Mesmo considerando que a televisão é um poderoso veÃculo de comunicação de massa, o ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Félix Fischer, não a viu como decisiva na eleição de Rosalba Ciarlini (DEM), em 2006. O voto de Fischer – veja matéria em primeira mão abaixo – foi sustentado em argumentação muito coerente.
O julgamento de Rosalba, que teve inÃcio no dia 26 de junho e sofreu seis suspensões, foi concluÃdo hoje à noite com o voto de Félix Fischer. Para Fischer, "a televisão se pode projetar, não significa que tenha conseguido" isso em relação à senadora eleita Rosalba Ciarlini.
Ponderou que não existiam "dados adicionais" que pudessem aferir essa suposta influência decisiva da TV Tropical, que entrevistou a então pré-candidata em 64 ocasiões, na pré-campanha de 2006. Ele lembrou, que Rosalba e Fernando Bezerra eram duas figuras públicas, bastante conhecidas no Estado potiguar, sendo natural o enfoque sobre ambos, da mÃdia, em nÃvel de Rio Grande do Norte.
O ministro Fischer apresentou seu voto em substituição a votantes anteriores que se viram impedidos de votar. José Delgado, que alegou suspeição por ser amigo de Rosalba e da outra parte, o ex-senador Fernando Bezerra (sem partido), além de Carlos Alberto Menezes Direito. Esse, o próprio plenário do TSE decidiu à unanimidade por seu impedimento. A posição foi devido à polêmica de sua indicação e nomeação ao Supremo Tribunal Federal (STF), carregada de duelos polÃticos entre governo federal e o DEM.
Com o voto de Félix Fischer, o placar se ficando em 4 x 2 pró Rosalba, o processo foi encerrado sem brecha legal a qualquer medida recursal no TSE. DaÃ, também, ficou dispensado o voto do ministro-presidente da Casa, Marco Aurélio de Mello.
Se houvesse empate em 3 x 3, caberia a Marco Aurélio o voto final.
Saiba mais sobre o processo, em matérias postadas anteriormente e através do próprio TSE:
Querido Carlos Santos, meu abraço e amizade.
Seu é blog um mancial salutar de informações precisas, justas e perfeitas. Foi correta a decisão do TSE mantendo o mandato da Senadora Rosalba Ciarlini; na minha ótica de rude eleitor, quem deve cassar o mandato é o POVO. As vezes, as decisões judicais são precipitadas, incorentes, viciosas, prejudiciais e interesserias. Ou não são? Jornalista Liszt Madruga