• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
terça-feira - 08/06/2021 - 06:46h
Homicídio doloso

Promotor é denunciado por atropelar, matar e fugir de local de acidente

Promotor Sidharta e médico Ugo tiveram histórias que se cruzaram tragicamente (Fotomontagem Web)

Promotor Sidharta e médico Ugo tiveram histórias que se cruzaram tragicamente (Fotomontagem Web)

Do G1PB e Portal WSCOM

A Justiça do RN recebeu denúncia contra promotor público que atropelou e matou um médico paraibano, fugindo imediatamente do local sem prestar assistência à vítima. O morto foi Ugo Lemos Guimarães. Era natural de João Pessoa e atuava como otorrinolaringologista.

Ele foi atropelado enquanto viajava durante um feriado em 2018.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) recebeu a denúncia do Ministério Público do RN (MPRN), oferecida na última sexta-feira (4), que acusa o promotor de Justiça Sidharta John Batista da Silva.

A denúncia oferecida pelo órgão ministerial relata que Ugo viajou à cidade de São Miguel do Gostoso para passar o feriado de Finados na companhia da esposa. O acidente foi dia 2 de novembro daquele ano.

Na tarde do dia 2 de novembro de 2018, o médico teria estacionado e descido do carro que dirigia para pedir informações sobre a localização da pousada onde se hospedaria.

Quando retornava para o veículo, Ugo foi atingido pelo quadriciclo conduzido por Sidharta, que de acordo com o Ministério Público, estava sob o efeito de bebidas alcoólicas.

Depois de ser socorrido por circunstantes, a vítima foi transferida para um hospital particular de João Pessoa, onde ficou internada entre os dias 3 e 18 de novembro de 2018, quando não resistiu aos ferimentos e morreu.

Homicídio doloso

O promotor já havia sido denunciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, perante o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), em razão do foro privilegiado que ostenta. No entanto, o Tribunal se declarou incompetente para julgar o promotor entendendo que o foro privilegiado só deve prevalecer em crimes relacionados ao exercício da função pública. Com a mudança da competência, o caso foi remetido para a comarca de Touros e em seguida para Poço Branco, onde será julgado.

Quando recebeu o processo, a promotora que assumiu o caso entendeu que a conduta praticada pelo réu consistiu, na verdade, em homicídio doloso, em dolo eventual, algo claramente demonstrado no processo.

O denunciado, segundo os autos, ingeriu bebida alcoólica das 11h07min até as 14h49min, aproximadamente, mesmo ciente que, em seguida, iria dirigir veículo que não tinha habitualidade de conduzir, um quadrículo, assumindo, assim, o risco de produzir o resultado morte da vítima.

Consta ainda no processo que Sidharta teria atropelado Ugo quando ele estava ainda sobre uma calçada, evadindo-se do local minutos depois. Deixou de prestar socorro ao médico paraibano. Na denúncia, o Ministério Público requereu também que uma vez condenado, seja declarada a perda da função pública e o réu seja condenado a indenizar a família da vítima.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
terça-feira - 08/06/2021 - 04:38h
Eleições 2022

Ou um ou outro na Câmara Federal

No passado era assim a relação entre Henrique e Walter: só sorrisos (Foto: web)

No passado era assim a relação entre Henrique e Walter: só sorrisos (Foto: web)

Na próxima disputa à Câmara Federal no Rio Grande do Norte, outra vez com oito vagas disponíveis, é muito difícil que tenha espaço ao sucesso de dois Alves.

Se o ex-deputado Henrique Alves resolver ser outra vez candidato para chegar ao 12º mandato, talvez o primo Walter Alves (MDB) acabe sobrando.

Está aí uma parte da carregada atmosfera familiar no clã Alves.

Foi-se o tempo em que elegia pai e filho (Aluízio Alves e Henrique Alves) à Câmara Federal, como em 1990.

Ou os irmãos gêmeos Henrique e Ana Catarina Alves, em 1998.

Acompanhemos.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 07/06/2021 - 22:34h
Mossoró

Abrasel cobra fiscalização a setor de bares e restaurantes

Paolo Passariello acha que fiscalização inibirá excessos (Foto: Web)

Paolo Passariello acha que fiscalização inibirá excessos (Foto: Web)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte (ABRASEL/RN) emite nota nessa segunda-feira (7), com cobrança de fiscalização do poder público contra integrantes desse segmento. O foco seriam aqueles que desobedecem normas de segurança sanitária contra a Covid-19. Veja a nota abaixo:

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte continua aplicando todos os protocolos sanitários para que o setor permaneça em funcionamento em Mossoró, segunda maior cidade do Estado, e cobra empenho do poder executivo municipal na fiscalização dos estabelecimentos.

“Há cerca de 10 dias (veja AQUI) estivemos reunidos em Mossoró com associações e entidades locais para tratar sobre o assunto e articular estratégias. No entanto, entendemos que a responsabilidade em fiscalizar os estabelecimentos que não estão cumprindo as regras é da prefeitura em conjunto com as forças de segurança e, por isso, reiteramos nossa pedido de fortalecimento das medidas de fiscalização”, declara o presidente da entidade, Paolo Passariello.

Nota do Blog – Se o poder público fechar alguns bares e restaurantes, por desobediência, é preciso que a entidade se posicione como avalista da medida e em favor dos que zelam por seus empregados e clientes.

Quem segue os decretos estaduais não pode pagar por aqueles (minoria ou não), que teimam na insubordinação, ignorando o sistema hospitalar asfixiado, com filas para UTI.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia / Saúde
segunda-feira - 07/06/2021 - 21:36h
Mossoró

Fim de semana para beber, cair e abraçar o coronavírus

Fim de semana, Mossoró deu exemplos de desobediência a normas básicas de prevenção ao coronavírus (Covid-19).

