sexta-feira - 26/01/2018 - 13:38h
'Justiça'

Lava Jato já condenou mais de 140 pessoas; STF, ninguém

Por Giselle Santos (Do Congresso em Foco)

Deflagrada pela Polícia Federal em março de 2014, a Operação Lava Jato se tornou célebre por revelar aos brasileiros um dos maiores escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro de que já se teve notícia, envolvendo políticos, agentes públicos, grandes empreiteiras e altos executivos da Petrobras.

Passados quase quatro anos, as condenações se acumulam em primeira e segunda instância, chegando até a figuras como o ex-presidente Lula, que teve sua pena no caso do triplex do Guarujá (SP) aumentada para 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), na última quarta-feira (24).

Renan, Sarney, Jader, Jucá e Eunício são alguns dos investigados na Lava Jato no Supremo. Sem o foro, Lula está condenado e Henrique Eduardo Alves, preso (Foto: Ricardo Stuckert)

Porém, quando se trata de autoridades com foro privilegiado, a coisa muda de figura. No Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Judiciário e responsável pelos processos envolvendo parlamentares e ministros, nenhuma ação penal foi concluída no âmbito da Lava Jato. Em Curitiba e no Rio de Janeiro, que concentram as principais ações da operação na primeira instância, pelo menos 144 pessoas já acumulam 181 condenações – algumas foram sentenciadas mais de uma vez.

Desde março de 2015, quando foi divulgada a primeira “lista de Janot” – relação dos citados nas delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, encaminhada ao STF pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot –, 193 inquéritos (investigações preliminares que podem virar processos) foram instaurados no STF.

Nota do Blog – O SFT é o pior dos três poderes do país na atualidade. Já chegou a ter o respeito e a admiração da opinião pública; hoje, sintetiza indignação e desesperança.

É resultado da conjunção pecaminosa entre Executivo e Legislativo, que pariu esse quasímodo. Lá tem de tudo, menos o Direito.

Em vez de ser guardião da Constituição, anteparo do Estado Democrático de Direito e defensor da República, é valhacouto dos seus próprios interesses e parceiro de piratas e corsários que promovem um interminável butim no Brasil.

Caso perdido. Daí para pior.

Entre eles, 36 resultaram em denúncias criminais e 7 em ações penais (processos que podem resultar em condenação) que envolvem 100 acusados. Segundo dados obtidos no site do Ministério Público Federal (MPF), 121 acordos de colaboração premiada já foram submetidos ao Supremo até janeiro deste ano. O número de condenações de políticos, no entanto, ainda é zero.

Veja matéria completa AQUI.

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quinta-feira - 18/01/2018 - 16:36h
Uern

Souza sugere que reitor forme grupo de apoio a exonerados

O deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, apresentou solidariedade aos 86 servidores da Universidade do Estado do RN (UERN), exonerados nesta quinta-feira (18), por força de decisão judicial. Mas vai mais além.

Ele sugere que o reitor da instituição – Pedro Fernandes Neto – forme um grupo de apoio para prestar assistência a essas pessoas, colaborando no encaminhamento de serviços psicológico e advocatício, além de viabilização na recolocação profissional. Veja nota abaixo:

Nesse momento extremamente delicado, com a exoneração obrigatória de 86 antigos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), presto minha solidariedade a cada um e a seus familiares.

Deputado Souza propõe apoio advocatício, psicológico e para busca de novo emprego pós-Uern (Foto: Eduardo Maia)

Ao mesmo tempo, sugiro ao professor-doutor Pedro Fernandes Neto, reitor da instituição, que formalize grupo de trabalho para dar apoio a esses ex-servidores.

A Uern tem meios, com apoio de seus segmentos, para oferecer acompanhamento psicológico, assessoria jurídica e orientação capaz de colaborar com a vida pessoal e profissional dos exonerados, nessa etapa “pós-Uern”.

Paralelamente, reitero que meu mandato está à disposição para reforçar essa missão, reconhecendo a importância dos trabalhadores, que não podem ser abandonados à própria sorte.

Deputado Estadual Souza (PHS)

Com informações da Assessoria do Deputado Estadual Souza.

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terça-feira - 09/01/2018 - 11:50h
O outro lado

Auditores desmentem juiz e defendem “meritocracia” no Fisco

O resultado positivo da arrecadação estadual do Rio Grande do Norte em 2017  (veja AQUI) foi divulgado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN), junto com uma explicação sobre a composição salarial da categoria. Foi uma resposta “às especulações” de que os auditores estaduais ganham salários iguais a de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O juiz de Execuções Penais do Natal, Henrique Baltazar, foi quem apontou o que ocorreria essa situação – usando as redes sociais nesse final de semana.

Freitas: resposta a "especulações" (Foto: Web)

“A remuneração do Fisco estadual segue a média nacional e é resultado de uma política salarial de mérito, como estímulo ao crescimento da arrecadação própria. Todas as vantagens do fisco se limitam à remuneração dos desembargadores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN). Ou seja, nosso teto é o subsídio dos desembargadores e não de ministros do STF”, alerta o presidente do Sindifern, Fernando Freitas.

