quarta-feira - 18/11/2020 - 23:34h
Eleições 2020

Para prefeita, sua derrota é culpa de pesquisas

Para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), a sua derrota à reeleição para o deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade), é culpa das pesquisas eleitorais.

Em vídeo veiculado em redes sociais, Rosalba faz um balanço de campanha, repete a ladainha de que pegou municipalidade “quebrada” pelo antecessor Francisco José Júnior e deseja sucesso ao vencedor (sem citar seu nome).

Garantiu que fez uma “campanha limpa” e deixará prefeitura organizada.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 16/11/2020 - 18:26h
Pós-derrota

A cara do poder ilusório

Pouco mais de 24 horas após Rosalba Ciarlini (PP)  perder a reeleição, centenas de pessoas ‘apaixonadas’ por ela já retiraram de suas redes sociais qualquer coisa que lembre sua imagem.

O poder é ilusório.

Passa.

Em janeiro, já terá gente mudando de calçada quando vê-la.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 15/11/2020 - 23:50h
Eleições 2020

Allyson Bezerra derrota Rosalba Ciarlini e se elege prefeito

Deputado estadual tem vitória dramática, como foi a própria corrida ao topo durante campanha

Mossoró elegeu o deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) como prefeito, nesse domingo (15). Sua vitória teve enredo de grande dramaticidade durante toda a campanha e na apuração, também.

Com problemas no processo de contabilização eletrônica da Justiça Eleitoral, só após as 21 horas é que houve anúncio oficial do resultado.O êxito nas urnas de Allyson Bezerra, eleito deputado estadual em 2018, é emblemático. Ele derrota Rosalba Ciarlini (PP), que está em seu quarto mandato como prefeita, além de ter sido senadora e governadora.

Ele empalmou 65.297 (47,52%) votos, contra 59.034 (42,96%) da prefeita.

O resultado final apontou maioria de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.

Fracasso

Os demais concorrentes tiveram votação pífia.

A terceira colocada, deputada estadual Isolda Dantas (PT), empilhou apenas 8.051 (5,86%) votos.

Já a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) não passou de míseros 4.046 (2,94%) votos.

Professor Ronaldo Garcia (Psol) somou 611 (0,44%) votos e Irmã Ceição (PTB) teve microscópicos 378 (0,28%) votos.

Números

Os números definitivos das eleições a prefeito em Mossoró mostram grande percentual de abstenções, num comparativo com o pleito anterior em 2016. Foram 30.181 (17,15%) eleitores ausentes, enquanto que em 2016 atingiu 22.683 (13,59%) votantes.

São 7.498 eleitores que preferiram não votar esse ano, ou seja, 3,56 pontos percentuais a mais em se comparando com a disputa municipal anterior. Veja abaixo:

– Total – 145.751
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Brancos – 2.282 (1,57%)
– Nulos – 6.052 (4,15%)
– Abstenções – 30.181 (17,15%)

Eleições de 2016

Nas eleições anteriores, em 2016, o resultado foi o seguinte:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Veja AQUI e AQUI dados completos das eleições municipais desse domingo.

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domingo - 15/11/2020 - 11:46h
Guerra suja

Milhares de panfletos fazem propaganda contra Allyson

Várias ruas e outros logradouros públicos próximos a locais de votação amanheceram banhados por panfletos apócrifos, com ataques ao deputado estadual e candidato a prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade).

O material reproduz o que as campanhas da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), Cláudia Regina (DEM) e Isolda Dantas (PT) promoveram de forma ostensiva e sincronizada em boa parte do período de propaganda em rádio, televisão, redes sociais e presencialmente.

Vários carros ficaram com malas lotadas de panfletos apócrifos (Foto: redes sociais)

A estratégia de jogar material de divulgação ao chão em dia de eleição é conhecido como “voo da madrugada”. É proibido pela legislação. Mas, nesse caso, o agravante é atacar adversário e não divulgar o nome positivamente de qualquer outro candidato.

A finalidade é desconstruir imagem.

Houve uma reação em cadeia e espontânea de militantes do candidato, que saíram recolhendo e enchendo sacos e malas de automóveis com os panfletos. Antes mesmo do início da votação às 7h, boa parcela do material jogado ao vento estava recolhido.

A Assessoria Jurídica da Coligação Muda Mossoró, da candidatura de Allyson Bezerra, cientificou o Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre essa incursão de adversários. Expectativa é de que a apuração possa identificar a partir de câmeras e outros elementos, veículos e proprietários envolvidos no caso, além de origem das impressões e mandantes.

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sábado - 14/11/2020 - 22:24h
Mossoró

Veja resultados e história de 52 anos de eleições municipais

Trabalho do Blog ajuda webleitor a se situar no tempo e entender cada disputa municipal desde 1968

Blog Carlos Santos volta a publicar trabalho ímpar para servir aos seus webleitores, que tem se tornado referência em cada campanha eleitoral nos últimos anos. Trata-se de levantamento atualizado de resultado e cenário político das eleições municipais de Mossoró desde 1968.

Ao todo, damos um resumo de 13 eleições municipais – o que compreende quase 52 anos de história.

É um exaustivo levantamento sobre os pleitos municipais mossoroenses, tarefa que na verdade nunca está completa. Novos dados se incorporam, informações são ajustadas, leitura e releitura de fatos são feitas, bastidores e conjuntura de cada pleito são dissecados.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos.

Aproveite!

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

Eleições de 1972 (Colaboração: Bruno Barreto):

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosado, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pela vitória de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

Eleições de 1976 (Colaboração: Bruno Barreto):

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura próprio com a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante também.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

Eleições de 2016:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Tião e Jorge: estreia em 2016 (Foto: arquivo)

O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.

O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.

Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).

A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.

Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.

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Categoria(s): Eleições 2016 / Política / Reportagem Especial
sábado - 14/11/2020 - 19:04h
Domingo, 15

Veja local de votação dos candidatos a prefeito de Mossoró

Do Blog Saulo Vale

Confira o horário e locais de votação dos seis candidatos a prefeito de Mossoró. Nesse domingo (15), as eleições municipais mossoroenses terão seis candidatos à prefeitura.

