terça-feira - 22/04/2025 - 05:48h
Cenipa

Tragédia aérea em Grossos será investigada por órgão da Força Aérea

Flavius e Geraldo, as vítimas da tragédia aérea dia passado (Fotomontagem e fotos de Pedro Cézar/Mossoró Hoje)

Flavius e Geraldo, as vítimas da tragédia aérea dia passado (Fotomontagem e fotos de Pedro Cézar/Mossoró Hoje)

Do Mossoró Hoje

A queda de um girocóptero no final da tarde desta segunda-feira (21), que matou o piloto e instrutor de voos Flávius Neves, 65, natural de Porto Belo (SC), será apurada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB). No mesma tragédia, também morreu o paraibano Geraldo Francisco da Silva, 42. Até o momento não existem maiores informações sobre ele e por que estava no girocóptero.

O caso ocorreu na praia de Areias Alvas, pouco movimentada, no município de Grossos-RN (veja AQUI).

As primeiras informações apuradas pelo delegado Renato Oliveira, do Plantão da Polícia Civil de Mossoró, é que este tipo de aeronave é experimental e não tem autorização para voar.

Após o acidente, que foi gravado em vídeo por várias pessoas que estavam nas imediações, a Polícia Militar de Grossos foi acionada. Providenciou o isolamento da área.

O delegado Renato Oliveira, da Policia Civil, seguiu com sua equipe para o local. Antes, ele fez contato com o Cemipa, para saber quais os procedimentos iniciais poderiam ser adotados.

O perito Clélio Soares, do Instituto Técnico-científico de Perícia (ITEP), de Mossoró, também fez contato com a CENIPA, antes de iniciar o trabalho de investigação no local do acidente.

O perito demarcou toda a área dos destroços com placas numeradas e gravou tudo com drone, para, assim, fazer uma identificação melhor de como foi o impacto da aeronave no solo.

Segundo Clélio Soares, o Cemipa vai enviar uma equipe ao município de Grossos para recolher os destroços da aeronave e estudar o que teria ocasionado a queda, deixando duas mortes.

A investigação vai apontar se ele estava ou não no comando da aeronave. E a outra vítima, o que fazia em um dos assentos? Passava por instrução de voo ou apenas tinha ganho a franquia para sobrevoar as belezas do litoral?

Os corpos das vítimas foram removidos para exames na sede do ITEP, em Mossoró. O relatório da Perícia do Itep será enviado para a Policia Civil e também para o Cemipa.

O piloto

Os ex-vereador Claudionor dos Santos, de Mossoró, amigo do instrutor Flavius Neves, disse que ele morava em Ponta Negra, em Natal, mas sempre que podia vinha voar em Tibau-RN.

Nessas viagens dele pela Costa Branca, uma vez e outra levava pessoas para voar com ele, apreciando as belas paisagens da região. Também ministrava aulas de voos para interessados.

Sobre o girocóptero, o próprio Flávius Neves contou, há poucos dias, como funciona e que é mais seguro 140 vezes do que andar de moto em diálogo publicado no perfil @assudrone.

Aeronave em terra firme, dia passado (Foto cedida ao BCS)

Aeronave experimental não tinha autorização para voos (Foto cedida ao BCS)

Flavius Neves começou a pilotar num ultraleve e conheceu o girocoptero. Segundo ele, gostou muito, pois se tratava de um aparelho mais seguro entre as demais aeronaves.

Flavius Neves disse que veio de Santa Catarina ao Rio Grande do Norte planando num girocoptero. Inclusive, ensina os pilotos de avião a pousar sem usar o motor.

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Categoria(s): Gerais

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