A greve na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) não é uma unanimidade. A guerra deflagrada contra o governo, também é intestina.
Já podem ser anotados conflitos entre grevistas e pessoas que resolveram pensar e agir de forma diferente, na instituição.
Certos incidentes, pelo menos até agora, foram contornados com a supremacia de vozes da tolerância.
Porém a tensão está na superfÃcie dos acontecimentos.
Infelizmente em todas as classes funcionais existem os famosos “dedos duros”, ou seja, os famosos “pelegos”, que fingem estar do lado do movimento paredista, e no entanto, estão lá infiltrados para, asquerosamente, passarem todas as nuances reivindicatórias dos grevistas. Uma lástima, pois.
É fato que a UERN está totalmente parada. Quanto aos “conflitos”, não é nada que já não tenha ocorridos em outras greves. Estamos numa Universidade e nada mais natural do que a existência e convivência respeitosa com diferentes opiniões. Numa coisa todos concordam, do jeito que está não dá. Se nada for feito não há como terminar o ano letivo. Um fato triste, mas real.
Tensão? Onde?
Quase não se viu e ouviu manifestação contrária na assembleia deliberativa. O mesmo pode ser dito das outras categorias: estudantil e funcionários tècnicos. Hoje, esses têm voz polissêmica. Era um tom só há apenas alguns meses.
temos na uern: aproximadamente 12.000 mil alunos(as); 1.100 professores. ontem uma professora deu aula, na faculdade de direito, a mesma que foi a imprensa. somado a um outro em um ou outro curso. portanto, inexpressivo e sem nenhum impacto na greve. a animosidade entre a denunciante e alguns membros do comando foi pq chegou ao comando que a mesma queria concluir suas aulas no semestre, antecipando suas férias pq ia viajar para resolver problemas de ordem pessoal. isso causou um revolta. normalmente o semestre terminaria em julho, qual o milagre de concluir tão cedo? mesmo assim, não concordamos com exageros, de ambas as parte, claro.
A classe estudantil e os funcionários técnicos estão também em greve. São classes autônomas e não podem ficar a mercê de caprichos, venetas ou seja lá o quê de outras categorias. OS TEMPOS SÃO OUTROS.
De direito? Parece ironia.
Parabéns aos funcionários da UERN que foram os primeiros a deflagrar o movimento grevista marcando, com isso, um momento histórico na Instituição.
NOVOS TEMPOS NA UERN. Volto, em breve, ao assunto.