O (a) eleito (a) será empossado (a) no dia 1º de janeiro de 2021:

Allyson Bezerra, Cláudia Regina, Irmã Ceição, Isolda Dantas, Ronaldo Garcia e Rosalba Ciarlini são candidatos (Fotomontagem)

Rosalba Ciarlini (PP) vota às 10h30 na Escola Estadual Sólon Moura, Centro da cidade;

Cláudia Regina (DEM) vota às 11h na Escola Elizeu Viana, bairro Nova Betânia;

Irmã Ceição (PTB) vai votar às 15h30 na Escola Estadual Dix-sept Rosado, bairro Bom Jardim;

Allyson Bezerra (Solidariedade) vota na Escola Estadual Prof. Maria Stela, Liberdade 1. O horário ainda não está definido;

Isolda Dantas (PT) vota às 11h, na Escola Antônio Fagundes, bairro Aeroporto;

Ronaldo Garcia (PSOL) vota às 10h30 na Escola Estadual Aida Ramalho, bairro Alto de São Manoel.

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Categoria(s): Eleições 2020 / Política
  • Repet
sábado - 14/11/2020 - 11:28h
Política em Foco

Pesquisa Datamob dá 15,6% de maioria para Allyson

Do Blog Política em Foco (Anna Ruth Dantas)

Para o pleito de Mossoró a liderança é de Allysson Bezerra (Solidariedade) com 15,6 pontos na frente de Rosalba Ciarlini (PP), atual prefeita.

Essa foi a principal conclusão da pesquisa Datamob/Política em Foco.Na pesquisa Estimulada Allyson está com 44,8% e Rosalba Ciarlini com 29,2%. Em seguida vem Claudia Regina com 5,5% e Isolda com 2,3%. Professor Ronaldo soma 0,8% e Ceição 0,5%.

10,3% das pessoas disseram que votarão brancos e nulos e outros 6,5% não sabem em quem votarão.

A pesquisa Datamob está registrada na Justiça Eleitoral com o número 5459/2020. Foram entrevistadas 600 pessoas nos dias 7 e 8 de novembro. A margem de erro é de 3.9 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.

EspontâneaNa pesquisa Espontânea, Allyson está com 43,3% contra 28,8% de Rosalba. Claudia Regina soma 5,5% dos votos, Isolda 2,3%. Já o professor Ronaldo aparece com 0,8%. Depois vem Ceição com 0,5%.

Brancos e nulos somam 10,3% e 8,3% não soube responder.

RejeiçãoSobre o quesito rejeição, Rosalba Ciarlini é a candidata mais rejeitada. 36,8% das pessoas afirmaram que não votarão nela de jeito nenhum. O candidato Allyson é rejeitado por 25,2% dos entrevistados.

Em terceiro no ranking está Isolda com 20%. Claudia Regina tem rejeição de 16,8%.

Confira os números completos

Avaliação do Governo RosalbaA gestão da prefeita Rosalba Ciarlini é considerada ruim ou péssima por 34,2% das pessoas. Na estratificação dos números da pesquisa Datamob, 21% considera péssima e outros 13,2% ruim.

Apontando a gestão como regular ficaram 28,2%. E boa e ótima chega a 29,29

Confira os números completos abaixo:

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sexta-feira - 13/11/2020 - 17:38h
Movimentação pública

Rosalba faz último esforço para animar militância

A Coligação Força do Povo encerra programação de sua campanha à noite dessa sexta-feira (13), com a descida da Avenida Presidente Dutra, no bairro São Manoel.

Seu comando não mede esforços nem recursos para dar demonstração de força.

Precisa impressionar, até porque no fim de semana passado, o adversário e concorrente direto Allyson Bezerra (Solidariedade) fez evento semelhante com considerável êxito de público e animação.

Além disso, a mais aguardada pesquisa eleitoral dessa reta final de campanha, da TCM-Telecom/Instituto TS2, acabou sendo bastante frustrante para a candidatura (veja AQUI), ficando 8,21% atrás de Allyson.
Programação começa às 18h.

A campanha faz intensa mobilização para dar uma demonstração de força e ânimo, após sucessivas pesquisas eleitorais negativas.

A movimentação inclui contratação de dezenas de ônibus e vans para garantir transporte ao público.

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  • Repet
quinta-feira - 12/11/2020 - 20:52h
Pesquisa TCM-Telecom/TS2

Allyson Bezerra bota 8,21% de vantagem sobre Rosalba

Candidato oposicionista tem notável crescimento, enquanto prefeita segue estacionada na reta final

A TV Cabo Mossoró (TCM-Telecom) apresentou agora à noite, em programa especial sobre as eleições 2020, a sua segunda e última rodada de pesquisas com intenções de voto à Prefeitura Municipal de Mossoró.

Os números são os mais atualizados das sondagens apresentadas até aqui. Eles mostram que o candidato a prefeito pelo Solidariedade, deputado estadual Allyson Bezerra, confirma dianteira em relação à prefeita e candidata à reeleição Rosalba Ciarlini (PP).

Veja abaixo o resultado a prefeito (Estimulada e Espontânea), além de Rejeição e Votos Válidos:

EstimuladaAllyson Bezerra (SDD) – 43,41%

Rosalba Ciarlini (DEM) – 35,21%

Isolda Dantas (PT) – 5,51%%

Cláudia Regina (DEM) – 4,10%

Ronaldo Garcia (PSOL) – 0,51%

Irma Ceição (PTB) – 0,26%

Branco/Nulo/Nenhum – 6,53%

Não Sabe/Não Respondeu – 4,48%

* Maioria de Allyson para Rosalba é de 8,21%

Espontânea

Allyson Bezerra (SDD) – 40,8%

Rosalba Ciarlini (DEM) – 33,42%

Isolda Dantas (PT) – 4,74%

Cláudia Regina (DEM) – 3,07%

Irma Ceição (PTB) – 0,26%

Ronaldo Garcia (PSOL) – 0,26%

Não Sabe/Não Respondeu – 12,68%

Branco/Nulo/Nenhum – 5,51%

RejeiçãoRosalba Ciarlini (PP) – 30,22%

Isolda Dantas (PT) – 25,35%

Allyson Bezerra (Solidariedade) – 18,82%

Cláudia Regina (DEM) – 14,72%

Ronaldo Garcia (PSOL) – 11,40%

Irma Ceição (PTB) – 11,01%

Votaria em Todos – 21,90%

Não Sabe/Não Respondeu – 4,99%

Nenhum – 3,20%

Votos VálidosPesquisa anterior

Veja AQUI como foi a pesquisa anterior, divulgada no dia 19 de outubro pela TCM-Telecom, há pouco menos de um mês.

