.756.093,15 bloqueados pelo juiz Federal e R$ 365.048,10 pelo juiz de Comarca de Baraúna.

A Justiça Federal determinou, ainda: a proibição de ingresso e aproximação das dependências da Prefeitura de Baraúna/RN, bem como de contato com integrantes da administração municipal, em relação aos réus pessoas físicas; a proibição de novos empenhos e pagamentos por parte do Município de Baraúna em favor das empresas demandadas.

Polícia e marido

Os mandados de afastamento da prefeita e de busca e apreensão estão sendo cumpridos por Oficiais de Justiça – Federal e Estadual – e por membros do Ministério Público Estadual e servidores, com apoio da Polícia Militar.

Luciana é mulher do ex-prefeito Gilson Oliveira, o “Gilson Professor”, que convive com diversas demandas judiciais e condenações. É velho conhecido dos tribunais.

O vice-prefeito é Édson Barbosa (PV).

Depois traremos mais detalhes sobre o caso. Aguarde.

Veja postagem sobre o assunto que Blog já fizera hoje clicando AQUI.

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quinta-feira - 01/12/2016 - 08:50h
Agora

Ministério Público desembarca na Prefeitura de Baraúna

Luciana é atual prefeita (Foto: arquivo)

O Ministério Público do RN (MPRN) e a Polícia Militar ocupam a Prefeitura Municipal de Baraúna nesta manhã.

Não há maiores informações sobre o fato.

A princípio, há cumprimento de mandado de busca e apreensão, informou uma fonte ouvida pelo Blog.

A professora Luciana Oliveira (PMDB) é a atual prefeita do município. Não concorreu à reeleição.

Nas eleições do último dia 2 de outubro foi eleita Lúcia Nascimento (PR), a “Lúcia de Aldivon”.

Há anos que a Prefeitura de Baraúna vive conturbado funcionamento administrativo e infindável pendenga judicial.

Depois traremos mais detalhes.

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quarta-feira - 30/11/2016 - 09:00h
Busca e Apreensão

MP apura licitações suspeitas em Apodi, Felipe Guerra e CE

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 2ª Promotoria de Justiça de Apodi, do GARPP (Grupo de Atuação Regional do Defesa do Patrimônio Público) e do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio da Polícia Militar e do Gaeco do Ministério Público do Ceará (MPCE), deu cumprimento a sete mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (30) em duas cidades do RN e uma do Ceará.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Felipe Guerra e Apodi, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza, no Ceará.

Além disso, foi realizada a inspeção in loco do serviço de limpeza pública na cidade de Felipe Guerra no âmbito de investigação que apura possíveis fraudes em licitação e na contratação da limpeza urbana naquele município do Oeste potiguar.

Participaram da operação sete Promotores de Justiça e 20 policiais para cumprimento aos mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da Comarca de Apodi.

As investigações prosseguem e continuam em caráter sigiloso.

Com informações do MPRN.

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quarta-feira - 23/11/2016 - 17:04h
Izabel Montenegro

Vereadora questiona foco do MP em Operação Sal Grosso

Izabel: história na cidade (Foto: Valmir Alves)

Na tribuna da Câmara na sessão desta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de Mossoró, a vereadora Izabel Montenegro (PMDB) falou da “Operação Sal Grosso”, deflagrada em novembro de 2007.

“Essa operação se trata de uma investigação acerca de empréstimos consignados que deixaram de ser descontado durante alguns meses. Todavia, reafirmo que todos os valores foram descontados e, consequentemente, todos os recursos devolvidos, antes mesmo da realização da Operação Sal Grosso naquele ano”, disse Izabel.

Ainda utilizando a Tribuna, a vereadora questionou sobre os envolvidos no caso, porém inocentados (veja postagem recente AQUI).

Falta de rigor

“Pasmem! Alguns que fizeram esse mesmo empréstimo foram inocentados. Enquanto outros estão sendo execrados”, lamentou.

