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sexta-feira - 08/11/2013 - 20:40h
Ditadura Militar

Testemunha e perito apontam que JK pode ter sido assassinado

Do UOL

Em entrevista exclusiva exibida no SBT Brasil na noite desta sexta-feira (8), o caminhoneiro Ademar Jahn, que testemunhou os últimos minutos de vida do ex-presidente Juscelino Kubitschek em 1976, na rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), contou que, quando o carro em que JK estava atravessou o canteiro da via, o condutor do Opala já estava debruçado sobre o volante.

Apesar de ter contado a versão à Polícia Rodoviária na época, ele afirma que nunca foi procurado pelas autoridades.

A versão oficial aponta que o motorista de ônibus da empresa Cometa Josias Nunes de Oliveira teria provocado o acidente que matou JK, mas ele nunca assumiu a culpa e lembra que viu o carro em que o presidente estava perder o controle em uma curva.

Segundo o motorista do ônibus, ele recebeu oferta de dinheiro para mudar o depoimento na Comissão da Verdade, mas conta que não aceitou.

O perito Alberto Carlos, que reabriu o caso em 1996, acredita que Juscelino foi vítima de uma trama que envolveu a participação de um atirador de elite que teria baleado o motorista de JK.

O legista, que acompanhou a exumação do corpo do motorista do ex-presidente, afirma que havia uma perfuração no crânio dele.

Veja reportagem em vídeo clicando AQUI.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Como diria a FALHA…FOLHA DE SÃO PAULO, a nossa Dita Branda deixou um triste e ignominioso rastro de mortes, torturas e de desaparecidos políticos sob farsa e o fundamentalismo do discurso anticomunista da velha direita.

    O mérito principal da ditadura genocida foi a «destruição» de sujeitos da mudança social e política, um fenômeno que começa a reverter-se na Nossa América neste começo do século XXI, o que entra em choque com uma ordem econômica, social, política e cultural construída a partir daquela experiência sustentada no terrorismo de Estado.

    O mais triste da história é que não possuímos instituições suficientemente fortes para investigar e punir os comandantes dessa carnifica que legou ao país, sobretudo um vazio político e institucional que perdurará por décadas, talvez séculos.

    Um abraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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