Meritocracia

“Seguimos rigorosamente o que determina a Constituição Federal e a Estadual”, emendou.

“Como o Fisco é responsável pela arrecadação de todos os impostos próprios do Estado, implantar a meritocracia e incentivar a produtividade foi uma forma de garantir, também, crescimento das receitas próprias”, acrescentou

“A prova disso é o crescimento real das receitas, mesmo em períodos de crise financeira e econômica. Apesar do número de auditores estar bem reduzido, já que temos um quadro de 590, mas só estão na ativa atualmente 382, temos conseguido recordes sucessivos de arrecadação”, completou.

Veja destaque da Coluna do Herzog sobre declarações de Henrique Baltazar clicando AQUI).

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domingo - 31/12/2017 - 01:44h

Algumas saídas para a crise financeira do Rio Grande do Norte

Por Josivan Barbosa

Uma das hipóteses em estudo para que a União repasse recursos para minimizar a caótica situação financeira do RN, é usar programas nas áreas de saúde e de segurança pública.

Outra alternativa que estava sendo analisada era de um empréstimo dos bancos públicos, já que o RN não tem problema de excesso de dívida e tem nota B na classificação do Tesouro Nacional.

Um dos inconvenientes da alternativa do empréstimo é que há restrições para o uso com despesas de pessoal, que é a questão emergencial do Estado. Nesse caso, uma saída seria usar os recursos do empréstimo para outras fontes de despesa, de forma que o empréstimo de alguma forma ajudasse a resolver a crise.

Hartung

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (MDB), antes cotado apenas para o posto de vice, foi alçado à condição de cabeça de chapa pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Hartung figura numa lista de outros políticos de destaque dos partidos da base aliada que poderiam concorrer à Presidência em 2018 para defender o “legado” do governo Temer com apoio de uma forte coligação. Os outros seriam o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Hartung surgiria por ser um dos principais quadros que o MDB tem a apresentar – é governador em terceiro mandato – e pelo ajuste nas contas do Espírito Santo, num discurso de austeridade fiscal afinado com o do Planalto. A candidatura, porém, é vista com restrições fora do MDB. Ele tem pouco relacionamento com os outros partidos da base e é conhecido apenas em seu próprio Estado, o 15º em população (4 milhões de habitantes).

Teto dos gastos

Em 2018 o governo passa a contar, para não ultrapassar o déficit previsto ou obter alguma folga na gestão dos gastos, com a expansão a um ritmo de 3%, o que pode representar um aumento nas receitas de R$ 100 bilhões a R$ 120 bilhões. E mesmo com o crescimento de 2,5% constante do orçamento, o ganho na arrecadação seria de R$ 92,5 bilhões.

Ainda que em escala menor, a inflação, com queda notável em 2017, deverá se manter baixa no ano que vem, reduzindo as despesas que tem por base o INPC, como benefícios previdenciários, salário mínimo e abono salarial. Enquanto o IPCA nos 12 meses encerrados em novembro foi de 2,8%, o INPC foi de 1,95%. Como as despesas, pela lei do teto, foram corrigidas em 3%, ter várias rubricas de gastos com correção inferior ajuda. Cada 0,1 ponto a menos no INPC traz uma redução de R$ 600 milhões em gastos obrigatórios. Há uma economia potencial de até R$ 7 bilhões para a execução do orçamento de 2018.

Robinson Faria

Dos governadores da região Nordeste, apenas o de Sergipe, Jackson Barreto (MDB), e do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), não firmaram o documento contra as declarações do recém-empossado ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Liderados pelo petista Camilo Santana (CE), os governadores do Nordeste divulgaram uma carta que seria endereçada ao presidente Michel Temer, na qual criticam as declarações dadas por Marun que disse que o governo espera daqueles governadores que têm recursos a serem liberados uma reciprocidade no que tange a questão da Previdência. Marun afirmou que a liberação de recursos em troca de apoio não é chantagem, mas “política de governo”.

Rural

As condições de trabalho no campo têm entrado cada vez mais na pauta do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A percepção de advogados é que o número de processos julgados tem aumentado na Corte, principalmente em relação ao descumprimento de obrigações previstas na Norma Regulamentadora nº 31 (NR-31), do Ministério do Trabalho, de 2005. A NR estabelece, dentre outros pontos, regulamento relativo à segurança e saúde no ambiente de trabalho rural.

De 2010 até início de dezembro foram publicados 2.272 acórdãos julgados pelo TST que contêm algum tema relacionado à NR 31, especialmente horas extras extenuantes, ausência de pausa para descanso, dano moral por inadequação sanitária ou de alimentação oferecida aos trabalhadores e insalubridade, sobretudo por exposição a altas temperaturas ao ar livre.

