O colunista Tutty Vasques (O Estado de São Paulo), que se autodenomina um misto de jornalista e humorista, faz graça hoje com a apresentadora e modelo Adriane Galisteu.
Ele inclui no enredo a mãe e o namorado dela, deputado federal potiguar Fábio Farias (PMN).
Veja abaixo:
Aí tem!
Adriane Galisteu levou a mãe para passar o Réveillon com o namorado na África do Sul. Francamente, isso parece lavagem de dinheiro, né não?
Nota deste Blog: Será que a primeira oração não está confusa? Parece que Fábio é namorado da mãe e não da Galisteu. Creio que assim ficaria inteligível: "Adriane Galisteu levou o namorado e a mãe para passar o reveillon na África do Sul."
Pelo visto, não é só "nóis que erra."
Agora, sinceramente, que registro bobinho, não?
Além da pobreza de conteúdo, o texto consta de um problema semântico que denominamos de ambigüidade, dualidade ou anfibologia (não dá para saber, tendo por base o texto em si, o referente do termo namorado, ou seja, se este remete à Adriane ou à sua mãe). Para completar, verificamos outro deslize, este de ordem gramatical, de concordância do verbo passar, mais precisamente.
Eis a reprodução do texto:
Adriane Galisteu levou a mãe para passar o Réveillon com o namorado na África do Sul. Francamente, isso parece lavagem de dinheiro, né não?
Numa reescritura com correção gramatical da paupérrima nota do jornalista, teríamos:
Adriane Galisteu levou seu namorado e sua mãe para passarem o Réveillon na África do Sul. Francamente, isso parece lavagem de dinheiro, né não?
Tutty Vasques pode até não ter a obrigação de conhecer todas as regras que regem a vernácula, mas convenhamos que os erros acima mencionados são crassos.
Depois de uma aula de gramática normativa fiquei sem jeito de comentar que Fábio Faria é o exemplo mais vivo do parlamentar mauricinho,vazio e inútil.