Tivemos festas, bares e restaurantes lotados.

Muita gente se divertindo e rindo de quase 500 mil mortes pela doença.

Daqui a pouco fecha tudo e vão culpar governantes.

Vão insultar as autoridades públicas em redes sociais.

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Categoria(s): Gerais / Saúde
segunda-feira - 07/06/2021 - 20:50h
Vacina

Estou zerado

Salto, alegria, pulo, silhuetaMais de 24h após tomar 1ª dose da AstraZeneca, não sinto qualquer efeito colateral.

Sigo cuidados preventivos de sempre (distanciamento social, máscara e álcool gel, entre outros).

Lembrei de um porre com Conhaque Imperial para “curar” uma gripe nos anos 90.

Sobrevivi e conto a história.

Que venha a segunda dose.

Da vacina, claro.

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Categoria(s): Crônica / Saúde
segunda-feira - 07/06/2021 - 19:32h
Boa notícia

Engenheiro Charles Paiva está curado da Covid-19

Charles foi internado dia 21 (Foto: cedida)

Charles foi internado dia 21 (Foto: cedida)

O engenheiro Charles Paiva está curado.

Venceu a terrível Covid-19.

Foi internado com o coronavírus dia 21 de maio e dia 24 precisou ser intubado. Chegou a ter 80% dos pulmões comprometidos, mas driblou a doença.

Nessa segunda-feira (7), ele saiu da UTI do Hospital Wilson Rosado em Mossoró para leito clínico.

Em breve estará em casa ao lado de sua Marilene Paiva (repórter social do Jornal de Fato), Charles Segundo e Marina.

A melhor notícia do meu dia e feliz por poder repassá-la.

Conheço-o desde a adolescência e tê-lo entre nós é motivo de comemoração.

Amém!

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Categoria(s): Gerais
segunda-feira - 07/06/2021 - 18:28h
RN

Empresa cria peças biodegradáveis para tratar membros fraturados

Por Gabriel Pietro (Do Razões para acreditar)

Usando a tecnologia da impressão 3D, uma empresa potiguar desenvolveu um tipo de órtese de plástico biodegradável capaz de substituir o gesso utilizado em imobilizações de membros fraturados.

A ‘Fix It’ é uma startup nascida no Rio Grande do Norte que desde 2015 tem se tornado referência em soluções ortopédicas, neurológicas e reumatológicas construídas com plástico termomoldável e biodegradável.

Prótese é feita de forma personalizada para cada paciente (Foto ilustrativa)

Prótese é feita de forma personalizada para cada paciente (Foto ilustrativa)

As órteses criadas pela empresa nordestina trazem mais conforto para os pacientes, a essa altura cansados de sentir tanta dor (só quem já quebrou um osso sabe como é horrível!).

Segundo os engenheiros da Fix It, as órteses são feitas de bagaço de cana de açúcar, beterraba e milho. Elas podem ser usadas em procedimentos envolvendo fraturas e casos pós-cirúrgicos.

Também chamados de ‘imobilizadores articulares’, eles são indicados para membros inferiores e superiores, com um design que facilita a imobilização e limpeza da área.

Ao contrário do gesso, as órteses não coçam, não esquentam e pesam bem menos, uma vez que são impressas em material fino 3D. Ah, e ainda são à prova d’água!

Após seu uso, elas se decompõem facilmente em uma composteira, virando adubo.

Desperdício

Desde que passaram a ser licenciadas Brasil afora, mais de 1000 órteses foram impressas pela Fix It, atendendo 4 mil pacientes ao todo, o que significa uma redução de 2,5 toneladas de gesso!

“Temos em mente que os procedimentos utilizados em fraturas devem ser os mais práticos, eficientes e confortáveis. Nós aliamos novas tecnologias com a expertise de vários profissionais para liderar um novo caminho no tratamento de lesões e imobilizações”, explicou o fundador da Fix it, Felipe Neves, que é fisioterapeuta.

O mais legal das órteses é que elas duram até 3 anos e podem ser remodeladas quatro vezes após a primeira aplicação.

Em outras palavras, elas são ótimas para pacientes, mas também para profissionais que atuam em clínicas e hospitais, pois agiliza a imobilização dos membros afetados.

Felipe garantiu que os imobilizadores têm um custo mais baixo em alguns cenários, como por exemplo em radiografias, já que são radiotransparentes e não precisam ser retirados – uma vantagem em relação ao gesso, que precisa ser tirado e reaplicado após o exame.

Cada vez mais consolidada no Brasil, a Fix It se prepara para chegar ao mercado estrangeiro, começando por nossos vizinhos da América do Sul.

Expansão internacional

Em março, a startup brasileira chegou ao Paraguai. Os próximos destinos são Uruguai, Venezuela e Chile.

Pensando mais adiante, Felipe espera alcançar Portugal e Moçambique até o final do ano. Tudo isso sem qualquer investimento em marketing no exterior. Afinal, um produto tão legal assim praticamente se vende por si só, né?

Nesse ritmo, não vai demorar muito para a Fix It conquistar a Europa e os EUA. “É o sonho de toda startup“, completou Felipe.

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Categoria(s): Economia / Gerais / Saúde
segunda-feira - 07/06/2021 - 12:50h
Vagas

Terminam hoje inscrições para concurso do Itep do RN

Concurso públicoAs inscrições para o concurso público do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN) terminam nesta segunda-feira, dia 7 de junho.

Ao todo estão disponíveis 276 vagas, incluindo 16 destinadas às PcD (Pessoas com Deficiência), entre os níveis Médio e Superior, com oportunidades de atuação em quatro municípios onde há unidades do órgão, como Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros.