Allyson saltou de 24,97% para 43,41%. Crescimento de 18,44%.

Já Rosalba, que era primeira colocada à ocasião, saiu de 32,78% para apenas 35,21%.

Dados técnicos

O Instituto TS2 Soluções realizou pesquisa entre os dias 9, 10 e 11 de novembro, ouvindo 781 pessoas – sendo 92% na zona urbana e 8% na rural. Foi registrada no último dia 12, sob o número 00697/2020.

A margem de erro é de 3,5% e o nível de confiança estimado chega a 95%.

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quinta-feira - 12/11/2020 - 17:30h
Eleições 2020

Betinho diz que há campanha orquestrada contra Rosalba

Em redes sociais e rádio RPC, que pertence a seu grupo político, o presidente estadual do Progressistas e ex-deputado federal Betinho Rosado afirmou que há campanha orquestrada contra a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), sua cunhada.

Betinho questiona pesquisas (Reprodução: BCS)

Para ele, setores da imprensa em Mossoró e em Natal produzem fatos e jogam pesquisas desqualificando a candidatura à reeleição de Rosalba.

Segundo Betinho, não é real nenhuma pesquisa que tem sido divulgada, com Rosalba atrás até 11 e 14% do deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade).

Pesquisa cancelada

A propósito de pesquisa, o Instituto I2 de Natal deveria apresentar pesquisa no dia passado (quarta-feira, 11), mas acabou recuando.

Seria sobre o quadro eleitoral de Mossoró, com custo próprio, sem nenhum contratante visível e formal.

A publicação ocorreria num jornal impresso de Mossoró ou blog da capital do estado.

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  • Repet
domingo - 08/11/2020 - 23:54h
Mossoró

Rosalba divulga pesquisa irregular e pagará mais de R$ 53 mil

A prefeita e candidata à reeleição Rosalba Ciarlini (PP), da Coligação Força do Povo, foi condenada a pagar o valor de R$ 53.205,00, por veiculação de pesquisa irregular.

A decisão é do juiz da 34ª Zona Eleitoral, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, prolatada nesse domingo (8).

A campanha da candidata coleciona várias decisões desfavoráveis nos últimos dias, sobretudo por divulgação de pesquisas sem qualquer amparo na legislação.

Representação da Coligação Muda Mossoró, do adversário Allyson Bezerra (Solidariedade), provocou essa posição judicial. O próprio Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável a seu acolhimento.

Leia também: Rosalba usa pesquisas irregulares e música ofensiva.

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domingo - 08/11/2020 - 23:38h
Eleições 2020

Só dois nomes disputam de verdade a Prefeitura de Mossoró

A campanha municipal de Mossoró entra na última semana. No próximo domingo (15), as eleições municipais vão oportunizar escolha de prefeito e vice, além de 23 vereadores.

Em relação à corrida ao Palácio da Resistência, sede da municipalidade, apenas dois nomes disputam de verdade o cargo de prefeito. Os demais cumprem papeis distintos, sem ameaçarem os primeiros colocados.

Allyson Bezerra, Cláudia Regina, Irmã Ceição, Isolda Dantas, Ronaldo Garcia e Rosalba Ciarlini são candidatos(Fotomontagem)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) em patamar de dianteira desde sempre, há poucos dias perdeu essa primazia. Tenta recuperar fôlego para uma arrancada definitiva que lhe garanta outro mandato.

Nas pesquisas mais recentes o seu favoritismo foi duramente afetado, com a dianteira imposta pelo deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade), conforme pesquisa Blog do BG-FM 96 Natal/Instituto AgoraSei (veja AQUI). Ela ficou 11,1% atrás de Allyson.

Noutra pesquisa, que foi bancada pela Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), o Instituto Sensatus apontou empate técnico (veja AQUI) entre os dois. Com um detalhe: Rosalba não consegue crescer e Allyson mais do que duplicou suas intenções de voto.

Nomes que no preâmbulo da campanha prometiam ser competitivos, como da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) e da deputada estadual Isolda Dantas (PT), chegam à reta final com desempenho pífio. Elas vagam por aí como almas penadas, com suas respectivas coligações se desintegrando.

Pior ainda é o estranho comportamento de marketing de ambas. Trocaram o combate à governista Rosalba, que seria óbvio, pela obsessão de impedir que Allyson Bezerra possa derrotá-la. Em seus programas eleitorais, redes sociais, entrevistas e debates, poupam a prefeita e esticam o couro do deputado e concorrente.

As duas vão ter um inventário difícil a fazer depois da campanha e eleições. Juntarão cacos por essa mutação político-genética em plena campanha.

Irmã Ceição (PTB) e Ronaldo Garcia (Psol) não fugiram muito ao esperado. Apenas ocupam espaços para pregações ideológicos. Discursam para plateias muito específicas.

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domingo - 08/11/2020 - 05:40h

Rosalbismo faz a campanha mais delicada de sua trajetória

Por João Paulo Jales dos Santos

Rosalba Ciarlini (PP) construiu, inegavelmente, uma carreira política exitosa. Com a exceção de sua derrota na condição de vice na disputa para o governo do estado em 1994, todas as outras disputas em que participou, disputando sempre como cabeça de chapa, saiu-se vitoriosa.

De derrotas que se possa falar, há aquelas de candidaturas que ela apoiou, mas não conseguiram triunfo eleitoral, como a derrota de Luiz Pinto, em 1992, a não reeleição de sua irmã Ruth Ciarlini, em 2006, e a recente derrota de Carlos Eduardo Alves ao Governo do RN.

Das quatro vezes que disputou a prefeitura, com a exceção do pleito de 1996, enfrentou oponentes que tiveram relativo grau de competitividade. Coincidentemente, tanto Laíre Rosado (em 1988), como Fafá Rosado (em 2000) e Tião Couto (em 2016) ficaram na casa, ou próximo, dos 40% dos votos.

Contraste bastante diferente das eleições de 2006 e 2010 (Senado e Governo do RN), em que chegou a tirar mais de 80% dos sufrágios nas urnas.

