Seu eco chega até os dias atuais.
Na Operação Sal Grosso, a 11a Promotoria do Patrimônio Público, comandada pelo promotor Eduardo Medeiros, com apoio das polícias Civil e Militar, realizou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão. Um deles na sede da Câmara de Vereadores e outro na casa do seu presidente, o servidor municipal e vereador Júnior Escóssia (DEM).
Na ação, o MP procurava documentos eletrônicos e impressos que pudessem adicionar informação ao trabalho que realizava há mais de um ano. Em seu bojo, apuração de supostos deslizes desse poder, em acusações que poderão resultar em denúncias à Justiça.
Aparecem indícios de diárias fraudulentas, empréstimos bancários com pagamentos irregulares e enriquecimento ilícito, entre outros problemas. Esta semana, por exemplo, o Ministério Público retomou procedimentos complementares ao trabalho.
O MP deverá ouvir diversas pessoas. Entre elas estão alguns vereadores.
Essa podridão nunca virá à tona. Caso seja descoberto e apontado os culpados, certamente irão arrumar o velho “jeitinho brasileiro” para ser tudo encoberto. Infelizmente a “lei do Gerson” funciona bem nos dias de hoje. Ao final veremos nos “clickvips” da vida culpados, juízes, desembargadores e o escambal, todos juntos num mesmo camarote com sorrisos reluzentes apreciando o velho scoth como se nada tivesse acontecido. Alguém duvida?