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quarta-feira - 30/10/2013 - 15:34h
Estado

Tribunal decide que repasse para MP deve ser integral

O Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) julgou ilegal nesta quarta-feira (30) o decreto do Poder Executivo, que reduziu em 10,74% o orçamento do Ministério Público (MPRN) Estadual. Com isso, o Governo terá que repassar integralmente o valor do duodécimo (finanças mensais dos Poderes) do MPRN. A decisão dos magistrados ocorreu em consonância com entendimento da relatora, desembargadora Maria Zeneide Bezerra.

O Pleno julgou o mérito do feito. Isto quer dizer que a liminar (decisão provisória) concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de suspender decisão anterior do Tribunal de Justiça do RN em favor do MPRN, perde o efeito.

Ao se manifestar, o Executivo alegou que o Poder Judiciário potiguar é suspeito no julgamento da matéria porque é parte de ação idêntica no STF. E argumentou haver a falta de interesse processual, uma vez que os repasses estariam sendo realizados conforme determinações judiciais. As alegações não foram acolhidas pelos desembargadores.

À unanimidade, eles entenderam que as considerações interpostas pelo Ministério Público eram coerentes e plenamente justificáveis.

O MPRN destacou, entre outras coisas, que as alegações do Governo para os cortes não procedem. E mostrou que não há frustração de receita no Estado e que, prova disso, foram os créditos suplementares no valor de R$ 14,3 milhões editados este ano por excesso de arrecadação. Os promotores também destacaram que o duodécimo da Assembleia Legislativa, em 2012, foi integralmente repassado, ao contrário dos demais Poderes.

A ilegalidade do decreto, segundo a desembargadora Zeneide Bezerra, tem um motivador. É que no entendimento da magistrada, o Executivo não poderia impor cortes no orçamento do Ministério Público sem ouvi-lo antes, considerar os percentuais da instituição e onde poderiam ser feitas tais reduções.

“Não acolher o pedido seria o mesmo que admitir o não funcionamento de uma instituição de tamanha importância como o Ministério Público”, destacou a desembargadora, tendo sido acompanhada pelos demais magistrados presentes no Pleno.

Do site do TJRN.

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. Robson diz:

    Carlos,

    A Rosa ñ gosta de cumprir decisão Judicial.
    Vamos esperar…

  2. RC 50 diz:

    Rosalba nunca respeitou,nem respeitará a justiça! É fato!Basta ver que seus secretários chegaram se esconder de mandados de prisão expedidos por desembargadores do TJ/RN! Ainda tem gente que o acha impeachmeant um ato golpista!Essa senhora tem sair e logo!Está tudo desmantelado desde o dia que esse grupo entrou no comando do estado,temos uma prefeita com 06(seis) cassações e continua no comando da PMM,que as autoridades pelo menos expliquem ao povo o que está acontecendo! Isso é inédito!

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