Ele voltou a criticar a falta de rigor do Ministério Público em fiscalizações em relação ao Executivo. Lamentou que o órgão fiscalizador não consiga dar a mesma resposta aos apelos populares

Garantiu que não se esquiva a falar sobre o assunto, não se omite, nem teme o julgamento sério da Justiça, pois tem uma história de vida como cidadã, na Câmara Municipal, com mais de 30 anos como servidora da Caixa Econômica Federal (CEF) e em atividades sociais filantrópicas.

Ela também se queixou que nas redes sociais, muitas pessoas optem por um julgamento precipitado e irresponsável, promovendo uma espécie de linchamento moral dos políticos, de modo indiscriminado.

Saiba mais sobre esse tema “Operação Sal Grosso” clicando AQUI.

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segunda-feira - 14/11/2016 - 17:34h
Assembleia Legislativa

Tratada por ‘fantasma’, Hilneth questiona atuação do MP

Do Blog do FM

Acusada de ser “funcionária fantasma” (veja AQUI) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, a jornalista Hilneth Correia rompe o silêncio. Em entrevista ao Blog do FM, ela disse não aceitar ser taxada de funcionária fantasma, uma vez que exercia as suas atividades profissionais de assessora de imprensa, mesmo sem estar, rotineiramente, presente na sede do Legislativo potiguar.

Hilneth pondera sobre as peculiaridades do seu trabalho e rechaça pecha de "fantasma" (Foto: cedida)

Para Hilneth, os avanços da tecnologia de informação permitem que o profissional de imprensa possa atuar fisicamente distante de seus locais de trabalho e desenvolver suas atividades, sem prejuízo da qualidade do serviço desenvolvido.

Em sua defesa, Hilneth Correia destaca que o benefício da dispensa de ponto fica a critério de cada empregador, não se constituindo, portanto, uma ilegalidade o exercício de um trabalho profissional à distancia.  Segundo ela, o próprio Ministério Público do Rio Grande do Norte reconhece que o administrador público pode dispensar determinado servidor de “bater” ponto.

Ofício

Como prova, ela exibe o ofício nº 239/2015, do próprio Ministério Público, que diz que “cabe à administração da Procuradoria Geral de Justiça avaliar e decidir sobre a conveniência e oportunidade de dispensar servidores específicos, em razão das peculiaridades pessoais ou atinentes ao cargo ou função que exerçam, do registro de ponto”.

Para Hilneth, o MP/RN usa de critérios diferentes para avaliar a forma de trabalho de seus servidores e dos servidores dos outros órgãos. “Trata-se de um caso típico de um peso e duas medidas, pois o MP me acusa de receber sem trabalhar, mas dispensa de ponto uma servidora de seus quadros. Ou seja, o Ministério Público, pelo jeito, pode tudo, mas a Assembléia Legislativa não pode”, assinala.

Ofício do Ministério Público dá outra conotação e flexibilização à atividade (Foto: Reprodução)

No mesmo ofício, destaca Hilneth, o procurador Reinaldo Reis, argumenta que para exercer o cargo de diretor de comunicação com boa desenvoltura, já que demanda constantes contatos e compromissos externos, o ponto deve ser flexibilizado. “O Procurador tem toda razão, porque é justamente assim que ocorre na função de jornalista, uma atividade profissional que demanda muitos compromissos externos”, argumenta.

Ela diz ainda que o Ministério Público atua no sentido de prejudicar  a imagem das pessoas.

“Além de só olhar para fora de seus muros, o MP ainda faz acusação com tipificação errada, já que não cabe me acusar de peculato. Seu intuito é apenas prejudicar a imagem das pessoas. É tão claro isso, que no último pedido de sua peça acusatória, pede ao juiz para divulgar através de sua comunicação oficial os dados do processo. Ficam as dúvidas, qual o limite do Ministério Público e quem fiscaliza o Ministério Público?”, questiona.

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quinta-feira - 10/11/2016 - 22:58h
Decisão

Juíza freia ‘caneta’ de Francisco José Júnior a pedido do MPRN

Do Blog do Magnos Alves

A Juíza Substituta da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró, Andressa Luara Holanda Rosado Fernandes, acatou hoje pedido do Ministério Público do RN (MPRN) e determinou que o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), se abstenha de realizar novos contratos até o fim da sua gestão.

