O prefeito de fato de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado, concedeu entrevista ao meio-dia de sexta (31), á FM 95. Repercussão? Aquém do visado.
E qual o sentido dessa iniciativa?
A pergunta do internauta é compreensível.
O estratagema é o utilizado pela terceira vez em menos de dois meses, com o mesmo personagem (Gustavo) em evidência. E de novo com o aparelhamento das mesmas empresas de mídia.
Desfocalizar. Foi esse o papel da entrevista.
O esquema da prefeita Fátima Rosado (DEM) é muito previsível. Não consegue ser inventivo. A patota não é do ramo mesmo, como digo há anos.
Ao tentar fazer estardalhaço com a pauta, de novo não conseguiram desviar a atenção da opinião pública de algo com repercussão maior e enorme gravidade: a crise de gestão na prefeitura, atolada em dívidas.
No início de junho já haviam plantado notícia divinizando Gustavo, com projeção de que poderia ser candidato a deputado (federal ou estadual). Naquele momento, a sociedade estrilava com a buraqueira espalhada pela cidade. A tática quase não teve eco.
A segunda ocasião foi ao final de junho.
O juiz eleitoral Pedro Caldas (34ª Zona) deu sentença que deixava o próprio secretário Gustavo e seu amigo de vários anos, Sílvio Rebouças (galista, jogador de baralho e sinuca), em situação delicada no denominado "Caso Capitão 40". Para embaciar o noticiário, a mídia chapa-branca requentou a virtual candidatura de Gustavo. Não vingou.
Agora, a entrevista que priorizou o tema de candidatura, para atenuar o escândalo do redemoinho, não emplacou. O que ficou em destaque foram as explicações de Gustavo para a crise, admitindo – com rodeios – que tudo é muito mais sério. Mexeu no bolso de milhares de pessoas.
Adiante faço outra postagem analítica, agora mostrando esse ângulo político com a realidade do projeto de expansão de poder da facção da prefeita Fátima Rosado.























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