Outsiders

Há meses especula-se sobre a possibilidade de personalidades sem experiência ou tradição na política, os chamados “outsiders”, surpreenderem nas eleições de 2018, diante do quadro de grande insatisfação da população com seus atuais representantes. Pelo menos até agora, no entanto, a reação da classe política a esse movimento tem sido bem sucedida.

O cenário que se esboça, neste momento, projeta uma disputa pelo Palácio do Planalto entre políticos tradicionais. Embora a campanha para as eleições presidenciais já comece a tomar as ruas, segundo a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, quando a intenção de voto é perguntada sem a apresentação de possíveis candidatos, 46% dos entrevistados disseram que não sabem ainda em quem votariam. Mesmo assim, os pré-candidatos mais citados nos mais variados cenários são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro.

Bolsonaro

Em Brasília, Bolsonaro é visto até agora como a grande novidade das eleições. Mas não como um fator que poderá responder pelos anseios de renovação de grande parte do eleitorado. Afinal, um deputado com sete mandatos na Câmara Federal não deve ser considerado potencial protagonista de um processo de revitalização da democracia representativa brasileira, embora não faça parte do establishement político.

Bolsonaro já passou por diversos partidos. Sabe que ter o comando de uma máquina partidária será fundamental para manter sob controle a estratégia e as finanças de sua campanha presidencial, além de garantir a coesão e a estrutura de aliados nos Estados. O militar da reserva já anunciou que deverá sair do PSC e sinalizou que pretende filiar-se ao Patriota, mas até agora não efetivou o movimento devido a desentendimentos com a direção do partido.

Reforma trabalhista

Pelo menos 11 ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) já foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da reforma trabalhista (Lei nº 13.467/2017), em vigor há pouco mais de um mês.

Em sete delas, assinadas por confederações e federações de trabalhadores, o assunto tratado é o fim da obrigatoriedade de pagamento da contribuição sindical. Há ainda outras duas que discutem especificamente o contrato de trabalho intermitente.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)

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segunda-feira - 25/12/2017 - 18:18h
Acusações

Caciques do Senado terão reeleição difícil, diz Folha de SP

Garibaldi e Agripino são citados (Foto: Web)

Com o encerramento dos mandatos de dois terços dos senadores, os principais caciques do Senado vão às urnas em 2018 em cenário adverso.

Terão que explicar aos eleitores as acusações das quais são alvo, propor saída para a crise política e como e enfrentar menor disponibilidade de recursos às suas campanhas políticas.

Quem tem reportagem hoje sobre o assunto é o jornal paulistano Folha de São Paulo.

Caciques do Senado na mira da Lava Jato terão reeleição difícil – diz o título da matéria especial na edição desta segunda-feira (25) do jornal.

Dos 54 senadores que o mandato chega ao fim, pelo menos 21 respondem a investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) da Lava Jato ou seus desdobramentos.

Entre os nomes que vem à tona estão os senadores potiguares José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB).

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terça-feira - 19/12/2017 - 21:33h
Processo

Rogério Marinho é ‘alcançado’ por limitação de foro

Do Jornal Nacional  (Rede Globo de Televisão)

O ministro Luís Roberto Barroso mandou para a primeira instância a investigação sobre um deputado federal.

Marinho disse que não se sente surpreso (Foto: arquivo)

O ministro Luís Roberto Barroso é relator de uma investigação contra o deputado federal Rogério Marinho, do PSDB do Rio Grande do Norte. As acusações são da época em que Marinho era presidente da Câmara de Vereadores de Natal, entre 2005 e 2006.

O deputado é investigado por crime contra a administração pública. Suspeitas de mau uso do dinheiro público. De acordo com a investigação, no período em que foi presidente da Câmara de Vereadores, ele gastou mais de 70% do orçamento da Câmara com salários e autorizou despesas de mais de R$ 3,7 milhões sem justificativa em obras e serviços de engenharia.

Entendimento do STF

O ministro Luís Roberto Barroso aplicou o entendimento da maioria do Supremo de que um deputado federal só tem o chamado o foro privilegiado em atos praticados durante o mandato e em razão da atividade parlamentar e que questões sem relação com o cargo sejam retiradas do Supremo e enviadas para um juiz de primeira instancia. Foi o que Barroso fez.

A decisão é específica para este caso e a defesa do deputado pode contestar no próprio STF.

Na decisão, o ministro Barroso afirma que apesar do julgamento sobre a restrição do foro ainda não ter sido concluído, faltam votar três ministros “não parece provável, considerada a maioria já formada, que a sua conclusão se dê em sentido oposto”.

Marinho se pronuncia

De acordo com o ministro, a restrição do foro resolve os problemas que ele acarreta para o STF, dentre eles, “a politização indevida da Corte, a criação de tensões com o Congresso Nacional e o desprestígio junto à sociedade, por se tratar de uma competência que ele exerce mal”.

Barroso mandou o inquérito para a 8ª Vara Criminal de Natal.

O deputado federal Rogério Marinho disse que não ficou surpreso nem indignado com o envio do inquérito para a primeira instância e que é o maior interessado na análise do processo, em qualquer das instâncias do Judiciário, para que as alegações sejam esclarecidas.