As remunerações partem dos R$ 2.807,36 e podem chegar até R$ 7.440. Os requisitos e atribuições dos cargos de Nível Superior vale para bacharéis, tecnólogos e licenciados nas respectivas áreas.

As vagas podem ser concorridas por profissionais de diversas áreas, tanto das ciências biológicas e da saúde, como das humanas e exatas, incluindo graduados em medicina, medicina veterinária, odontologia, biologia e biomedicina, meio ambiente, engenharia, arquitetura, física, análise sistemas, química, administração, contabilidade, economia, computação, farmácia, serviço social, biblioteconomia, psicologia, direito, entre outros.

Todos os requisitos podem ser conferidos no 1º Termo de Retificação do Edital de Abertura. Também vale destacar que, requisitos como a CNH categoria B para os cargos de Nível Médio, por exemplo, são exigidos somente no momento da posse do cargo e não impossibilita a inscrição.

Cargos

Até o final do certame, os candidatos podem se organizar para conquistarem as devidas certificações.

Os cargos são: Perito Criminal (área geral e específica), Perito Médico Legista, Perito Médico Legista na área de Psiquiatria, Perito Odontolegista, Assistente Técnico Forense, Agente Técnico Forense e Agente de Necropsia, sendo os dois últimos destinados aos profissionais de nível Médio.

As provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 25 de julho do corrente ano, e deverão ser aplicadas em Natal, com possibilidade de serem aplicadas, também, em cidades vizinhas, caso o número de inscritos exceda a capacidade de alocação do município.

As inscrições devem ser realizadas pelo site do Instituto AOCP, instituição organizadora do certame, pelo endereço eletrônico: www.institutoaocp.org.br.

Para os cargos de Nível Médio, a taxa de inscrição é R$ 90; Assistente Técnico Forense, R$ 110, e os demais cargos de Nível Superior, R$ 130.

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Categoria(s): Administração Pública / Segurança Pública/Polícia
segunda-feira - 07/06/2021 - 09:24h
Covid-19

Quase 1.800 pessoas não procuram segunda dose

Número de ausentes é expressivos e compromete a própria imunização de cada um (Foto: Wilson Moreno)

Número de ausentes é expressivos e compromete a própria imunização de cada um (Foto: Wilson Moreno)

Por Vonúvio Praxedes (Diário Político)

Em Mossoró, até a manhã desta segunda-feira (07/06), 1.792 pessoas não buscaram tomar a segunda dose das vacinas Covid-19 disponíveis.

São 1.212 que não tomaram D2 da CoronaVac e outras 580 que não buscaram a D2 da AstraZeneca.

Imunização recomendada é com as 2 doses!

Vacina Mossoró!

Nota do Blog Carlos Santos – Tomei a primeira dose da AstraZeneca no dia passado (veja AQUI). Passadas quase 18 horas não tive qualquer reação ao imunizante. Estou bem, absolutamente normal. Mas, existem relatos de gente com dores musculares, febres, moleza no corpo. Enfim, tudo muito aquém do pior: a morte.

Não procurar a segunda dose é desconhecimento, desorganização pessoal/familiar ou desdém com a própria vida?

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Categoria(s): Saúde
segunda-feira - 07/06/2021 - 08:20h
Futebol

ABC vence Treze em sua estréia na Série D 2021

Do Globo Esporte

O ABC venceu o Treze por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Estádio Amigão em Campina Grande-PB, na estreia dos dois times na Série D do Campeonato Brasileiro. O gol do time potiguar foi marcado por Wallyson, de pênalti, aos 25 do segundo tempo.

Importante destacar que o Galo foi a campo com 14 desfalques, sendo 12 jogadores positivados para Covid-19. E, para piorar, além de já ter montado um time “todo remendado”, Fernandinho foi expulso ainda no primeiro tempo, deixando o Galo com um a menos em campo durante a maior parte do jogo.

A verdade é que Treze e ABC fizeram um jogo ruim no Amigão, sobretudo no primeiro tempo. Tanto que o ponto alto da partida antes do intervalo foi a expulsão de Fernandinho, aos 36 minutos: após tentar retardar a cobrança de uma falta do adversário, o jogador trezeano usou o cotovelo no rosto de Netinho e, por isso, recebeu o vermelho direto. Mas os times pouco construíram.

Na segunda etapa, sim, houve um pouco mais de emoção. Os times pareceram mais dispostos, os goleiros participaram mais e teve o pênalti para o alvinegro natalense após toque de mão de Gabriel Cividini. Wallyson ajeitou a bola e, numa batida de segurança, abriu o placar aos 25.

O Galo, com um a menos, foi perdendo as forças para uma reação. E o ABC decidiu administrar o resultado até o fim.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Esporte
domingo - 06/06/2021 - 22:48h
Humor

Tite, mais um comunista

Ver no Twitter hastag sob o título “Tite Comunista”, numa alusão ao treinador da Seleção Brasileira de futebol, me obriga a conter o riso.

Da mesma forma que Tite é comunista, eu domino os primados da física quântica.

Que gente idiota!

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Categoria(s): Política / Só Pra Contrariar
domingo - 06/06/2021 - 21:38h
Vacinado!

A primeira dose já foi; que venha a próxima

Recebi a aplicação à tarde desse domingo, em Mossoró (Foto: Canal BCS)

Recebi a aplicação à tarde desse domingo, em Mossoró (Foto: Canal BCS)

Hoje (Domingo, 6), pouco antes das 16h, recebi a primeira aplicação de vacina contra o Coronavírus (COVID-19). Foi na Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. José Leão, bairro Alto da Conceição, Mossoró.

Gratidão por ter a chance de continuar lutando, enquanto em meu país quase 500 mil pessoas já se foram.

