A CPI da Covid da Assembleia Legislativa se aproxima do término de seus trabalhos e, nesta quinta-feira (25), ouviu mais três pessoas, sendo um investigado e duas testemunhas sobre contratos investigados pela comissão. Entre os ouvidos estava o engenheiro Antônio Carlos Alvares Fasano, que falou como testemunha sobre o contrato do Consórcio Nordeste.
No depoimento, o engenheiro e empresário confirmou que havia sido contratado para desenvolver um respirador pulmonar para a Biogeoenergy, que venderia os equipamentos à Hempcare para atender demanda do Consórcio Nordeste.
Segundo o depoimento de Fasano, que não é investigado pela CPI e não tem quaisquer acusações contra ele, a empresa Biogeoenergy buscou seus serviços para o desenvolvimento de um respirador pulmonar de baixo custo e que pudesse ser utilizado para o tratamento da covid-19. O serviço consistia em desenvolver e fornecer a tecnologia para viabilizar o novo ventilador, cedendo ainda cinco protótipos e treinando equipe de engenheiros que daria continuidade à produção dos equipamentos na sede da empresa, em Araraquara (SP). Inicialmente, ele recebeu R$ 500 mil, mas o primeiro protótipo precisou ser aperfeiçoado.
De acordo com o que disse à CPI, a mudança no protótipo precisou ocorrer para que o equipamento atendesse às especificações que viabilizaria a utilização dos respiradores para outros casos que não fossem a covid-19.
Custos 10 vezes maiores
O valor inicial era de R$ 8 mil e, com as mudanças implementadas após estudos e trabalho de sua empresa, o custo ficaria em R$ 15 mil. Pelo serviço e para a compra de novas peças, Fasano disse ter recebido outro adiantamento no valor de R$ 2 milhões da Biogeoenergy.
Segundo o presidente da CPI, deputado Kelps Lima (Solidariedade), os custos dos aparelhos ao Consórcio Nordeste seriam 10 vezes maiores do que os gastos com a produção. A testemunha confirmou que representantes da Hempcare, empresa que firmou contrato com o Consórcio Nordeste para a aquisição de 300 respiradores oriundos da China, acompanharam parte do desenvolvimento do protótipo.
A fabricação, porém, sequer chegou a ser iniciada porque houve a “Operação Ragnarok”, apreendendo os equipamentos na fábrica da Biogeoenergy e apurando possÃvel fraude envolvendo a Hempcare.
“Os respiradores não existiam. Sendo desenvolvido, eles custariam ao povo do Nordeste dez vezes mais do que o seu custo”, resumiu Kelps Lima.
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NOVA ONDA DA COVID ALARMA O MUNDO E ECONOMIA DESABA.
As bolsas européias desabam mais de 3%, as asiáticas 2,5% e as americanas 2%.
O petróleo cai mais de 6% e o minério de ferro perde mais de 5%.
Bolsa brasileira vai abrir em forte baixa e isto indica mais desemprego, mais fome, mais miséria.
Tudo isto acontecendo e Mossoró ainda não fez a aplicação da primeira dose da vacina em milhares de acamados e de pobres sem recursos para pagar transporte e chegarem ao local da aplicação da vacina porque não implantaram, como a quase totalidade das cidades brasileiras, a VACINA ITINERANTE.
O prefeito preocupado em escolher os candidatos que apoiará nas próximas eleições não percebe o drama vivido pelos mossoroenses.
As aulas presenciais continuarão caso o quadro da pandemia se agrave? Preservar as vidas das crianças é fundamental.
ESTÃO BRINCANDO COM COISA MUITO SÉRIA.
MENOS POLITICAGEM E MAIS CUIDADO COM A VIDA.
Sr. Inácio. Embora suas palavras fujam do texto, são perfeitas.
Penso que a CPI da Covid-19, na AL, ainda vai ter muito o que apurar.