Do UOL
Em entrevista exclusiva exibida no SBT Brasil na noite desta sexta-feira (8), o caminhoneiro Ademar Jahn, que testemunhou os últimos minutos de vida do ex-presidente Juscelino Kubitschek em 1976, na rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), contou que, quando o carro em que JK estava atravessou o canteiro da via, o condutor do Opala já estava debruçado sobre o volante.
Apesar de ter contado a versão à PolÃcia Rodoviária na época, ele afirma que nunca foi procurado pelas autoridades.
A versão oficial aponta que o motorista de ônibus da empresa Cometa Josias Nunes de Oliveira teria provocado o acidente que matou JK, mas ele nunca assumiu a culpa e lembra que viu o carro em que o presidente estava perder o controle em uma curva.
Segundo o motorista do ônibus, ele recebeu oferta de dinheiro para mudar o depoimento na Comissão da Verdade, mas conta que não aceitou.
O perito Alberto Carlos, que reabriu o caso em 1996, acredita que Juscelino foi vÃtima de uma trama que envolveu a participação de um atirador de elite que teria baleado o motorista de JK.
O legista, que acompanhou a exumação do corpo do motorista do ex-presidente, afirma que havia uma perfuração no crânio dele.
Veja reportagem em vÃdeo clicando AQUI.
Como diria a FALHA…FOLHA DE SÃO PAULO, a nossa Dita Branda deixou um triste e ignominioso rastro de mortes, torturas e de desaparecidos polÃticos sob farsa e o fundamentalismo do discurso anticomunista da velha direita.
O mérito principal da ditadura genocida foi a «destruição» de sujeitos da mudança social e polÃtica, um fenômeno que começa a reverter-se na Nossa América neste começo do século XXI, o que entra em choque com uma ordem econômica, social, polÃtica e cultural construÃda a partir daquela experiência sustentada no terrorismo de Estado.
O mais triste da história é que não possuÃmos instituições suficientemente fortes para investigar e punir os comandantes dessa carnifica que legou ao paÃs, sobretudo um vazio polÃtico e institucional que perdurará por décadas, talvez séculos.
Um abraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.