Luara Rosado: decisão (Foto: Mossoró Hoje)

Na decisão, a Juíza determinou que, mesmo para os serviços de saúde, a Prefeitura de Mossoró tem que apresentar justificativa prévia em juízo para análise do MPRN, que terá prazo de cinco dias para emitir parecer.

A magistrada ainda determinou que o Município apresente justificativa prévia de novos empenhos em relação aos contratos assinados a partir de maio deste ano ao MPRN, que também terá cinco dias para apresentar parecer.

Multa

Andressa Luara Holanda Rosado Fernandes determinou multa pessoal de R$ 20 mil por cada descumprimento em desfavor do prefeito.

A decisão foi tomada após audiência realizada pela Juíza na tarde de hoje com representantes da PMM e MPE.

O promotor do Patrimônio Público, Fábio Weimar Thé, disse ao Blog do Magnos Alves que ficou satisfeito com a decisão da Juíza.

Nota do Blog Carlos Santos – Segundo os dados levantados e que constam na Ação Civil Pública (ACP) que gerou a decisão da juíza Luara, o Executivo municipal, entre maio e outubro de 2016, celebrou vários aditivos e contratos com valores significativos, totalizando R$ 33.879.216,70, sem a capacidade de honrar, até o término do mandato, com os compromissos financeiros já empenhados até outubro deste ano, ainda que se considere que a receita prevista para o próximo bimestre venha a se efetivar.

A ACP foi protocolada no final do mês passado.

Conforme consta no Portal da Transparência, as receitas arrecadadas até outubro de 2016 totalizariam R$ 368.819.934,79, enquanto os valores já empenhados até o referido mês somariam R$ 479.996.621,51. Assim, o passivo é superior ao ativo no montante de R$ 111.176.686,72 (veja AQUI).

Em sua defesa, a Prefeitura Municipal de Mossoró chegou a emitir nota à imprensa, considerando “descabida” a pretensão do MP (veja AQUI).

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quarta-feira - 09/11/2016 - 18:04h
Decisão

MP pode investigar agente com com foro especial, diz STJ

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conquista importante para todo o Ministério Público dos Estados. Os ministros da Quinta Turma do STJ, apreciando REsp (Recurso Especial) protocolado pelo MPRN, julgaram à unanimidade e reconheceram a atribuição do Ministério Público para a instauração de procedimento investigatório criminal em desfavor de agente detentor de foro por prerrogativa de função, independentemente de prévia autorização judicial.

Reis: decisão de efeito geral (Foto: Wellington Rocha)

O Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis Lima, que preside o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG), fez a sustentação oral do Recurso Especial durante a sessão, defendendo o poder investigatório do MP sem necessidade de autorização judicial, salvo as medidas que legalmente preveem a reserva de jurisdição. A decisão do STJ repercutirá para todos os MPs dos Estados do Brasil.

Caso

O MPRN interpôs Recurso Especial (REsp nº 1.563.962/RN) no STJ, que teve como relator o Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte nos autos de medidas cautelares nos Procedimentos Investigatórios nº 2015.008721-1 e nº 2015.008961-7, que alterou jurisprudência antes vigente na Corte Estadual potiguar, restando entendido desde então a necessidade de autorização judicial para a simples instauração ou continuação de inquéritos policiais ou de procedimentos investigatórios criminais conduzidos pelo Ministério Público, nos casos em que os investigados sejam detentores de foro privilegiado.

Rinaldo Reis sustentou, perante a Quinta Turma do STJ, que investigações contra detentor de foro por prerrogativa de função não devem sujeitar os feitos à autorização prévia do Judiciário, por não haver previsão constitucional, legal e nem mesmo regimental para isso. Referida autorização para que se inicie investigação contra autoridade não está prevista nem mesmo no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.

