Lideranças e algumas tendências do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mossoró iniciaram articulações em torno das eleições internas da legenda. As conversas já vinham acontecendo de forma dispersa após eleições municipais, mas nessa segunda-feira (23) convergiram à formalização.
A reunião contou com a participação da vereadora reeleita Marleide Cunha (PT), além de dirigentes das correntes Articulação de Esquerda (AE), Construindo Novo Brasil (CNB), Militância Socialista (MS), Resistência Socialista (RS), Esquerda Popular Socialista (EPS) e Movimento Brasil Popular (MBP). Também marcaram presença a ex-vereadora Telma Gurgel e o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do RN (SINTE/RN), professor Rômulo Arnaud.
Durante o encontro, os participantes fizeram uma avaliação crítica da gestão atual do PT mossoroense, atualmente presidido pela deputada estadual Isolda Dantas (PT). “Queremos construir uma nova direção política para o partido, que pense e dê prioridade à sua militância”, declarou Marleide Cunha.
A vereadora manifestou apoio à construção de um consenso em torno de um nome que represente o bloco em formação.
As discussões devem seguir nos próximos meses, com o objetivo de consolidar uma proposta unificada para o futuro da sigla na cidade.
Partido acovardado
Nas eleições deste ano, o PT comandado por Isolda Dantas priorizou a eleição à vereança de Plúvia Oliveira, assessora da deputada. Ficaram em segundo plano chapa proporcional e disputa da prefeitura. Ela conduziu PT a apoiar o vereador Lawrence Amorim (PSDB), sem se empenhar em indicar sequer o vice.
Em 13 eleições desde 1982, ou 42 anos, quando passou a existir e participar de campanhas municipais, em Mossoró, foi a primeira vez que o PT fez opção por não ter candidato a prefeito ou vice . ‘Terceirizou’ a chapa. Uma covardia como nunca tinha experimentado, mesmo em períodos de representatividade minúscula no município.
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