Rosalba chega à campanha com imagem desgastada e um culpado de plantão: Francisco José Júnior (Foto: assessoria)

Tendo edificado uma carreira política bem-sucedida, baseada no populismo carismático, com cooptação agressiva de aliados, tendo habilidade em movimentar o tabuleiro político, com a máquina pública como ampliadora de sua base político-eleitoral e um portfólio de obras que lhe serviram de vitrine administrativa, o Rosalbismo fez de Rosalba uma das maiores lideranças da história moderna mossoroense.

Com um histórico desses, é de se estranhar que a prefeita esteja numa delicada situação de reeleição. O que mudou, então?

A fórmula populista do projeto já não atende às expectativas da Mossoró da segunda década do século XXI. O projeto que outrora conseguiu soar como moderna, agora escancara o atraso em suas raízes mais profundas. E o humor social nutrido em admiração a figura da líder carismática se transformou em cizânia popular.

Não é de se estranhar que uma líder que até pouco tempo praticamente não era contestada em seu território de mando, apresente um comportamento desestabilizado, quando em seu 4º mandato, enxerga que não mais é a política onipotente que sempre se acostumou a ser. A forte contestação social que encara nesse momento mostra que os limites do Rosalbismo chegaram a seu ponto de entrave. E os germes da provável derrota daquela que imaginou ser a líder suprema de sua urbe, remonta há bem pouco tempo.

A imagem de Rosalba em sua desastrosa passagem pelo governo do estado teve reflexos em Mossoró. Na eleição de 2012, com fartas provam que evidenciam o abuso do poder econômico e político daquele pleito, a candidata amparada pelo grupo venceu com a menor margem das candidaturas já pertences as hostes do Rosalbismo. Após a prematura saída de Cláudia Regina da prefeitura, o Rosalbismo não conseguiu delinear os passos que viriam a seguir.

Um alerta para a oligarquia, tão acostumada a mexer, a seu sabor, nas peças do xadrez da política mossoroense. Tiveram que engolir a seco a candidatura de Francisco José Junior, tendo que apoiá-lo nos bastidores.

Cláudia e Francisco, a despeito das diferenças de seus estilos político, marcaram um fato importante. Eles foram, em décadas, e consecutivamente, os mais recentes políticos não Rosado, a ocuparem o Palácio da Resistência. Nem seus vices carregavam o sobrenome Rosado.

Em 2014, fatos relevantes teriam reflexos que seriam sentidos 2 anos depois. O Sandrismo não reelegeu Larissa e Sandra. Para a Assembleia Legislativa, nenhum Rosado foi eleito. A família ficou com apenas um assento na Câmara dos Deputados. Já em 2016, após quase 3 décadas de intensa rivalidade, Rosalbismo e Sandrismo se uniram.

O empresário e novato na política, Tião Couto, cresceu na reta final daquela campanha, ficando em 2º lugar, sem ter o apoio expressivo de alguma das alas da oligarquia. Tião conseguiu canalizar, em sua postulação, a insatisfação popular, já crescente, contra a família. Os Não Rosado somaram 65.114 votos, incluindo a votação da candidatura do desistente Francisco José Junior.

E 2016 deu à oligarquia uma forte mensagem que desaguou 2 anos depois, no pleito de 2018, de forma muito expressiva.

É em 2018 que os germes do desgaste que vinham batendo à porta se concretizam. Os maiores representantes da cidade na assembleia estadual seriam uma vereadora de um partido que pouco de representatividade teve no histórico político mossoroense, Isolda Dantas; e um nome que causou imensa surpresa nas urnas, Allyson Bezerra. A isso soma-se a vitória de Fátima Bezerra, numa candidatura que em Mossoró pouca tinha de estrutura político-partidária, contra a imensa estrutura que a prefeitura disponibilizou para Carlos Eduardo.

Carlos Eduardo, Rosalba e Kadu: derrota (Foto: arquivo/2018)

A prefeita Rosalba era incisiva em dizer que votar na chapa Carlos-Kadu (seu filho que nunca fora candidato a qualquer cargo eletivo), era o mesmo que votar nela. Os nomes da oligarquia tiveram aquém do esperado à Assembleia Legislativa e Câmara Federal, tendo que enfrentar uma avalanche de candidatos que caíram na graça da população e amealharam expressivas votações.

A família só não passou maior sufoco porque numa decisão dúbia, que ainda se arrasta nas entranhas jurídicas, o deputado federal Beto Rosado conseguiu a vaga de Fernando Mineiro (PT) e ser reeleito à Câmara.

Os Rosados já não mais ditavam sozinhos as regras da política local.

Chegando em 2020, com um cenário de enormes dificuldades econômica, social, de saúde e infraestrutura, Rosalba encara a eleição que pode por fim à sua aura de invencível. A população avalia a gestão a partir do momento que a prefeita foi eleita em 2016. De nada adianta usar o nome de Francisco José Junior como mantra para todas as dificuldades enfrentadas no município.

Rosalba foi eleita com o mote de que iria “reconstruir” a cidade, “fazer acontecer”. Está na sua cota a responsabilidade da condução da cidade, é assim que a população avalia seu governo.

Mesmo estando fracionada, a oposição encontrou sua candidatura consistente. Allyson Bezerra saltou e deixou para trás as postulações de Isolda Dantas e Cláudia Regina. A primeira porque mesmo tendo a estrutura do governo do estado a sua disponibilidade, é uma candidata que atrai fácil rejeição.

Diante de uma rápida queda já na largada da campanha, Isolda restringiu sua candidatura ao lulopetismo, mas sem nem ao menos contar com o apoio dos lulistas, que não necessariamente são petistas. Acabou ficando restrita àquele campo que as outras candidaturas do PT tiveram em Mossoró, os simpatizantes que solidamente votam na legenda.

Já Cláudia, evocou 2012 em 2020, e soou como obsoleta. O saudosismo que trouxe à sua campanha fez com que tivesse o apoio apenas daqueles que são seus seguidores sólidos, e que representam pequena fatia do eleitorado que em 2012 lhe deu 50,90% dos votos.

Vale lembrarmos que 2012 foi uma campanha controversa, em que Cláudia venceu por pouco, e atraiu a rejeição de quase metade do eleitorado. Além do erro estratégico, neste 2020, Cláudia não pode contar com o apoio do Rosalbismo, a base de sustentação que lhe alçou à prefeitura.