Seguirei com os mesmos cuidados de sempre (uso de álcool gel, distanciamento social e utilização de máscara). Além de operacionalizar os meios profissionais que disponho para contribuir à informação e esclarecimentos, contra a ignorância e estupidezes.

Por mim, por zelo aos outros, homenagem a quem se foi (vários amigos) e respeito àquelas pessoas que diariamente se sacrificam na linha de frente.

Gládio à mão; à luta.

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Categoria(s): Comunicado do Blog / Crônica / Saúde
domingo - 06/06/2021 - 13:08h

Éramos felizes!

praia, litoral, areia da praia, beira-marPor Odemirton Filho 

Acordávamos pertinho das cinco horas da manhã, os raios de sol começavam a lumiar o dia. Eu levantava-me com uma preguiça danada, mas não podia perder a “aventura”. Os meus primos mais velhos iam pegar passarinhos em Tibau. Menino inventa qualquer motivo para sair de casa e ficar brincando pelas ruas, nas casas dos familiares e vizinhos.

Chegando ao local escolhido, meus primos armavam o alçapão. Ficávamos à espreita. Aqui ou acolá conseguíamos pegar um cabeça-vermelha, um Golinha, um Azulão ou, o pássaro mais cobiçado, uma Graúna. Às vezes não conseguíamos. Uma tristeza. Não tínhamos medo da Polícia. No outro dia estávamos lá, de novo, cometendo mais um crime ambiental. Éramos crianças. Não existia o Estatuto da Criança e do adolescente, nem pensávamos nisso.

Outras vezes, ainda no arrebol, íamos à praia. Cavávamos um buraco na areia e colocávamos os caranguejos para brigar. Depois, tomávamos banho de mar. A água gelada doía nos couros. Também gostávamos de ir pescar lá na pedra do chapéu ou apanhar búzios. Ficávamos “tostando no sol” boa parte da manhã, grudentos de sal e areia. Jogávamos bola, muita bola. De vez em quando um menino pisava no ferrão de um bagre. Era uma dor dos diabos.

Houve uma época na qual a moda dos meninos era andar de jumento na cidade pra lá e pra cá. Como não tinha habilidade para “laçar” algum jumento na rua, meu pai comprou um para mim. Eu andava puxando o bichinho, como se fosse um cachorro. Minha alegria durou pouco, pois o arisco do jumento fugiu. Contentei-me, então, em brincar com os cachorros da casa.

À tardinha íamos ao morro do labirinto, brincar de esconde-esconde e jogar pedras de areia uns nos outros. Pense numa brincadeira sadia? Um bocado de primos, sujos e suados. Ficávamos por lá até a boquinha da noite e depois íamos à “casa do morro”, como chamávamos a casa dos nossos avós. Comíamos pão, molhando na sopa. Quanta saudade de vó Placinda e Vô Vivaldo.

Quando em vez íamos ver as jangadas, com suas velas brancas, retornando do alto-mar. Achava bacana a jangada deslizando lentamente sobre as águas, até bater na areia da praia. Na maioria das vezes trazia uma ruma de peixes, fresquinhos. Algumas pessoas compravam, ali mesmo, os peixes de seu agrado. Também ali, na beira do mar, conheci o velho pescador Tidó.

Às vezes, depois de lavarmos o alpendre lá de casa, ficávamos deitados no chão frio, conversando “conversas de criança”, e comendo a polpa dos cocos tirados do nosso quintal. Esperávamos o bolo de leite ou fofo sair do forno, quentinho, quentinho. Era a paga pelo nosso trabalho. E, claro, aguardávamos o menino passar na rua vendendo grude. Sempre havia um café fumegante, preparado por nossa querida Socorro. Eu tomava era leite Alimba com achocolatado.

Gostava de ir comprar umas revistas em quadrinhos num prédio localizado na rua principal, próximo ao restaurante Brisa. Às vezes ia fazer uma ligação no Posto da Telern para o meu pai em Mossoró, a fim de que trouxesse alguma coisa que minha mãe pedia. Há alguns anos as ruas de Tibau não eram calçadas. Andávamos com os pés descalços. Uma camisa e um calção “surrados” estavam de bom tamanho. Conhecíamos cada rua, cada viela, cada beco da cidade.

À noite, no alpendre, deitávamos nas redes. Os mais velhos gostavam de contar histórias mal-assombradas. Quase sempre faltava energia, eu me agarrava com um lençol velho, cheirando a guardado. As mãos ficavam geladas e os olhos arregalados. Assistir à televisão era peleja medonha. Colocávamos um pedaço de Bombril na antena para melhorar a imagem, pois o sinal de transmissão não era lá essas coisas. Não, não existia antena parabólica, gentil leitora.

Eu ficava ansioso pelo final de semana para que o meu pai nos levasse à praia, para passear no seu Jipe azul. Sentíamos o cheiro da maresia e a brisa batendo no rosto. Quando tinha alguma bebedeira no alpendre da minha casa ouvia o meu pai cantar “O Calhambeque”, de Roberto Carlos, acompanhado pelo violão do meu saudoso tio Albeci, da Banda Bárbaros. Ainda hoje, graças a Deus, tenho o privilégio de, aqui ou ali, ouvir o meu velho pai soltar a voz, cantando a sua música preferida.

Eu vejo-me, caro leitor, pela praia, açodado, com dinheiro na mão para comprar um picolé, mergulhando no mar, fazendo um castelo de areia ou deitado em uma pocinha d’água. Ainda tenho, como lembrança daquele tempo, uma cicatriz no pé, fruto de um corte, quando brincava na areia “pegando fogo”. Nem ligava. O importante era brincar, brincar, brincar…

Enfim.