Veja reportagem na íntegra, com vídeo, clicando AQUI.

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  • Repet
quinta-feira - 07/12/2017 - 18:44h
Hoje

Assembleia Legislativa não pode rever decisão judicial, diz STF

Do Congresso em Foco e Blog Carlos Santos

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu provisoriamente, na tarde desta quinta-feira (7), que as Assembleias Legislativas não têm a mesma prerrogativa de rever medidas judiciais adotadas contra deputados estaduais. Como é necessária maioria de pelo menos seis votos para decisões da Corte, a presidente Cármen Lúcia determinou a decisão provisória e suspendeu o julgamento.

Pleno do Supremo Tribunal Federal teve decisão provisória com voto de Cármen Lúcia (Foto: Nelson Jr.)

Fica à espera dos votos de Ricardo Levandowski e Luis Roberto Barroso. Foram cinco votos a quatro contra a extensão das prerrogativas da Câmara e do Senado às Assembleias Legislativas. Cármen Lúcia desempatou o julgamento.

Os ministros Edson Fachin, Luiz Fux, Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia votaram contra a possibilidade das Assembleias anularem as decisões judiciais. Marco Aurélio Mello,  Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram a favor.

Fachin e Marco Aurélio já tinham votado na sessão de ontem (quarta, 6). Luis Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski não estavam presentes na sessão de hoje e não votaram.

Caso do RN

No Rio Grande do Norte há o caso clássico do deputado estadual Ricardo Motta (PSB). Ele foi afastado – por seis meses – por decisão judicial monocrática, no rastro da “Operação Candeeiro”, desencadeada em 2015 no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA).

Segundo denúncia do Ministério Público do RN (MPRN), ele teria se beneficiado ao lado de outros envolvidos com o desvio de mais de R$ 19 milhões.

Leia também: Justiça determina afastamento de deputado do seu mandato AQUI;

Leia também: Congresso é quem deve decidir afastamento de parlamentar AQUI;

Leia também: Senado garante retorno de Aécio Neves com 44 votos AQUI.

No dia 24 de outubro deste ano, a AL decidiu por seu retorno às atividades normais na Casa (veja AQUI). A votação atendeu a requerimento do próprio partido do parlamentar.

No dia seguinte, decreto legislativo publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) restabeleceu seu mandato.

“Retomo o mandato hoje com a voz ativa de quem nada deve, com a consciência tranquila e com o entusiasmo de quem sempre defendeu e continuará defendendo os melhores interesses do povo do Rio Grande do Norte”, discursou o parlamentar no dia 25 de outubro, da tribuna da AL.

Leia também: Campeões de voto, pai e filho estão atrelados ao dinheiro público (AQUI);

Leia também: Ex-presidente da Assembleia Legislativa é denunciado por MP (AQUI);

Leia também: Dinheiro do Idema financiou campanha em 2012 e 2014 (AQUI).

Ricardo Motta estava afastado da Assembleia Legislativa desde o dia 8 de junho deste ano, por decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Glauber Rêgo. nominalmente, o seu afastamento de seis meses seria concluído amanhã (dia 8 de dezembro).

Veja mais detalhes sobre votação do STF clicando AQUI.

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sexta-feira - 24/11/2017 - 09:12h
Votação

STF restringe alcance do “foro privilegiado” no país

Do Congresso em Foco

Com sete votos já declarados, o Supremo Tribunal Federal (STF) já alcançou maioria para determinar restrições ao restrições ao chamado foro privilegiado de julgamento para políticos, que são beneficiados por investigações apenas em tribunais superiores – em razão de sua natureza específica, mais lentos em relação à primeira instância.

Pleno não terminou julgamento (Foto: Nelson Jr.)

No entendimento majoritário do Supremo, perde direito ao “foro especial por prerrogativa de função” agentes públicos que tenham cometido crime comum, como corrupção.

Conclusão

Segundo números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 45 mil políticos e demais homens públicos são beneficiados com o foro.

Mas a conclusão do julgamento fica para outro dia, uma vez que o ministro Dias Toffoli pediu mais tempo para analisar o tema.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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quinta-feira - 23/11/2017 - 17:20h
Crise?

Magistrados chegam a receber R$ 211 mil de auxílio-moradia

Entre beneficiados têm dois desembargadores aposentados compulsoriamente por casos de corrupção

Do G1RN

Portal da Transparência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte divulgou quanto cada magistrado potiguar recebeu de auxílio-moradia no último mês de outubro. Ao todo, foram pagos quase de R$ 40 milhões, em valores retroativos, a 22 desembargadores e 195 juízes.

Osvaldo e Rafael: nova "punição" (Foto: TN)

A validade do pagamento está em discussão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os valores recebidos pelos magistrados foram dividido em duas folhas suplementares, dentro do portal da transparência. Somando as duas, portanto, alguns deles chegaram a receber mais de R$ 211 mil.