Tanto Cláudia, como Isolda, piamente chegaram a pensar que suas candidaturas seriam o nome a polarizar com Rosalba. A brutal retração que sofreram causou efeitos psicológicos em suas militâncias, que enxergaram em Allyson um adversário até mais perigoso do que o Rosalbismo. O sentimento na militância da petista e da demista foi de que o candidato do Solidariedade tomou o lugar que seria de uma das candidatas.

O superlativo crescimento de Allyson se dá por um elenco de fatores que convergiram para seu nome. Não bastava tão somente o desgaste popular da prefeita, era necessária uma postulação que canalizasse essa insatisfação, e Allyson conseguiu tal feito, tendo ainda desidratado Isolda e Cláudia.

O candidato conseguiu sair da zona do que poderia ser uma candidatura vista pela população como meramente oposicionista, para adentrar no seio de uma parcela do eleitorado que até recentemente era rosalbista. Seu nome é aceito da esquerda à direita, de bolsonaristas a lulistas, tendo se acomodado nas classes média baixa e mediana, conseguindo ainda fazer incursões nas altas camadas da sociedade, que estão majoritariamente com Rosalba.

Sua coligação conta somente com seu partido (Solidariedade) e o PSD, o que a princípio poderia ser um fator que prejudicaria a estrutura de campanha de sua postulação, mas se tornou um ponto favorável. Por serem dois partidos que não tem uma identificação construída junto ao eleitorado, não causando sentimentos mistos, acabou tornando ainda mais fácil o trânsito de sua candidatura junto a diferentes segmentos sociais.

Allyson comanda uma campanha focada tão somente no local, não tem o apoio de grupos políticos de expressividade regional ou nacional, o que acabou por trazer uma espécie de neutralidade em torno de si. Conseguiu montar uma estrutura de campanha, que mesmo não sendo do mesmo porte de sua principal adversária, se mostrou organizada, hábil e articulada. Sua candidatura tem uma estratégia político-eleitoral com muitos acertos e pouquíssimos erros.

Mostrou ser um candidato carismático, em que o eleitor facilmente se identifica. Sua trajetória de vida, a narrativa consistente e bastante popular, de quem supera todos os obstáculos para ascender socialmente, caiu no gosto das massas. E pode fazer com que um grupo que historicamente é pouco interessado, os jovens, compareça em peso nas urnas para apoiar o seu nome.

Allyson conseguiu o mais importante para sua campanha: adentrar as periferias da classe popular, os grotões da imensa massa de excluídos. Sua campanha nessa reta final cresce sobremodo. Se em 2018, o Rosalbismo viu o voto silencioso conduzir a vitória de Fátima Bezerra, Allyson pode chegar ao Palácio da Resistência juntando um eleitor energizado com um o voto de silêncio do eleitorado menos engajado.

Independente do resultado das urnas do domingo de 15 de novembro, Allyson já fez história. Mesmo que sofra uma derrota, se dará por uma margem pequena. Caso perca, projeta seu nome para ser o campeão de votos em 2022, podendo chegar como favorito em 2024. Caso vença, assumirá uma cidade em calamidade pública. Terá que gerir a bancarrota que a gestão Rosalba Ciarlni lhe entregará.

O ‘menino pobrezinho’, vencendo a eleição, terá em suas mãos a chance de melhorar os indicadores sociais e econômicos de Mossoró, e abrir uma nova página na história política da cidade. Se vencer, que assim seja.

João Paulo Jales dos Santos é graduado em Ciências Sociais pela Uern

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sexta-feira - 06/11/2020 - 16:22h
Pesquisa Acim/Sensatus

Rosalba não consegue crescer; Allyson chega a empate técnico

Do Jornal de Fato

Se as eleições fossem hoje, a prefeita Rosalba Ciarlini (Progressistas) seria reeleita para governar Mossoró por mais quatro anos. É o que mostra a pesquisa do Instituto Sensatus, contratada pela Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM) e divulgada pela entidade na noite desta quinta-feira (5).

Na Estimulada, segundo a Sansatus/Acim, Rosalba tem 36,2% da intenção de votos.

Em seguida aparece o candidato Allyson Bezerra (Solidariedade), com 32%. Há um empate técnico.

Veja a intenção de votos na ESTIMULADA de todos os candidatos:

– Rosalba Ciarlini (Progressistas): 36,2%

– Allyson Bezerra (Solidariedade): 32%

– Isolda Dantas (PT): 8,6%

– Cláudia Regina (DEM): 6,9%

– Professor Ronaldo (Psol): 0,4%

– Irmã Ceição (PTB): 0,5%

A pesquisa Sensatus/Acim revela que 11,8% não sabem em que votar (indecisos), enquanto 3,5% disseram que vão votar branco/nulo e 0,1% não respondeu.

Rosalba tem situação desesperadora

Num comparativo com a primeira pesquisa do mesmo Instituto Sensatus, divulgada pela Super TV no dia 24 de agosto (veja AQUI), na pré-campanha, a situação da prefeita Rosalba Ciarlini é desesperadora. Ela deixou o adversário Allyson Bezerra empatar tecnicamente com ela. A prefeita revela baixa capacidade de recuperação, enquanto ele não para subiu como um foguete.Ela está atrofiada, com enorme dificuldade de crescimento, enquanto seu principal adversário demonstra maior capacidade de avanço ainda maior.

Na pesquisa de Agosto, Rosalba tinha 33,93% e era primeira colocada. Agora chegou a apenas 36,2%, ou seja, menos de 3% – dentro da margem de erro.

Enquanto isso, Allyson pulou de apenas 14,98% para 32%. Ele teve crescimento de 17,02%, mais do que dobrando o percentual empalmado em agosto. Já Rosalba Ciarlini atolou e não consegue arrancar.

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  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 06/11/2020 - 14:16h
Sucessão municipal

Militância de adversárias volta a hostilizar Allyson Bezerra

Vaias, berros e insultos fazem parte de arsenal de partidários que têm deputado estadual como alvo

O debate promovido pela TV Cidade Oeste (veja AQUI a íntegra) à noite dessa quinta-feira (5), não apresentou maiores novidades. Moderado com segurança pelo jornalista Wesley Duarte, frustrou a expectativa de quem esperava duelos verbais impactantes, grandes micos ou maior conteúdo em termos de propostas à gestão municipal.