Foram doces momentos. Momentos de uma família como qualquer outra, com virtudes e defeitos. Eram as “curtições” das nossas férias. Crianças que brincavam, aprontavam, levavam umas chineladas, choravam e sorriam. São retalhos de um tempo recheado de saudades.

Ah, como éramos felizes. E não sabíamos.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

P.S. – Perdemos Paulo Menezes (veja AQUI e AQUI) e as suas belas crônicas, simples e verdadeiras. Infelizmente, não deu tempo tomarmos um café e prosear. As abelhas, certamente, levaram a sua alma para o céu. Enquanto Deus nos permitir, Paulo, continuaremos por aqui escrevendo crônicas, que são frutos d’alma.

O nosso time ficou desfalcado. Perdemos um excelente esgrimista das palavras. “O Nosso Blog” sentirá a sua falta. Muita.

Como sei de sua paixão por Tibau, Paulo, a crônica de hoje é em sua homenagem. Deus o acolha. Eternamente.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 06/06/2021 - 10:26h

Sempre mascarado

Por Marcelo Alves

O poetinha Vinícius de Moraes (1913-1980) certa vez disse: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Acho que nunca houve tanto desencontro na vida como tem havido durante esta pandemia.

Desencontro com a verdade em forma de fake news. Desencontro negacionista com a ciência. Desencontro com as vacinas. Desencontro/discórdia entre as pessoas. Desencontro/distância entre amigos e familiares, sobretudo os mais idosos. Desencontro com a vida, com tantas pessoas queridas nos deixando.

Tristes tempos.Foto de mulher mascarada, máscara de gato, namoro na InternetDe toda sorte, aqui e acolá, surgem uns causos curiosos, quiçá engraçados. Aconteceu com um amigo nosso. Não vou contar o nome do santo, porque é pessoa conhecida na paróquia, e a revelação dos envolvidos (há uma envolvida, já ia me esquecendo) pode me causar mais problemas do que simpatia. Boca não diz nomes ou apelidos.

O fato – e tenho por verdadeiro, já que atestado parte de ciência própria e o restante por ouvir dizer – é que este amigo passou por várias fases na pandemia. Começou assustado, fazendo serões de home office, saindo pouquíssimo de casa e tomando banhos de álcool gel. Mas a sua obsessão mesmo era/é a máscara: usava até para dormir, acompanhado ou sozinho, acreditem.

E ele aguentou tudo isso bravamente uns bons meses. Quem não aguentou foi a sua ex-companheira, que foi viver com um primo querido (como é bom a gente ver as famílias “unidas” novamente). Até essa circunstância nosso amigo aguentou resilientemente. Segundo ele, estar sozinho diminuiria o risco de exposição ao vírus (o que tem lógica, ao menos na terra redonda). Foi um Cândido, a orgulhar o professor Pangloss e confirmar Voltaire (1694-1778).

Com o abandono (que ele via positivamente, pelo lado sanitário, frise-se), naturalmente começou a paquerar pela Internet. Visitava tudo o que é rede social. E nem para isso tirava a máscara (e aqui eu não entendo a razão, uma vez que ele estava sozinho no seu apartamento que beirava a esterilização).

A princípio, disse que cumpria protocolos, sozinho ou não. Não era hipócrita (Oi?). Mas, depois, me confessou a verdadeira razão: “desabonitado”, segundo suas próprias palavras, ele viu que tinha mais sucesso nas paqueras virtuais quando se apresentava com a sua N95. Virava “japonês”, concorria em igualdade de condições.

Ainda admiro essa tendência dele de ver o lado bom de tudo. E, reconheçamos, aqui ele tem certa razão. Na noite, ao vivo ou no Facebook, a gente concorre com as armas que tem.

Conheceu algumas moças (e outras não tão moças assim), mascaradas ou não. Meninas do Brasil e até de além-mar. Mas uma mascarada da terrinha (é sempre melhor casar com a filha do vizinho) tocou o seu coração em especial. Gente conhecida também, que ainda me escuso a revelar o nome. E essa paixão, que antigamente se dizia “platônica”, mas hoje é melhor dizer “virtual”, durou semanas. Embora não se vendo pessoalmente (segurança sanitária acima de tudo), diziam ter compromisso. Coisa “firme”. Seja lá o que esse termo hoje signifique.

Mas, dia desses, vacinado com a primeira dose da Pfizer (e essa marca ele resolveu usar como arma de conquista), atendeu à ideia de um amigo de caírem na noite. Uma festinha, meio clandestina, mas que cumpriria protocolos (eu não sei como isso é possível). De amigos, quer bons, quer maus, é necessário se defender, já alertava Rudyard Kipling (1865-1936).

E a vida prega peças. Sua “namorada firme” tinha tido a mesma ideia. Mesma “festa estranha, com gente esquisita”. E mesma N95, com a qual tentavam impressionar. Eles bateram os santos, ou as máscaras.

Quem da Legião “um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?”. E, como à noite todos os gatos são pardos, imaginem se mascarados, só se identificaram um ao outro quando, aconchegados, o sinal já avançado, trocaram WhatsApp e Facebook. Aí foi um furdunço, dizem, entre tapas e sem beijos.

Até hoje não sei se eles tiveram um encontro ou um desencontro. Se um traiu o outro ou se se traíram mutuamente. Os mais chegados tentaram fazer piadas. Mas o nosso amigo não deixou cair a fantasia.

Disse: “Estávamos de máscaras. Podia ser pior”. Voltaire é tudo. E segurança sanitária ainda mais.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 06/06/2021 - 07:42h
Esse domingo

Prefeitura vacina pessoa sem comorbidade e a partir de 55 anos

Vacinação ocorre entre 8 e 16 horas nesse domingo, em 10 UBS's (Foto: Wilson Moreno)

Vacinação ocorre entre 8 e 16 horas nesse domingo, em 10 UBS’s (Foto: Wilson Moreno)

A programação do Mossoró Vacina da Prefeitura Municipal de Mossoró alcança hoje pessoas sem comorbidades de 55 anos de idade ou mais.