Poder investigatório

Conforme dito nas razões recursais, a exigência de autorização prévia para simplesmente iniciar a investigação fere o princípio acusatório, tornando mais burocrático e menos eficiente as investigações contra autoridades com prerrogativa de foro no TJRN, dificultando a celeridade e o alcance de resultados nesses feitos.

Além do Recurso Especial no STJ, no qual foi pedida a reforma do acórdão proferido pelo TJRN, o MPRN interpôs Recurso Extraordinário (RE), já admitido para conhecimento pelo STF, buscando a reforma do acórdão do TJRN por violação aos arts. 5º, incisos LIV e XXXVI, 127, § 1º, e 129, incisos I e VIII, da Constituição Federal.

O MPRN lembra que o STF, por ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário nº 593.727 RG/MG, reconheceu expressamente o poder investigatório criminal do Ministério Público.

Nota do Blog – Excelente decisão. Aplausos ao STJ e ao MPRN.

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quarta-feira - 09/11/2016 - 16:18h
Justiça

Rosalba diz que esclarecerá denúncia em momento oportuno

A prefeita eleita de Mossoró e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) emite nota de esclarecimento através de sua assessoria, dando sua posição sobre decisão da Justiça Federal de transformá-la em ré (veja AQUI), a pedido dos Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do RN (MPRN).

Segundo ela, tudo será esclarecido no momento oportuno. Veja a nota abaixo:

Para fins de esclarecimento sobre a ação movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte e Ministério Público Federal, a assessoria de Rosalba Ciarlini relembra dados divulgados no período e que demonstram a substituição de convênios realizados.

É importante informar que um dos convênios citados na ação possuía contrapartida muito alta, acima da capacidade financeira do estado, além de valor defasado para construção almejada. A então governadora, dentro de suas atribuições legais, pleiteou e conseguiu dois novos convênios  – junto ao Ministério da Justiça – para a mesma finalidade e bem mais relevantes para o Rio Grande do Norte. Com isso, além de corrigir a insuficiência do valor do convênio anterior, estes tinham contrapartida bem menores e não possuíam uma série de falhas burocráticas do antigo que impediram sua execução.

Fundamental destacar ainda que, ao finalizar o mandato, Rosalba Ciarlini deixou licitada a Cadeia Pública de Ceará Mirim, cuja obras estão sendo finalizadas.

Os fatos supracitados foram inclusive noticiados publicamente pelos meios de comunicação na época.

Todas as informações serão apresentadas aos órgãos competentes em momento oportuno.

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terça-feira - 01/11/2016 - 13:25h
Mossoró

Câmara decide agir contra supostos casos de nepotismo

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), determinou que todos os vereadores declarem, no prazo de cinco dias, a contar desta terça-feira (1º), existência ou não de parentesco entre servidores dos seus gabinetes. O procedimento segue e aperfeiçoa recente recomendação do Ministério Público do RN (MPRN) acerca de possíveis casos de nepotismo no Legislativo.

No mesmo Memorando (412-GPCMM, de 31 de outubro de 2016), a Presidência da Câmara requer ainda que os parlamentares informem possível contrato com o Legislativo, em casos excepcionais de dispensa ou inexigibilidade de licitação, de empresa, cujos sócios ou empregados sejam parentes entre si ou possuam vínculo com vereador ou a autoridade nomeante.

Proteção

“O procedimento, fiel ao nosso entendimento como gestor, amplia a recomendação do Ministério Público e abrange a apuração de possível prática de nepotismo na Câmara Municipal, em relação a cada um dos vereadores, a fim de proteger os próprios parlamentares e evitar eventuais futuras sanções ao Poder Legislativo Municipal”, explica Jório Nogueira.

O presidente acrescenta que a medida é coerente com a linha adotada pela atual gestão da Câmara, no sentido de acatar todas as recomendações de órgãos de fiscalização, como no caso do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou suspensão de distorções na verba indenizatória paga aos vereadores. “Todos os procedimentos visam à austeridade administrativa na Câmara”, frisa Jório.

Com informações da Câmara Municipal de Mossoró.

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