Mas, fortes emoções ficaram reservadas para a parte externa do prédio-sede da emissora de televisão, que se localiza no Santa Delmira.

Partidários das adversárias Cláudia Regina (DEM), prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e deputada estadual Isolda Dantas (PT) hostilizaram o candidato a prefeito e deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade). Com palavras de ordem, berros, vaias, apelidos (“chorão”, “palhaço”, “Silveirinha”, alusão ao ex-prefeito Francisco José Júnior) e cerco físico, eles acompanharam Allyson até o carro.

Antes, durante o debate, diante de um telão fixado no leito da rua, já tinham vaiado e soltado gritos toda vez que Alysson aparecia na tela.

Manifestantes, das três 'adversárias', tiveram convivência harmoniosa e foco comum (Foto: BCS)

O candidato precisou sair da TV escoltado por seguranças e policiamento. Tinha orientado que nenhum partidário ou militante de sua candidatura deveria comparecer, justamente por temer incidentes graves.

Estava certo.

Ao vivo

Com um celular à mão, Allyson transmitiu ao vivo (veja AQUI) parte das manifestações e dissertou sobre a aparente aliança que junta em debates, em redes sociais, programas eleitorais e rua, adversárias que deveriam estar se rivalizando pela municipalidade.

O episódio não é isolado.

No último dia 29, antes, durante e após debate promovido pela Super TV, houve invasão do prédio da emissora. Partidários de Cláudia Regina e Rosalba Ciarlini ocuparam juntos alguns setores do imóvel, simulando uma caçada (veja vídeo abaixo) a Allyson. Ele era tratado como “fujão” e outros impropérios.

Sua chegada e saída também foram tensas.

Trio parada dura

Cláudia Regina e Isolda Dantas são, digamos, candidatas de oposição à Prefeitura de Mossoró. Durante vários meses elas compuseram uma frente interpartidária de lideranças e siglas oposicionistas, com o propósito de desenhar uma coalizão contra o governismo municipal e a prefeita Rosalba Ciarlini.

Em campanha, tiveram um surto de identidade bipolar. Transformaram-se em apêndices e forças auxiliares justamente de quem teriam de enfrentar: Rosalba. O alvo preferencial e o escárnio são contra o ex-companheiro de diálogos amistosos e trocas de elogios, na oposição, o deputado Allyson Bezerra.

Veja AQUI o primeiro debate na TV Cabo Mossoró (TCM-Telecom);

Veja AQUI o segundo debate na Super TV.

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sexta-feira - 06/11/2020 - 11:20h
Luta medonha

Campanha de Rosalba tenta duas pesquisas com urgência

A campanha da Coligação Força do Povo, que arrima a candidatura à reeleição da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), tenta fechar pelo menos mais duas pesquisas com urgência.

Quer que elas sejam publicadas nos últimos dias de campanha em Mossoró.

Um blog em Natal e um órgão de imprensa em Mossoró estão agendados às publicações.

Contactando empresas de conceito no RN, Paraíba, Ceará e até Pernambuco, não conseguiu fechar com nenhuma.

Algumas estavam com calendário cheio e outras refrearam a proposta.

É luta medonha.

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  • Repet
terça-feira - 03/11/2020 - 16:10h
Eleições 2020

Juíza determina que campanha de Allyson retire propaganda

Por decisão da juíza da 33ª Zona Eleitoral, Giulliana Silveira de Souza, a partir de representação da Coligação Força do Povo, que abriga a candidatura à reeleição da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), a Coligação Muda Mossoró é obrigada a retirar do ar propaganda em que mostra estar em primeiro lugar na Pesquisa Difusora/Instituto AgoraSei.

A coligação é a base político-partidária do candidato oposicionista Allyson Bezerra (Solidariedade).

A sondagem foi divulgada há quase uma semana (veja AQUI) pela Rádio Difusora de Mossoró, em trabalho de campo feito pelo Instituto AgoraSei de Natal.

A pesquisa com números coletados entre os dias 21 e 22 do mês passado (há 12 dias) mostrava empate técnico e praticamente numérico entre Rosalba com 33,8% e Allyson Bezerra com 33,5%. Vantagem da prefeita por apenas três décimos.

A juíza arbitrou ainda multa de R$ 5 mil por dia caso ocorra desobediência à decisão prolatada nessa terça-feira (3).

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segunda-feira - 02/11/2020 - 23:36h
Decisões desfavoráveis

Rosalba usa pesquisas irregulares e música ofensiva

A campanha da Coligação Força do Povo, que ampara a candidatura à reeleição da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), coleciona um rosário de decisões judiciais desfavoráveis. Manipulação de pesquisas para confundir eleitorado e uso de música ofensiva fazem parte do arsenal.

As representações foram protocoladas pela Coligação Muda Mossoró, do candidato a prefeito Allyson Bezerra.

Na mais recente decisão nessa segunda-feira (2), o juiz Vagnos Kelly Figueiredo da 34ª Zona Eleitoral determina que a coligação retire do ar, divulgação de uma peça de propaganda com pesquisa que estaria confundindo o eleitorado, sem cumprir exigências legais de informações.

“No caso dos autos, compulsando as postagens realizadas pela Representada (Força do Povo), não constato as informações tidas por obrigatórias por parte da legislação eleitoral, não havendo nas imagens trazidas aos autos ou mesmo nos textos que as acompanham, menção a tais informações”, aponta o magistrado.

Assim, ele acabou por conceder “a tutela de urgência pleiteada e determino que a parte Representada retire do ar as postagens indicadas na inicial, no prazo máximo de um dia contado da publicação da presente decisão no Mural Eletrônico, pena de aplicação de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)”.

Pesquisa irregular no rádio

Na propaganda no guia eleitoral do rádio (28 de outubro), a mesma coligação também sofreu com a mão da juíza Giulliana Silveira de Souza, da 33ª Zona Eleitoral. Programa de Rosalba teria veiculado “música ofensiva à reputação do candidato Allyson Bezerra, desqualificando-o em esferas que transbordariam dos limites da crítica política”. Multa estipulada pela eventual continuação do abuso chega a R$ 20 mil.