A cobertura contra a Covid-19 é entre 8 e 16 horas, nesse domingo (6).

Há necessidade de apresentação de documento pessoal com foto e comprovante de residência.

Sobre a vacinação do público em geral, isso tornou-se possível devido o município ter superado grupos como dos idosos, das comorbidades, das pessoas com deficiência, das gestantes e puérperas, bem como, os demais já publicamente conhecidos.

Veja abaixo os locais de atendimento:

Lahyre Rosado (Sumaré);

Maria Soares (vizinho à UPA do Alto de São Manoel);

Epitácio Carvalho (Pintos);

Chico Costa (Santo Antônio);

Francisco Nazareno (Aeroporto);

Lucas Benjamim (Abolição III);

José Leão (Alto da Conceição);

Ildone Cavalcante (Barrocas);

Moisés Costa (Redenção);

Marcos Raimundo (Belo Horizonte).

Nota do Blog – Eu estou nesse universo alcançado agora pelo programa Mossoró Vacina. Até o fim da tarde espero ser agraciado com a essa belezura de imunizante. Mas, claro, sem baixar a guarda. Continuarei usando álcool gel, obedecendo distanciamento social, usando máscara e tomando outros cuidados à preservação de minha vida e da humanidade.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
domingo - 06/06/2021 - 06:40h

Dom Pixote

Brincadeira, crianças brincandoPor Marcos Ferreira

Quando eu nasci, mais ou menos como foi dito ao poeta Carlos Drummond, “um anjo torto desses que vivem na sombra disse”:

— Vai, menino feio, ser besta na vida!

E, obediente que era, acatei a ordem. Mas fui sem saber que tal besteira (bisonhice, ingenuidade, inocência) me acompanharia por tanto tempo. Assim, durante anos a fio, desde a minha infância até a idade adulta, comecei a colecionar insucessos, a ser passado para trás e ficar em desvantagem em quase tudo que me propus a fazer.

Em se tratando de futebol, por exemplo, eu era o reserva do reserva de time lanterna. Quanto ao vôlei, todavia, algumas façanhas me orgulham. Quiçá daqui a pouco, por imodéstia ou simples falta de pudor, eu decida contá-las.

— Vai, menino feio, ser besta na vida!

Minha infância toda transcorreu no bairro Bom Jardim, que de bom e de jardim não tinha muita coisa. Não ao menos naqueles anos de chumbo e de fome. Foi o que eu disse. Embora feliz, pois precisava de tão pouco para me sentir feliz, tive uma infância de escassez e privações. Infância severina, para citar João Cabral.

Nem sei por que narro esses fatos, correndo o sério risco de me acusarem de coitadismo. Ocorre, porém, que não posso negar ou maquiar minhas origens.

Fui menino bobo, sim. Desses que os outros meninos botavam facilmente no bolso, passavam-me a perna e me faziam de gato e sapato. Qualquer moleque com peito de frango batia minha poeira, esfregava o dedo no meu nariz e eu não emitia sequer um muxoxo, medroso que eu era. Ou ainda sou. Jamais topei briga, sair no braço com nenhum desafiante, por menor que este fosse.

Primogênito de uma prole de onze filhos (restam nove) do sapateiro Vicente Ferreira de Sousa e da senhora Marilda Pereira de Sousa, conhecida por dona Branca, eu morava na Avenida Alberto Maranhão, 3521, em casa alugada. De um lado, enérgico, de personalidade forte, residia o pedreiro Zé Pereira, esposo da senhora Conceição.

Do outro, comerciante e professor de matemática, o senhor Odílio Mendonça, marido de dona Graça. Na residência deste casal funcionava o “Mercadinho O Jaburu”, bodega sortida e notória no bairro, a exemplo da histórica “Panificadora Canindé”, administrada por Luiz Serafim, esposa e vários filhos.

Era, ao menos para mim e meus irmãos, uma tortura o cheiro que emanava daquela panificadora, sobretudo no período da tarde, pois havia muitas ocasiões em que não tínhamos dinheiro para adquirir aqueles deliciosos produtos. De outras vezes, por camaradagem do senhor Luiz Serafim, comprávamos algumas iguarias no fiado. Mas o fornecimento era suspenso em algum instante por inadimplência. Em seguida, quando meu pai pagava a conta, reabria-se o crédito.

Naqueles anos de 1970 a 1982, além de sapateiro, meu pai consertava máquinas de costura e aparelhos de rádio e televisão. Ele fizera curso por correspondência através do pioneiro Instituto Radiotécnico Monitor, contudo não se estabeleceu em eletrotécnica. Firmou-se mesmo no fabrico semiartesanal de calçados. Meu pai faleceu com apenas cinquenta e quatro anos de idade, morto pelo álcool e pelo fumo, e minha mãe sofreu infarto fulminante aos sessenta e dois anos.

— Vai, menino feio, ser besta na vida!

Àquela época, sem luz elétrica nem água encanada, nossa casa se constituía quase toda de taipa, pau a pique, possuindo de tijolos tão só a parede frontal. A rua também era de barro. O pavimento de paralelepípedos começava a partir do cruzamento da Rua Delfim Moreira com a Alberto Maranhão, em direção ao Centro. Da Delfim Moreira para baixo era tudo areia, chão descoberto.

Gostávamos daquilo. Nós, meninos alados, sonhadores, preferíamos a rua de terra, que favorecia diversos tipos de brincadeiras, como o futebol com traves mirins, jogado com bola menor e que quicava menos.

