Legislativo vive o seu pior momento com uma pesada renovação
A Câmara de Mossoró experimenta um momento historicamente único. Nunca havia mergulhado num pântano moral tão denso e profundo, investigada pelo Ministério Público.
Está sob acusação de um leque de crimes contra o erário – conforme trabalho preliminar na denominada “Operação Sal Grosso”. Dos 13 atuais vereadores, oito tentaram e não conseguiram se reeleger.
Já Renato Fernandes (PR), concorreu sem sucesso à prefeitura.
A expectativa alimentada na opinião pública, a partir do solavanco provocado pelas urnas, é que seja estabelecida uma nova fase na atividade legislativa em Mossoró.
Nos últimos anos, a câmara tem sido tão-somente uma sala contígua do executivo. Repete afirmativamente o que é ordenado da prefeitura.
Quanto ao processo de escolha do futuro presidente, é provável que se constitua no primeiro grande teste da nova legislatura. Entre versões, folclore e verdades o senso comum indica que sempre a prefeitura faz forte intervenção para ungir um nome de sua preferência.
Entretanto às vezes vale a raposice de algum vereador mais astuto. Os métodos nem sempre são publicáveis.
Faça um Comentário