As folhas podem ser consultadas aqui (folha 1)aqui (folha 2).

Entre os beneficiados pelo pagamento estão os dois desembargadores aposentados compulsoriamente em 2013 por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por um suposto envolvimento em um esquema que desviou pelo menos R$ 14 milhões da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte – descoberto pela Operação Judas.

Osvaldo Soares da Cruz recebeu R$ 178.208,01 e Rafael Godeiro Sobrinho, R$ 158.047,35.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 20/11/2017 - 21:53h
Avanço

TJRN sobe 10 posições no ranking de informática de tribunais

De acordo com a Pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) nos tribunais e conselhos de Justiça, feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), presidido pelo desembargador Expedito Ferreira, saltou do 27º para o 16º entre os tribunais estaduais.

O Poder Judiciário potiguar avançou em várias áreas de informática. Estrutura de gestores de tecnologia, regulamentação de procedimentos e no foco em critérios de governança.

O levantamento realizou pelo CNJ continha mais de 200 quesitos a serem respondidos por 92 tribunais brasileiros.

Em relação à pesquisa, todos os tribunais e Conselhos responderam, à exceção do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho(CSJT).

Colocação

No ranking geral dos 92 tribunais brasileiros, o TJRN está na 46ª colocação. Entre todos as cortes de pequeno porte (estaduais e federais), subiu do 35º lugar para o 16º, graças às melhorias concretizadas pela atual administração do TJRN. Em um ano, o TJ potiguar conseguiu ficar em 3º entre os tribunais estaduais do Nordeste.

O levantamento de informações feito junto aos tribunais tem por base a Resolução CNJ 211, de 2015, que instituiu a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do poder Judiciário, válida para o período 2015/2020.

Os questionamentos feitos aos tribunais se referem ao planejamento do órgão, às competências e ao desempenho das pessoas, ao controle de gestão, à integração e ao nivelamento dos sistemas e aos serviços de infraestrutura, entre outros aspectos.

Com informações do TJRN.

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sábado - 18/11/2017 - 06:20h
País sem futuro

Juízes vão ao STF questionar liberdade de deputados presos

Jayme Martins reage (Foto Web)

Do UOL

Após a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) revogar a prisão e restituir os mandatos dos deputados peemedebistas Jorge Picciani, presidente da Casa, Paulo Melo e Edson Albertassi, nesta sexta-feira (17), o presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) informou que a entidade vai entrar com uma ação pedindo esclarecimentos ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a decisão da Corte usada pela Alerj para reverter medidas cautelares contra os parlamentares.

“Só juiz tem competência no Brasil para assinar alvará de soltura e decretar prisão”, afirmou Jayme Martins de Oliveira Neto, ao comentar a decisão dos deputados cariocas, tomada ontem (veja AQUI).

Saiba mais detalhes sobre esse caso clicando AQUI.

Nota do Blog – O que ocorreu no Rio de Janeiro já tinha acontecido anteriormente no Senado, com o caso Aécio Neves (PSDB), no Mato Grosso e no Rio Grande do Norte.

Tudo deriva de decisão do próprio STF, que parece ter feito essa interpretação para salvaguardar interesses políticos do senador Aécio Neves e de outros parceiros congressistas.

Agora, está diante dessa barafunda. Legislativos pelo país se transformaram em colegiados judiciais, que protegem seus integrantes em apuros com a Justiça e em alguns casos, já postos no xilindró.

O Brasil é um país sem futuro. Caso perdido. Quem quiser que teime. Essa récua vai continuar mandando e desmandando, se apropriando da coisa pública e asfixiando a maioria da população, que deveria ser atendida pelo Estado e não expropriada.

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sexta-feira - 17/11/2017 - 17:00h
RJ

Deputados revogam prisões e devolvem mandatos a colegas

G1

Em sessão extraordinária realizada na tarde desta sexta-feira (17), os deputados estaduais revogaram as prisões dos colegas Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo – que também já presidiu a Casa – e Edson Albertassi, atual líder do governo. Os três deputados são do PMDB.

Albertassi, Melo e Picciani: de volta à Casa (Foto: Web)

Em votação aberta, 39 deputados votaram por soltar os três colegas presos, seguindo o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, enquanto a manutenção das prisões recebeu 19 votos. Um deputado, Bruno Dauaire (PR), se absteve.

Além de libertar os três, o parecer da CCJ – transformado em projeto de resolução para ir a votação – também determina que Picciani, Albertassi e Melo voltem ao exercício do mandato.

Aécio e Ricardo Motta

A AL do Rio de Janeiro segue o que Senado fez em relação a Aécio Neves (PSDB) e a Assembleia Legislativa do RN no tocante ao deputado Ricardo Motta (PSB).

Ambos foram afastados pela via judicial e retornaram aos mandatos por decisão dos colegiados parlamentares.

Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesse sentido, é que abriu caminho para que os parlamentos assumissem esse poder.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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sexta-feira - 17/11/2017 - 14:54h
Terra sem lei

Deu a louca!

Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou de ser a última palavra na Justiça, agora se multiplicam decisões judiciais em parlamentos.

Hoje, a Assembleia Legislativa do RJ decide sobre afastamento e prisão de três deputados.

Se devem ser soltos ou se continuam no xilindró.

Todos envolvidos em corrupção, claro.

Risível.

A tragédia nacional é muito pior do que nossa vã filosofia possa imaginar.

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terça-feira - 07/11/2017 - 12:46h
Raniere Barbosa

STJ decide se presidente volta ou não ao mandato

Barbosa: STJ decisivo (Foto: Elpídio Júnior)

A expectativa é de que nesta terça-feira (7), o Tribunal Superior de Justiça (STJ), em Brasília, tenha pronunciamento sobre a legalidade do ato do plenário da Câmara Municipal do Natal (CMN), que determinou o retorno imediato do vereador-presidente da Casa, Ranieri Barbosa (PDT), ao mandato e à presidência.

Quem preside esse poder interinamente é o vice, vereador Ney Lopes Júnior (PSD).

Raniere foi afastado por decisão monocrática do juiz da 7ª vara Criminal de Natal, José Armando Ponte Junior, no rastro da “Operação Cidade Luz”, desencadeada pelo Ministério Público do RN (MPRN), para apurar corrupção na Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Natal (SEMSUR).

Aécio como exemplo

Raniere serie o líder de uma organização que teria praticado uma série de irregularidades, com desvio de recursos públicos.

O afastamento ocorreu no dia 24 de julho deste ano. No dia 25 de outubro último, a CMM votou por seu retorno, mas a decisão não teve efeito imediato, com bate em decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 11 deste mês (veja AQUI), que favoreceu o senador Aécio Neves.

Leia também: Juiz afasta presidente de Câmara e emite 15 mandados de prisão AQUI;

Leia também: Câmara aprova volta de vereador, mas justiça vai se pronunciar AQUI.

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segunda-feira - 06/11/2017 - 10:43h
Sem jeito

Combate à corrupção sofreu retrocesso, afirma o Marcco

Do Tribuna do Norte

Para o coordenador geral do Movimento Articulado de Combate à Corrupção no RN (MARCCO), Carlos José Cavalcanti Lima, “o Supremo Tribunal Federal (STF) virou as costas para a questão do combate à corrupção”.

Em sua análise, esse poder “se eximiu de sua responsabilidade, transferindo responsabilidades” que são suas.

Cita, particularmente, as prerrogativas para que parlamentares decidam sobre afastamento ou não de seus pares. O compadrio e o corporativismo falam mais alto.

Nota do Blog – O STF é sócio de toda essa patifaria e não um poder zeloso com a Constituição, as instituições e o cidadão.

Caso perdido.

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quarta-feira - 01/11/2017 - 08:46h
Justiça do RN

STF garante auxílio-moradia retroativo de quase R$ 40 milhões

Do Agora RN

O Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu, em sessão realizada nesta terça-feira, 31, uma liminar que torna sem validade a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impedindo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) de pagar auxílios-moradia retroativos a juízes e desembargadores potiguares.

Desembargadores e juízes tinham recebido recursos no início de outubro (foto: arquivo)

Os pagamentos haviam sido realizados no início do mês de outubro e totalizaram quase R$ 40 milhões, mas logo foram suspensos por decisão do ministro João Otávio Noronha, que posteriormente determinou ainda o ressarcimento dos valores aos cofres da Corte.

A liminar deferida nesta terça-feira foi assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello e suspendeu, até o julgamento final do mandado de segurança, os efeitos das decisões prolatadas pelo Conselho Nacional de Justiça.

Polêmica

O caso começou a polemizar após o Tribunal de Justiça do RN ter publicado no seu Portal da Transparência as informações de que já havia pago os valores retroativos, indo de encontro a regulamentação do pagamento do benefício, que proíbe, desde 2014, que sejam feitos repasses relativos a este fim de maneira antepassada. Precisamente, foram pagos R$ 39.548.370,68 a cerca de 200 beneficiários.

Deste montante, R$ 34,8 milhões foram pagos aos juízes de primeiro grau, enquanto que os outros R$ 4,7 milhões restantes foram repassados aos desembargados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Ainda não se sabe de onde foram tirados os recursos, mas sabe-se que a Associação dos Magistrados do RN (AMARN) já reclamava que o dinheiro da reserva financeira do órgão deveria ser aplicado em investimentos para os próprios membros da Corte. Os valores pagos, vale ressaltar, são referentes ao período compreendido entre os anos de 2009 e 2014.

Como resposta ainda no tempo que o assunto polemizou, o Tribunal de Justiça disse que a decisão pelo pagamento retroativo do auxílio vem sendo tomada em diversos tribunais do país, e como exemplo citou as entidades de justiça do Rio Grande do Sul, Acre, Goiás, Minas Gerais, Sergipe, Tocantins e Piauí. Atualmente, o valor mensal deste benefício que é pago aos magistrados é de R$ 4.380,00.