Careço destacar que ali o trânsito de veículos, de carroças, bicicletas e pedestres era mínimo. Usávamos uma bola Dente de Leite que se furara (daquelas brancas e mais espessas) com uma Canarinha (fina e na cor vermelha) por dentro da primeira. Porque nesse tempo, evidentemente, não dispúnhamos do que hoje pudesse equivaler a uma bola de futebol de salão, em couro. De maneira alguma. Nossas bolas (perdoem a conotação genital) eram de plástico ou de meia.

Além de bangue-bangue com revólveres que forjávamos com pedaços de madeira ou tábuas, brincávamos de Tarzan, de Zorro, de esconde-esconde, garrafão, bandeirinha e sete pecados. Esta última diversão era a que mais me dava medo, pois aquele garoto que ficasse em último lugar na disputa (fiquei em várias oportunidades) receberia, de cada participante, sete boladas nas costas.

— Vai, menino feio, ser besta na vida!

Pois é, eu me saía mal em muitos daqueles recreios e atividades lúdicas. Perdia no jogo de três pequenos buracos no chão, dentro dos quais devíamos acertar bolinhas de vidro, ou gude, em apostas com dinheiro representado por carteiras de cigarro vazias. Desmontávamos as embalagens e apostávamos como se estas fossem moeda corrente: Arizona, Marlboro, Continental, Minister, Advance, Carlton, Vila Rica, Chanceller, Hollywood… Cada marca correspondia a um valor monetário. Em outros momentos eu chegava a perder as próprias bilhas de vidro.

Então, senhoras e senhores, eu era um pixote clássico. Um senhor pixote! Ou, se preferirem, usando um tipo parodístico de eufemismo, posso me autoproclamar Dom Pixote. O que me dizem?! Não soa tão bem quanto o Dom Casmurro ou Dom Quixote, claro, mas deixo aqui este gracejo pomposo.

No voleibol, entretanto, eu não era pixote. Pelo contrário. A partir de 1990 a 2015, contrariando todas as expectativas, destaquei-me como craque nessa modalidade esportiva, especialmente por contar com apenas um metro e sessenta e sete centímetros de altura. Apesar disso, com uma impulsão notável, pois saltava quase um metro, eu tocava o terror nas competições amadoras no Conjunto Santa Delmira e alhures. Voava tanto em quadras de areia quanto de alvenaria.

O quê?! Mentira?! Exagero da minha parte?! De modo algum. Eu era impossível. Falavam até que eu tinha molas nos pés.

Para afiançar o que digo, se duvidam, aí estão, entre outros, meus colegas de voleibol e circunstantes Kléber Nogueira, Vanderlei Lima, Franklin Luiz, Ranniere Maia, Djair Eduardo, Marcos Gondim, Alcimar Jales, Vanildo Marques, Anchieta de Albuquerque, Ricardo Nogueira (este formava dupla comigo nas quadras de areia) e os irmãos Marcos e Nilson Rebouças. Foi de Marcos Rebouças, aliás, esta ideia: “Fale sobre sua história com o vôlei numa dessas crônicas”.

Missão dada, amigo, missão cumprida.

Quem sabe daqui a mais um tempo, após a pandemia e com dez quilos a menos, eu retome minhas proezas enquanto amador e amante do voleibol. Agora voltemos à literatura. Um certo dia, talvez por compaixão ou remorso, aquele mesmo anjo torto que vive na sombra chegou ao meu ouvido e disse:

— Vai, rapaz besta, ser escritor na vida!

E eu, ainda obediente, acatei a ordem.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 05/06/2021 - 08:20h
Setembro

Raí, do Saia Rodada, fará turnê nos Estados Unidos

Raí postou banner fazendo alusão à turnê (Reprodução Canal BCS)

Raí postou banner fazendo alusão à turnê (Reprodução Canal BCS)

Vocalista da banda Saia Rodada, originária de Caraúbas na região Oeste do Rio Grande do Norte, o vocalista Raí anuncia em seu Instagram que vai fazer turnê nos Estados Unidos.

O artista se apresentará no período de 10 a 12 e 17 a 19 de setembro de 2021.

Não acrescentou maiores detalhes, o que certamente o fará adiante.

“Alô, turma dos Estados Unidos: o negão passando aqui pra avisar que estamos chegando, hein!? Uma mega turnê que vai ficar pra história!”, proclamou o artista que só nessa plataforma virtual na Internet possui mais de 3,6 milhões de seguidores.

Nota do Blog – Confesso que não acompanho a carreira do Raí e não tenho no gênero musical que ele é destaque, minha predileção, mas sou sempre entusiasta de quem vence pelo trabalho, por quem é um sucesso pelo talento e inspira tanta gente.

Bom demais, cara!

Bravo!

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Categoria(s): Cultura / Gerais
sexta-feira - 04/06/2021 - 22:50h
Brasil

Política e futebol na real

Não acredite em posicionamento político de jogador de Seleção que vive nas “Oropas”.

Com alguma exceção, se existir, todos estão defendendo mais tempo para ficar em seu país (Oropas), longe do Brasil.

Muitos deles nem falam minimamente nossa língua e ignoram a realidade nacional.

Basta.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
sexta-feira - 04/06/2021 - 22:14h
Município

Esporte, educação e infraestrutura são discutidos com Igreja Católica

Allyson (centro) teve reunião com representantes do clero e atuantes na educação (Foto: divulgação)

Allyson (centro) teve reunião com representantes do clero e atuantes na educação (Foto: divulgação)

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), se reuniu nesta sexta-feira (04) com representantes do da Igreja Católica local e do Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL), Faculdade Católica e Diocese de Mossoró. Em pauta, uma série de ideias e projetos para as áreas do esporte, educação e infraestrutura de Mossoró.

