“Vovô” (Cosme Dantas da Rocha), célebre funcionário de “O Mossoroense”, falecido há dias, diria que a teimosia de Michel Temer (PMDB) ao se agarrar ao poder, é coisa de bicho.
– Cururu tei-tei.
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Pois diria, essa sua web leitora…há algo inebriante no poder, só pode haver…quem o alcança, não quer largar mais…se sobrepõe ao amor, à família…é êxtase…um feitiço. Olhe, Jornalista Carlos Santos…o poder é finito, dura alguns anos, mas há quem entregue a honra e a dignidade por ele. Há quem queira o poder de forma enfermiça, doentia…quer a proeminência, a soberba…desconhece a humildade. Há quem queira o poder para se locupletar, para enriquecer ilicitamente. É o desejo incontrolável de ser maior, utilizando medidor inválido. Há, como em tudo, exceções. Alguns pouquíssimos querem o poder para dignificar a vida de muitos. Dar-lhes educação,condições de vida…saúde. Esses desapareceram ou são em número tão reduzido que não chegam à superfície. Gostaria de apontar muitos…não posso, não tenho como.
Analisando o panorama atual, haveria uma palavra própria para definir o que é o poder. Infelizmente, não posso dizê-la por dois motivos : um é a minha própria censura que é implacável, outro é o medo de que Serra Grande apareça á noite e me dê um carão. Gostaria de ser mais arrojada.
NOTA DO BLOG – Conheço bem uma definição que “Serra Grande”, seu pai, tinha para esse frisson.
Ô!
Abração!
Por muito menos Nixon renunciou.
Lembrando que jamais e em hipótese alguma devemos comparar ”lá” com ”cá”.
É da natureza do ser humano o apego ao poder.
Não à toa, temos o adágio popular que DIZ “ninguém renuncia ao poder”…!!!
No caso do país de Mossoró, onde vige uma oligarquia quase secular, deveras esse apego e essa irrenunciabilidade se aprofunda ainda mais, dada a natureza político partidário que vige, mais ainda a cultura política, em que fundamentalmente a decisão sobre o voto tem um viés eminentemente personalíssimo e até caudilhesco, posto que, não votamos em partidos e sim em pessoas.
Abaixo, transcrevo frases que bem se amoldam ao que pensava o filósofo grego Aristóteles sobre a ideia de democracia, mais ainda bastante atual se cotejada com areaide política e social do país de mossoró, vejamos:
“A oligarquia, então, é uma concentração de autoridade entrincheirada e/ou influência ilegítimas nas mãos de uma minoria; tal poder de facto consiste em que o que a minoria deseja geralmente é aprovado, mesmo quando ele vai contra as vontades (sejam elas expressas ativamente, sejam expressas passivamente) da maioria” .
A minoria oligárquica pode ser entendida estritamente, como composta de um “núcleo duro” de dirigentes principais, ou mais amplamente, de modo a abarcar os apaniguados desse núcleo duro, os quais, embora não possuam poder decisório eles próprios, contribuem para a manutenção do sistema oligárquico (inclusive para sua legitimação) e são recompensados por isso.”
“Uma oligarquia é uma organização caracterizada pelo fato de que parte das atividades das quais ela consiste – por exemplo, as atividades tendo o maior grau de autoridade (que são chamadas de atividades ‘de liderança’ ou ‘executivas’) – é livre do controle de qualquer uma das atividades organizacionais restantes. Esse conceito leva a uma generalização que poderia ser chamada de ‘uma teoria da liderança irresponsável’”
Conforme se pode analisar da leitura do contéudo das frases acima verberadas, deveras, qualquer semelhança com o país de mossoró, não terá sido, repito, não terá sido, mera coincidência.
Nisso tudo, temos claramente que, no país de Mossoró, vivenciamos uma pretensa democracia e um sul real estado democrátivo de direito.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.