Leia também: auxílio-moradia milionário de magistrados do RN é suspenso por CNJ AQUI;

Leia também: Auxílio-moradia deve ser devolvido aos cofres do TJRN AQUI.

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terça-feira - 31/10/2017 - 07:30h
Brasil

Feriadão na Justiça começa amanhã em 32 tribunais

Do Consultor Jurídico

Em todo o país, 32 tribunais começarão o feriado do Dia de Finados mais cedo, já nesta quarta-feira (1º/11), quando é celebrado o Dia de Todos os Santos — inserido no calendário de feriados do Judiciário pela Lei 6.741/1979. O levantamento foi feito pela LegalCloud, criadora da calculadora de prazos.

Na quinta-feira (2/11), todas as cortes do Brasil funcionarão em regime de plantão. Já na sexta (3/11), oito tribunais não terão expediente, e outros 28, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinaram ponto facultativo.

Até o momento, os tribunais de Justiça do Acre, de Goiás, do Piauí e do Rio Grande do Norte, além dos Tribunais Regionais do Trabalho da 20ª e da 22ª Região, não definiram como será o funcionamento na sexta-feira.

Veja AQUI como funcionarão (ou não) os tribunais pelo país.

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segunda-feira - 30/10/2017 - 19:45h
Arena das Dunas

Procuradora pede que STF aceite denúncia contra Agripino

Do g1

procuradora-geral da república, Raquel Dodge, defendeu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recebimendo da denúncia contra o senador José Agripino Maia (DEM-RN). A acusação foi apresentada em um desdobramento da Operação Lava Jato.

Agripino: Janot fez denúncia (Foto: cedida)

denúncia foi apresentada em setembro pelo então procurador-geral Rodrigo Janot. O senador é acusado de receber propina da empreiteira OAS em troca de favores relacionados à Arena das Dunas, em Natal, construída para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o estádio foi superfaturado em R$ 77 milhões.

Agripino Maia nega as acusações, e diz que não há na denúncia qualquer indício de recebimento de propina.

Réu

Em seu parecer, Dodge pede que a denúncia seja recebida. Ou seja, ela quer que o senador se torne réu em ação penal no STF.

“A denúncia narra os fatos atribuídos ao acusado em um contexto de recebimento de vantagens indevidas, de forma oculta e disfarçada, no âmbito de complexo esquema de corrupção envolvendo diversas pessoas, divididas em núcleos especializados em determinadas tarefas”, escreveu Raquel Dodge no parecer.

A denúncia vai ser analisada pela Primeira Turma do Supremo. Se o colegiado aceitar a acusação, o senador responderá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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domingo - 29/10/2017 - 12:12h

O escudo ético do ministro Alexandre de Moraes

Por Honório de Medeiros

A “Teoria do Escudo Ético”, concebida e refinada por Frederico Pernambucano de Mello em “Guerreiros do Sol”, a mais importante obra acerca do epifenômeno do cangaço, e que Câmara Cascudo intuíra em “Vaqueiros e Cantadores”, explica a justificativa dada pelos cangaceiros a si mesmo e aos outros para sua vida de crimes.

Encaminho os leitores para o texto seguinte “Câmara Cascudo- Frederico Perbambucano” AQUI:

Para Cascudo, ao explicar por que a valentia, quanto aos cangaceiros, originava a “aura popular na poética” dos cantadores, necessário se fazia a existência, como pressuposto, do fator moral, que nada mais era que o “escudo ético”.

Disse Cascudo:

“Para que a valentia justifique ainda melhor a aura popular na poética é preciso a existência do fator moral. Todos os cangaceiros são dados inicialmente como vítimas da injustiça. Seus pais foram mortos e a Justiça não puniu os responsáveis.”

Frederico Pernambucano de Mello fala do banditismo no sertão nordestino narrando o fenômeno do cangaço (Foto: Web)

A “Teoria do Escudo Ético” não se aplica somente ao estudo do cangaço. Também pode ser utilizada para explicar a forma como fugimos da obrigação de assumir a responsabilidade pelos nossos atos. Ou como nos contrapomos aos nossos críticos.

Recentemente, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou o seguinte:

“Se quer fazer populismo, não seja juiz”.

E criticou juízes e procuradores que buscam popularidade. Provavelmente foi uma alfinetada em seu colega Gilmar Mendes, que busca incessantemente gerar fatos que o coloquem na mídia.

Entretanto o fundo da questão, na verdade, é outro. Alvo de críticas em relação aos seus votos na Suprema Corte, Moraes lançou mão do escudo ético.

Moraes: ética? (oto: Web)

Implicitamente justificou suas decisões como sendo corretas, do ponto de vista legal e de legitimidade, e aquelas que não semelhantes as suas, mas são respeitadas pelo seus críticos, de populistas.

Ou seja: suas decisões são impopulares mas legais e legítimas; a dos outros são populares, mas ilegais, ou ilegítimas, ou inferiores.