Allyson apresentou ao padre Sátiro Cavalcanti Dantas, Dom Mariano Manzana, Padre Flávio Augusto e Padre Charles Lamartine a ideia do projeto para reforma e ampliação da Praça Dom João Costa, que fica em frente ao Colégio Diocesano, no bairro Santo Antônio.

“Nossa ideia é transformar a praça em um local para caminhada e também para prática de esportes para a população, lembrando que é um local bem localizado e próximo de diversas escolas”, disse o prefeito Allyson.

O secretário municipal de Esporte e Lazer, Júnior Xavier, detalhou o projeto. Informou que contempla área para prática de esportes por crianças, jovens e também para idosos. “Iniciamos esse projeto porque o local é um espaço de fácil acesso, uma praça plana e vimos também a necessidade porque Mossoró ainda não tem uma praça para prática esportiva para deficientes físicos. Nessa praça nós teremos atividades para crianças, adolescentes, jovens, idosos, vai abranger todo esse público”, destacou Júnior.

Educação

“Precisamos de uma biblioteca nessa praça, pois essa praça aqui tem colégios, tem o Colégio Estadual, o Diocesano, o Supletivo, o Abel Coelho que é pertinho, o Eliseu Viana. Precisamos de uma biblioteca pública bem organizada, bem ordenada e aberta”, disse padre Sátiro.

Allyson recebeu sugestões de Sátiro (Foto: divulgação)

Allyson recebeu sugestões de Sátiro (Foto: divulgação)

O diretor da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, Padre Charles Lamartine, enfatizou que a instituição pode contribuir ainda mais, juntamente com as demais universidades de Mossoró, com projetos ligados à saúde. “Estamos dispostos a apoiar no que for necessário com as atividades para movimentar a praça”, afirmou ele.

Na reunião também foi discutida obra em andamento na Lagoa do Bispo. “Queremos evitar alagamentos no entorno da lagoa e queremos escoar a água. Temos um grande projeto de construir uma pista de caminhada no entorno da lagoa”, comentou Allyson Bezerra.

O prefeito de Mossoró garantiu que todas as ideias discutidas na reunião serão detalhadas e acrescentadas ao projeto para reforma e ampliação da Praça Dom João Costa e Lagoa do Bispo.

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Categoria(s): Educação / Política
sexta-feira - 04/06/2021 - 18:28h
Vacina

Chegou a minha vez

Seringa, enfermeiraJá estou preparando meu bracinho de talo de coentro para receber a vacina.

Uh-huuu!!

Domingo (6) é meu dia.

Sem comorbidades, geração 1963 D.C.

É minha vez!

Se Deus quiser estarei à disposição em um dos melhores endereços da cidade de Mossoró, nessa data.

Que os anjos da boca mole digam amém!

Amém!

Repita: Amém!

Meninas do SUS, aí vou eu!

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Categoria(s): Crônica / Saúde
sexta-feira - 04/06/2021 - 17:24h
Televisão

“Meu Palco” tem terceiro programa nessa sexta-feira

"Escravo" é um escultor de grande talento e figura como destaque de hoje (Foto: TCM)

“Escravo” é um escultor de grande talento e figura como destaque de hoje (Foto: TCM)

O Departamento de Jornalismo da TCM exibe nesta sexta-feira (04), às 18h, no Jornal TCM, mais um episódio do quadro/série cultural “Meu Palco”. A produção especial destaca talentos de grandes artistas da cena cultural mossoroense, com foco em diversas linguagens como teatro, dança, música e esculturas.

Hoje, a história em destaque é do renomado escultor, Escravo da Arte.

O quadro cultural composto por entrevistas é exibido às sextas-feiras. A primeira entrevista especial teve como primeira convidada, a renomada atriz Tony Silva; e a segunda contou com Chico Window, atual diretor do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado.

O palco da série é o Teatro Municipal Dix-Huit Rosado e durante a produção jornalística os artistas falam sobre seus trabalhos, trajetórias profissionais, de que forma a arte está resistindo em meio à pandemia, entre outros pontos. As entrevistas são conduzidas pela repórter Luiza Gurgel, que também tem atuações na dança e no teatro.

Acompanhe o quadro “Meu Palco” no Jornal TCM, pelo Canal TCM 10HD, pelo App TCM 10 Play ou pelo site www.tcmplay.tv.br.

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Categoria(s): Comunicação / Cultura
quarta-feira - 02/06/2021 - 16:04h
Femurn

Entidade filia todos os municípios do Rio Grande do Norte

Prefeito recebeu dirigentes da Femurn (Foto: divulgação)

Prefeito recebeu dirigentes da Femurn (Foto: divulgação)

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) chegou a 100% das cidades potiguares pela primeira vez desde a sua fundação, em janeiro de 2001. Nesta terça-feira (01) a Prefeitura de Macaíba se filiou à entidade, que agora contabiliza todos os 167 municípios do Estado.

O prefeito de Macaíba, Emídio Júnior (PL), assinou a ficha que oficializou a entrada da cidade na Femurn durante reunião, no Palácio Auta de Souza, sede do Executivo macaibense. Os prefeitos de São Tomé, Babá Pereira, e de Bom Jesus, Clécio Azevedo, presidente e tesoureiro da Federação, respectivamente, estiveram presentes no momento da assinatura.

Objetivo

“Esta era uma meta da nossa gestão e ficamos felizes de atingirmos este objetivo ainda no início do nosso trabalho. Agora, representando todos os 167 municípios potiguares, a Femurn ganha força e representatividade para trabalhar a favor de todo o Estado”, disse Babá Pereira.

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Categoria(s): Política
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