No dia 29, a candidatura de Rosalba repetiu a dose no programa eleitoral radiofônico, conforme os autos e pronunciamento da juíza, acolhendo representação da Coligação Muda Mossoró. “Estipulo em vinte mil (R$ 20.000,00) reais por cada eventual nova exibição da música e da perda do direito de veicular programa em dias futuros” arbitrou ela no último dia 30.

A mesma magistrada acatou mais uma representação da Muda Mossoró, dia 1º (domingo), porque no dia 30 em rede de rádio, mais uma vez a Força do Povo apostou em falar sobre pesquisa eleitoral manipulando dados, omitindo informes compulsórios. “Com efeito, salta aos olhos, a toda evidência, que, na divulgação de resultado de uma suposta pesquisa de intenções de voto, levada a cabo por programa eleitoral de candidatura adversária, restaram omissas informações relevantes, de comunicação obrigatória”, asseverou Giulliana Silveira de Souza.

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  • Repet
domingo - 01/11/2020 - 10:50h

Quem danado é esse Menino?

Por David de Medeiros Leite

Seria um parente distante do Vigário Antônio Joaquim, primeiro gestor de Mossoró, cujo busto que o homenageia, contrariando o lógico, não está localizado na praça que leva seu nome?

Teria algum parentesco com Rodolfo Fernandes, o heroico prefeito que conclamou os cidadãos da Mossoró de 1927 a se entrincheirarem,  resistindo ao ataque do tenebroso Lampião à cidade?Ou é um descendente dos Motas? Do padre Mota, prefeito “gordo e buchudo” que construiu, entre outras coisas, a “ponte velha” sobre o rio Mossoró? Ou de Motinha, que foi deputado federal e é lembrado pela vasta popularidade?

Haveria familiaridade com Duarte Filho, médico altruista que ergueu o primeiro hospital de Mossoró? Sobre o senador Duarte, há um livro biográfico: Duarte Filho: Exemplo de Dignidade na Vida e na Política”; resultado de pesquisa que tivemos o prazer de dividir com o saudoso Lupercio Luiz de Azevedo (Ed. Sarau das letras, 2005).

Por acaso, ele teria algum laço consanguíneo com Leodécio Fernandes Neo, também médico, cuja militância política, no MDB da década de 1970, ainda não mereceu um devido resgate?

Não. O Menino não é aparentado de nenhuma das figuras citadas…

Mas, certamente estudou no Colégio Diocesano, Dom Bosco ou Colégio das Freiras… Não? Sempre estudou em escolas públicas? Andava de coletivo? E trabalhou como balconista numa loja no bairro Paraíba?

Vamos devagar com o andor: esse Menino passou num concurso público ao tempo que fazia graduação na Universidade Federal Rural do Semiárido?  E lá também fez Mestrado?

Foi presidente do Sindicato de Servidores da UFERSA? Sim, porém quando ele se elegeu deputado estadual deve ter tido apoio de robusto Grupo político, não é mesmo? Suporte de alguma prefeitura… Não?

Bem, tudo, até agora, pode ser entendido ou explicado. Porém, que audácia é essa de querer ser prefeito de Mossoró?

Menino, repare bem, já ficou evidente que você não é oriundo da chamada “classe média”… “Pré-requisito” bastante observado, percebes?

“Mas, Raimundo Soares de Souza e Antônio Rodrigues de Carvalho?”, perguntará um arguto memorialista. E, cá com meus botões, acho bom que esses nomes sejam lembrados. Porém, o autor da referida pergunta deve observar os significativos apoios que ambos receberam para sentarem na cadeira de prefeito da terra de Santa Luzia.

Pois é, como todo mundo anda vidrado em redes sociais, por vezes ficamos receosos em sugerir livros. No entanto, se alguém quiser entender, do ponto de vista analítico, a história recente da política mossoroense, terá que se render à leitura do A (Re)inveção do Lugar: os Rosados e o País de Mossoró”, autoria do professor José Lacerda Alves Felipe (Ed. Grafset , 2001).

Livro de Lacerda Felipe (Foto: reprodução)

Atentem que falamos do básico. Outros trabalhos existem, obviamente para quem pretenda aprofundamento acadêmico ou coisa que o valha.

Outra pergunta que poderá emergir: “Dix-huit Rosado foi um importante gestor? Sem dúvida. Dix-Huit era médico de formação, mas discutia aspectos econômicos com desenvoltura.

Certa vez, o senador Agenor Maria, em um debate, perguntou-lhe: “Qual seria a redenção de Mossoró?”

Resposta: “De Mossoró e do Rio Grande do Norte: aproveitamento das águas mães…” E passou a discorrer, com maestria, sobre o tema e suas derivações. A tricotomização do Rio Mossoró, no perímetro urbano da cidade, é uma obra emblemática de uma das gestões de Dix-huit, pois, estrategicamente, resolveu o recorrente problema das enchentes, vale destacar.

Voltemos ao Menino. “Ele é preparado”? Melhor reformularmos a indagação: “Alguém já assumiu o Executivo mossoroense sem ter exercido cargo eletivo anterior?” Há o caso de uma jovem médica, em 1988…

Como é? Naquela ocasião foi possível e, agora, com o Menino (que é deputado estadual) questionam? Entenderam?

Faz-se “necessário desenhar?” (expressão corriqueira do moderno papear…).

Então, avaliar o quadro político da província, sem levar em conta preconceitos e estigmas impregnados no chamado inconsciente coletivo, é bastante complicado.

O Menino aceitou o desafio. E o incômodo que isso tem gerado não é pequeno. Por outro lado, a saturação política do surrado discurso chegou ao limite.

A espontaneidade na campanha do Menino é prova concreta. E ele é consciente da responsabilidade.

Do Sitio Chafariz ao Palácio da Resistência.

David de Medeiros Leite é professor-doutor da Universidade do Estado do RN (UERN), escritor e editor literário

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sexta-feira - 30/10/2020 - 23:50h
Eleições 2020

Campanha de Rosalba perde importante nome do marketing

Araújo: retorno antes do fim (Foto: web)

Fim da linha.

O diretor de arte/designer gráfico Arnaldo Araújo não continuará na equipe da campanha da Coligação Força do Povo, encabeçada pela prefeita e candidata à reeleição, Rosalba Ciarlini (PP).

Ele retorna a Doha – capital do Qatar, onde atua há alguns anos.