É indiscutível que o Ministro deva e possa julgar como quiser; já não o é quando, julgando como julga, ao invés de respeitar a opinião alheia, trata de desqualificá-la.

Pois em se tratando de Direito, um universo de valores, não há certo ou errado, há opiniões contrárias, e mecanismos (o uso da força, por exemplo) que fazem com que uma delas prepondere sobre as outras.

Parece mais um mecanismo de defesa.

Um escudo ético.

Ruim, por sinal.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Governo do RN

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quinta-feira - 26/10/2017 - 20:10h
STF

Roupa suja sem sabão

Por François Silvestre

A discussão de hoje entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Roberto Barroso e Gilmar Mendes prova escancaradamente a falência institucional decorrente da apodrecida ordem constitucional cortesã.

Cidadã de merda nenhuma.

O Brasil virou uma zorra institucional.

Só não vê quem é cego ou beneficiário da patifaria. O bordel escancara as portas. Entrada franca.

Basta mostrar a marca de cinza na testa de quem anunciou nas ruas, acompanhando o palhaço, o espetáculo da noite.

“Hoje tem espetáculo”?

“Tem sim senhor”!

Nota do Blog – O STF virou “puxadinho” do Congresso Nacional. É também uma “latada” do Executivo.

Nem poder é. Foi, talvez. Perguntem a Aécio Neves.

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terça-feira - 24/10/2017 - 23:02h
Condenação

Deputados não devem manter Dison Lisboa na Assembleia

Será muito difícil à Assembleia Legislativa manter em seus quadros o líder governista Dison Lisboa (PSD). Nova condenação judicial dele ocorrida nesta terça-feira (24), que enseja perda do mandato (veja AQUI), é diferente da situação afastamento do deputado afastado Ricardo Motta (veja AQUI), revertida hoje pelos deputados em plenário.

Fernandes: posse a caminho (Foto: arquivo)

Motta foi afastado, sem condenação alguma, numa decisão do desembargador Glauber Rêgo. Dison coleciona a segunda condenação.

Em relação a Ricardo Motta, não há qualquer decisão em primeiro ou segundo grau, o condenando, mas denúncia em tramitação na Justiça, produzida pelo Ministério Público do RN (MPRN). Judicialmente, ele foi afastado por 180 dias.

Esse caso guarda semelhança com o que vivenciou o senador Aécio Neves (PSDB). Foi afastado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), mas sem condenação, dia 26 de setembro último.

Suplente na AL

No último dia 11, o plenário dessa corte entendeu que o Senado deveria decidir se ele permaneceria afastado ou não do mandato. Em seguida, a maioria dos senadores (44) devolveu-lhe o mandato, no dia 17 passado.

Dison será certamente confrontado pelo suplente, o tenente-coronel da Polícia Militar do RN, André Luis Fernandes da Fonseca, candidato a deputado estadual em 2014 com o nome político de “Major Fernandes”. É provável que ele requeira sua posse na AL.

A convocação do suplente deve ser automática. Caso isso não aconteça, o suplente deve impetrar Mandado de Segurança, neste caso, contra ato omissivo da presidência da AL.

Do PSC, Major Fernandes teve 25.006 votos em 2014 na Coligação Liderados pelo Povo III, inscrito no PSD do então candidato ao governo Robinson Faria.

Leia também: “Major Fernandes” é suplente pronto para substituir Dison AQUI.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 24/10/2017 - 13:34h
Hoje

Ricardo Motta garante retorno à AL; decisão segue o STF

Motta: volta garantida, via decisão do STF (Foto: AL)

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte decidiu há pouco pelo retorno aos seus quadros, do deputado estadual Ricardo Motta (PSB). A votação atendeu a requerimento do próprio partido do parlamentar.

Dos 20 parlamentares presentes, apenas Fernando Mineiro (PT) votou contra, mas ponderando que a competência para o afastamento ou não seria da própria AL e não do Judiciário (como ocorreu).

Através de decreto legislativo a ser publicado provavelmente amanhã, Ricardo Motta estará apto a retornar à Casa, da qual estava afastado – por 180 dias – devido decisão do desembargador Glauber Rêgo.

O prazo legal venceria no início de dezembro.

IDEMA

A decisão segue decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação a afastamento do senador Aécio Neves (PSDB). No entendimento dessa corte, o legislativo é quem tem prerrogativas para essa decisão.

Ricardo Motta foi afastado devido envolvimento na “Operação Candeeiro”, desencadeada em 2015 no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA). Segundo denúncia do Ministério Público do RN (MPRN), ele teria se beneficiado ao lado de outros envolvidos com o desvio de mais de R$ 19 milhões.

Leia também: Justiça determina afastamento de deputado do seu mandato AQUI;

Leia também: Congresso é quem deve decidir afastamento de parlamentar AQUI;

Leia também: Senado garante retorno de Aécio Neves com 44 votos AQUI.

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Categoria(s): Política
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