Passou cerca de 30 dias na campanha e não há nome para substitui-lo, justamente na fase mais importante e delicada da disputa municipal, polarizada entre a favorita Rosalba Ciarlini e o deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade).

Leia também: Com dificuldade no marketing, Rosalba ‘importa’ reforço.

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  • San Valle Rodape GIF
quinta-feira - 29/10/2020 - 08:40h
Em campanha

Rosalba participa de sabatina de universidade

Rosalba esteve na sabatina (Foto: campanha)

Na tarde desta quarta-feira (28), a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) participou de uma sabatina promovida pelo Curso de Direito da Universidade Potiguar (UnP), através do Núcleo de Práticas Jurídicas.

Durante vinte minutos a candidata respondeu cinco perguntas enviadas previamente a todos os candidatos na área de segurança, saúde, infraestrutura, educação e tecnologia.

O sistema remoto (via internet) permitiu a presença da candidata à reeleição nesse projeto.

Ela voltou a prometer a construção de outra Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no município, que seria na área da série habitacional Abolição.

– Essa UPA é necessária Lara desafogar os atendimentos na UPA do Santo Antônio e deixar o serviço mais acessível para região – disse.

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quinta-feira - 29/10/2020 - 07:40h
Pesquisa Difusora/AgoraSei

Allyson Bezerra cresce 13,5% e Rosalba apenas 1,3%

Números mostram grande evolução de adversário da prefeita, enquanto ela está nível de estagnação

A pesquisa Rádio Difusora/Instituto Agorasei, que foi publicada nessa quarta-feira (28), é a terceira de uma série que a emissora divulga – sendo uma na pré-campanha e duas na atual campanha. O comparativo delas e o confronto de dados são bem reveladores.

A disputa à Prefeitura de Mossoró, segundo os números, mostra que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) patinha numa dianteira numérica há meses, sem arrancar. Parece ter chegado ao seu teto a duras penas, haja vista que não entrou na campanha com ‘gordura’, ou seja, boa sobra para enfrentar a concorrência com tranquilidade.

Ela oscilou de 32,5% em 21 de agosto para 31,5% em 16 de outubro e nessa nova sondagem se arrastou até 33,8%, crescimento dentro da margem de erro.

Já o adversário Allyson Bezerra (Solidariedade) segue em nítido crescimento, a ponto de empatar com ela agora. Ele tinha 20% no dia 21 de agosto, cresceu para 27,5% no dia 16 de outubro e dessa vez deu outro salto que o levou a 33,5%.

Nesse espaço de tempo e da primeira à terceira pesquisa, Allyson Bezerra inflou 13,5%, contra apenas 1,3% de Rosalba Ciarlini.

Quanto aos demais concorrentes, não há mínimo sinalizador que possam reagir e surpreender. Cláudia Regina (DEM) vive atrofia e Isolda Dantas (PT) está descartada completamente da contenda, a exemplo de Irmã Ceição (PTB) e Ronaldo Garcia (PSOL).

Veja abaixo a evolução das pesquisas:Voto útil

A ameaça que ronda a candidatura à reeleição de Rosalba Ciarlini é seriíssima. Sua estagnação é notória e inquestionável. A evolução de Allyson Bezerra é contínua e sólida.

Para Rosalba, o fantasma do “voto útil” é o agravante desse enredo. O fluxo de intenções de voto da pirâmide de indecisos tem sido contínuo na direção do seu oponente. Se isso não for estancado, o ritmo sendo mantido, ele logo estará à sua frente, virando uma onda sem controle.

Registre-se, ainda, que as outras candidaturas ditas competitivas, Cláudia Regina e Isolda Dantas, estão em falência múltipla, o que tende a se agravar com a nítida inviabilidade de ambas aos olhos de quem é antissistema, antirrosado, antirrosalbismo.

Podem sofrer ainda mais com perda de nutrição de intenções de voto até às urnas, mesmo que seus eleitores optem por candidatos a vereador de partidos em seu entorno.

Allyson, Cláudia e Isolda fazem parte do mesmo campo de oposição, pelo menos teoricamente. Existe campanha que parece sublegenda (ou força-auxiliar) de Rosalba e dos Rosados. Quer tudo, menos a mudança de modelo, paradigma, nome e sobrenome.

Bárbaros

Esse voto útil é um voto tático. É união por uma causa, assim até pode ser entendido. Não é simplesmente o voto para não perder, como acontece em incontáveis ocasiões.

Necessariamente, não se vota nesse ou naquele candidato por ‘gostar’, por se identificar ideologicamente ou por alguma avaliação qualitativa. É a coesão daqueles que têm diferenças com um adversário comum. Na história, na guerra e na política, esse tipo de composição é absolutamente normal e com milhões de exemplos.

Esparta e Atenas, inimigas por séculos, uniram-se numa aliança tática para derrotar o império militar desmedido da Pérsia.

Rosalba Ciarlini e seu grupo votaram maciçamente em Francisco José Júnior na eleição suplementar de 2014, derrotando de forma humilhante a deputada estadual Larissa Rosado (PSB, hoje no PSDB). Poderia ter ficado neutra, mas a então governadora preferiu trabalhar para impedir a ascensão do grupo da prima Sandra Rosado (PSB, hoje no PSDB), o que lhe parecia bem mais difícil de vencer adiante.

O Netflix, serviço de streaming (forma de entrega da mídia, do produto virtual) por assinatura, que permite assistir a séries e filmes sem comerciais, em um aparelho conectado à Internet, apresenta no momento a série “Bárbaros”.

Leia também: A força do não voto e o decisivo papel da catequese eleitoral.

Em síntese, reconta de forma romanceada a organização de diversos povos bárbaros para enfrentar a máquina profissional de guerra de Roma. Eles se detestavam, mas se uniram por um propósito de interesse a cada um. Não antecipamos o fim da série. Assista para entender. Numa analogia, é muito do que ocorre agora na política de Mossoró. Os não-romanos, ou seja, os bárbaros, enfrentam Roma.

A pesquisa contratada pela Rádio Difusora de Mossoró foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o número  RN-08062/2020.

Ouviu 600 pessoas entre os dias 21 e 22 de outubro. A margem de erro é de 3,9% e a confiança em 95%.

Veja AQUI como foi o resultado da pesquisa anterior.

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